segunda-feira, 22 de março de 2010

Estratégia em fundos: JP Morgan vê ações em melhor momento do que bonds

Por: Julia Ramos M. Leite
22/03/10 - 19h00
InfoMoney


SÃO PAULO – Segundo levantamento do JP Morgan sobre os mercados de fundos, renda variável e renda fixa globais, quando os agentes de mercado estão com posições compradas, as ações e os bonds tendem a ter um desempenho melhor. “Nos últimos 9 trimestres, o mercado de renda variável tem se movido na mesma direção que os fluxos de ações e ativos dos agentes de mercado”
De acordo com o banco, a pesquisa de Flow of Funds (Fluxo de Fundos) mostra que as tendências de alguns tipos de investidor são úteis na hora de avaliar os próximos movimentos dos mercados.

Nos últimos 10 anos, o mercado de ações tinha maior probabilidade de performar bem quando agentes de mercado ligados a ativos e fundos estavam comprando ações, e geralmente recuavam quando o movimento contrário ocorria. O movimento oposto ocorre com os Treasuries.

Venda de ações se acelera no 4º trimestre
A venda de ações por categorias como os hedge funds se acelerou nos últimos três meses de 2009, atingindo US$ 6,5 bilhões. Vale mencionar que, no período, a indústria de hedge funds avançou pelo segundo trimestre consecutivo, com o lançamento de 230 fundos superando os 165 que foram fechados.


Entretanto, mesmo com o avanço, 2009 foi o segundo ano no qual as liquidações de hedge funds excederam as aberturas, com o balanço final de 240 fundos a menos.

Ainda nos hedge funds, a alavancagem usada pelos gestores segue abaixo dos níveis pré-crise, com 40% dos gestores afirmando que não utiliza alavancagem nas operações.

Bonds
Da mesma forma, os fundos de pensão continuaram a vender ações (US$ 40 bilhões) e comprar bonds no último trimestre de 2009.

As empresas do setor financeiro continuaram a retirar bonds do mercado, ao passo que as companhias não-financeiras continuaram a emiti-los. Segundo os analistas, isso favorece os ativos do setor financeiro.

Enquanto isso, as empresas não financeiras recompraram US$ 80 bilhões em ações nos últimos meses do ano passado – o que indica um ambiente mais favorável para ações do que para bonds.

Tendências 2010
Na última semana, os investidores de varejo compraram fundos de ações tanto de países emergentes quanto de mercados desenvolvidos pela 4ª semana consecutiva. Com o resultado, os fundos de ações de mercados emergentes excederam os dos desenvolvidos pela primeira vez em 6 semanas. “Isso é um indicativo de que as ações dos emergentes devem ter um desempenho melhor do que as dos mercados desenvolvidos no curto prazo”, afirma o banco.


Já os fundos de commodities – em especial os de metais preciosos - seguem perdendo espaço, com retiradas de capital de US$ 3,3 bilhões em fevereiro – a maior desde setembro de 2008.

As operações short com o Euro atingiram um novo recorde na última semana, com US$ 12,8 bilhões – a terceira semana consecutiva que esse tipo de investimento se mantém acima da marca de US$ 12 bilhões.

Renda fixa
Passando para renda fixa, os fundos de bonds do oeste europeu não tiveram um bom fluxo na última semana, registrando entrada de apenas US$ 25 milhões após algumas semanas de desempenho sólido – sugerindo que a volatilidade criada por questões acerca do déficit de alguns países da região levou os investidores a retirar dinheiro dessa categoria.


Nos EUA, as compras de US$ 10 bilhões em notas do Tesouro e bonds foram ofuscadas pelas vendas de outros ativos, indicando que os bancos podem estar se movimentando para um portfólio menos arriscado.

De acordo com o banco, os investidores estão mantendo suas posições na Europa desde meados de janeiro – e a tendência é que aumentem sua exposição ao continente nos próximos meses.

A emissão de títulos de dívida corporativos segue a pleno vapor nos EUA, atendendo a uma forte demanda. Da mesma forma, a oferta desse tipo de ativo continua forte nos emergentes, com emissão de US$ 21 bilhões. De acordo com o JP Morgan, Ásia e América Latina devem ser os responsáveis por grande parte das ofertas, que devem atingir US$ 128 bilhões no ano.

