terça-feira, 6 de julho de 2010

De olho no cenário macroeconômico, BB atualiza projeções para Romi e WEG


Por: Equipe InfoMoney
06/07/10 - 22h01
InfoMoney

SÃO PAULO - Incorporando novas perspectivas macroeconômicas aos seus modelos de análise, Victor Penna, da BB Investimentos, atualizou suas projeções para a Indústrias Romi (ROMI3) e para a WEG (WEGE3). "Apesar da alteração nos preços, nossas recomendações permanecem as mesmas", revela o analista


"Após um ano extremamente desafiador para as empresas de bens de capital e autopeças em geral, como foi o ano passado, 2010 está sendo exatamente o contrário: forte recuperação e crescimento, fazendo com as indústrias apresentem resultados além do esperado", explica Penna.


No mesmo relatório, Penna também revisou suas expectativas para o setor de autopeças - que é visto com mais otimismo, já que tem apresentado melhores resultados que o segmento de bens de capital. Este, apesar de liderar a retomada dos investimentos industriais, deve apresentar um crescimento mais lento. 


Indústrias Romi
  Preço-alvo*       Upside**       Recomendação   
R$ 15,00 44,9% Buy


Diretamente ligada ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) industrial, a companhia tem registrado certa recuperação em seus últimos resultados, aponta Penna, identificando no aumento da exposição aos setores de prestação de serviços, construção civil e embalagens, um dos motivos desta melhora. O aumento dos incentivos governamentais e a eliminação dos estoques acumulados pelas empresas durante o período de crise, a medida que o nível de investimentos tem retomado os patamares considerados normais, também têm ajudado a companhia. 


Penna também chama atenção para a continuação do processo de internacionalização da empresa. "Em nossa opinião, esse processo de internacionalização é positivo para a Romi, pois dá a oportunidade da companhia ter acesso a novas tecnologias, além de diversificar seus riscos". 


Entre as principais vantagens comparativas da empresa, o analista da BB Investimentos aponta a base de clientes pulverizada, o espaço para aquisições e a sua sólida situação financeira. Por outro lado, a Indústrias Romi se mostra vulnerável a uma valorização cambial, que aumentaria a concorrência com as máquinas importadas. Uma elevação no preço do aço, pressionando suas margens, e a continuação do ritmo lento de recuperação no mercado externo também são potenciais riscos ao negócio.


WEG
  Preço-alvo*     Upside**      Recomendação   
R$ 21,00 24,1% Hold


Líder no mercado latino americano e uma das três maiores fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos do mundo, a WEG vem passando por uma recuperação gradual, após forte retração vista em 2009. Para tanto foram necessários alguns sacrifícios, como acordos de redução de jornada e salários e o congelamento de novas contratações, entre outras medidas, situação que ainda não foi completamente revertida. 


"Acreditamos que, assim como a Romi, a Weg também será beneficiada pelo forte crescimento do mercado interno, porém os 30% em média do faturamento da empresa que provém do mercado externo, dos quais 20% se concentram nos EUA e Europa, devem dar uma retraída em seu crescimento", aponta Victor Penna. 


Analisando os riscos a que a companhia está exposta, Penna ressalta a elevação dos preços das commodities, pressionando as margens da companhia, a valorização cambial, prejudicando as exportações, a escassez de crédito para o setor privado e a presensça de competidores estrangeiros. 


No lado positivo, a companhia apresenta como vantagens a boa geração de caixa com histórico de crescimento consistente, a sua sólida situação financeira e a base de clientes diversificada, fruto de sua presença em mais de 100 países. 


Além disso, o analista também ressalta a estratégia da empresa de expansão internacional, considerada "extremamente benéfica, pois possibilita o aumento do número de clientes através da incorporação de consumidores do mercado local, complementa a produção atual (...) e aumenta a flexibilidade de reação da companhia a movimentos macroeconômicos inesperados", completa Penna. 

*Preço-alvo para dezembro de 2010
** Potencial de valorização com base no fechamento de 6 de julho 

Exaltando cenário doméstico, Senso divulga carteira de small caps de julho


Por: Equipe InfoMoney
06/07/10 - 18h20
InfoMoney

SÃO PAULO - Apesar de um começo promissor, o mês de junho acabou sendo marcado por um clima predominantemente negativo, lembra Antonio Carlos Góes, analista da Senso. Por aqui, segundo ele, a força do mercado interno ajudou a contrabalancear os temores acerca do crescimento chinês. 


