|
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Cenário Econômico Semanal – 17 a 21/Janeiro
Analistas do Santander recomendam compra de Vale e Gerdau
Por: Equipe InfoMoney
21/01/11 - 16h16
InfoMoney
21/01/11 - 16h16
InfoMoney
Ao mesmo tempo, as siderúrgicas devem registrar desempenhos operacionais mais baixos que o estimado nos próximos dois trimestres, devido ao impacto negativo da redução nos volumes de vendas. A queda nos preços do aço e a apreciação do minério de ferro e do carvão são outros fatores que podem contribuir para resultados mais fracos, de acordo com os analistas do Santander.
ValePara o Santander, os fundamentos da Vale continuam bons e as ações devem ser beneficiadas pelo forte momento dos preços do minério de ferro. Em termos operacionais, o guidance da empresa para o volume de vendas do produto em 2011 continua em 310 milhões de toneladas, alta em relação aos 290 milhões estimados em 2010.
Gerdau
Única siderúrgica brasileira dentre as três cobertas pelo Santander cuja recomendação é de compra, a Gerdau deve colocar em prática uma estratégia clara para erradicar as importações de aços longos no Brasil, segundo o Santander, visto que ainda não há nenhum sinal de recuperação nas operações dos Estados Unidos. Os analistas projetam que as margens Ebitda (relação entre Ebitda e receita líquida) consolidadas nos próximos dois trimestres devem ser de aproximadamente 12%.
CSN
Em relação à CSN, o Santander acredita que os principais desafios no curto prazo são manter a participação no mercado de siderurgia, além de apresentar volumes extras de minério de ferro, já que "a geração de caixa operacional está cada vez mais dependente das operações" ligadas à commodity. A recomendação é de manutenção das ações.
Usiminas
Sobre a Usiminas, estima-se que a empresa registrará Ebitda (geração operacional de caixa) trimestral em torno de R$ 400 milhões no quarto trimestre de 2010 e no primeiro trimestre de 2011, o que pressiona a projeção para o acumulado neste ano, de R$ 3,4 bilhões. "Acreditamos que existe risco de baixa significativo para nossa estimativa do Ebitda de 2011 (aproximadamente 20%)", ressaltam os analistas.
Confira as recomendações
Empresa | Código | Preço-Alvo* (R$) | Upside** (%) |
---|---|---|---|
Vale | (VALE3) | 74,00 | 39,62% |
Gerdau | (GGBR4) | 29,00 | 23,19% |
CSN | (CSNA3) | 31,50 | 8,88% |
Usiminas | (USIM3) | 22,50 | 14,67% |
*Preço-alvo para dezembro de 2011. **Potencial teórico de valorização em relação ao último fechamento. |
Possíveis operações para 21/01/2011
NATU3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 43,90
Condição de stop: rompimento dos R$ 47,05.
Motivo da operação: Rompimento de fundo de suporte do congestionamento.
Tipo da operação: Swing trade curto.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 40,00.
ITUB4
Condição de entrada: rompimento dos R$ 36,95
Condição de stop: rompimento dos R$ 40,45.
Motivo da operação: Rompimento de fundo anterior com cruzamento de MACD e aumento no volume.
Tipo da operação: Swing trade curto.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 35,00.
Com perspectiva otimista, BTG Pactual eleva preço-alvo da Santos Brasil
Por: Equipe InfoMoney
20/01/11 - 16h20
InfoMoney
20/01/11 - 16h20
InfoMoney
SÃO PAULO - O BTG Pactual está otimista em relação à Santos Brasil (STBP11), acreditando que o momentum visto pela empresa no segundo semestre de 2010 deve continuar em 2011. As ações da empresa permanecem como top pick no setor de transportes.
Segundo os responsáveis pelo relatório, Rodrigo Góes, Thiago Macruz e Felipe Nüssli, a companhia deve apresentar resultados positivos nos próximos exercícios e por isso, o preço-alvo para 12 meses foi elevado de R$ 29,00 para R$ 36,00 por ação, o que representa um potencial hipotético de valorização de 41,18% em relação ao pregão anterior. A recomendação para os ativos da empresa é de compra.
