quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Win substitui Usiminas por Bradesco em sua carteira recomendada de agosto

Por: Thiago C. S. Salomão
04/08/10 - 19h41
InfoMoney


SÃO PAULO - A WinTrade, homebroker da Alpes Corretora, divulgou sua carteira recomendada para o mês de agosto, apresentando uma alteração em relação a julho: os papéis PNA da Usiminas (USIM5) foram substituídos pelos ativos PN do Bradesco (BBDC4). Completando a lista de sugestões, permanecem as ações de Petrobras, Brookfield, Vale e EzTec.

Segundo o consultor econômico da corretora, José Góes, a substituição realizada no portfólio é reflexo dos resultados da siderúrgica durante o segundo trimestre do ano, que vieram veio "bem abaixo do esperado". Já a escolha do Bradesco é baseada na expectativa positiva acerca da expansão do crédito no País.

Sobre julho, Góes destaca o mês extremamente positivo do Ibovespa, que acumulou ganhos de 10,8%. No mesmo período, a carteira sugerida da Win teve uma rentabilidade de 10,27%, com destaque para as duas companhias do setor imobiliário.

Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo* Upside** Peso
Vale VALE5 R$ 52,50 19,5% 20%
Petrobras PETR4 R$ 53,00 80,6% 20%
EzTec EZTC3 R$ 12,00 21,8% 20%
Brookfield BISA3 R$ 13,20 47,5% 20%
Bradesco BBDC4 R$ 44,00 38,9% 20%



*O patamar esperado corresponde à análise fundamentalista da corretora
**
Potencial de valorização com base na cotação de fechamento do dia 4 de agosto de 2010

Geração Futuro apresenta cinco sugestões de ações para investir em agosto

Por: Anderson Figo
04/08/10 - 18h13
InfoMoney

SÃO PAULO - A Geração Futuro divulgou sua carteira recomendada para o mês de agosto, cortando em mais da metade o número de sugestões em relação a julho.

Para o período em questão, a corretora optou por sugerir apenas cinco ações que, na análise de sua equipe, devem ter um desempenho diferenciado ao longo do oitavo mês deste ano. O portfólio para agosto conta com menos recomendações de ações do que a carteira da Geração Futuro para julho, quando a corretora listou 12 papéis.

Em agosto, a aposta recai sobre os setores financeiro, siderúrgico e de mineração, representados por papéis de grandes companhias, como Banco do Brasil e Vale. Completam o portfólio para este mês as ações da Ultrapar, da Cielo e da Gerdau.

Dos cinco ativos sugeridos para o período, apenas a Gerdau não havia sido listada na carteira recomendada da Geração Futuro do mês de julho, sendo que os outros quatro papéis foram mantidos.

Confira a carteira da Geração Futuro para agosto:
Geração Futuro
Empresa Ação Preço justo* Upside** 
Banco do Brasil BBAS3 R$ 40,92 38,24%
Ultrapar UGPA4 R$ 113,03
22,52%
Cielo CIEL3 R$ 22,71 41,76%
Vale VALE5 R$ 62,93 42,82%
Gerdau GGBR4 R$ 32,96 24,37%
* Preço justo para dezembro de 2010;
** Potencial teórico de valorização com base na cotação de fechamento de 3 de agosto

Spinelli lista dez ações em carteira recomendada para o mês de agosto

Por: Beatriz Nantes
04/08/10 - 16h36
InfoMoney


SÃO PAULO - A Spinelli Corretora listou dez ações em sua carteira recomendada para agosto, acreditando que a bolsa deve continuar reagindo bem aos resultados corporativos favoráveis, assim como foi visto em julho. 

Com relação ao mês passado, a corretora optou por realizar seis alterações. Foram retiradas do portfólio as ações do BicBanco, Cremer, CSN, Pão de Açúcar, Itaú Unibanco e Hering, enquanto foram mantidas as outras quatro recomendações - GOL, OGX, Rossi e Vale.