Corretora realiza alterações em carteira recomendada, subindo peso de Petrobras

Por: Equipe InfoMoney
22/03/10 - 18h39
InfoMoney


SÃO PAULO - A Itaú Corretora anunciou nesta segunda-feira (22) que realizou algumas mudanças em seu portfólio de ações. Foi elevada a exposição do portfólio aos papéis da Petrobras, além da inclusão das ações da Fosfértil.

Através da diminuição do peso aos ativos do Bradesco, os analistas optaram por elevar a exposição aos papéis da Petrobras de 24,3% para 28%. "Apesar de ainda anteciparmos um panorama otimista para o setor bancário, com as carteiras de crédito aumentando e a inadimplência se reduzindo, acreditamos que a Petrobras oferece uma melhor oportunidade, em vista do fato de que a probabilidade da capitalização ocorrer ainda esta ano parece estar aumentando e de que as incertezas em torno da ação tendem a ser menores", avaliaram Carlos Constantini, Marcelo Brisac, Susana Salaru e Cida Souza.

Por outro lado, o ingresso dos papéis da Fosfértil refletem os "robustos" fundamentos do setor e as boas perspectivas para a demanda internacional, em consequência dos preços ainda atrativos dos fertilizantes com bases de nitrogênio e de potássio, segundo a equipe da corretora.

A Itaú Corretora informou ainda que retirou os papéis da Eletrobrás (ELET3) de seu portfólio, uma vez que acredita ser o momento exato para uma realização de lucros "em virtude do desempenho da companhia, impulsionado por um forte fluxo de notícias positivas nos últimos meses".

Confira o portfólio atualizado da Itaú Corretora:
Empresa Código Peso (%)
Petrobras PETR3 28%
Localiza RENT3 4,4%
Banco do Brasil BBAS3
9,8%
Bradesco BBDC4 5,9%
Bic Banco BICB4 4,4%
Marfrig MRFG3 4,3%
Pão de Açúcar PCAR5 4,4%
CSN CSNA3 4,3%
Vale VALE5 20,0%
Usiminas USIM5 5,6%
Dasa DASA3 4,4%
Fosfértil FFTL4 4,3%

Com ressalvas a resultados, Morgan Stanley corta recomendação da Telesp

Por: Julia Ramos M. Leite
22/03/10 - 21h00
InfoMoney


SÃO PAULO – Citando expectativa de fracos resultados trimestrais e queda nos dividendos, o Morgan Stanley cortou a recomendação para os ativos da Telesp (TLPP4) de “equal weight” (desempenho igual a média do mercado) para underweight (abaixo da média do mercado)
De acordo com as analistas Vera Rossi e Silvia Pioner, apesar do atual patamar de valuation ser atrativo, os dividendos e resultados da companhia devem seguir recuando a taxa média de 10% ao ano. “2010 será um ano difícil para as empresas do setor no Brasil, com a aceleração da migração da telefonia fixa para a móvel impulsionando a competição por preço entre as empresas de wireless”, afirmam.

Migração acelera competição no setor
Com a migração dos clientes para a telefonia móvel, as empresas devem compensar as perdas através da transmissão de dados. Entretanto, Rossi e Pioner destacam que a Telesp não tem um bom histórico de banda larga, especialmente em comparação a suas principais competidoras (NET e GVT). Em 2009, a Telesp teve o menor avanço no número de clientes de banda larga, com 81 mil adições versus 665 mil da NET, por exemplo.


Esse histórico deve se traduzir em baixa adesão aos produtos, pressionando as receitas, que devem recuar 4,5% em 2010, 7,7% em 2011 e 6,5% em 2012, todos em comparação anual.

A maior competição no setor, com a entrada da GVT em São Paulo e a rápida expansão na base de clientes da NET, também deve prejudicar os resultados da Telesp.

Lucros e margens em queda
A queda nos lucros, por sua vez, vai pressionar o fluxo de caixa livre da companhia, que deve cair 34,8% em 2010, ficando, contudo, em um patamar “decente”, de acordo com as analistas, que permitirá pagamento de dividendos em torno de 75%.


