quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ALL: COM APROVAÇÃO DA ANTT, EMPRESA PODERÁ ENTRAR NO NOVO MERCADO

São Paulo, 18 - A ALL - América Latina Logística informa que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou hoje dispensa da exigência de manutenção de bloco de controle majoritário na companhia, condição necessária para ingresso no Novo Mercado da Bovespa.

A companhia informa que adotará as medidas necessárias para negociar seus valores mobiliários no Novo Mercado. Para isso, pretende realizar em breve uma assembleia especial para a conversão da totalidade de suas ações preferenciais em ações ordinárias e assembleia geral extraordinária (AGE) para deliberar sobre o ingresso no Novo Mercado, proposta de reforma do seu estatuto social, inclusive com relação à conversão das ações.

A companhia informa também que já ingressou perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) "com pedido para que o edital para a terceira convocação de assembleia especial (caso necessária) seja publicado juntamente com o edital da segunda convocação, bem como que a assembleia especial possa ser realizada em terceira convocação imediatamente após a segunda convocação, na mesma data, se, nesta última, ainda não houver quorum para deliberação".
(Equipe)

Fonte: AE Broadcast

Estoques de Petróleo

EUA/DOE: Estoques de Petróleo: -818 mil; previsão: -1 milhão de barris.
EUA/DOE: Estoques de Gasolina: -39 mil; previsão: -375 mil de barris
EUA/DOE: Estoques de Destilados: 1,069 milhões; previsão: 1,5 milhões de barris
EUA/DOE: Utilização da capacidade: 1,90%; previsão: -0,63%

Fonte: AE Broadcast

BOLSA: OGX ENTRE MAIORES ALTAS APÓS INTERESSE CHINÊS EM ATIVOS DA CIA

São Paulo, 18 - As ações da OGX figuravam entre as maiores altas do Ibovespa há instantes, após notícias de que companhias chinesas têm interesse em ativos da companhia. Há pouco, o papel subia 1,12%, ante alta de 0,04% do Ibovespa.

O jornal chinês 21st Century Business Herald informou hoje que as companhias petroleiras chinesas China Petrochemical (Sinopec) e a China National Offshore Oil Corp (Cnooc) mantêm negociações separadas com a OGX para adquirir uma participação de 20% no campo de petróleo offshore na Bacia de Campos. No início deste mês, o empresário Eike Batista disse que poderia vender até 30% de suas descobertas offshore nesta bacia e admitiu também conversas com vistas à venda de ativos da MMX e da LLX.
(Beth Moreira e Equipe)

Fonte: AE Broadcast

Analistas técnicos destacam tendência de alta do Ibovespa e trade para ALL

Por: Rafael de Souza Ribeiro
18/08/10 - 09h00
InfoMoney


SÃO PAULO - Retomando sua tendência de alta no curtíssimo prazo, o Ibovespa segue em busca de sua resistência principal na casa dos 68.750 pontos, afirma a equipe da análise técnica da Ativa Corretora, deixando para trás as médias móveis de 10 e 20 dias.

Mantendo-se acima da faixa dos 66.700 pontos, o mercado mantém sua tendência de alta total, indicada pela força demonstrada pelo MACD Histograma e pelo IFR (Índice de Força Relativa) de 14 períodos, que, neste ritmo de valorização seguido, encontrará novamente a região dos 70 pontos em compasso com a resistência dos 68.000 pontos.

Neste momento, o mercado segue subsidiado pelo suporte na faixa dos 65.250 pontos, afirma a equipe da corretora, ponto que o trader deve acompanhar de perto em caso de realização do índice. Deste modo, a situação do Ibovespa só muda ante o rompimento de uma das extremidades - 65.250 pontos ou 68.750 pontos. 

Para ficar de olho!
Em tendência de alta de curto prazo, as units da ALL (ALLL11) sinalizaram uma região de fundo no suporte marcado em R$ 15,40, onde está localizada a cabeça de um pivô de alta rompido em 20 de maio e por onde passa a média móvel de 40 dias, revelando a força do suporte.

O Doji deixado na última segunda-feira (16) declarou um bom ponto de entrada para o ativo, que, ao ultrapassar a máxima dos R$ 16,00, abre caminho direto para R$ 17,20, cobrindo com facilidade o gap aberto em 11 de agosto.

Superando o último patamar, a equipe de análise técnica do Bradesco vê potencial de valorização até R$ 18,00. A operação será anulada ante a perda dos R$ 15,00, que leva o papel novamente para a faixa entre R$ 12,10 e R$ 11,80.

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Goldman Sachs destaca OGX e prevê lenta escalada das cotações de petróleo

Por: Equipe InfoMoney
18/08/10 - 06h52
InfoMoney


SÃO PAULO - Esperando uma lenta recuperação nas cotações de óleo bruto ao longo dos próximos doze meses, analistas do Goldman Sachs revisaram suas projeções para o setor, exibindo otimismo com as perspectivas das empresas brasileiras do setor. 

Arjun Murti e Joe Citarrella disseram que os preços do barril de petróleo devem continuar sua escalada durante os próximos meses, mas "respeitando as faixas de negociação esperadas em um ambiente onde o PIB (Produto Interno Bruto) global está desacelerando, mas uma recuperação em W é evitada".

Atenção
Conforme o verão no hemisfério norte, época reconhecida como ápice do consumo global de óleo bruto, chega ao fim, Murti e Citarrella pedem que investidores se atentem a alguns temas dentro do setor, como a situação da produção brasileira e a retomada do crescimento das empresas.

