quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Deutsche Bank troca BM&F Bovespa por Pão de Açúcar em lista focada em consumo

Por: Equipe InfoMoney
25/08/10 - 19h40
InfoMoney


SÃO PAULO - "Mestres do próprio destino" foi o nome utilizado pelo Deutsche Bank para batizar histórias de crescimento com pouca correlação com mercados globais, uma temática que mostra, em 2010, uma das melhores performances em relação a ações latino-americanas.
De acordo com Frederick Searby e Francisco Schumacher, responsáveis pelo relatório, o que reforça essa tese é o fato de que indicadores econômicos depaíses desenvolvidos mostram recuperação tépida e dados da China apontam para desaceleração. Assim, investidores procuram alternativas de investimento que consigam superar esses problemas.

A solução achada foi uma estratégia, indicada pelo banco, que favorece empresas privadas da América Latina de setores como bens de consumo, telecomunicações, saúde e o setor financeiro. Assim, o Deutsche Bank listou 14 papéis com correlação baixa com o mercado global, cujo crescimento seja orientado para o consumo e cujos valuations estejam razoáveis.

Entra Pão de Açúcar, sai BM&F Bovespa
Nesta quarta-feira (25) o banco removeu da lista os papéis da BM&F Bovespa (BVMF3), substituindo-os por Pão de Açúcar (PCAR5), já que a companhia tem potencial de captação de sinergias, após a fusão com a Casas Bahia, e expansão potencial do lucro por ação. Além disso, os ativos são negociados atualmente com grande desconto de 34% em relação a outras empresas brasileiras do setor.

Já a BM&F foi preterida porque registra performance superior ao MSCI Latam e tem alta exposição aos mercados acionários. O Deutsche Bank cita ainda a possibilidade de atraso na operação de capitalização da Petrobras como um dos fatores avaliados na hora de excluir as ações da companhia da lista.

Valuation apreciado
O banco não deixa de citar, no entanto, que parte das ações selecionadas no perfil citado acima têm capitalização média e estão com valuation bem alto, com relação entre preço e lucro estimado para 2011 em 22,3 vezes. Nesse caso, MRV Engenharia (MRVE3), Amil (AMIL3) e Pão de Açúcar se destacam por apresentarem valuation mais atraente.

XP Investimentos faz duas alterações em carteira para a quarta semana de agosto

Por: Anderson Figo
25/08/10 - 17h45
InfoMoney

SÃO PAULO - A XP Investimentos divulgou sua carteira recomendada semanal com cinco sugestões de ações que, na visão da corretora, devem ter desempenho acima da média do mercado. O portfólio para o período entre 23 e 27 de agosto traz duas alterações.

Em relação à semana anterior, os papéis da PDG Realty (PDGR3) e da Equatorial Energia (EQTL3) cederam lugar às ações da Marfrig e WEG. Cabe dizer que, do dia 16 até às 13h00 (Horário de Brasília) desta segunda-feira, a carteira da corretora apresentou ganhos de 2,6%, performance 2,1 pontos percentuais superior ao desempenho do Ibovespa no mesmo período (+0,5%).

Para a semana que segue, a XP destaca o sentimento de cautela com a recuperação econômica norte-americana. "Após uma semana de forte queda, observamos ao longo dos últimos dias um cenário de estabilização do Ibovespa, ainda assim na contramão dos mercados internacionais, que vinham operando em queda", avaliou a XP.

Confira as ações recomendadas pela XP para a semana:
  Top Picks da semana  
EmpresaCódigo
Banco do Brasil BBAS3
Marfrig MFRG3
OGX Petróleo OGXP3
WEG WEGE3
Vale VALE3

Gradual sugere investimento em 12 ações para os últimos pregões de agosto

Por: Equipe InfoMoney
25/08/10 - 13h16
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Corretora listou 12 ações em seu portfólio recomendado para o período de 25 de agosto a 1 de setembro, promovendo seis alterações em relação à carteira da semana anterior, com a entrada de Copasa (CSMG3) e saída de Suzano (SUZB5), além da elevação do peso de Pão de Açúcar (PCAR5) e Banco do Brasil (BBAS3) de 5% para 10% e diminuição da participação de Vale (VALE5) e Fibria (FIBR3), de 20% para 15% e 10% para 5%, nesta ordem.