Além disso, as analistas destacam que as margens da empresa têm se deteriorado em ritmo mais acelerado do que as demais empresas do setor na América Latina, mesmo que a queda nas receitas seja menor do que a de seus principais pares. O aumento dos custos de terceirização é o principal responsável pela queda nas margens.

Dividendos
Considerando as expectativas para as receitas e lucros da companhia, as analistas do Morgan Stanley projetam um recuo também dos dividendos. “Nos últimos dois anos, a queda nos dividendos foi em torno de 12% ao ano. Acreditamos em dividendos de R$ 1,3 milhão em 2010, R$ 1,2 milhão em 2011 e R$ 1,13 milhão em 2012, com dividend yield de 6,7%, 5,9% e 5,5%, respectivamente”.


As analistas ressaltam ainda que a incerteza sobre a performance operacional da companhia é alta, e pode ter um grande efeito no pagamento de dividendos aos acionistas.

Preço-alvo e potenciais
Além de revisar as suas estimativas de 2010 e 2011 para receitas, Ebitda e ganhos por ação para baixo, o banco norte-americano também estabeleceu um preço-alvo de US$ 20 para os ADRs (American Depositary Receipts) da companhia de telefonia – o que implica um upside de -8,63% sobre o último fechamento.


No mercado nacional, as ações da empresa são negociadas com um desconto de 56% baseado no EV/ Ebitda (valor da empresa em relação à sua geração de fluxo de caixa), e 20% quando considerado o P/L (relação entre preço da ação e lucro esperado).

As analistas destacam que uma elevação de capex para melhorar sua rede poderia melhorar o cenário para os papéis. “Isso não aconteceu em 2009, mas considerando o bom histórico e posição financeira sólida da Telefônica, acreditamos que há espaço para elevar o capex para evitar maiores perdas de clientes”.

Ativa lista cinco ações em carteira recomendada para esta semana

Por: Equipe InfoMoney
22/03/10 - 19h18
InfoMoney


SÃO PAULO - A Ativa Corretora divulgou seu portfólio de ações recomendadas para a primeira semana de março. Todas as ações foram trocadas com relação à semana anterior.
Na semana de 15 a 22 de março, a carteira da corretora acumulou ganhos médios de 0,8% (compilados até as 12h00e 22 de março), enquanto o Ibovespa fechou com queda de 1,4% no mesmo período. "Entre as ações que compunham a carteira, as preferenciais da Eletrobrás e Net se destacaram, apresentando altas superiores ao índice na semana", exaltaram os analistas.
Conheça as ações recomendadas para esta semana:
Empresa Código Preço-alvo
Bradesco BBDC4 Em revisão
MRV MRVE3 Em revisão
Transmissão Paulista TRPL4 Em revisão
Guararapes GUAR3 R$ 69,78
Vale VALE5 Em revisão

Bradesco: A extensa capilaridade foi citada como justificativa para a captura da recuperação esperada do mercado de crédito no Brasil em 2010, com uma taxa de juros maior, influenciando positivamente nas margens do banco. 

Guararapes:  A empresa está bem posicionada para capturar o aumento no consumo das classes C e D, além do resultado que deve ser um driver para a ação, com expectativa de aceleração nas vendas.

Transmissão Paulista: Com característica defensiva e dividendos atrativos, a empresa está sendo negociada abaixo da média histórica em termos de múltiplos. "Apesar da deterioração nas margens operacionais dos últimos trimestres é um papel atrativo em um mercado com volatilidade em elevação".

Vale: A retomada da demanda por aço e a restrição de aumento da oferta de minério de ferro justifica o cenário favorável ao aumento do preço do minério nas negociações com as siderúrgicas.

MRV: "Esperamos que a performance de MRV nesta semana seja influenciada positivamente por dois fatores: os resultados do quarto trimestre no dia 24 de março, no qual esperamos que sejam mantidas margens elevadas, e o anúncio da segunda fase do PAC".

Vale comunica remuneração semestral de debêntures participativas

Por: Equipe InfoMoney
22/03/10 - 18h59
InfoMoney


SÃ PAULO - A Vale (VALE3, VALE5) comunicou o pagamento de um valor total de R$ 8,658 milhões em remuneração das debêntures participativas, no valor unitário de R$ 0,022283018 para os detentores de debêntures no fechamento de 30 de março.

