quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Acordos entre Usiminas, MMX e LLX é positivo para empresas, apontam analistas

Por: Equipe InfoMoney
17/11/10 - 16h45
InfoMoney


SÃO PAULO – O acordo assinado entre a Usiminas (USIM3USIM5) e a MMX (MMXM3) e LLX (LLXL3), divulgado na última terça-feira (16), divide a opinião dos analistas, com interpretações positivas e neutras.


Segundo o acordo, a LLX, através da subsidiária PortX, ficará responsável pelo escoamento de minério de ferro produzido pela Mineração Usiminas através do Porto Sudeste. Já com a MMX, a intenção é desenvolver conjuntamente a mina de Pau de Vinho.


Positivo para ambas as partesNa visão de Leonardo Correa e Renato Antunes, do Barclays, o acordo é positivo para ambas as partes, embora seja mais favorável para MMX e LLX. Para os analistas, o anúncio é um importante marco na processo de consolidação da MMX na região de Serra Azul e novos acordos podem surgir. Para atualizar a avaliação da empresa, será esperada a divulgação dos novos planos de investimentos.


Em relação a Usiminas, os analistas acreditam que os principais fatores de influência na cotação das ações é o competitivo ambiente.


Anúncios esperadosPara os analisas Alexander Hacking e Claudia Feddersen, do Citi, os anúncios já eram esperados e não alteram as teses de investimento da Usiminas. A recomendação de compra foi reiterada manter, sendo a dupla de analistas do Citi afirma que “ainda é muito cedo para os investidores favorecerem da Usiminas, ainda que o desempenho recente das ações tenha sido fraco e haja potenciais medidas do Governo para limitar importações [de aço]”.


Por fim, os analistas acham mais provável que ajustes para os problemas da Usiminas – custos operacionais inflados, mercado de aço global fraco, mercado de chapas grossas fraco – aconteçam em 2012 do que 2011.


O preço-alvo para as ações USIM5 é de R$ 29,00, upside (potencial teórico de valorização) de 35,57% em relação ao último fechamento.

Cia Hering é a small cap mais citada nas carteiras recomendadas de novembro

Por: Thiago C. S. Salomão
17/11/10 - 16h23
InfoMoney


SÃO PAULO - Com cinco indicações, as ações ordinárias da Cia Hering (HGTX3) foram as small caps  mais citadas pelos analistasentre as 29 carteiras recomendadas de bancos e corretoras para novembro, publicadas pela InfoMoney. No mês anterior, os papéis da companhia ocuparam a 3ª posição no ranking, tendo recebido quatro votos.


Tendo como base os papéis que compõem o SMLL  (índice de small caps da BM&F Bovespa), a segunda posição foi dividida por cinco ações de empresas diferentes: Randon (RAPT4) - que foi a primeira colocada no mês passado -, Gafisa (GFSA3), Confab (CNFB4), BR Malls (BRML3) e Brookfield (BISA3), cada uma com quatro recomendações.


Além destas seis, outras 23 small caps foram citadas pelos analistas no período. Cabe mencionar que, segundo a BM&F Bovespa, "as empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da bolsa são elegíveis para participarem do índice MLCX(mid large caps). As demais empresas que não estiverem incluídas nesse universo são elegíveis para participarem do índice SMLL (small caps). Não estão incluídas nesse universo empresas emissoras de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e empresas em recuperação judicial ou falência".


Ao todo, 29 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: Ágora (3 carteiras), Ativa, Banif, BB Investimentos, Brascan, BTG Pactual, Citi Corretora, Coin, Fator (2 carteiras), Geração Futuro, HSBC, Itaú, Link Investimentos, Omar Camargo (2 carteiras), PAX Corretora, Planner, Safra, SLW (3 carteiras), Socopa, Souza Barros, Spinelli, TOV e Win. 


Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em novembro, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos.