Dentre as alterações, destaque ainda para a inclusão de seis novos papéis: Anhanguera, BM&F Bovespa, BR Foods, Lojas Americanas, Sofisa e Vivo. A corretora ressalta as boas perspectivas para os números trimestrais das empresas incluídas no portfólio, além das projeções positivas para a economia brasileira.

Batendo o Ibovespa
Em julho, a carteira recomendada da Spinelli teve desempenho superior ao índice, com avanço de 12,9% ante alta de 10,8% do Ibovespa.

Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo* Upside** Peso
Anhanguera AEDU11 R$ 35,33 27,1% 10%
BM&F Bovespa BVMF3 R$ 15,22 16,6% 12%
BR Foods BRFS3 R$ 32,20 32,7% 10%
GOL GOLL4 R$ 31,49 31,6% 10%
Lojas Americanas LAME4 R$ 17,47 16,8% 10%
OGX Petróleo OGXP3 R$ 22,99 27,8% 10%
Rossi Residencial RSID3 R$ 18,46 20,9% 10%
Sofisa SFSA4 R$ 5,53 25,7% 8%
Vale VALE5 R$ 63,49 44,1% 15%
Vivo VIVO4 R$ 58,45 26,1% 5%
*Preço-alvo para 12 meses
**Pontecial teórico de valorização calculado com base na cotação de 3/8/2010

Vale: A corretora espera manutenção de cenário positivo para os negócios da empresa no segundo semestre, com perspectiva de reajuste superior a 30% nos preços médios do minério neste trimestre. Os analistas irão revisar oportunamente as premissas e projeções para a Vale.

OGX: Os analistas citam que o fluxo de notícias favorável envolvendo a companhia deve permanecer - entre os anúncios recentes, eles citam a aquisição de cinco blocos na Colômbia e sucesso no desenvolvimento de prospectos exploratórios -, seguindo como driver para as ações no curto prazo.

GOL: Com melhora no resultado operacional, a equipe cita a "recuperação de tarifas e o crescimento da demanda", que tem impulsionado o yield da companhia, já ultrapassando níveis do mesmo período do ano passado.

Rossi Residencial: Após um péssimo primeiro semestre, a expectativa é que as ações do setor de construção possam reagir de forma positiva. A corretora destaca a Rossi, em função das vendas contratadas e ganhos auferidos pela diversificação geográfica.

Sofisa: Apesar da baixa liquidez e diferença frente aos pares, a corretora acredita que no médio prazo a rentabilidade do banco deve retornar aos níveis obtidos no passado, proporcionando valorização das ações.

BM&F Bovespa: A expectativa é que a boa performance do Ibovespa deve se repercutir também no desempenho das ações em agosto. A alta de 10,8% no principal índice da bolsa foi atribuída a melhora do cenário externo e das novidades macroeconômicas no front doméstico.

Lojas Americanas: A varejista deve se beneficiar do bom momento da economia brasileira, com aumento da renda e redução do desemprego, "uma vez que é um varejo multicanal", ou seja, físico, online, televendas e catálogos.

BR Foods: Apesar da forte queda das ações após o parecer do Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico), os analistas acreditam que a decisão final caberá ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a empresa terá, na pior das hipóteses, que alienar marcas que em conjunto representam apenas 5% das receitas, em segmentos com margens menores.

Vivo: Citando o fechamento da venda da empresa para a Telefónica, a corretora acredita que as incertezas que pressionaram as ações, aliadas ao resultados favoráveis do segundo trimestre, justificam a perspectiva de uma recuperação em agosto.

Anhanguera: Vista como boa opção de investimento em função da expectativa de bom desempenho operacional, a Anhanguera é elogiada pela equipe ainda em função da forte evolução na captação de alunos (base já superior a 90 mil estudantes), alto nível de retenção e expansão do segmento de ensino à distância.

