sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Santander eleva preço-alvo e reitera recomendação de compra para a Hering
Por: Equipe InfoMoney
19/11/10 - 13h24
InfoMoney
19/11/10 - 13h24
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Segundo a dupla de analistas do Santander, o resultado trimestral da empresa ficou levemente acima das expectativas, mas o destaque ficou por conta da aceleração do plano de inauguração, que tem como meta atingir 405 lojas já ao fim de 2011 – antes esse objetivo era para o fim de 2012. Entretanto, embora refletindo esses fatores no modelo, as estimativas de lucro por ação para 2010 e 2011 ficaram praticamente inalteradas, em função do aumento do preço do algodão.
AtratividadePor fim, os analistas afirmam que “enquanto a pressão temporária na margem bruta pode aumentar a preocupação dos investidores, isso não muda nossa opinião de que a Hering é uma das mais atraentes trajetórias de crescimento do setor de varejo da América Latina”.
Varejo: UBS prefere ações da Lojas Renner às de Pão de Açúcar e B2W
Por: Equipe InfoMoney
19/11/10 - 12h26
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19/11/10 - 12h26
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Enfrentamento
Já a B2W (BTOW3), que perdeu 10% do espaço no mercado virtual desde meados de 2008, reconhece que enfrentará uma feroz concorrência em 2011 e, em vista disso, aposta em novas tecnologias para lançar o seu contra-ataque.
Ademais, Oliveira aponta que, de forma negativa, a B2W está muito exposta ao ciclo monetário no curto prazo. "Os sinais são positivos, mas um mercado fragmento é mais difícil para controlar", ressaltou o analista.
Santander rebaixa recomendação das ações da Marfig para manutenção
Por: Equipe InfoMoney
18/11/10 - 17h03
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18/11/10 - 17h03
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Incorporando os resultados do trimestre
Os resultados da Marfrig no terceiro trimestre ficaram aquém das expectativas dos analistas. As vendas representaram R$ 3,8 bilhões, 8% acima do resultado verificado no último trimestre e em linha com as estimativas. Porém, o Ebitda (geração operacional de caixa) atingiu a cifra de R$ 272 milhões, ficando 5% abaixo das estimativas. Em consequência, o Santander rebaixou sua projeção para o Ebitda deste ano de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,1 bilhão.
Além disso, o aumento no preço dos grãos deve afetar os números da companhia nos próximos meses. Por conta da expectativa negativa por parte da equipe, a projeção do Ebitda para 2011 recuou em 17%, agora em R$ 1,7 bilhão.
Outro ponto considerado na análise é a aquisição da Keystone por parte da Marfrig. No cenário proposto, a empresa adquirida deve gerar um fluxo de caixa negativo nos primeiros três anos. Do outro lado, o valor acrescido à Marfrig em decorrência da aquisição dependerá das sinergias, que no presente momento não estão totalmente claras, afirma a equipe.
Por fim, a alavancagem deve permanecer elevada nos próximos três anos, justamente pelos fatores conjuntos do aumento no preço dos grãos e impacto negativo no fluxo de caixa por parte da aquisição recente.
Abertura de Mercado
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"Este boletim foi preparado pela Infostocks Informações e Sistemas Ltda, sendo distribuído com a finalidade única de prestar informações ao mercado em geral. Apesar de ter sido tomado todo o cuidado necessário de forma a assegurar que as informações aqui prestadas reflitam precisamente a realidade no momento, a exatidão não é de qualquer forma garantida e a empresa por elas não se responsabiliza. O informe é fornecido apenas como fonte de dados para investidores profissionais, que devem tomar suas próprias decisões, não aceitando a empresa responsabilidade, de qualquer natureza, por perdas direta ou indiretamente derivadas do uso deste boletim ou do seu conteúdo. Este não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado por qualquer pessoa, para quaisquer fins." |
Vendo Ibovespa a 88 mil em junho, Goldman lista quatro brasileiras entre top picks
Por: Julia Ramos M. Leite
18/11/10 - 16h05
InfoMoney
18/11/10 - 16h05
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SÃO PAULO – O Goldman Sachs divulgou nesta quinta-feira (18) seu primeiro relatório bimestral sobre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China). Além de perspectivas bastante positivas para o bloco, o banco ainda traz uma carteira com 14 top picks para os países, incluindo quatro brasileiras.
A atividade nos países do grupo segue robusta, levando a um avanço dos lucros corporativos – o que, por sua vez, mantém os valuations contidos, mesmo com o rali nos quatro mercados. Com isso, o crescimento ainda não está precificado em alguns setores, diz o banco – as principais apostas são o setor financeiro na China, Rússia e Brasil e o mercado imobiliário no Brasil, Rússia e Índia.
O Brasil e as commodities
Ações brasileiras ligadas a commodities também têm boas perspectivas, já que têm tido desempenho abaixo da média das ações orientadas para o mercado doméstico. Além disso, o banco ressalta que as empresas de consumo e varejo do País já estão sendo negociadas a valuations esticados.
A expectativa de boa demanda tanto no Brasil quanto entre os BRICs e emergentes também dá suporte à recomendação de papéis ligados a commodities no País. Vale dizer que a estimativa do banco é que a economia brasileira cresça 7,5% em 2010 e 4,8% em 2011.
Ibovespa em 88 mil pontos
Já a projeção para o Ibovespa é de que o índice atinja 88 mil pontos até a metade do próximo ano.
“Fora consumo e varejo, esperamos que os demais setores ligados à economia doméstica tenham um rali até a metade de 2011, considerando que o governo tenha uma posição fiscal relativamente dura”, explica o banco, recomendando exposição a bancos e imobiliárias, e posições underweight em setores como energia.