Cia HeringO cenário atual da economia brasileira continua favorável para o setor varejista. O mercado trabalha com um cenário-base de crescimento da renda real e do mercado de trabalho, fomentando um avanço do PIB acima da média global.


Essa configuração ajuda a sustentar o otimismo dos analistas perante as ações da Cia Hering que, embora já tenham subido 194,7% em 2010 - até o fechamento da última terça-feira (16) -, continuam sendo recomendadas. "A Hering é uma das nossas ações preferidas no grupo de vestuário", afirma a equipe do HSBC em relatório. Os analistas do banco também acreditam que a companhia continuará ganhando participação de mercado, principalmente após reafirmar seu objetivo de lojas a serem abertas.


Eles destacam ainda a importância na reformulação das lojas para o modelo atual. "Até o 2T10, 66 lojas ainda estavam no formato antigo e todas deverão ser convertidas ao novo formato até 2011", explica o time do HSBC.


Outro ponto que sustenta o otimismo sobre a empresa está relacionado aos seus resultados trimestrais recentes. "A empresa vem mantendo níveis impressionantes de vendas e resultados sólidos desde 2008, desempenho que se repetiu no 3T10 com o também impressionante crescimento das vendas mesmas lojas, de 35,2%", afirma a equipe do Banif. No trimestre em questão, o lucro líquido da varejista foi de R$ 33,5 milhões, 46% maior do que o apresentado no terceiro quarto de 2009.


Sobre o plano de expansão de lojas da empresa, os especialistas do Banif também se mostram bastante otimistas com a possibilidade de sucesso. "Com uma vigorosa posição de caixa e lojas em um formato menor que o das competidoras, acreditamos que a Hering tem boas condições de atingir seus objetivos", afirma o time do banco via relatório.


Em entrevista realizada nesse mês para a InfoMoney TV, o diretor financeiro e de RI (Relação com Investidores) da Hering, Frederico Oldani, falou ainda sobre diversas questões que envolvem a varejista, tais como o reposicionamento da empresa no mercado de capitais, os planos de expansão, estratégias de gestão e realinhamento de preços por conta da alta do algodão. 


Outras recomendações
Também foram mencionadas nas carteiras de novembro as seguintes small caps: Banco ABC Brasil (ABCB4), Bic Banco (BICB4), Banco PanAmericano (BPNM4), Cetip (CTIP4), Eletropaulo (ELPL6), Even (EVEN3), EzTec (EZTC3), Fertilizantes Heringer (FHER3), Klabin (KLBN4), Light (LIGT3), Lupatech (LUPA3), MMX (MMXM3), MPX (MPXE3), Marfrig (MRFG3), Iochpe Maxion (MYPK3), OHL Brasil (OHLB3), Marcopolo (POMO4), Positivo (POSI3), Localiza (RENT3), Rossi Residencial (RSID3), TAM (TAMM4), Tereos (TERI3), Unipar (UNIP6).

"Fraco no geral", apontam os analistas do Citi sobre resultados da Marfrig

Por: Equipe InfoMoney
17/11/10 - 15h54
InfoMoney


SÃO PAULO – Os analistas Carlos Albano e Marcio Kawasaki, do Citigroup, avaliaram os resultados do Marfrig (MRFG3) como fracos, com destaque para as despesas financeiras maiores que o esperado e as variações cambiais piores que as expectativas do banco, que levaram a empresa a um prejuízo de R$ 30,1 milhões, muito abaixo das projeções de lucro líquido de R$ 163 milhões.


Na ponta positiva, os analistas destacaram, em relatório, o desempenho do mercado doméstico, cujo volume de vendas foi 97% maior na comparação ano a ano, de modo que a demanda maior possibilitou um incremento nos preços de varejo e nas divisões de serviços.


No entanto, o campo externo foi marcado pela queda nos preços na Europa e pela performance muito fraca na Argentina e no Uruguai, prejudicados pela falta de gado. O mercado apertado contribuiu para o preço do gado argentino quase dobrar na base anual, aumentando 8% na passagem trimestral. Em território uruguaio, a cotação do gado subiu 18% na comparação com o segundo trimestre.