Gradual lista onze recomendações em carteira para 4 a 11 de agosto

Por: Beatriz Nantes
04/08/10 - 13h36
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Corretora listou 11 ações em seu portfólio recomendado para o período de 4 a 11 de agosto, promovendo três alterações frente à carteira da semana anterior. 
Nos próximos pregões, a Gradual destaca a continuidade da temporada de divulgação de resultados, e destaca o da Vale divulgado na última semana, que evidenciou retomada da produção industrial mundial. Com relação às bolsas de modo geral, a equipe acredita que o ambiente mais favorável foi decorrência de abrandamento das tensões nos mercados financeiros

Vale 
É com base neste cenário que a Gradual prossegue com a Vale como principal ação da carteira. A corretora explica que "o parecer favorável não é pontual: mudanças estruturais em economias estratégicas, como a chinesa, permitem antever uma situação de crescimento sustentável da demanda global por minério nos próximos anos", justificando a elevação de preço-alvo da mineradora. 

Alterações na carteiraEm relação à semana passada, a Gradual optou por retirar as ações da TIM Participações e da Lojas Renner, em função de falta de catalisadores de curto prazo para a primeira e ganho reduzido após forte alta já registrada no caso da segunda.

Já as ações da ABnote retornaram ao portfólio, em função de estimativas de melhora do Ebitda (geração operacional de caixa) a partir do segundo trimestre.
Empresa Código Preço-alvo* Upside** Peso ajustado
Vale VALE5 R$ 60,50 37% 20%
Grupo Pão de Açúcar PCAR5 R$ 74,00 27% 15%
EzTec EZTC3 R$ 11,60 22% 10%
Gafisa GFSA3 R$ 14,50 10% 10%
Light LIGT3 R$ 29,00 33% 5%
Suzano SUZB5 R$ 21,00 27% 5%
Brookfield BISA3 R$ 10,50 18% 10%
Tractebel Energia TBLE3 R$ 27,50 17% 5%
AB Note ABNB3 Em revisão - 5%
Gerdau Metalúrgica GOAU4 R$ 40,00 24% 5%
Marcopolo POMO4 R$ 11,80 22% 10%
* Preço-alvo para 12 meses;
**Potencial teórico de valorização, com base no fechamento do pregão de 3 de agosto.

BofA Merrill Lynch elogia aquisição da CCR e eleva preço-alvo dos papéis

Por: Nathália A. Terra Pereira
04/08/10 - 12h30
InfoMoney


SÃO PAULO – Um investimento estratégico, a proporcionar bons ganhos de sinergia: assim os analistas do Bank of America Merrill Lynch veem a compra da Rodovias Integradas do Oeste (SPVias) feita pela CCR (CCRO3), cujas ações tiveram seu preço-alvo elevado pelo banco.

Em meio a diversos pontos favoráveis, o banco reiterou sua recomendação de compra aos papéis ordinários da CCR e optou por aumentar o preço-alvo das ações de R$ 45,00 para R$ 48,00. Frente ao fechamento da última terça-feira, o novo valor corresponde a um potencial de valorização de 19,22%.

Anunciada na manhã desta quarta-feira (4), a aquisição de 73,45% do capital social da empresa, que ao todo controla cinco concessões de rodovias no Estado de São Paulo, com uma malha de 516 km, custará à CCR o valor total de R$ 947,2 milhões.

Consolidando presença no interior paulista
Em sua análise, Sara Delfim e Renato Mimica, dupla que assina o relatório do BofA Merrill Lynch, destacam que o mercado de concessões rodoviárias de São Paulo é o mais promissor e lucrativo, tendo apresentado um crescimento de 7,8% no tráfego na primeira metade desse ano frente a 2009, acima da alta de 6,7% no restante do País.

Desta forma, a aquisição da SPVias fortalece a já significativa presença da CCR no estado paulista. “As estradas da SPVias estão diretamente conectadas à ViaOeste, que pertence à CCR, além de estarem ligadas de forma indireta à Autoban, Nova Dutra e Renovias, também da CCR”. Assim, na visão dos analistas, a CCR consolida uma ligação entre os lados oeste e leste do estado, tirando proveito de um fluxo de tráfego bastante relevante.