Nos últimos pregões de agosto, os analistas acreditam que o noticiário macroeconômico deverá ser foco da atenção do mercado, dado o fim da temporada de balanços corporativos do segundo trimestre. Apesar das boas perspectivas no front doméstico, os indicadores dos Estados Unidos deverão influenciar o aumento dos temores por parte de investidores

"Permanecemos confiantes de que a bolsa brasileira deverá oferecer retorno superior à renda fixa no segundo semestre de 2010, porém reforçamos a possibilidade de persistência de elevada volatilidade dos pregões ainda por um bom tempo". Além dos fatores externos, "o imbróglio da capitalização da Petrobras" também deverá influenciar negativamente as próximas sessões.

Alterações na carteiraA corretora ressalta que a carteira recomendada para o período possui um caráter mais defensivo, característica adquirida por meio da redução da participação de Vale (de 15% para 10%) e Fibria (de 10% para 5%) e ainda a exclusão de Suzano. Os analistas revelam ter boas perspectivas para os três papéis no longo prazo, contudo, "não são indicados para momentos de turbulência".

De acordo com a corretora, o mercado doméstico foi reforçado na carteira semanal, após o cenário externo mais desfavorável. Copasa entra com peso de 5%, "amparada por múltiplos baixos e cotação atrativa que reforçam seu caráter de papel defensivo", afirmou a Gradual.

Já o Pão de Açúcar tem seu peso elevado por ser a principal aposta da corretora no mercado varejista e Banco do Brasil ganha mais espaço face às perspectivas de elevação da taxa básica de juros, que reforçaria "os excelentes números de desempenho do 2T10". 

Desempenho da carteiraNos sete dias anteriores, o portfólio de recomendações da Gradual teve um desempenho negativo de 1,39%, resultado inferior ao Ibovespa, que no mesmo período caiu 3,59%. Já no ano, a carteira da corretora acumula queda de 0,94%, ante recuo de 5,00% do benchmark.

Confira o portfólio da Gradual
Empresa Código Preço-alvo* Upside** Peso ajustado
Vale VALE5 R$ 60,50 46% 15%
Fibria FIBR3 R$ 39,00 43% 5%
EzTec EZTC3 R$ 14,00 30% 10%
MRV MRVE3 R$ 20,00 31% 10%
Banco do Brasil BBAS3 Em Revisão - 10%
Copasa CSMG3 R$ 31,00 31% 5%
Brookfield BISA3 R$ 10,50 12% 10%
Tractebel Energia TBLE3 R$ 27,50 15% 5%
Lojas Renner LREN3 R$ 64,00 13% 5%
Gerdau Metalúrgica GOAU4 R$ 42,50 51% 5%
Marcopolo POMO4 R$ 14,20 38% 10%
Pão de Açúcar PCAR5 R$ 74,00 23% 10%
* Preço-alvo para 12 meses;
**Potencial teórico de valorização, com base no fechamento do pregão de 24 de agosto.

Bradesco Corretora eleva preço-alvo para ações de Sul América e Porto Seguro

Por: Fernando Ladeira de Azevedo
25/08/10 - 12h20
InfoMoney


SÃO PAULO - A Bradesco Corretora elevou o preço-alvo das ações da Porto Seguro (PSSA3), de R$ 20,80 para R$ 23,60 e da Sul América (SULA11), de R$ 17,50 para R$ 18,50, em relatório divulgado nesta quarta-feira (25).