Resultado financeiro líquido
O resultado financeiro líquido negativo de R$ 336 milhões também foi ressaltado com cautela pelos analistas, que previam um valor negativo em R$ 219 milhões. “A principal diferença entre nossos números vieram dos contratos de derivativos, que elevaram as despesas financeiras em R$ 143 milhões”, afirmam em relatório.


Por fim, foi destacado o salto da dívida líquida, para R$ 2,794 bilhões, como consequência da emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures para adquirir a Keystone Foods.

BTG Pactual eleva preço-alvo para ações da LLX, após parceria com Usiminas

Por: Equipe InfoMoney
17/11/10 - 13h09
InfoMoney


SÃO PAULO - Após o acordo entre a Usiminas (USIM5), MMX Mineração (MMXM3) e LLX Logística (LLXL3), o banco BTG Pactual elevou o preço-alvo das ações da LLX de R$ 11,50 para R$ 12,00 por ação. O novo preço representa um upside (potencial de valorização teórico) de 30% frente a cotação do fechamento da última sessão. Além disso, os analistas mantiveram a recomendação neutra para os papeis da empresa.


Os analistas observam também que a venda do porto Sudeste para a MMX por R$ 2,3 bilhões foi uma operação positiva para a LLX, uma vez que efetivamente reduz as previsões de riscos relacionados aos volumes de produção para os próximos anos. A previsão é de que atinja 18 milhões de toneladas a partir de 2014.


Parceria
As três companhias acima mencionadas, anunciaram  na última terça-feira (16) parcerias para o escoamento de minério de ferro pelo porto Sudeste, bem como para a produção da commodity na mina Pau de Vinho.


Segundo o comunicado, a subsidiária da Usiminas e as empresas de Eike Batista assinaram acordo preliminar não-vinculante estabelecendo bases da negociação, ainda sujeito ao resultado da negociação, bem como à aprovação dos respectivos conselhos de administração.

UBS eleva preço-alvo, mas reduz recomendação para ações do BB

Por: Equipe InfoMoney
17/11/10 - 12h50
InfoMoney


SÃO PAULO – Os analistas do UBS reduziram a recomendação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) de compra para neutra, apesar dos resultados  trimestrais 11,8% melhor que as expectativas dos analistas e do mercado.


“Nós notamos que o lucro líquido foi fortemente influenciado pelo efeito da menor taxa de impostos de 26,4% (contra 30,5% no primeiro semestre)”, apontam em relatório diário.
Já a receita líquida de juros, destacado como o ponto alto do trimestre pelos analistas, foi fortemente influenciado pelo resgate de aplicações de crédito e do Tesouro.


Recomendação pior, mas preço alvo maiorAlém do mais, os analistas elevaram o preço alvo de R$ 35,00 para R$ 37,00 por ação - o que representa um potencial teórico de valorização de 9,1% sobre a cotação de fechamento do dia 16 de novembro –, mas, devido à recente valorização do papel, o upside foi reduzido.

Carteira semanal da Socopa concentra apostas nas blue chips do Ibovespa

Por: Equipe InfoMoney
17/11/10 - 06h40
InfoMoney


SÃO PAULO - A Socopa Corretora apresentou sua carteira recomendada para a terceira semana de novembro, contendo 11 ativos listados. A carteira recomendada da semana anterior foi mantida pela corretora. 


"A crise da dívida soberana na Europa volta a preocupar o mercado, desta vez com a Irlanda [...]. A reunião de dois dias dos ministros de Finanças da União Europeia, que começa no dia 16 em Bruxelas, ganha mais importância, à medida que existe a possibilidade e que algum acordo seja firmado com a Irlanda", diz a corretora. Além disso, a questão da alta inflação chinesa, bem como as medidas que serão tomadas para contê-la, preocupa o mercado e pode influenciar as bolsas.