O pagamento será realizado no dia 1º de abril através da CETIP.

Vale lembrar que há incidência de imposto de renda na fonte sobre o montante, alpicando-se alíquota relativa à situação individual do beneficiário.

CALENDÁRIO DE BALANÇOS: CEMIG, COPEL E SABESP SÃO DESTAQUES DA SEMANA

São Paulo, 22 - Os principais destaques desta penúltima semana de divulgação de balanços do quarto trimestre e do ano de 2009 são os números da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia Energética de São Paulo (Cesp), Companhia Paranaense de Energia (Copel), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Cyrela Brazil Realty e JHSF.

Para hoje, está prevista a apresentação dos resultados da Copel.

Amanhã (23), serão revelados os balanços de Cemig, Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Unipar e Brasil Ecodiesel.

Na quarta-feira (24), Cesp, GP Investments, Guararapes, CSU CardSystem e MRV Engenharia divulgam seus números.

Na quinta-feira (25), será a vez de Cyrela Brazil Realty, JHSF e UOL mostrarem seus números do ano passado.

A semana termina com os balanços de Sabesp, Tecnisa e Equatorial Energia, na sexta-feira (26).

Fonte: AE Broadcast

Balanços nesta semana e na próxima:

Calendário de balanços do 4º trimestre de 2009 
Data
Empresa
Evento
Horário
22/mar
Copel
Balanço
Após o fechamento
23/mar
Brasil Ecodiesel
Balanço
Após o fechamento
23/mar
Cemig
Balanço
Após o fechamento
23/mar
Copasa
Balanço
-
23/mar
Unipar
Balanço
Após o fechamento
24/mar
CSU Cardsystem
Balanço
Após o fechamento
24/mar
Cesp
Balanço
Após o fechamento
24/mar
GP Investments
Balanço
Após o fechamento
24/mar
Guararapes
Balanço
Após o fechamento
24/mar
MRV Engenharia
Balanço
Após o fechamento
25/mar
Cyrela Realty
Balanço
Após o fechamento
25/mar
JHSF
Balanço
Após o fechamento
25/mar
UOL
Balanço
Após o fechamento
26/mar
Equatorial Energia
Balanço
Após o fechamento
26/mar
Sabesp
Balanço
Após o fechamento
26/mar
Tecnisa
Balanço
Após o fechamento
Fonte: AE Broadcast

Destaque do dia - Citi Corretora

Destaque do dia
Petróleo Brasileiro - Petrobras (PETR3.SA) — Resultados do 4T09 e Investimentos em 2010. Olhando de Perto a Necessidade de Caixa.
Estratégia de Investimento — Continuamos compradores das ações da Petrobras devido às fortes projeções de crescimento da produção no longo prazo. Acreditamos que as ações já refletem as mudanças esperadas com o novo marco regulatório do petróleo no Brasil e com o aumento de capital. Não esperamos que os resultados do 4T09 tenham um grande impacto no preço das ações. Preços-alvo: R$ 56 para a PETR3 (US$ 61 para a PBR), R$ 51 para a PETR4 (US$ 55 para a PBRA).
Tereza Mello, CFA

Outros destaques
Embraer (ERJ) — Destaques da Teleconferência do 4T09.
Na manhã da última sexta-feira, a Embraer realizou sua teleconferência do 4T09. Em geral, acreditamos que o tom da conferência foi levemente positivo (em nossa opinião, a diretoria ofereceu uma avaliação balanceada das oportunidades e dos riscos).
Stephen Trent

Atualização da Oferta de Celulose — Fim da Greve nos Portos da Finlândia – Embarques Devem Recomeçar em Breve
Nossos contatos na Finlândia confirmaram na manhã da última sexta-feira que a greve dos estivadores terminou oficialmente. Espera-se que os trabalhadores, que estavam em greve desde o dia 4 de março, retornem às suas funções e normalizem as atividades nos portos até, no máximo, dia 23 de março.
Juan G Tavarez