No entanto, o analista Carlos Firetti mantém a recomendação de Market Perform, isto é, espera que os papéis das empresas acompanhem ou tenham um desempenho que varie 10% em relação ao do Ibovespa.

Diferenças
Devido à volatilidade histórica dessas companhias quanto aos lucros e à liquidez, "com periódica deterioração na lucratividade pela competição", a corretora acredita que as empresas mereçam um desconto frente aos grandes bancos.

A Bradesco Corretora indica que o cenário para o mercado de seguros de automóveis e de saúde é positivo. Porém, ela destaca que o segmento automobilístico possui margem para condições operacionais melhores, o que beneficia mais diretamente a Porto Seguro.

Estoques de Petróleo

EUA/DOE: Estoques de Petróleo: 4,108 milhões; previsão: 300 mil de barris.
EUA/DOE: Estoques de Gasolina: 2,273 milhões; previsão: -450 mil de barris
EUA/DOE: Estoques de Destilados: 1,763 milhões; previsão: 1 milhão de barris
EUA/DOE: Utilização da capacidade: -2,30%; previsão: -0,45%

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 11h

EUA: Vendas de casas novas: 276k; previsão: 330k;
EUA: Vendas de casas novas (M/M): -12,4%; previsão: 0,0%

Fonte: Bloomberg

Próximos Indicadores

11h30
DOE: Estoques de petróleo bruto

Indicadores EUA - 9h30

EUA: Pedidos de bens duráveis: 0,3%; previsão: 3,0%;
EUA: Bens duráveis (exceto transporte): -3,8%; previsão: 0,5%.

Fonte: Bloomberg

Próximos Indicadores:

11h
Vendas de casas novas

11h30
DOE: Estoques de petróleo bruto

COSAN E SHELL ASSINAM CONTRATOS DEFINITIVOS PARA A JOINT VENTURE

São Paulo, 25 - A Cosan anuncia ter concluído as negociações com a Shell para a criação de uma joint venture, como anunciada no começo do ano. As companhias assinaram hoje os contratos definitivos. A associação, em valor estimado de US$ 12 bilhões, envolve ativos de açúcar, etanol, cogeração e distribuição e comercialização de combustíveis no Brasil. Serão criadas duas empresas, uma para açúcar e etanol, e outra para distribuição e comercialização de combustíveis, com participação de 50% de cada empresa, em ações ordinárias. Há também uma empresa de administração, cada companhia com metade de participação e direitos de voto, nessa que será "a face da joint venture para o mercado e facilitará a construção de uma cultura corporativa única", de acordo com o fato relevante divulgado há pouco.

Como anunciado anteriormente, Rubens Ometto será o presidente do conselho de administração da empresa resultante da associação. A formação da joint venture deve ocorrer no primeiro semestre de 2011, e "está sujeita às condições usuais de fechamento, incluindo a obtenção das aprovações governamentais necessárias e à ausência de alteração adversa relevante em cada parte, além de certas outras questões."

Na empresa de açúcar e etanol, que também inclui atividades de cogeração, a Cosan deterá 51% das ações da joint venture com direito a voto ("e das ações preferenciais com direito a dividendos prioritários em algumas circunstâncias"), e a Shell os demais 49%. Na distribuidora de combustíveis, que será a terceira maior varejista de combustíveis do País, conforme o documento, a Cosan terá 49% das ações com direito a voto, e a Shell, 51%. "Cada parte também deterá ações preferenciais com direito a dividendos prioritários em determinadas circunstâncias", explica o fato relevante.

No dia 13 de agosto, o diretor presidente do Grupo Cosan, Marcos Lutz, afirmou em teleconferência sobre os resultados do 1º trimestre de 2011 da companhia, que as negociações estavam em fase final e o acordo poderia trazer uma melhora significativa para o rating de risco da Cosan, para então a empresa avaliar novos financiamentos e emissões de ações ou títulos de dívida.
(Luana Pavani)

Fonte: AE Broadcast