Novamente, o setor de siderurgia e mineração é o que apresenta maior peso no portfólio sugerido, com 20,7% de representação, seguido por petróleo e gás e construção civil, com 19,1% e 16,8%, respectivamente. O setor de consumo e varejo é o representante com menor peso na carteira, cerca de 7,5%.


Desempenho
O desempenho da carteira mostrou desvalorização de 5,42% na semana passada, enquanto o Ibovespa recuou  3,08%. Na comparação anual, o portfólio tem rendimento positivo de 12,04%, contra a alta de 2,59% do índice. 


Confira as sugestões para o período:
Empresa  Código  Preço-alvo *  Upside**Peso
GafisaGFSA3R$ 18,00***36,6%9%
ValeVALE5R$ 61,0024,4%10,6%
OGXOGXP3R$ 24,50***16,4%9,7%
Banco do BrasilBBAS3R$ 40,0018,2%9,3%
CSNCSNA3R$ 39,5036,5%10,1%
PDG RealtyPDGR3R$ 12,00***15,4%7,9%
BM&F BovespaBVMF3R$ 17,0028,3%8,1%
Lojas AmericanasLAME4Em revisão -7,5%
ConfabCNFB4R$ 7,3522,3%8,3%
PetrobrasPETR4Em revisão-9,4%
SuzanoSUZB5R$ 23,0047,5%10,1%
* Para 12 meses
**Potencial de valorização com base no fechamento de 12 de novembro
*** Preço-alvo consenso Thomson Reuters 

Operação de Venda de MPXE3

Compra de MPXE3
Condição de entrada: R$ 27,50
Condição de stop: rompimento dos R$ 29,18
Motivo da operação: Papel perdeu o suporte e indica correção de preços.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos:  R$ 26,00 e R$ 24,80.

Abertura de Mercado

Por: Equipe InfoMoney
17/11/10 - 06h21
InfoMoney


SÃO PAULO – Na terça-feira (16), a combinação dos temores em relação a um aperto monetário na China e a expectativa por um possível resgate à Irlanda trouxe mais um dia de queda aos mercados. Para o Ibovespa, foi a quinta queda consecutiva.


Segundo Eduardo Dias, analista da PAX Corretora, é difícil prever o caminho do índice para esta quarta-feira (17). Entretanto, a certeza é de que os olhos continuarão voltados para o mercado externo, em especial para o gigante asiático.


“Estamos muito dependentes lá de fora”, aponta Dias. Para ele, o mercado deve seguir esperando a movimentação do país no sentido de novas medidas contracionistas. “Não acho que vá acontecer essa semana, acho que eles não vão tomar nenhuma decisão por hora”, afirma. Assim, a tendência é que a pressão continue sobre arenda variável e sobre as commodities pelas próximas sessões. 


Dias pondera, contudo, que uma força compradora pode ajudar a equilibrar o Ibovespa neste pregão, evitando sua sexta queda seguida. “Mas não creio numa alta significativa”, explica. Por isso, a aposta do analista é de um dia de lado para a bolsa, mas ainda com tendência de queda.


Agenda
A agenda externa, sem dados chineses e com números de certa forma “já dados” nos EUA, não deve ter efeito significativo nas bolsas. “Não há nada na agenda que possa influenciar o mercado a voltar ao patamar da semana passada”, diz o analista.



Dias também não vê indicadores domésticos que possam influenciar o rumo da bolsa. Os dados de inflação previstos para o dia, IGP-10 e IPC – Fipe, já são de certa forma “dados”, já que devem, na visão do analista, seguir a tendência mostrada pelos últimos números de inflação.


Análise técnica
O analista lembra ainda que o índice chegou a romper, no intraday da terça-feira, um suporte forte de 68.900 pontos (a mínima do dia foi 68.662), recuperado até o final da sessão. O Ibovespa fechou o dia com baixa de 1,67%, aos 69.192 pontos.