terça-feira, 8 de março de 2011

Citi mantém Brasil na lista dos mercados de ações menos atraentes

Por: Tainara Machado
08/03/11 - 12h22
InfoMoney



SÃO PAULO - O time de estratégia quantitativa do Citigroup manteve o Brasil como um dos mercados menos atraentes atualmente. De acordo com um modelo formulado em junho de 2004, fazem parte do ranking 22 mercados globais nos quais existem ETFs (Fundos de Índice) disponíveis. No momento, o Brasil só fica atrás do México. 


Por aqui, pesam contra uma série de fatores, como a taxa de câmbio, o momentum de médio prazo e a diferença entre o retorno com dividendos e com títulos públicos. Fazem parte ainda dos mercados menos favorecidos Taiwan, Hong Kong e África do Sul.


Países desenvolvidos no topo
Para a equipe do Citigroup, liderada por Nachiket Garde e Paul Chanin, o aumento do risco geopolítico faz com que o sentimento doinvestidor continue mais positivo em relação aos mercados desenvolvidos. Assim, os benchmarks nos Estados Unidos, União Europeia e Japão encerram em alta em fevereiro, com avanços de 3,35%, 2.71% e 4,56%, respectivamente. 



No topo do ranking, a Áustria passou a fazer parte dos cinco mercados mais atrativos no momento, substituindo a Holanda. De acordo com o Citi, a alteração se deve principalmente à melhora do momentum de longo prazo para o mercado austríaco. Acompanham o país ainda a Alemanha, a Coreia do Sul, a França e a Espanha.

Na lista de ações menos preferidas para três meses, Citi troca Cyrela por Rossi

Por: Tainara Machado
07/03/11 - 13h42
InfoMoney



SÃO PAULO - O Citigroup trocou a Cyrela (CYRE3) pela RossiResidencial (RSID3) como ação menos preferida em relação ao seu universo de cobertura fundamentalista para os próximos três meses. Já a PDG Realty (PDGR3) continua a ser a favorita do Citi no setor imobiliário


A Cyrela, que estava na posição desde 21 de janeiro deste ano, deixou de ser a ação a evitar após a performance recente, bem inferior a de seus principais pares no Brasil, o que criou um potencial de valorização suficiente para que não faça mais sentido a continuidade da empresa como menos preferida no setor, avaliou Dan McGoey, analista responsável pelo relatório. A Rossi foi escolhida para a posição por causa da rentabilidade e da confiabilidade dos ganhos abaixo da média. 


Valorização abaixo da média
Além disso, embora as ações tenham acompanhado o mau momento que vivem as companhias imobiliárias no Brasil, os papéis apresentam o menor potencial de valorização em relação ao preço-alvo para 12 meses, de R$ 17,10. O upside em relação ao fechamento de 4 de fevereiro é de 32,25%.



Por último, o extensivo uso de parcerias nos projetos da Rossi deixam a companhia exposta à volatilidade e surpresas negativas com as margens do negócio. Por outro lado, a empresa pode surpreender positivamente caso a diferença de rentabilidade em relação ao seus pares continue a diminuir. 


Entenda a listaO Citigroup deu início recentemente à divulgação do relatório de Melhores Ideias na América Latina, incluindo recomendações absolutas (antiga Top Picks Live!) e recomendações relativas. 


Os calls absolutos são ações para as quais os analistas têm alta convicção sobre o movimento em termos absolutos - para cima ou para baixo - nos próximos 3 meses, 12 meses ou de 3 a 5 anos. Mesmo fora do consenso do mercado, estes papéis se caracterizam por possuírem catalisadores para seu desempenho.


Segundo as diretrizes, ações com recomendação de compra não podem estar entre as menos preferidas, ao mesmo tempo em que as com recomendação de venda não podem figurar nas mais preferidas. Os papéis com sugestão de manutenção podem ser selecionado para ambas. Além disso, papéis de baixa liquidez - menos de US$ 10 milhões de volume diário médio nos últimos 30 dias - não podem ser incluídos nas listas.


Vale ressaltar ainda que os calls podem ser alterados a qualquer momento. Qualquer mudança de recomendação, classificação de risco ou preço-alvo implicará na revisão obrigatória da seleção de Melhores Ideias do analista.

Citi eleva preço projetado para barril de óleo tipo Brent a US$ 105 ao fim de 2011

Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
07/03/11 - 16h08
InfoMoney



SÃO PAULO - A equipe de análise do Citigroup elevou suas projeções para o preço de petróleo em 2011 e 2012, incorporando a elevação das cotações ao longo dos últimos meses, além do "prêmio pelo medo", com a ameaça de uma quebra na oferta do produto.