Os dois disseram estar especialmente otimistas em relação ao segmento de upstream, que engloba as atividades anteriores ao refino, como a exploração, desenvolvimento, transporte e produção. "Nós continuamos a esperar uma modesta recuperação cíclica nas margens de refino", explicam, projetando ainda fraqueza sazonal no segmento até o fim de 2010.

Brasil
Em uma análise mais focada no País, os dois analistas elegeram a OGX (OGXP3) e a Petrobras (PETR3, PETR4) como os principais destaques, com preferência para a primeira.

Com preço-alvo de R$ 24 para os próximos seis meses e recomedação de compra, a equipe do Goldman Sachs exalta o sucesso da campanha exploratória da OGX fora dos chamados "blocos de ouro" no sul da bacia de Campos, apresentando novas descobertas na bacia de Santos, de Parnaíba e na região norte de Campos.

Os ADRs ADR (American Depositary Receipt) da Petrobras, por sua vez, também recebem recomendação de compra, mas com um horizonte de longo de prazo, uma vez que, em um horizonte mais próximo, Arjun Murti e Joe Citarrella veem as ações prejudicadas pelas indefinições de sua capitalização. Os ADRs da estatal receberam um preço-alvo de US$ 47.

DEZ PRESOS POR FRAUDE NA VENDA DE ÁLCOOL

São Paulo, 18 - A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo desencadearam ontem a Operação Anhanguera - investigação sobre suposto esquema de sonegação de ICMS por fraudes na compra e venda de álcool. Segundo a PF, a fraude fiscal supera R$ 200 milhões. Os fraudadores negociavam 1 milhão de litros por mês. A PF prendeu dez suspeitos, entre empresários do setor, laranjas e um funcionário da Cosan.

As detenções ocorreram em seis municípios de São Paulo - Campinas, Piracicaba, Tietê, Charqueada, Torrinha e Embu. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e 8 no interior de São Paulo. Um dos alvos da investigação é Luiz Carlos Polli, que trabalha há 15 anos na Cosan. Segundo a PF, ele falsificava notas fiscais. O golpe consistia em gerar créditos do ICMS.

Embora se tratasse de álcool neutro 96%, Polli lançava na nota de saída produto de baixo teor que conta com o benefício tributário do diferimento - o recolhimento do imposto não é realizado na saída da empresa mas depois, quando a distribuidora revende o produto.

A Operação Anhanguera mobilizou cem agentes federais. Gilmar Antonio Marcello é apontado como líder e mentor da organização criminosa.

No Rio Grande do Sul ficam os principais clientes do esquema, segundo a PF. Dos 18 mandados de busca executados em Caxias e em Canoas, 15 tinham como alvo empresas de bebidas e vinícolas. Foram apreendidos caminhões e automóveis, além de computadores com
arquivos de anotações contábeis.

O promotor de Justiça Rogério Sanches Cunha, coordenador da Anhanguera, apurou que a organização não efetuava pagamento do tributo. “Uma empresa produzia álcool de alto teor e o vendia como se fosse de baixo teor para a indústria de bebidas no Sul.” O promotor abriu investigação em janeiro quando análise feita pela Inteligência das Secretarias de Fazenda de São Paulo e do Rio Grande do Sul identificou a fraude. Uma força-tarefa foi constituída pela PF, Ministério Público Estadual, Secretaria da Fazenda e Procuradoria-Geral do Estado (PGE) de São Paulo.

Cunha integra o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, braço do Ministério Público paulista. A força-tarefa investiga a ligação de diretores de uma grande produtora de álcool com a organização. Segundo a PGE, os débitos em dívida ativa poderão ser recuperados - R$ 220 milhões em ICMS sonegados e multas.

Laranjas

A Secretaria da Fazenda efetuou recentemente inspeção em empresas citadas na investigação. Nessas empresas controladas pela organização, que fazem intermediação das operações entre vendedoras e compradoras de álcool, já foram lavrados autos de infração exigindo o ICMS, em valores atualizados, de R$ 122, 2 milhões.

O principal artifício empregado pelos fraudadores consistia na utilização de empresas-ponte ou intermediárias formadas por sócios interpostos ou laranjas. Em um dos casos, a organização usou o nome de um morto para ocultar a identidade da usina fornecedora do álcool hidratado, descrito nos documentos fiscais como destilado alcoólico, em operações aparentemente não oneradas pelo imposto.

Segundo a PF, na fraude apurada a empresa que comprava o álcool para incorporar ao seu produto simplesmente o vendia a empresas no Rio Grande do Sul, que se beneficiavam do crédito do ICMS. Os sócios dessas empresas adquiriam o álcool como se fosse insumo para a fabricação de bebidas, mas o produto era de fato álcool combustível, com teor de 96%, “apto a ser utilizado para fins carburantes”.

A PF informou que a empresa vendedora, em São Paulo, devedora do ICMS, “desaparecia sem pagar o tributo e esse mesmo papel passava a ser desempenhado por outras empresas abertas para esse fim”. Pelo menos cinco caminhões-tanque eram diariamente carregados na usina fornecedora. A PF estima que a quadrilha atuava desde 2005. O delegado da PF em Campinas, Sebastião Augusto de Camargo Pujol, disse que o grupo teria criado uma moeda escritural que era repassada na cadeia de compra e venda de álcool. “É uma técnica bastante sofisticada.”

Vítima

A Cosan se diz vítima das supostas fraudes arquitetadas por Luiz Carlos Polli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Tatiana Fávero, Bruno Tavares e Fausto Macedo)


Fonte: ae Broadcast