A SPVias detém as seguintes concessões rodoviárias em São Paulo:
° SP 280, Rodovia Castelo Branco - entre Tatuí e Espírito Santo do Turvo
° SP 255, Rodovia João Mellão - entre Avaré e Itaí
° SP 127, Rodovia Antonio R. Schincariol - entre Tatuí e Capão Bonito
° SP 258, Rodovia Francisco A. Negrão - entre Capão Bonito e Itararé
° SP 270, Rodovia Raposo Tavares - entre Araçoiaba e Itapetininga

Sinergia e novas aquisições à vista
Para Delfim e Mimica, a aquisição da SPVias deverá ser refletida positivamente nos balanços da CCR, uma vez que trará bons ganhos de sinergia, com menores despesas gerais e administrativas e custos de financiamento.

Outro ponto avistado pela dupla do BofA Merrill Lynch é o efeito positivo que a compra deverá trazer às negociações de contratos com o governo estadual paulista, dados os extensos termos das concessões (até 2027) e um capex estimado em R$ 565 milhões até 2018.

Por fim, os analistas elogiam os números operacionais reportados pela SPVias e afirmam: “a aquisição demonstra que a administração da CCR foi mais uma vez capaz de selecionar um bom investimento no mercado”. A expectativa da dupla é de que a companhia siga efetuando boas aquisições, como a do Rodoanel, cujo leilão deve ser realizado dentro de três meses.

FRANGO DA BRF ESTÁ NA LISTA DE SUSPENSÃO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

São Paulo, 04 - A BRF Brasil Foods, com sede em Santa Catarina, é uma das três empresas impedidas pelo Ministério da Agricultura de comercializar carnes de aves in natura congeladas ou resfriadas, por conta da adição de água em seus produtos acima do permitido pela legislação. As outras duas companhias são a Rigor Alimentos, de São Paulo, e a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), do Paraná.

Segundo nota técnica disponível no site do Ministério, a BRF foi proibida de comercializar o produto no dia 2 de agosto. A medida foi aplicada à Rigor no dia 14 de julho e à Copacol no dia 21 de julho. As três empresas foram submetidas ao Regime Especial de Fiscalização, que determina análise de todo o estoque antes da liberação para o comércio. Este ano, oito empresas já foram incluídas nesse regime.

O ministério explicou que fiscais recolheram as amostras no comércio varejista de todo o País, para avaliação da quantidade de água resultante do descongelamento. A Portaria Nº 210/1998 delimita que carcaças e cortes de aves podem ter até 6% de água depois de descongeladas.
(Suzana Inhesta)

Fonte: AE Broadcast

Estoques de Petróleo

EUA/DOE: Estoques de Petróleo: -2,784 milhões; previsão: -1,65 milhões de barris.
EUA/DOE: Estoques de Gasolina: 729 mil; previsão: -1 milhão de barris
EUA/DOE: Estoques de Destilados: 2,173 milhões; previsão: 1 milhão de barris

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 11h

EUA: ISM: Composto (exceto manufatura): 54,3; previsão: 53,0

Fonte: Bloomberg


Próximos Indicadores
 
11h30
DOE: Estoques de petróleo bruto

Indicadores EUA - 9h15

EUA: ADP: Variação setor de empregos: 42 mil; previsão: 30 mil

Fonte: Bloomberg

Próximos Indicadores

11H00
 ISM: Composto (exceto manufatura)

11h30
 DOE: Estoques de petróleo bruto

Barclays diminui preço-alvo da Bradespar, mas mantém recomendação overweight

Por: Equipe InfoMoney
03/08/10 - 20h11
InfoMoney


SÃO PAULO – O Barclays Capital reduziu sua projeção de preço-alvo para as ações da Bradespar (BRAP4), seguindo a revisão do quesito feita anteriormente para a Vale (VALE3VALE5). A recomendação de “overweight” (desempenho acima da média do mercado) permanece, já que a holding é vista como o modo menos dispendioso de aproveitar os bons fundamentos da mineradora. Cabe lembrar que 95% do VPL (Valor Presente Líquido) da Bradespar corresponde à Vale. 