"Nossa projeção de US$ 105 por barril tipo Brent para este ano e US$ 100 para 2012 pressupõe que a ruptura na produção será mantida ao longo do segundo trimestre do ano", destacou o relatório da equipe do Citi, que inclui o analista Pedro Medeiros, responsável pela cobertura das ações da Petrobras (PETR3PETR4).


Todavia, entre as premissas dos analistas também está o cenário em que os grandes produtores do Oriente Médio não serão afetados pela quebra da produção, sendo capazes de utilizar as reservas extraídas e a capacidade ociosa para equilibrar o mercadopor "um período razoável", segundo aponta o relatório.


Barril de petróleo tipo(US$)
Tipo201120122013
WTI - antiga919191
WTI - nova949591
Brent - antiga909090
Brent - nova10510090


Cenário complexo
"Amplas quebras da oferta e a elevada volatilidade dos preços devem ser materialmente destrutivas , elevando o preço no curto prazo, em detrimento do médio prazo", afirmam os analistas.



Ademais, o Citigroup acredita que a manutenção dos preços da commodity acima de US$ 100 por barril, com picos em torno de US$ 120, não deverá afetar de modo significativo a demanda por petróleo. Entretanto, a equipe de analistas reconhece a complexidade do tema e admite que suas premissas relativas aos preços deverão "evoluir conforme a situação no Oriente Médio e norte da África desdobrar-se".

Coin sugere Marcopolo, Pão de Açúcar, JSL, JHSF e Porto Seguro em carteira semanal

Por: Equipe InfoMoney
07/03/11 - 10h45
InfoMoney



SÃO PAULO – A Coinvalores reformulou toda a sua carteira recomendada semanal e suas cinco escolhas para a semana são Marcopolo, Pão de Açúcar, JSL, JHSF e Porto Seguro. A corretora acredita que a semana terá um cenário não favorável para a bolsa, devido à alta do petróleo e às preocupações com o dinamismo interno da China.


A semana que se passou teve o detalhamento, não satisfatório, do corte no orçamento público no Brasil, que mesmo com sua existência, não foi capaz de diminuir os gastos do governo, que serão 11% maiores em 2011 do que foram em 2010.


No front externo, a Zona do Euro manteve o juro básico inalterado, mas sinalizou a possibilidade de alta no próximo mês, pressionado pela inflação. Nos Estados Unidos, o quadro é relativamente positivo, com indicadores sinalizando uma recuperação ainda lenta. O petróleo, pressionado pelos conflitos no mundo islâmico, continua em um patamar elevado. 


A semana que virá herda esse cenário desfavorável, embora as prévias de inflação ainda devam demonstrar recuo. Por aqui, a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) deverá, na quinta-feira (10), reforçar a expectativa de novos aumentos para a taxa de juro básica. Nos EUA, atenção para o orçamento do governo, enquanto na China serão divulgados diversos indicadores econômicos, com destaque para a inflação. 


Confira o portfólio recomendado:
Empresa  Código     Preço-alvo   Upside*
MarcopoloPOMO4R$ 8,00
27,59%
Pão de AçúcarPCAR5R$ 86,0035,22%
JSLJSLG3Em Revisão-
JHSFJHSF3Em Revisão-
Porto SeguroPSSA3Em Revisão
-


Marcopolo
A divulgação de metas bastante agressivas para o ano, com investimentos de R$ 70 milhões, receita líquida de R$ 3,15 bilhões e produção de 29.300 ônibus são vistas com otimismo pela equipe.



Pão de Açúcar
A companhia teve resultados em 2010 acima do guidance inicial e deve buscar em 2011 sinergias e integrações entre o Ponto Frio eCasas Bahia, além de dar continuidade à expansão do Grupo Pão de Açúcar Alimentar. A Coin também destaca a aprovação do pagamento de dividendos.



JSL
Em 2010, de acordo com a companhia, vários contratos foram fechados, o que deverá gerar para a empresa receitas de R$ 2,5 bilhões ao longo de 2011. 



JHSF
A companhia apresente um quadro estável quanto ao nível de inadimplência e tem financiamento de suas obras através do pagamento dos clientes, características elogiadas pela equipe. Soma-se a isso o forte resultado esperado para o quarto trimestre de 2010, que será divulgado no final de março.



Porto Seguro
O resultado apresentado pela empresa agradou a Coinvalores, que acredita no potencial de crescimento do setor. Além disso, a empresa deve ter sinergias decorrentes da parceira com o Itaú, o que deverá ser percebido durante o ano e impactar nos próximos resultados.