Projeções
Os analistas aumentaram a projeção para o crescimento do volume em 201, dada a atual taxa de execução. Segundo eles, o volume deve aumentar em 12%, contra a estimativa anterior de 8%.
Essa perspectiva, somada ao aumento tarifário médio de 8,5% e uma moderada expansão de margens, pode proporcionar à empresa um crescimento no Ebitda (geração operacional de caixa) em torno de 24% no ano, o que equivale a R$ 411 milhões.
Segundo a análise do BTG, a geração de caixa deve ser significativa nos próximos anos, impulsionando a dívida líquida atual de R$ 465 milhões para R$ 80 milhões positivos em caixa até 2012. Os analistas apostam nesse movimento, o que diminuiria a necessidade da Santos Brasil em expandir seus múltiplos.
Projeções
Segundo a análise do BTG, a geração de caixa deve ser significativa nos próximos anos, impulsionando a dívida líquida atual de R$ 465 milhões para R$ 80 milhões positivos em caixa até 2012. Os analistas apostam nesse movimento, o que diminuiria a necessidade da Santos Brasil em expandir seus múltiplos.
Goldman Sachs rebaixa recomendação da Porto Seguro para venda
Por: Equipe InfoMoney
20/01/11 - 16h52
InfoMoney
20/01/11 - 16h52
InfoMoney
No entanto, embora as seguradoras trabalhem em ciclos bastante relacionados às taxas de juros, que confere a elas maior flexibilidade para subscrever riscos (aceitar mais perdas), há também a desvantagem de diminuir a sensibilidade das empresas ao preço. E, a longo prazo, a competição mais agressiva pode entrar em cena, limitando os ganhos anteriormente obtidos com as taxas de juros altas, reduzindo a expansão de ganho por ação.
Perspectivas
Para o quarto trimestre as perspectivas em relação às empresas refletem crescimento, porém com elevação das despesas. O cenário macroeconômico também foi ajustado para incorporar a expectativa de maior inflação em 2011 e 2012, bem como a manutenção do real valorizado frente ao dólar.
Para a SulAmerica, o cenário é um pouco mais otimista, com expectativa de elevação no lucro financeiro da companhia, tendência que não deve ser observada para a Porto Seguro. As projeções de lucro por ação em relação às duas empresas também divergem: os analistas elevaram a estimativa de lucro por ação da SulAmerica em 3,4% em 2010, enquanto para a Porto Seguro a projeção foi reduzida em 6,1%. Já em 2011 as duas companhias devem ganhar menos. O Goldman Sachs revisou as projeções para baixo em 8,9% e 5,4%, respectivamente.
Banco do Brasil: grande competidor
Para os analistas, o Banco do Brasil deve atuar como o grande competidor do setor. O banco tradicionalmente opera com o objetivo de ter market share de 20% em todos os segmentos de atuação- atualmente ele ocupa 14% desse mercado com a parceria com a Mapfre. A alta dos juros pode levar a prêmios menores por parte das companhias e isso é potencializado quando um player do setor adota uma postura agressiva na busca por maior exposição no mercado.
Apesar de haver pouco espaço para sustentar essa política, os analistas acreditam que será o caminho escolhido pelo Banco do Brasil e não restará alternativa a Porto Seguro e outras seguradoras a não ser seguir tal tendência, de modo que a rentabilidade no setor, como um todo, deverá cair.
Consolidação da saúde
O setor privado de saúde é bem fragmentado no País, mas as exigências e regulações por parte da ANS (Agência Nacional de Saúde) estabelecidas a partir de 2008 devem ajudar na consolidação do setor.
A SulAmerica está bem posicionada e tem boas perspectivas para se beneficiar desse movimento no setor. Com R$ 1 bilhão em excesso de capital, a companhia tem a possibilidade de fazer aquisições para complementar seu crescimento orgânico. Segundo os analistas, a já anunciada aquisição da Dental Plan pode ser o primeiro passo. Um primeiro alvo seria a Tempo Participações.
Apesar de ser um desenvolvimento positivo para a empresa, o impacto no preço das ações dependerá do valor pago pelos ativos da companhia, segundo o Goldman.
Assinar:
Postagens (Atom)