“A Bradespar é a maneira mais barata para captar os fundamentos de minério de ferro da Vale e um importante veículo para capturar um prêmio potencial pelo seu controle acionário”, dizem os analistas Leonardo Correa e Renato Antunes em relatório. O preço-alvo das ações da empresa foi revisado de R$ 61,00 para R$ 59,00 - o que ainda representa um upside de 51,3% com base na cotação de fechamento desta terça-feira (3). 

O Barclays reiterou a recomendação de "overweight" com destaque também para os padrões superiores de governança corporativa, os altos dividendos repassados e a liquidez dos papéis da Bradespar. A recomendação sugere que a ação superará o retorno esperado para o universo de cobertura do setor ao longo de 12 meses.

Desconto No relatório, o banco britânico destacou também que as ações da Bradespar são negociadas com um excessivo desconto de 15% para o VPL de seus ativos, o que deve ser gradualmente diminuído nos próximos meses.

“Embora nós saibamos que há poucos catalisadores para diminuir os descontos da ação a curto prazo, nós acreditamos que os investidores gradualmente irão precificar o valor do controle”, dizem os analistas, frisando que esse movimento pode se intensificar conforme a atividade de fusões e aquisições aumente no setor.

Após oferta de ações, Barclays reduz preço-alvo do BB, mas mantém overweight

Por: Giulia Santos Camillo
03/08/10 - 19h51
InfoMoney


SÃO PAULO – Diante do anúncio de encerramento da oferta de ações do Banco do Brasil (BBAS3), o Barclays Capital optou por revisar as premissas consideradas no valuation da instituição, reduzindo o preço-alvo de R$ 39,00 para R$ 37,00 por ação. A recomendação segue como overweight (peso acima da média do portfólio), dado o potencial de valorização de 25% sobre a cotação de fechamento desta terça-feira (3).

Diante da captação de aproximadamente R$ 7 bilhões, o Barclays elevou em 5% as projeções de ganhos do Banco do Brasil. Segundo os analistas Roberto Attuch e Fabio Zagatti, o aumento das estimativas deve-se principalmente a “um maior ganho financeiro do novo capital levantado, que ofusca a diluição do lucro por ação depois da oferta”.

Além disso, os analistas estimam que a injeção de capital de R$ 7 bilhões deve sustentar um crescimento no crédito de 18% a 20%, mantendo o índice de Basileia no patamar entre 13% e 15% até 2012.

Prévia dos resultados
Apesar da redução do preço-alvo, o Barclays acredita que suas estimativas para os resultados do Banco do Brasil são conservadoras diante dos dados já postados pelos bancos privados brasileiros.

A expectativa é de que a instituição supere a projeção de lucro líquido de R$ 2,1 bilhões e retorno sobre patrimônio de 23,6% quando divulgar o balanço do segundo trimestre, em 16 de agosto.

Valuation atrativo
Por fim, Attuch e Zagatti ressaltam o valuation atrativo do Banco do Brasil em relação aos bancos privados do País. Atualmente, as ações do BB são negociadas com um P/L (múltiplo que mede a relação entre preço e lucro) projetado para 2011 de 8,6 vezes, com um desconto médio de 20% diante dos pares.

Link Investimentos inicia cobertura dos papéis do Banco PanAmericano

Por: Anderson Figo
03/08/10 - 18h14
InfoMoney


SÃO PAULO - Destacando uma forte capacidade de originação de crédito, a Link Investimentos iniciou nesta terça-feira (3) a cobertura dos papéis do banco PanAmericano (BPNM4), com recomendação de desempenho acima da média do mercado e preço-alvo de R$ 11,50 para o final de 2010, o que representa um potencial de valorização de 29,21% em relação à cotação de fechamento das ações do banco no pregão regular da BM&F Bovespa nesta data.

