sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

À procura de uma estratégia para 2010? Citi sugere cinco opções para perfis diferentes

SÃO PAULO - Com a proximidade do fim do ano, a procura por oportunidades de investimento e estratégias que foquem nas perspectivas para o futuro aumenta. Pensando nisso, o Citigroup selecionou os melhores ativos para cada perfil de investidor, sugerindo estratégias para começar 2010 bem.

Para a instituição, há a expectativa de que no próximo ano as negociações de ativos de risco sejam retomadas, ainda que as recentes notícias vindas da Grécia possam apresentar um desafio ao aumento do apetite por esse tipo de investimento.

Dentre as estratégias traçadas para o final do ano, o banco ressaltou três de sua preferência: high-beta, Garp (Growth at a Reasonable Price) e "bottom fishing". Confira as recomendações:

High-Beta
Para o próximo ano, o banco afirmou que uma estratégia mais arriscada, composta de papéis com coeficiente beta alto (cujos ativos exibem maior volatilidade do que o Ibovespa) pode ser bastante útil.

Para tanto, o Citi sugeriu uma carteira com ações da Ecodiesel (ECOD3), da LLX (LLXL3), da Positivo (POSI3), da GOL (GOLL4), da Minerva (BEEF3) e da Rossi (RSID3).

Garp
Também será uma boa opção, segundo a instituição, estratégia baseada em ativos com perfil Garp - ações cujos preços são baixos, mas que têm boa perspectiva de crescimento.

As melhores opções que unem características de growth e value investing, na opinião do banco, são GP Investimentos (GPIV11), Cesp (CESP3, CESP5, CESP6), Tim (TCSL4), Cosan (CSAN3), Souza Cruz (CRUZ3), Tractebel (TBLE3 e Duratex (DTEX3.

Bottom fishing
Ainda com destaque positivo, está o tipo de investimento que se baseia majoritariamente em bottom fishing, que seleciona ativos que estão atrasados em relação ao índice de referência.

No Brasil, o banco cita como boas opções Redecard (RDCD3), Embraer (EMBR3) e as ações e ADRs (American Depositary Receipts) da Telemar (TNLP3, TNLP4).

Posição defensiva
Para aqueles que preferem um portfólio mais defensivo, o banco sugere algumas ações que costumam pagar bons dividendos, como Eletropaulo (ELPL5 e ELPL6), Souza Cruz, Cielo (VNET3), Cesp e Light (LIGT3).

Líderes no ano
Por último, o banco ainda delimitou uma série de ativos com boa performance do início do ano até aqui, como LLX, MRV Engenharia (MRVE3), Rossi e Duratex. Entre as large caps, o Citi destacou ações da OGX (OGXP3), da Cyrela (CYRE3), do Banco do Brasil (BBAS3) e da CSN (CSNA3), compondo estratégia conhecida como Window Dressing, em que o investidor seleciona ativos que apresentaram bons números até o momento.

Fonte: InfoMoney (http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1737585&path=/investimentos/)

Para Standard Bank, Irlanda e Grécia podem deixar Zona do Euro em 2010

SÃO PAULO - O banco inglês Standard Bank julgou a situação econômica vivida atualmente por Grécia e Irlanda como "intolerável", e afirmou que ambas as nações deverão receber ajuda externa ou mesmo sair da Zona do Euro já em 2010.

"Países como Irlanda e Grécia podem não ser capazes de sair da atual crise" disse o analista do banco, Steve Barrow, em entrevista à rede de notícias Bloomberg. "Com o corte nos juros, a depreciação do câmbio e um apoio fiscal significativo fora do alcance desses países, resgates ou até mesmo a saída da Zona do Euro poderão ocorrer no próximo ano".

Dúvidas
O anúncio do banco vem dias depois de a Grécia ver um rebaixamento da nota de crédito do país pela agência Fitch, de "A-" para "BBB+", e a alteração da perspectiva do rating dado pela S&P para negativa.