Depois de traçar o panorama do mês anterior, Góes apresenta a carteira recomendada de small caps da corretora para julho. Sem alterações em relação ao portfólio anterior, a lista traz nomes que não figuram nos holofotes do mercado mas que, na visão do analista, devem apresentar retornos positivos no período. Vale destacar que, em junho, a carteira somou uma valorização de 0,18%, contra uma queda de 3,3% do Ibovespa


Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo* Upside** Peso
Randon RAPT4 R$ 11,08 6,53% 15%
Lupatech LUPA3 R$ 38,00 79,2% 15%
Redecard RDCD3 R$ 36,60 44,66% 20%
Localiza RENT3 R$ 29,00 30% 15%
Ind. Romi ROMI3 R$ 19,77 91,01% 20%
Hypermarcas HYPE3 R$ 28,00 21,79% 15%
* Para o final de 2010**Com base nas cotações de fechamento de 6 de julho

Banif divulga carteira recomendada de julho com foco em varejo e elétricas


Por: Equipe InfoMoney
06/07/10 - 16h17
InfoMoney

SÃO PAULO - A Banif divulgou sua carteira recomendada para o mês de julho com 11 papéis, realizando apenas uma alteração em relação ao portfólio do mês anterior. O peso maior para os setores de varejo e eletricidade foi mantido.


Considerando a manutenção do cenário em relação a junho, a única alteração de papéis foi a substituição dos ativos da Drogasil (que tiveram o melhor desempenho da carteira anterior) pelos da B2W. Além disso, o peso da CSN foi reduzido de 10% para 5% e o da Hering elevado de 5% para 10%.


No mês passado, a carteira da corretora exibiu desvalorização de 0,25%, mas o desempenho foi melhor que o do Ibovespa, que amargou perdas de 3,35% no período.


CenárioNeste mês, o foco deve seguir sobre a Europa, na visão da Banif. Com o acesso a crédito mais difícil pelos bancos da região, a volatilidade deve continuar nos mercados.


"A situação que se enfrenta na Europa é de impasse: todo mundo concorda em relação à necessidade de cortes (de gastos), mas a maioria das pessoas não quer implementá-los por medo de uma desaceleração econômica, uma vez que a percepção é de que o crescimento é mais importante", mostrou o relatório assinado por Oswaldo Alcântara Telles Filho e divulgado na última quinta-feira (1).


Entretanto, a corretora não deixa de ressaltar perspectivas positivas, destacando os Estados Unidos, a China e o Brasil. Nos EUA, apesar de dados recentes terem vindo piores que o esperado, a corretora não considera que isso deva significar uma reversão na tendência de recuperação econômica lenta.


Na China, o panorama de crescimento econômico deve seguir inalterado, ajudando a contrabalançar as dificuldades dos países desenvolvidos, enquanto no Brasil, são destacados os números de inflação, que devem continuar reduzidos, e as perspectivas positivas para o PIB (Produto Interno Bruto).


Confira as recomendações com classificação Long ou Overweight*:
 

Carteira Banif de junho
Empresa Código Peso
B2W BTOW3 5%
Bradesco BBDC4 10%
CSN CSNA3
5%
Guararapes GUAR3 10%
Hering HGTX3 10%
Petrobras PETR4 15%
Tegma TGMA3 5%
AES Tietê GETI4 10%
Tractebel TBLE3 10%
Vale VALE5 15%
Vivo VIVO4 5%



B2WA corretora aponta que o papel teve performance 40% inferior à do Ibovespa nos últimos oito meses, com o peso da ausência de um lucro líquido substancial nos últimos trimestres. Entretanto, a Banif acredita nas medidas operacionais que a administração da empresa está realizando para restaurar a lucratividade, no bom momento do setor de varejo. Nessa linha, o principal risco é um novo lucro líquido inexpressivo.


Bradesco
Os analistas destacam o desempenho fraco das ações no mês de junho, mas preveem que o forte resultado divulgado pelo banco referente ao primeiro trimestre deve continuar assim ao longo do ano. Segundo eles, do total do lucro líquido, um terço foi representado pelo segmento de seguros, o qual deve continuar robusto em 2010. Já o risco fica por conta de aquisições caras. 



CSNA Banif avalia que a siderúrgica tem mais capacidade que os pares de se adaptar ao ambiente mutável do mercado, dado seu perfil de produção de baixo custo e os planos de listar os ativos de mineração separadamente. O risco são os atrasos e custos excessivos do plano de expansão.


GuararapesOs analistas ressaltaram positivamente que as vendas em mesmas lojas da empresa mostraram uma recuperação na segunda metade do ano passado, o que continuou a ser observado no resultado do primeiro trimestre de 2010. Paralelamente, o Banif destaca que a Guararapes planeja abrir 15 novas lojas em 2010 e 15 em 2011, o que representa um crescimento de 14% e 12%, respectivamente. Por outro lado, o analista destaca como riscos a baixa transparência da administração da companhia e a pouca liquidez das ações.


