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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Cenário Econômico Semanal – 21 a 25/Fevereiro
Analistas do Barclays elevam novamente o preço-alvo para ADRs da Vivo
Por: Equipe InfoMoney
25/02/11 - 13h10
InfoMoney
25/02/11 - 13h10
InfoMoney
SÃO PAULO - Os analistas do Barclays Capital elevaramnovamente o preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) da Vivo (VIVO4), de US$ 42,00 para US$ 43,00, valorque representa um upside de 22,16% em relação à cotação de fechamento da última quinta-feira (24). Com isso, a recomendação " overweight" (desempenho acima da média domercado) foi reiterada.
Essa mudança no preço-alvo segue em linha com o aumento em R$ 100 milhões na projeção do Ebitda (geração operacional de caixa) da companhia que vai surgir a partir da combinação entre a Vivo e a Telesp (TLPP4). As novas estimativas apontam para um valor de R$ 12 bilhões, escrevem em relatório os analistas Michel Morin e Bruna Mari.
Novas elevações no target não são descartadasA dupla do Barclays destaca ainda que novas elevações no target dos ADRs não estão descartadas. “Continuamos vendo significativo potencial positivo além do nosso preço-alvo”, argumentam Morin e Bruna, citando como possível driver para essa elevação a relação de troca entre os papéis da Vivo e da Telesp. Os analistas afirmam que as negociações entre as ações das duasempresas são feitas com uma relação de troca de 1,43, ao passo que o preço-alvo atual é baseado numa relação maior, de 1,60.
Essa relação de troca pode ser ainda maior, tendo em vista que na análise DCF (fluxo de caixa descontado) feita pelo Barclays, o múltiiplo encontrado encontra-se em 1,92. Nesse caso, o preço-alvo dos ADRs da Vivo saltaria para US$ 52,00 - upside 47,73% em relação ao último fechamento.
Ademais, outro fator que pode beneficiar mais ainda as ações são os ganhos de sinergia advindos do processo de incorporação da Vivo pela Telesp. Ao mesmo tempo em que Morin e Bruna acreditam que o mercado já tenha precificado isso nos papéis de ambas as empresas, eles tamém afirmam que “uma surpresa positiva nesse sentido poderá somar US$ 6,00 por ADR de valor incremental para os acionistas da Vivo”.
Projeção de ganhos por ADRA dupla de analistas também elevou sua projeção de ganhos por ADR em 17%, de US$ 3,29 para US$ 3,83. “Isso reflete o aumento de 2% do Ebitda [geração operacional de caixa] a partir da maior receita de serviços, despesas operacionais menores, bem como menor depreciação e amortização e impostos”.
Por sua vez, o resultado divulgado pela empresa, considerado “forte”, pode vir a gerar uma maior revisão para cima do Ebitda, embora o aquecimento da concorrência e os custos de aquisição de assinantes em patamares bastante reduzidos tornem a expansão das margens um ponto mais desafiador.
Por fim, outro ponto elogiado no resultado divulgado é o crescimento das receitas do quarto trimestre de 2010, em ritmo mais forte que o das empresas concorrentes - em comparação ao mesmo período de 2009, as receitas da Vivo subiram 12,5%, contra 6,1% da TIM (TCSL3, TCSL4) e 2,5% da Claro.
Novas elevações no target não são descartadas
Essa relação de troca pode ser ainda maior, tendo em vista que na análise DCF (fluxo de caixa descontado) feita pelo Barclays, o múltiiplo encontrado encontra-se em 1,92. Nesse caso, o preço-alvo dos ADRs da Vivo saltaria para US$ 52,00 - upside 47,73% em relação ao último fechamento.
Ademais, outro fator que pode beneficiar mais ainda as ações são os ganhos de sinergia advindos do processo de incorporação da Vivo pela Telesp. Ao mesmo tempo em que Morin e Bruna acreditam que o mercado já tenha precificado isso nos papéis de ambas as empresas, eles tamém afirmam que “uma surpresa positiva nesse sentido poderá somar US$ 6,00 por ADR de valor incremental para os acionistas da Vivo”.
Projeção de ganhos por ADRA dupla de analistas também elevou sua projeção de ganhos por ADR em 17%, de US$ 3,29 para US$ 3,83. “Isso reflete o aumento de 2% do Ebitda [geração operacional de caixa] a partir da maior receita de serviços, despesas operacionais menores, bem como menor depreciação e amortização e impostos”.
Por sua vez, o resultado divulgado pela empresa, considerado “forte”, pode vir a gerar uma maior revisão para cima do Ebitda, embora o aquecimento da concorrência e os custos de aquisição de assinantes em patamares bastante reduzidos tornem a expansão das margens um ponto mais desafiador.
Por fim, outro ponto elogiado no resultado divulgado é o crescimento das receitas do quarto trimestre de 2010, em ritmo mais forte que o das empresas concorrentes - em comparação ao mesmo período de 2009, as receitas da Vivo subiram 12,5%, contra 6,1% da TIM (TCSL3, TCSL4) e 2,5% da Claro.
Santander corta preço-alvo das ações da Lojas Renner, mas recomenda compra
Por: Equipe InfoMoney
24/02/11 - 17h00
InfoMoney
24/02/11 - 17h00
InfoMoney
SÃO PAULO – De olho nos custos da Lojas Renner (LREN3), o Santander reduziu o preço-alvo para as ações da empresa de R$ 77,00 para R$ 69,00, o que representa um upside de 40% frente o fechamento de quarta-feira (23). Apesar do corte no target, os analistas Joaquin Ley e Tobias Stingelin veem na recente queda dos papéis uma boa oportunidade de entrada, de modo que reiteram a recomendação de compra aos ativos.
Novas projeçõesCom relação ao novo target, os analistas creditam o corte à expectativa de aumento dos custos operacionais da empresa este ano, em pleno processo de expansão de suas lojas. Segundo eles, o aumento dos custos com depreciação e amortização, aliado ao baixo nível de alavancagem da empresa em razão dosinvestimentos, dão conta que o fluxo de caixa da Lojas Renner deverá sofrer redução em 2011, impactando, diretamente, na expectativa de lucro por ação.
As projeções de desaceleração do consumo doméstico, a valorização do preço do algodão no mercado internacional e os planos do governo de limitar a oferta de crédito para combater o ritmo de inflação são apontados pelos analistas como catalisadores negativos para o desempenho da empresa ao longo deste ano.
Embora essas preocupações sejam reais, o crescimento da folha salarial no País, que ainda deverá ser mais forte, a baixa exposição da empresa ao algodão, a boa política de gestão das despesas de vendas e administrativas, além de uma nova forma de financiamento para o negócio financeiro, devem, na opinião de Ley e Stingelin, suprir parte dos impactos negativos advindos dos fatoes acima descritos e elevar a margem Ebitda (Ebitda/receita) da companhia.
RiscosPara finalizar, em termos de risco, o Santader acredita que um retrocesso maior do que o esperado do lucro por ação nos próximos trimestres, como um crescimento abaixo da expectativa das vendas, da estrutura orgânica da empresa e da economia doméstica, tendem depreciar as projeções para a empresa.
Novas projeções
RiscosPara finalizar, em termos de risco, o Santader acredita que um retrocesso maior do que o esperado do lucro por ação nos próximos trimestres, como um crescimento abaixo da expectativa das vendas, da estrutura orgânica da empresa e da economia doméstica, tendem depreciar as projeções para a empresa.
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