Açúcar – Cenário para a América Latina — Revendo Projeções de Preços das Commodities. Ainda Positivo.
Os preços do açúcar tiveram uma retração de cerca de US$ 0,11/libra nos últimos dois meses, para US$ 0,19/libra, desde um recorde de 30 anos no início de janeiro. Atribuímos esta volatilidade a mudanças em posições especulativas, mudanças na expectativa de fornecimento e cancelamento de algumas ordens de curto prazo. Apesar da volatilidade, vemos um mercado apertado para o açúcar e esperamos que os preços fiquem na média de US$ 0,207/lb no ano calendário de 2010 versus US$ 0,178/lb em 2009. Nossos preços revisados estão em US$ 0,207/lb para o ano calendário de 2010 e em US$ 0,175/lb para 2011 (anteriormente em US$ 0,22/lb e US$ 0,18/lb). A mudança se deve basicamente aos preços mais baixos do açúcar no 1T10. Mantemos nosso preço de longo prazo em US$ 0,18/lb. Somos compradores da Cosan S.A. e da Cosan Limited devido a nossa perspectiva positiva em relação aos segmentos do açúcar e do álcool, bem como aos recentes movimentos estratégicos das empresas.
Tereza Mello, CFA

MARFRIG (MRFG3.SA) — Aumentando a precaução no curto prazo e esperando pelos resultados do 4T09
O Marfrig pediu o consentimento dos detentores dos bonds US$ 375 M 9,625%, com vencimento em 2016, para rever alguns compromissos restritivos desses títulos e para que qualquer compromisso que não tenha sido honrado no passado seja perdoado. Os principais adendos propostos são: 1) excluir o teste do quociente de cobertura de despesas financeiras (que atualmente tem de ser maior do que 1,5x); 2) aumentar o quociente de teste da dívida líquida sobre o EBITDA para menos de 4,75x (atualmente deve ser menos de 4x); e 3) perdoar qualquer descumprimento de compromissos previstos na escritura de emissão dos títulos. No geral, vemos a solicitação como negativa para as ações do Marfrig. Vamos esperar pela aprovação dos títulos e pelos resultados do 4T09 (a ser divulgado em 31 de março) para rever nossa tese de investimento para o Marfrig.
Carlos Albano

Estratégia de mercado
Estratégia de Mercado Latino Americano — Emissão de Ações: Não Está Afundando!
Acreditamos que a emissão de ações na América Latina pode exceder US$ 40-50 bilhões este ano, considerando a trajetória das emissões e a nossa previsão de um aumento lento e gradual na emissão de ações nesta região. Os setores que mais contribuíram para esta atividade desde a crise de novembro de 2008 – os setores financeiro e de construção — são os mesmos setores que emitiram o maior número de IPOs (Oferta Pública Inicial) entre 2007 e o início de 2008. A nossa análise do curso de emissão de IPOs sugere que haverá uma mudança nesta trajetória; os setores de Serviços Públicos, Materiais e, naturalmente, Petróleo estão bem representados. Permanecemos otimistas em relação a 2010, e estamos na expectativa de que a região alcance uma nova alta no segundo trimestre.
Geoffrey Dennis

Destaques Ibovespa

(...)
As ações da Vale - PNA com alta de 0,88% e ON com ganho de 1,17% - é que dão sustentação à Bolsa nesta segunda-feira. A poucos dias do prazo final de referência para o reajuste dos contratos do minério de ferro, dia 1º de abril, os papéis da mineradora são guiados muito mais pela expectativa de forte aumento no preço da commodity do que pelo comportamentos dos metais. As siderúrgicas japonesas fecharam hoje um acordo prévio de mudança do período de reajuste do preço do minério, de anual para trimestral, tendo como base o valor no mercado à vista, o chamado spot, onde a commodity está 110% acima do preço registrado no ano passado.
(...)
JBS Friboi continua subindo (3,72% há pouco), ainda na esteira do acordo para a aquisição da Rockdale Beef na Austrália anunciada na sexta-feira, por meio de sua subsidiária Swift Austrália. O valor da operação não foi divulgado. Natura ON registrava ganho de 2,50% e Vivo PN subia 2,19%.
(...) (Sueli Campo)

Fonte: AE Broadcast

Corretora inclui Agre, Cielo e Brasil Ecodiesel em projeção para novo Ibovespa

Por: Equipe InfoMoney
22/03/10 - 13h24
InfoMoney


SÃO PAULO - No próximo dia primeiro de abril, a Bovespa divulgará a primeira prévia do seu reajuste quadrimestral do Ibovespa e, nas projeções da Itaú Corretora, os papéis de Cielo (CIEL3), Agre (AGEI3) e Brasil Ecodiesel (ECOD3) devem ser adicionados ao índice, com peso de 2,0%, 1,0% e 0,9%, respectivamente.