Em relatório assinado pela analista Mariana Taddeo, a Link ressaltou que está confiante com as operações do PanAmericano para os próximos trimestres. "Com participação no mercado de 1,1% no segmento de consumo, acreditamos que o banco reúne as condições necessárias para apresentar um forte crescimento nos próximos anos", disse Mariana.

A analista lembrou ainda que o banco pertence ao Grupo Silvio Santos, o que proporciona um benefício à empresa da imagem institucional e de sinergias. Além disso, a compra de 36,6% do PanAmericano pela Caixa Econômica Federal, no final de 2009, também trouxe um impacto positivo para as operações do banco, melhorando sua percepção de risco e reduzindo seu custo de capital.

"Um dos principais pontos positivos do banco é a sua forte capacidade de originação de crédito alavancada pelo extenso portfólio de produtos e serviços e pela presença nacional. Isso permitiu ao banco crescer sua carteira de crédito a uma taxa média de 44,6% ao ano, nos últimos três anos", avaliou a analista da Link.

Riscos
Entre os riscos apontados pela corretora para sua tese de investimento estão a manutenção da qualidade da carteira de crédito e a capacidade de funding para suportar o forte crescimento da carteira.

Além disso, tanto mudanças regulatórias quanto contábeis poderiam prejudicar o recolhimento de compulsório e a rentabilidade do banco, completa Mariana.

Safra inicia cobertura de Bradespar com recomendação outperform

 
Por: Giulia Santos Camillo
03/08/10 - 16h25
InfoMoney


SÃO PAULO – Ressaltando a exposição à Vale (VALE3, VALE5) e o possível desinvestimento na CPFL (CPFE3), o Safra iniciou a cobertura dos papéis da Bradespar (BRAP4) com recomendação outperform (performance acima da média do mercado). O preço-alvo para 12 meses foi calculado em R$ 53,00, o que representa um potencial teórico de valorização de 38% frente ao último fechamento.

A primeira referência citada pelo analista do banco, Rogério Zarpao, para embasar o otimismo é a exposição da holding à Vale. “O investimento na vale representa 94% do portfólio da Bradespar”, explica Zarpao em relatório.

“A Vale deve se beneficiar do momentum positivo de precificação do minério de ferro, o que não está refletido no preço das ações”. A expectativa do analista é de que os preços aumentem em 100% neste ano.

Desinvestindo na CPFL
Enquanto o investimento na Vale é um ponto positivo, a possível venda da CPFL pode ser um driver dos papéis, na visão de Zarpao. A empresa já vendeu 40% de sua fatia na companhia elétrica em 2009 e, segundo o Safra, pode vender o restante neste ano, após a cotação da CPFL subir mais de 30% no último ano.

Soma das partes
Levando em conta esses drivers, o Safra aponta também um call relativo ao desconto dos papéis sobre o SOTP (soma das partes, na sigla em inglês). O desconto médio histórico é de 13% desde 2007, tendo caído para 4% em 2009, quando o megaempresário Eike Batista tentou comprar uma fatia no bloco controlador da Vale.

Embora o desconto esteja agora em 16%, apenas 3% acima da média histórica, Zarpao acredita que ele deva cair novamente, diante dos drivers citados.

Preferência por Vale
Apesar da visão positiva sobre a Bradespar, Zarpao afirma que “com o desconto relativamente perto de sua média histórica, nós tendemos a preferir a Vale, devido à sua maior liquidez e momentum positivo”.

Riscos
Assim como o otimismo do analista é embasado nas perspectivas para a Vale, os riscos à recomendação outperform da Bradespar também surgem da mineradora, como a possibilidade de menor demanda na China ou uma recuperação mais lenta da Europa e dos Estados Unidos.

Outro risco ressaltado por Rogério Zarpao são as questões regulatórias e os conflitos de interesse em relação ao desinvestimento na CPFL.