HeringTambém destacando bons números operacionais, o Banif ressaltou que a Hering apresentou bom crescimento nas vendas em mesmas lojas nos três primeiros meses de 2010, numa performance "impressionante" de crescimento que vem desde 2008. Por outro lado, a contínua apreciação dos preços das ações da Hering no último ano representam um risco para esse investimento.


PetrobrasApesar das recentes quedas, os analistas acreditam que as incertezas em torno da capitalização da empresa já estão sendo refletidas nos preços do papel e, dessa forma, um repique é esperado, após a conclusão da operação, esperada para setembro. Os riscos envolvem o cenário político em ano eleitoral, além da necessidade de algumas decisões pelo Congresso para a finalização do processo de capitalização.


TegmaO Banif avalia que o momento econômico favorável para o Brasil deverá fortalecer e continuar impulsionando o setor de serviços logísticos, bem como a indústria automotiva. Além disso, os analistas esperam que a companhia continue distribuindo cerca de 80% de seu lucro na forma de dividendos, o que gera um dividend yield de cerca de 7% a 8%. Para a Tegma, também, o risco fica por conta de uma possível redução no volume de vendas de imóveis com o fim da isenção de IPI.


AES TietêCom os bons resultados da empresa no segundo trimestre, a expectativa é de que seja anunciado um bom pagamento de dividendos. No entanto, a companhia precisa aumentar em 400 megawatts sua produção para satisfazer os termos do acordo com o governo de São Paulo. Nessa caso, os novos projetos podem vir a ser menos lucrativos, o que indica um risco para esse investimento.


TractebelO atual preço do papel apresenta um upside atrativo em relação ao target do Banif (de R$ 27,00 no final de 2010). Ademais, o analista destaca que os projetos de energia hidrelétrica existentes, bem como os que estão em construção, deverão oferecer maior lucratividade do que os novos projetos que estão sendo leiloados pelo governo. Como risco, o Banif aponta para aquisição de fatia da usina de Jirau por uma preço acima do estimado pelo mercado.


ValeEmbora o curto prazo continue desafiador para as commodities, a mineradora ainda é "a melhor opção para quem pretende aumentar sua exposição ao minério de ferro", para a Banif. A empresa divulga perto do final do mês seus resultados do segunto trimestre e as perspectivas são de números fortes, refletindo o novo sistema de preços do minério de ferro. Como risco, o Banif aponta que China e Europa podem levar a companhia a andar de lado por algum tempo.


VivoApesar das polêmicas, a corretora ainda considera que a Telefónica deverá adquirir a participação da Portugal Telecom na Vivo, o que é tido como positivo para a operadora de celular brasileira. Por outro lado, caso essa briga continue por um longo período, a performance operacional e o planejamento futuro da companhia podem ficar comprometidos.

Confira as recomendações com classificação Short**:

Carteira Banif de junho
Empresa Código
Usiminas USIM5


UsiminasA Banif aponta que as ações da mineradora tiveram desempenho bastante superior ao do Ibovespa e citou o noticiário positivo sobre a empresa, que anunciou a separação do negócio de mineração. Para julho, novas notícias positivas não são previstas e o mercado deve se voltar para os preços das bobinas laminadas a quente. Como risco, é ressaltado um nível mais alto que o estimado de demanda e de produção mundial de aço.

* Empresas com recomendação overweight devem ter performance de 5 pontos percentuais ou mais acima do benchmark.

** Empresas com recomendação underweight devem ter performance de 5 pontos percentuais ou mais abaixo do benchmark.

Concórdia divulga ações recomendadas para esta semana, mantendo portfólio


Por: Equipe InfoMoney
06/07/10 - 15h38
InfoMoney

SÃO PAULO - A Concórdia Corretora divulgou suas sugestões de investimentos para esta semana, apresentando ao mercado três opções de carteiras recomendadas, cada uma composta por cinco papéis e com estratégias diferenciadas. Para o período, foram mantidas as mesmas recomendações realizadas na última semana.


O primeiro portfólio é composto por ações de companhias com boas perspectivas de distribuição de proventos. Já o portfólio "Valor" lista sugestões concentradas em papéis de baixo risco e bons fundamentos de longo prazo. Por fim, a terceira carteira, denominada "Ibovespa", concentra cinco sugestões focadas em grandes empresas que compõem o índice Bovespa, escolhidas através dos parâmetros liquidez e timing.


Desempenho da última semanaOs três portfólios da Concórdia bateram o desempenho do Ibovespa na última semana. Enquanto o benchmark registrou recuo de 5,24%, as carteiras "Dividendos", "Valor" e "Ibovespa" acumularam perdas de 0,77%, 4,64% e 3,61%, nesta ordem.