Quanto à Cielo, no entanto, a previsão é que suas ações não apareçam já na primeira prévia, uma vez que a companhia ainda não possui os dias necessário de transações para ser qualificada à inclusão. “Mas, provavelmente aparecerá na última prévia”, afirmam os analistas.

Maiores alterações
Ademais, outras alterações são previstas pelo banco no peso das companhias já listadas. Do lado de elevação no peso, as ações ordinárias de OGX (OGXP3) apontam como as que mais registrarão aumento de exposição no índice nas projeções do Itaú, seguida pelas preferenciais da Usiminas (USIM5). A primeira passaria a deter 2,5% da peso (antes 0,8%), enquanto que a segunda teria 2,8% (anteriormente com 2,1%).

Por outro lado, os analistas enxergam Vale (VALE3, VALE5) e Petrobras (PETR3, PETR4) - no caso da estatal, a referencia é aos ativos preferenciais - como as companhias que mais perderão peso no índice, passando para 10,5% e 10,6%. Além das duas blue chips, as ações preferenciais de CSN (CSNA3) e BR Foods (BRFS3) também deve perder fatia no Ibovespa.

Pressões de compra e venda
Além disso, o Itaú projeta ainda que, em decorrência da alteração, os papéis ordinários da Agre e da Cielo sofrerão um impulso de compra, ao passo que os preferenciais de BR Foods e ordinários da Usiminas devem assistir pressões de venda.

Telebrás e Laep
Por fim, os analistas preveem que os ativos de Telebrás (TELB4) e Laep (MILK11) não deverão ser incluídos na nova constituição do índice brasileiro.

Ibovespa
Cabe lembrar que a composição da carteira teórica é reavaliada a cada quatro meses. Essa reavaliação é feita com base nos últimos 12 meses onde são verificadas alterações na participação de cada ação. Três prévias ocorrerão no mês de abril, e o novo índice entrará em vigor no dia primeiro de maio.

Coin lista 5 ações para o fim de março e pede atenção para a ata do Copom

Por: Equipe InfoMoney
22/03/10 - 06h25
InfoMoney


SÃO PAULO - A Coinvalores divulgou sua carteira recomendada para a última semana de março, contendo cinco ações que, na visão da corretora, deverão ter um desempenho acima da média do mercado.

"Após uma semana bastante aguardada pelo mercado, com a divulgação da taxa de juros, teremos um período mais tranquilo no âmbito doméstico, mas isso não quer dizer que teremos dados menos importantes", apontam os analistas da corretora, que destacaram a divulgação das prévias mensais dos índices de inflação nacionais.

"Vale salientar que a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) será muito aguardada, é esperado um discurso mais incisivo e que prepare os agentes para um aperto monetário em abril", escreve a Coinvalores.

Em relação ao portfólio, a corretora optou pela reformulação completa. Saem as ações da São Carlos, OGX, Lojas Americanas, GOL e Cremer, e entram os ativos da AmBev, da MRV, da Petrobras, da Tegma e da Eletropaulo.

Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo Upside* Recomendação
AmBev AMBV4 Em revisão - Aumentar participação
MRV MRVE3 R$ 15,00 13,4% Aumentar participação
Petrobras PETR4 R$ 48,50 33,8% Aumentar participação
Tegma TGMA3 Em revisão - Aumentar participação
Eletropaulo ELPL6 Em revisão -
Aumentar participação
*Potencial de valorização em 12 meses, com base no fechamento 19 de março

AmBev
"A companhia está conseguindo obter crescimento tanto em volume quanto em market share, se mostrando eficiente na hora de elevar os preços de seus produtos", destacaram os analistas, dando como exemplo o desempenho no último exercício. "Para os próximos resultados, acreditamos que a empresa manterá os bons números, levando em consideração as temperaturas mais elevadas e os próximos eventos esportivos".


