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domingo, 17 de julho de 2011
Cenário (11 a 15/Julho)
Randon permanece como a small cap mais recomendada no mês de julho
15 de julho de 2011 • 12h10Por: Nara Faria
Ao todo, 37 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: Amaril Franklin, Ativa, Banif, Bank of America Merrill Lynch, BB Investimentos, BNP Paribas, Bradesco (2 carteiras), Citigroup, Coinvalores, Fator, GeraçãoFuturo, Geral, Gradual, HSBC, Itaú Top 5, Link, Magliano (2 carteiras), Omar Camargo (2 carteiras), PAX, Planner, Santander, SLW (3 carteiras), Socopa, Souza Barros, Spinelli, TOV, Um Investimentos, Votorantim, Walpires, Win Trade e XP (2 carteiras).
SÃO PAULO - Pela oitava vez consecutiva, a Randon (RAPT4) foi a small cap mais citada nas carteiras recomendadas para o mês. A ação preferencial da companhia foi citada em 12 dos 37 portfólios monitorados pela InfoMoney em julho, duas recomendações a mais que as recebidas no mês anterior.
Tendo como base os papéis que compõem o SMLL (Índice de Small Caps da BM&F Bovespa), a segunda posição ficou para as ações da Localiza ( RENT3), com sete indicações - duas a mais que junho -, seguida dos ativos da EzTec (EZTC3), que receberam seis recomendações, ante as cinco do mês anterior.
Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em julho, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos. É o oitavo mês seguido em que as ações da Randon lideram a lista.
Randon
Diante de perspectivas favoráveis para a produção de veículos pesados no Brasil em 2011 e a tendência de profissionalização das empresas de transportes rodoviários, que deve permitir a revovação gradual da frota brasileiro de veículos pesados, são alguns dos motivos apontados pela Citi Corretora para que os papéis da Randon tornassem atrativos e, com isso, fossem citados em sua carteira de julho.
Além disso, segundo a a estrategistra Monica Araújo, da Ativa Corretora, o setor de transporte como um todo, recebeu incentivos favoráveis para o desempenho do setor, com destaque para a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) até dezembro de 2011 sobre veículos de transporte, bens de capital e material de construção. ´"Esse fator beneficia os resultados do setor, contribuindo para a sustentação da demanda, impulsionando a produção no mercado interno", explica Araújo.
A estrategista lembra ainda que a postergação das linhas de financiamento do Finame PSI (Programa de Sustentação do Investimento), de março de 2011 para dezembro, também poderão contribuir para a expansão da demanda no mercado interno. Além disso, com o início do Euro V (ajuste dos motores dos caminhões, tornando o preço dos veículos entre 10% e 20% mais caros) a partir de 2012, a Ativa prevê um movimento de antecipação da demanda no último trimestre deste ano.
"Sendo assim, no atual cenário, acreditamos que as perspectivas são extremamente positivas para a indústria automobilística nacional. Desta forma, recomendamos a exposição no setor de autopeças através da Randon", considera Araújo.
Expectativas de desempenho
Ademais, o fato de ser uma empresa produtora de implementos e peças para automóveis, que possui elevado market share em seu segmento de mercado, garante, para a Geral Investimentos, o bom desempenho da empresa. "Para 2011, a companhia possui boas perspectivas de crescimento e ganho de margens, apesar da desaceleração esperada da produção industrial. A Randon está com valuation e múltiplos atrativos, que justificam a indicação de investimento", completa a corretora.
Ademais, o fato de ser uma empresa produtora de implementos e peças para automóveis, que possui elevado market share em seu segmento de mercado, garante, para a Geral Investimentos, o bom desempenho da empresa. "Para 2011, a companhia possui boas perspectivas de crescimento e ganho de margens, apesar da desaceleração esperada da produção industrial. A Randon está com valuation e múltiplos atrativos, que justificam a indicação de investimento", completa a corretora.