Carteira Dividendos: 
Empresa  Código    Preço-alvo   Upside**     Dividend Yield ***  
Cielo CIEL3 R$ 21,23 47,12% 8,9%
AES Tietê GETI4 R$ 25,51 20,61% 10,3%
CPFL Energia CPFE3 R$ 43,86 10,17% 8,3%
Tractebel TBLE3 R$ 27,31 25,04% 6,4%
Trans. Paulista TRPL4 R$ 63,40 36,93%
13,0%


CieloA Concórdia destaca que a empresa é líder no setor de cartões de pagamento no Brasil, sendo responsável pelo credenciamento de estabelecimentos, além da captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito e débito da bandeira Visa.


AES Tietê A corretora ressalta que a empresa opera 10 usinas hidrelétricas nas regiões central e noroeste do estado de São Paulo, com o total de 2.651 MegaWatts de capacidade instalada, respondendo por 21% da energia gerada no estado.


CPFL Energia 
A companhia beneficia-se, de acordo com a corretora, das boas perspectivas trazidas pelo forte potencial de crescimento do consumo de energia elétrica em suas áreas de concessão.



Tractebel 
A Concórdia destaca que a empresa é a maior geradora de energia elétrica do setor privado no Brasil, possuindo forte geração de caixa e "excelente histórico de distribuição de dividendos, com um payout médio de 95% do seu lucro líquido".



Transmissão Paulista 
"A companhia é uma das melhores opções de investimento dentre as empresas do setor de energia elétrica, pois combina margens operacionais elevadas com boas perspectivas de crescimento e enorme potencial de diluição dos custos fixos", frisa a Concórdia.



Carteira Valor:
Empresa  Código     Preço-alvo    Upside**  
Randon RAPT4 R$ 12,45 16,79%
ALL ALLL11 R$ 19,89 39,09%
CSN CSNA3 R$ 39,51 47,70%
Suzano Papel  SUZB5 R$ 24,06 61,47%
Lojas Americanas LAME4 R$ 19,39 52,19%


RandonA Concórdia destaca que a companhia possui oito unidades industriais e escritórios comerciais em mais de 12 países, atuando nos segmentos de implementos rodoviários, ferroviários e veículos especiais, bem como autopeças e sistemas automotivos.


ALLA companhia é a maior operadora de logística independente da América Latina, oferecendo uma gama completa de serviços de logística de grande porte, fatores que norteiam a recomendação da corretora. 


CSNAlém do fato de a empresa ser a maior produtora brasileira de aço integrada numa única planta, os analistas da Concórdia também destacam que a companhia possui sua própria produção de minério de ferro, o que lhe proporciona custos de produção extremamente baixos em relação aos seus pares.


Suzano PapelA empresa se destaca por ser uma das maiores do setor de papel e celulose na América Latina, com capacidade de produção de 1,1 milhão de toneladas de papel por ano e de 1,7 milhão de toneladas por ano de celulose de mercado.


Lojas Americanas 
Além de estar presente em todas as regiões do País, a corretora avalia que a Lojas Americanas também recebe bons olhares do mercado por conta de sua controlada, a B2W, com 56% de participação em seu capital social.


Carteira Ibovespa:
Empresa  Código    Preço-alvo   Upside**  
Bradesco BBDC4 R$ 43,38 48,76%
Vale VALE5 R$ 60,46 60,79%
Petrobras PETR4 R$ 45,46 71,28%
Usiminas USIM5 R$ 72,80 46,33%
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 46,92 40,14%


UsiminasCarregando o status de maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina, a equipe de análise da Concórdia destaca a participação da Usiminas em outros diversos segmentos, como mineração, logística, transformação de aço e bens de capital, concedendo a ela uma boa vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes e uma maior fidelização de seus clientes.


BradescoO banco possui uma ampla base de clientes pessoa física que lhe garante grande vantagem competitiva em virtude do baixo custo de captação de recursos, destaca a corretora. 


Vale 
A Concórdia ressalta que, além de ser a maior exportadora de minério de ferro do mundo, a Vale se destaca pela "ampla disponibilidade de recursos naturais e excelente infraestrutura de transporte, que se traduzem em grande potencial de crescimento e geração de novos negócios".



Petrobras
Maior empresa em valor de mercado do País, a Petrobras atua com destaque em quatro grandes áreas de negócios: Exploração & Produção, Abastecimento, Gás & Energia e Internacional, afirma a Concórdia. 


Itaú Unibanco 
Além de ser o maior banco privado do País, o Itaú Unibanco possui ainda uma forte atuação também nos segmentos de seguros, cartão, previdência e capitalização, comentam os analistas da corretora.