Sem bolhasO Goldman também refuta o perigo de bolhas nos emergentes, ressaltando que apesar do potencial de supervalorização, poucos setores estão sendo negociados perto das máximas de quatro anos em termos de P/L (preço/lucro). O setor imobiliário é um deles, e por isso não figura com tanto destaque na lista de top picks.
As brasileirasA lista de 14 top picks do banco foi escolhida entre 166 ações com recomendação de compra, e traz papéis com upside de mais de 20% e alta liquidez. Quatro brasileiras entraram na carteira: Petrobras (PETR3, PETR4), Itaú Unibanco (ITUB4), Suzano e PDG. No caso das duas primeiras, a recomendação é para os ADRs (American Depositary Receipts).
Para o Goldman Sachs, a recente despencada dos papéis da Petrobras é exagerada, e pode indicar uma recuperação dos papéis no final deste ano ou início de 2011. Entre os possíveis drivers, o banco aponta a maior familiaridade do novo governo com os mercados, dissipando temores sobre a diretoria da empresa e ministérios.
Entre os pontos relacionados a operações da estatal, o cumprimento de um aumento de volume de produção doméstica de petróleo em 2011, novidades positivas sobre perfurações e uma melhor explicação sobre os projetos das refinarias também poderiam dar impulso aos ativos. Uma queda no preço do petróleo e volatilidade cambial são alguns dos riscos para a petrolífera.
Ainda entre as commodities, a Suzano foi colocado como top pick por ter uma exposição maior ao negócio de papel e ser negociada com desconto em relação à Fibria (FIBR3). O perfil risco/retorno também é mais balanceado do que a concorrente. Entre os riscos estão uma valorização do real, queda na demanda e nos preços de papel e celulose.
No caso do banco, o Goldman destaca que o Itaú Unibanco é o maior banco privado do País, e deve se beneficiar da expansão de crédito e bancarização. Além disso, as sinergias de custos resultantes da fusão com o Unibanco deve dar fôlego à rentabilidade em 2011. Por outro lado, uma recuperação mais lenta, regulamentação, competição e volatilidade nos mercados financeiros internacionais são os principais riscos.
Já a recomendação para a empresa do setor imobiliário é baseada em seu porte e eficiência. O banco também dá foco à aquisição da Agre, que deve se traduzir em ganhos de ROE (Return on Equity) e margens. Além disso, os papéis ainda são negociados com desconto frente aos pares do setor, como Cyrela e MRV, aponta o Goldman. Entre os riscos para a PDG estão uma integração mais lenta das operações com a Agre e limitações de execução.
O Brasil e as commodities
Já a projeção para o Ibovespa é de que o índice atinja 88 mil pontos até a metade do próximo ano.
“Fora consumo e varejo, esperamos que os demais setores ligados à economia doméstica tenham um rali até a metade de 2011, considerando que o governo tenha uma posição fiscal relativamente dura”, explica o banco, recomendando exposição a bancos e imobiliárias, e posições underweight em setores como energia.
Sem bolhasO Goldman também refuta o perigo de bolhas nos emergentes, ressaltando que apesar do potencial de supervalorização, poucos setores estão sendo negociados perto das máximas de quatro anos em termos de P/L (preço/lucro). O setor imobiliário é um deles, e por isso não figura com tanto destaque na lista de top picks.
As brasileirasA lista de 14 top picks do banco foi escolhida entre 166 ações com recomendação de compra, e traz papéis com upside de mais de 20% e alta liquidez. Quatro brasileiras entraram na carteira: Petrobras (PETR3, PETR4), Itaú Unibanco (ITUB4), Suzano e PDG. No caso das duas primeiras, a recomendação é para os ADRs (American Depositary Receipts).
Empresa | Ação | Preço-alvo* | Upside |
---|---|---|---|
Petrobras | PBR (ADR) | US$ 41,00** | 39% |
Suzano | SUZB5 | R$ 19,70 | 29% |
PDG Realty | PDGR3 | R$ 13,00 | 26% |
Itaú Unibanco | ITUB (ADR) | US$ 29,00 | 22% |
*Preço alvo de 12 meses **Preço alvo de 6 meses |
Entre os pontos relacionados a operações da estatal, o cumprimento de um aumento de volume de produção doméstica de petróleo em 2011, novidades positivas sobre perfurações e uma melhor explicação sobre os projetos das refinarias também poderiam dar impulso aos ativos. Uma queda no preço do petróleo e volatilidade cambial são alguns dos riscos para a petrolífera.
Ainda entre as commodities, a Suzano foi colocado como top pick por ter uma exposição maior ao negócio de papel e ser negociada com desconto em relação à Fibria (FIBR3). O perfil risco/retorno também é mais balanceado do que a concorrente. Entre os riscos estão uma valorização do real, queda na demanda e nos preços de papel e celulose.
No caso do banco, o Goldman destaca que o Itaú Unibanco é o maior banco privado do País, e deve se beneficiar da expansão de crédito e bancarização. Além disso, as sinergias de custos resultantes da fusão com o Unibanco deve dar fôlego à rentabilidade em 2011. Por outro lado, uma recuperação mais lenta, regulamentação, competição e volatilidade nos mercados financeiros internacionais são os principais riscos.
Já a recomendação para a empresa do setor imobiliário é baseada em seu porte e eficiência. O banco também dá foco à aquisição da Agre, que deve se traduzir em ganhos de ROE (Return on Equity) e margens. Além disso, os papéis ainda são negociados com desconto frente aos pares do setor, como Cyrela e MRV, aponta o Goldman. Entre os riscos para a PDG estão uma integração mais lenta das operações com a Agre e limitações de execução.
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