Já a Irlanda, que também é vista com olhos duvidosos quanto ao pagamento de seus compromisso, anunciou ainda essa semana pacote de medida para cortar seus gastos, o que não parece ter surtido efeito na confiança dos investidores.

Fonte: InfoMoney (http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1738161&path=/investimentos/)

América Latina: existe vida nos mercados após o rali das ações em 2009?

SÃO PAULO - Os mercados acionários da América Latina viveram forte rali das ações em 2009, assim como alguns dos principais mercados de renda variável globais. Depois de nove meses de altas, a pergunta que fica é se é possível sustentar essa valorização no próximo ano. Os analistas do Barclays acreditam que sim, e preferem uma seleção de ativos específicos no primeiro semestre.

Cenário macroeconômico

A boa notícia é que a América Latina está se recuperando. A má é que, no processo, "a estrutura macroeconômica pode estar se enfraquecendo" em alguns casos. Entretanto, os analistas não veem deterioração significante que possa colocar a região em risco.

A recuperação é confirmada pelos bons números dos últimos trimestres, embora haja diferenças entre os países - enquanto Brasil e México têm um momentum de alta, Chile, Argentina, Colômbia e Peru desapontaram nos números - o que não significa, segundo os analistas, que não estejam se recuperando, só que o estão fazendo a um ritmo mais lento do que o esperado.

Aprofundando a análise, os analistas destacam a credibilidade dos bancos centrais, que pela primeira vez podem usar política monetária como verdadeiro instrumento contra-cíclico. Ainda assim, o Barclays aponta que a independência das autoridades monetárias será testada neste momento.

Apesar do crescimento forte, a equipe do banco conclui que não espera um superaquecimento das economias ou uma aceleração muito forte da inflação. "Mesmo no Brasil, onde o gap de produção deve se fechar mais rapidamente, o nível de capacidade utilizada ainda deve permanecer abaixo dos picos", apontam os analistas.

Mercado de câmbio
A expectativa é que as moedas da região ainda se apreciem com relação ao dólar no primeiro semestre, devido a recuperação econômica - mas vale lembrar que essa valorização pode ser limitada por movimentos de bancos centrais para conter bolhas no mercado.

As moedas do Brasil e do México são as preferidas dos analistas, com oportunidades mais atrativas. Recentemente a Fitch rebaixou a classificação da dívida mexicana, mas a equipe acredita que com quando as incertezas com relação a mesmo movimento da S&P forem deixadas para trás, pode haver impulsos adicionais na moeda do país. Limitações estruturais devem afetar as exportações, de modo que as chances de valorização frente ao dólar são limitadas.

Já o real deve se manter atrativo, na casa de R$ 1,65 em relação ao dólar no primeiro semestre, e os analistas acreditam que uma apreciação maior não deve ocorrer.

País a país
O ano de 2009 termina com a maior parte das economias que possuem grau de investimento operando relativamente melhor que seus pares de mercados emergentes, desempenho explicado por expectativas de crescimento sólido e alta liquidez.

De acordo com os cálculos da equipe, as emissões líquidas (descontadas de juros e amortizações) estarão em cerca de US$ 2,5 bilhões em 2010, o que é um número relativamente pequeno, resultado de pré-financiamentos obtidos por alguns países. Os ratings da América Latina, por sua vez, devem permanecer altos, com potencial de upgrade para Brasil, Colômbia, Peru e Argentina.

No caso do México, os analistas afirmam que "veem valor", e apesar da volatilidade alta e da Fitch ter rebaixado a classificação do país, acreditam que as projeções fiscais estão equilibradas.

No caso da Colômbia os analistas mostram mais preocupação, com o mercado subestimando a deterioração do cenário fiscal. Recentes dificuldades da Venezuela e proximidade do processo eleitoral podem trazer riscos e volatilidade. Os ativos venezuelanos, por sua vez, apresentam boas oportunidades na avaliação do Barclays, já que o país vem tendo desempenho abaixo do visto na Argentina no ano.