MRV
"A fase dois do projeto "Minha Casa, Minha Vida" será mais uma injeção de ânimo para o setor de construção civil que viu no ano passado seus negócios se expandirem, dado a melhor situação macroeconômica do País e os estímulos, muito bem vindos, do setor público", escreve a corretora. A divulgação do resultado trimestral, marcada para o dia 25 de março, deverá imprimir maior otimismo em relação aos papéis.


Petrobras
Na avaliação da equipe de análise da Coinvalores, o resultado da empresa, anunciado após o fechamento dos mercados, deve ter impacto positivo nas ações da estatal. 


Tegma
Enfatizando o desempenho operacional da companhia, analistas destacam o crescimento no volume de veículos movimentados durante o o último trimestre de 2009 e a " boa performance do setor automotivo".


Eletropaulo
Dividendos indicados para distribuição, na ordem de R$ 686,3 milhões, são o principal fator a favor das ações. "Esta generosa distribuição ainda depende de aprovação em assembleia geral ordinária, marcada para o dia 30 de abril", data em que os papéis perdem o direito aos proventos, destacam os analistas.

NY VIRA E SOBE COM REAÇÃO POSITIVA À APROVAÇÃO DE REFORMA DA SAÚDE

Nova York, 22 - Papéis de empresas relacionadas ao setor de saúde promoveram inversão das perdas da abertura nas bolsas norte-americanas, reagindo positivamente à aprovação ontem pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos do projeto de reforma do sistema de saúde.

Às 12h40 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,26% e o S&P 500 operava em alta de 0,26%; o Nasdaq avançava 0,53%. As ações da Merck subiram mais de 2% e as da Pfizer avançaram mais de 1,5%. Ambas são componentes do índice Dow Jones. Os papéis da operadora de hospitais Tenet Healthcare ganharam mais de 6%, enquanto as da seguradora Cigna subiram 1,9% e as da administradora de benefícios farmacêuticos Express Scripts somaram 2,1%. Os papéis das seguradoras, que supostamente seriam prejudicados pelo projeto, eram sustentadas por ajuste das perdas que sofreram na expectativa de sua aprovação.

O abrangente projeto de reforma da saúde promete levar assistência médica a 32 milhões de norte-americanos e ao mesmo tempo submeter as indústrias dos EUA a um reposicionamento dramático e a uma nova regulação do mercado. O projeto, pilar da agenda legislativa do presidente Barack Obama, envolve gastos de US$ 940 bilhões.

Hospitais, laboratórios clínicos e companhias farmacêuticas devem receber uma enxurrada de novos clientes e podem se beneficiar se milhões de americanos ganharem proteção do sistema. Alguns analistas advertem, porém, que esses segmentos também vão se ver diante de uma série de novas exigências, que proíbem a recusa da cobertura a indivíduos com doenças preexistentes e a diferenciação dos prêmios por idade do cliente e outros fatores.

Planos de assistência privados - que atenderam 10,2 milhões de pessoas no ano passado - terão cortes de US$ 132 bilhões em subsídios governamentais, entre outras restrições. Companhias farmacêuticas enfrentarão US$ 28 bilhões em tributos ao longo dos próximos 10 anos e terão de conceder grandes descontos sobre medicamentos registrados na chamada Parte D do Medicare, a partir de 2011. Mas esses tributos poderão ser repassados aos consumidores e as companhias provavelmente também vão se beneficiar do aumento do número de segurados.

