quarta-feira, 4 de maio de 2011

Depois de boa performance em abril, Ativa não altera carteira defensiva para maio

04 de maio de 2011 • 17h33Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO - A Ativa Corretora revelou a sua carteira recomendada defensiva para maio, composta por ações de empresas reconhecidas por serem boas pagadoras de dividendos. Depois de uma valorização de 2,2% no mês anterior - 5,7 pontos percentuais acima do Ibovespa -, a corretora não alterou o portfólio.
A alta da carteira, segundo a Ativa, é explicada "pela continuidade de alta do setor de energia elétrica e da recuperação [do setor] de cartões", indicou acorretora. No acumulado do ano o portfólio indicado pela Ativa, com uma valorização de 7,77%, também supera o Ibovespa, que marca acumula perdas em 2011.
Ações recomendadas para maio:
EmpresaTicker Yield projetado Peso Desempenho de abril  
AES Tietê PNGETI49,6%25,9%+4,6%
Cielo ONCIEL37,9%21,8%+7,5%
Transmissão Paulista PNTRPL49,0%26,1%+0,3%
CopelCPLE6
7,8%
26,3%-2,3%
AES Tietê: a recomendação dos papéis está associada ao perfil estável da empresa, tanto pelo negócio de energia, quanto pela localização do parque gerador.
Transmissão Paulista: a corretora destaca o impacto do aumento esperado para o IGP-M (índice Geral de Preços - Mercado) em 2011 sobre as receitas, já que as tarifas de transmissão são ajustadas anualmente baseadas na variação do índice.
Cielo: as ações foram mantidas em vista do elevado yield frente e da perspectiva de valorização para este ano. Segundo a corretora, o fim da exclusividade não alterou de forma substancial o case de investimento da empresa, apesar da projeção de queda das receitas advindas de MDR e aluguel de POS. Na visão da equipe, a Cielo será capaz de compensar essa tendência de queda com ganho de volume negociado.
Copel: além de ser atrativa pelo seu perfil estável, a mudança do governo do estado do Paraná tem reduzido os riscos políticos que a empresa estava sujeita.

Walpires inclui cinco novas ações em carteira recomendada para maio

04 de maio de 2011 • 17h07Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A Walpires divulgou sua carteira recomendada para o mês de maio. Na lista de recomendações assinada pelo analista Leandro Martins, constam novas ações, sendo que cinco delas não constavam na última recomendação, enquanto trêsempresas saem e outras têm seu peso alterado para acomodar a nova configuração.
Assim, CCR (CCRO3), Embraer (EMBR3), Energias do Brasil (ENBR3), Randon (RAPT4) e Redecard (RDCD3) entram na carteira, ao passo que Banrisul (BRSR6), OGX (OGXP3) e PDG Realty (PDGR3) não são recomendadas para o quinto mês do ano. 
Confira as recomendações para o mês de maio:
AçãoCódigoPesoPreço AlvoUpside*
Ambev10%R$ 62,0024,50%
CCRCCRO315%R$ 59,0018,95%
Diagnósticos da AméricaDASA310%R$ 23,009,16%
Lojas RennerLREN310%R$ 67,0017,85%
RandonRAPT410%R$14,5031,82%
RedecardRDCD310%R$ 28,0022,27%
Vivo ParticipaçõesVIVO410%R$ 74,0016,68%
EmbraerEMBR310%R$ 16,0020,85%
Energias do BrasilENBR315%R$ 46,0017,95%
* Potencial de valorização calculado com base no fechamento de 3 de maio                                       
AmBev
Além de apresentar u
ma boa tendência de alta no preço de seus papéis, a empresa também é caracterizada por sua excelente gestão, sendo favorecida pelo aumento de consumo e elevado market share, apontou a Walpires.
CCR
Para a corretora, a empresa se encontra em um setor que se expande plenamente e é favorecido pelo cenário econômico brasileiro 
Diagnósticos da AméricaO setor de saúde apresenta-se em crescente expansão, o que também favorece a empresa, já que ela tem atuação predominantemente na classe média brasileira.
Lojas Renner
Integrante do setor de consumo e varejo, é a segunda maior rede de lojas de departamentos de vestuário do Brasil. A empresa tem se beneficiado da atual conjuntura macroeconômica brasileira, já que além de ter lojas de departamento de vestuário, também oferece serviços financeiros aos clientes.
Randon
A empresa é consolidada no setor e tem boas perspectivas de alta para seus ativos. 
Redecard
A ação apresenta um momento de alta, favorecida pelos fundamentos, após passar um período de tendência de baixa. 
Vivo
A empresa é líder no setor de telefonia celular, se destacando entre os seus concorrentes em um setor que registra contínuo processo de expansão. Além disso, o preço na ação vem de ótima tendência altista.
Embraer
A empresa reportou resultados significamente melhores e possui uma interessante sinalização gráfica de seus preços. 
Energias do Brasil
O setor é favorecido pela atual conjuntura macroeconômica de inflação e pela alta taxa de pagamento de proventos para seus acionistas. 