Outras recomendações Com cinco recomendações foi citada ainda nas carteiras de julho as ações da Gol (GOLL4), enquanto, com quatro votos, foram citados os papéis da Hering (HGTX3) e Light (LIGT3). Já com três recomendações foram citadas os ativos da Confab (CNFB4), Drogasil (DROG3), Lupatech (LUPA3), Iochp-Maxion (MYPK3), OHL Brasil (OHLB3) e Marcopolo (POMO4).
As demais foram lembradas uma única vez nas carteiras de julho: Anhanguera (AEDU3), Mills (MILS3) e Odontoprev (ODPV3). Por fim, com uma recomendação nas carteiras consolidadas no mês de julho, foram cidadas as ações da ABC Brasil (ABCB4), Aliansce (ALSC3), Lojas Marisa (AMAR3), BR Brokers (BBRK3), Minerva (BEEF3), Brookfield (BISA3), B2W Varejo (BTOW3), Coelce (COCE5), Copasa (CSMG3), Even (EVEN3), Fer Heringer (FHER3), Fleury (FLRY3), Gafisa (GFSA3), Grendene (GRND3), JHSF Participações (JHSF3), Klabin (KLBN4), Magnesi (MAGG3), M. Dias Branco (MDIA3), Multiplus (MPLU3), MPX Energia (MPXE3), Marfrig (MRFG3), Paranapanema (PMAM3), Positivo (POSI3), Sul America (SULA11) e Totvs (TOTS3).
Cerca de 40 small caps foram citadas pelos analistas. Cabe mencionar que, segundo a BM&F Bovespa, "as empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da bolsa são elegíveis para participarem do índice MLCX (Mid Large Caps). As empresas que não estiverem incluídas nesse universo são elegíveis para participarem do índice SMLL. Não estão incluídas empresas emissoras de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e empresas em recuperação judicial ou falência".
Citi reduz estimativa de produção e corta preço-alvo para ações da Cosan
15 de julho de 2011 • 09h30Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
SÃO PAULO - O Citi cortou nesta sexta-feira (15) o preço-alvo para as ações da Cosan ( CSAN3), após ter incorporado revisão negativa das projeções para a safra de cana-de-açúcar, embora tenha permanecido com a recomendação de compra para os ativos.
O novo valor teórico para as ações da empresa é de R$ 32, frente aos R$ 33 anteriormente projetados. Isto implica um upside (Potencial teórico de valorização) de 32,34%, frente ao último preço de fechamento. Oferta em alta
De acordo com os analistas Juan Tavarez e Felipe Jiman Koh, o cenário para os preços de açúcar pressupõe um excesso de oferta de seis milhões de toneladas até 2013, por conta do aumento da produção na Europa e na Indía.
De acordo com os analistas Juan Tavarez e Felipe Jiman Koh, o cenário para os preços de açúcar pressupõe um excesso de oferta de seis milhões de toneladas até 2013, por conta do aumento da produção na Europa e na Indía.
Este cenário traz mais incertezas para os preços no ciclo de longo prazo da cana-de-açúcar, o que leva os analistas a ainda apontarem a Cosan entre suas recomendações de compra, uma vez que o fluxo de caixa da empresa estaria menos exposto a fatores cíclicos.
Preço x Produção
A expectativa no curto prazo é de que haja um incremento dos preços de 3% a 9% na próxima safra. Todavia, problemas com a renovação dos canaviais e dificuldades relativas ao clima levaram a associação setorial Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar) a cortar sua estimativa para a safra de cana em 6%, para 533 milhões de toneladas.
A expectativa no curto prazo é de que haja um incremento dos preços de 3% a 9% na próxima safra. Todavia, problemas com a renovação dos canaviais e dificuldades relativas ao clima levaram a associação setorial Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar) a cortar sua estimativa para a safra de cana em 6%, para 533 milhões de toneladas.
“As estimativas [revisadas] para a Cosan são parcialmente ofuscadas pela projeção de preços maiores de álcool e etanol”, afirmaram os analistas, que ainda veem como positiva a migração do perfil da empresa para o de uma companhia diversificada nos setores agrícola e energético, resultante da parceria com a Shell.
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