Fonte: InfoMoney (http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1736695&path=/investimentos/)

Positivo esclarece rumores de que sociedade estrangeira teria proposto sua aquisição

SÃO PAULO - A Positivo (POSI3) informou nesta quinta-feira (10) "que não foi recebida nenhuma proposta de aquisição de ações e nem discutido tal assunto com a sociedade estrangeira" de informática, que supostamente estaria interessada em sua aquisição.

O comunicado da companhia é uma resposta à notícia divulgada na imprensa ao longo da tarde desta quinta-feira a respeito do suposto interesse de uma sociedade estrangeira de informática em efetuar aquisições no mercado brasileiro de tecnologia.

Após a divulgação da notícia, os papéis ordinários da Positivo negociados na BM&F Bovespa apresentaram um incremento no volume de negócios, tendo encerrado o pregão regular da bolsa paulista cotados a R$ 22,61 cada, o que configura uma valorização de 7,72%.

"Exceto pelo potencial efeito favorável resultante da extensão das medidas de desoneração fiscal para o setor de informática até 2014, anunciada ontem pelo Governo Federal, e do anúncio de incentivos para a aquisição de computadores por escolas públicas, a Positivo não tem qualquer outra informação relevante que possa justificar as oscilações de preço e volume acima referidas", destacou a companhia em nota.

Fonte: InfoMoney (http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1737716&path=/investimentos/)

Coinvalores divulga 16 recomendações de ações para o último mês do ano

SÃO PAULO - A Coinvalores divulgou seu portfólio de recomendações para dezembro. Apresentando grande variedade de setores, a lista tem seus maiores focos no segmento financeiro e varejista nacional, além dos papéis da Vale.

Frente às recomendações de novembro, a carteira perdeu os papéis da BM&F Bovespa, da BR Foods, da Dasa, da Sabesp e da São Martinho. Por sua vez, foram adicionadas a lista os ativos da GOL, da Randon, da WEG, da Hypermarcas e da Cemig.

No último mês, a carteira recomendada pela Coinvalores acumulou uma valorização de 9,44%, ultrapassando o desempenho do Ibovespa, que obteve um retorno positivo de 8,93%. Em 2009, o portfólio soma uma alta de 92,11%, contra os 83,22% acumulados pelo índice paulista.

Confira o portfólio:


Empresa
Código
Preço-alvo*
Upside**
Peso
Bradesco
BBDC4
R$ 40,50
7,1%
6%
Itaú Unibanco
ITUB4
R$ 47,00
17,9%
6%
Duratex
DTEX3
Em revisão
-
5%
Lojas Americanas
LAME4
Em revisão
-
6%
Pão de Açúcar
PCAR5
Em revisão
-
6%
Vale
VALE5
R$ 49,00
19,1%
13%
Petrobras
PETR4
R$ 48,50
29,0%
10%
GOL
GOLL4
Em revisão
-
6%
Randon
RAPT4
R$ 16,50
5,4%
5%
WEG
WEGE3
R$ 20,00
7,5%
5%
Hypermarcas
HYPE3
R$ 42,00
3,7%
5%
Cemig
CMIG4
R$ 36,00
8,7%
5%
MRV
MRVE3
R$ 42,00
2,4%
6%
Klabin
KLBN4
R$ 5,70
15,8%
5%
Positivo
POSI3
Em revisão
-
5%
CSN
CSNA3
R$ 69,50
17,5%
6%
*Previsão para novembro de 2010
**Com base no fechamento de 8 de dezembro


Fonte: InfoMoney (http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1736577&path=/investimentos/)

Indicadores EUA - 11h30

Índice de preços de importação (M/M): 1,7%; previsão: 1,2%
Índice de preços de importação (A/A): 3,7%; previsão: 2,9%
Vendas a varejo antecipadas: 1,3%; prvisão: 0,6%
Vendas a varejo (exceto autos): 1,2%; previsão: 0,4%
Vendas a varejo (exceto auto & gas): 0,6%; previsão: 0,2%