Carteira de maio do Credit Suisse traz maior exposição a setores defensivos

04 de maio de 2011 • 17h00Por: Tatiane Monteiro Bortolozi
SÃO PAULO - O Credit Suisse reforçou sua exposição aos setores defensivos domésticos em sua carteira para o mês de maio. Os analistas do banco revelam preocupação com o cenário inflacionário, que mostrou uma certa deterioração nas últimas semanas, com a elevação tanto da previsão de aumento de preços para o final do ano quanto para o aperto monetário.
Desta forma, no setor financeiro a exposição aos bancos foi reduzida para dar espaço para a entrada as ações da BM&F Bovespa. A empresa reportou fortes volumes de derivativos em março, tendência que o banco espera que se estenda, e atualmente tem um valuation mais atraente. 
No setor de telecomunicações, os papéis da TIM saíram para expandir o espaço ocupado pelos ativos da Telesp. Mesmo com a melhor performance do setor desde o início do ano, os analistas Andrew Campbell, Emerson Leite e Marcelo Gonçalves, consideram que a TIM pode ter um cenário mais desafiador daqui para frente, com um valuation menos atrativo e o segmento de ligações de longa distância iniciando uma acomodação.
No setor de consumo, os papéis da Lojas Renner (LREN3) deram lugar às ações da AmBev. A mudança reflete um posicionamento mais conservador quanto ao cenário de inflação, ao trocar uma empresa de consumo cíclico por outra ligada ao setor de bebidas e alimentos.
Vale e Júlio SimõesA recomendação dos papéis da Vale segue em overweight. A expectativa do banco é de que a escolha do novo CEO (Chief Executive Officer), Murilo Ferreira, ajude a reverter o peso negativo das notícias envolvendo a empresa desde o início do ano. Apesar disso, um crescimento menor da China pode pesar nos ativos, e o banco "ajustou" levemente sua posição nos ativos. 
Por fim, o peso das ações da Braskem foi diminuído para acomodar os papéis da Júlio Simões Logística. Recentemente, o analista Bruno Savaris assumiu a cobertura da empresa, vendo positivamente a estratégia do novo modelo de negócio.
Confira as recomendações para maio:
EmpresaCódigoPreço-AlvoUpsidePeso
Vale VALE (ADR)US$ 47,0050,6%21%
PetrobrasPBR (ADR)US$ 48,0033,6%15%
Itaú UnibancoITUB4R$ 52,0047,3%9%
Banco BradescoBBDC4R$ 43,0042,4%8%
CemigCMIG4R$ 34,0013,9%8%
Banco do BrasilBBAS3R$ 45,0060,1%7%
TelespTLPP4R$ 50,0019,8%6%
AmBevABV (ADR)US$ 56,0079,9%4%
AmilAMIL3R$ 26,0037,1%3%
GerdauGGBR4R$ 27,0050,8%3%
BraskemBRKM5R$ 28,0034,9%2%
BM&F BovespaBVMF3R$ 15,5035,4%2%
Santos BrasilSTBP11R$ 37,0021,3%2%
EstácioESTC3R$ 31,3633,4%2%
AutometalAUTM3R$ 24,0037,1%2%
Pão de Açúcar PCAR4R$ 93,0031,0%2%
Júlio SimõesJSLG3R$ 15,0028,9%2%
OHL BrasilOHLB3R$ 71,915,7%2%
*Potencial de valorização com base no fechamento de 3 de maio