Fora do setor de saúde, os grupos empresariais têm criticado a reforma como um impedimento para futuras contratações. As empresas apontam uma cláusula que exige que os empregadores com mais de 50 funcionários forneçam assistência médica aos empregados ou paguem uma parte do seguro saúde deles, sob pena de multa de até US$ 3 mil por funcionário. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt e Hélio Barboza)

Fonte: AE Broadcast

Próximos eventos corporativos

Segue os próximos já divulgados eventos de empresas nesta semana:

LIGT3:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 2,12
Data “com”: 22/03/2010
Data “ex”: 23/03/2010
Data pagamento: 30/03/2010


BBAS3:

Evento: Juros sobre capital próprio
Valor bruto: R$ 0,201718
Valor líquido: R$ 0,171460
Data “com”: 24/03/2010
Data “ex”: 25/03/2010
Data pagamento: 31/05/2010

CSNA3:

Evento: Desdobramento
Relação: 2 para 1
Data registro (“com”): 25/03/2010
Data “ex”: 26/03/2010

USIM5 / USIM6:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,15373
Data “com”: 25/03/2010
Data “ex”: 26/03/2010
Data pagamento: 03/05/2010

USIM3:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,13975
Data “com”: 25/03/2010
Data “ex”: 26/03/2010
Data pagamento: 03/05/2010

PETROBRAS TEM 2º MAIOR LUCRO DE CIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA E EUA

São Paulo, 22 - A Petrobras fechou 2009 com o segundo maior lucro entre todas as companhias de capital aberto da América Latina e dos Estados Unidos, segundo levantamento da Economatica. A petroleira fechou o ano passado com ganho de R$ 28,982 bilhões, o equivalente a US$ 16,645 bilhões pela cotação do dólar (Ptax) de 31 de dezembro.

A americana Exxon Movil, também do setor de petróleo, ficou com o maior lucro da região, com US$ 19,280 bilhões. Em terceiro lugar aparece a Microsoft, com US$ 16,258 bilhões.

Entre os 20 maiores lucros de 2009 da região, a Petrobrás é a única brasileira a aparecer na lista. Todas as outras companhias são americanas, incluindo nomes como Apple, Coca Cola, Wal Mart e Pfizer.

Na comparação com 2008, a Petrobras subiu três posições. Naquele ano, a petroleira ficou no quinto lugar, com resultado de US$ 14,115 bilhões. As quatro primeiras colocadas foram a Exxon Movil, Chevron Texaco, General Eletric e Microsoft.

Segundo levantamento da Economatica, que acompanha os resultados da Exxon desde 1994, a diferença porcentual entre os lucros da Petrobras e da petroleira americana em 2009 foi a menor dos últimos 15 anos. No ano passado, o lucro da brasileira foi menor que o da Exxon em US$ 2,635 bilhões, ou 13,7%. Em 2008, a diferença foi de US$ 31,4 bilhões, pois naquele ano a Exxon lucrou US$ 45,220 bilhões.
(Equipe AE)

Fonte: AE Broadcast

Agenda Econômica Semanal – 22 a 26/Março

Agência Enfoque




Agenda Econômica Semanal

País
Hora*
Indicador
Referência








Segunda-feira, 22 de março de 2010

BR
09:00
IGP-M
2ª Decênio de Março/10


BR
09:00
Relatório Focus
Semanal


BR
11:00
Balança comercial
Semanal








Terça-feira, 23 de março de 2010

BR
09:00
IPC-S
3º Quadrissemana de Março


BR
09:00
INPCA Especial
1º Trimestre/10


BR
09:00
IPCA-15
Março/10


US
11:00
Índice de Preços de Imóveis FHFA
Janeiro/10


US
11:00
Venda de casas pendentes
Fevereiro/10








Quarta-feira, 24 de março de 2010

US
09:30
Pedidos de Bens Duráveis
Fevereiro/10


US
11:00
Venda de Casas Novas
Fevereiro/10


US
11:30
Estoques de petróleo
Semanal








Quinta-feira, 25 de março de 2010

BR
09:00
IPC - Fipe
3º Quadrissemana de Março


BR
09:00
Sondagem ao Consumidor - FGV
Março/10


BR
09:00
Pesquisa Mensal de Emprego
Fevereiro/10


US
09:30
Pedidos de auxílio desemprego
Semanal


US
11:30
Estoques de Gás Natural
Semanal








Sexta-feira, 26 de março de 2010

US
09:30
PIB
4º Trimestre/09


US
10:55
Confiança do Consumidor
Março/10



As informações citadas acima têm como referência instituições do governo, órgãos financeiros, corretoras e empresas parceiras.
Fontes: FGV, Banco Central do Brasil, Fipe, IBGE, MDIC, Conab, Econoday.
*Horário de divulgação na Agência Enfoque de Notícias.