quinta-feira, 13 de maio de 2010

Morgan Stanley eleva recomendação para ADRs da TIM participações

Por: Valter Outeiro da Silveira
13/05/10 - 12h48
InfoMoney


SÃO PAULO – O Morgan Stanley elevou a recomendação para os ADRs (American Depositary Receipts) da TIM (TCSL3, TCSL4), de underweight (alocação abaixo da média do portfólio) para overweight (alocação acima da média do portfólio).

Além disso, as analistas Vera Rossi e Silvia Pioner elevaram o preço-alvo para os ADRs, de US$ 24,00 para US$ 35,00 – o que corresponde a um potencial teórico de valorização de 26,4%, conforme o último fechamento.

Potencial e cenários
“O maior catalisador para a mudança no preço-alvo é a confiança do investidor no potencial de crescimento de lucros da TIM durante os próximos dois a três anos”, avalia o banco, que vê o crescimento da receita e o controle de custos como pontos-chave.

Por fim, o Morgan Stanley traça dois cenários possíveis para os ADRs, com seus respectivos preços-alvo. De um lado – o otimista –, o preço-alvo é de US$ 40,00 (upside de 44,5%), enquanto do outro – pessimista -, o preço-alvo é de US$ 23,00 (downside de 16,8%).

Pelo sexto mês seguido, setor de consumo lidera as recomendações dos analistas

Por: Equipe InfoMoney
13/05/10 - 11h37
InfoMoney


SÃO PAULO - O setor de consumo e varejo voltou a ser apontado como o favorito dos analistas nas carteiras do mês de maio. As recomendações para este mês somaram um número maior do que as 29 obtidas em abril, ficando em 38. O segundo lugar, do setor financeiro, aparece logo atrás, com 28. Já o setor siderúrgico ficou em terceiro lugar, com 25 recomendações de analistas.

As carteiras consideradas este mês, que incluíram bancos e corretoras, foram: Itaú, Brascan, Link Investimentos, Souza Barros, Socopa, Spinelli, XP Investimentos, BB Investimentos, Win Trade, Omar Camargo, Ágora, Senso, Banif, Coinvalores, Ativa, Bradesco, Planner, SLW, PAX, Geração Futuro, Amaril Franklin e Fator.

Consumo: 6 meses na liderança
O setor de consumo completou 6 meses na liderança das carteiras recomendadas, impulsionado pelas perspectivas otimistas para a economia brasileira. O aumento do poder de compra dos consumidores e da massa real efetiva dos assalariados, aliado a uma maior oferta de crédito, foi o principal fator que elevou as vendas do comércio em março, de acordo com a última Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


Segundo o estudo, no terceiro mês do ano, as vendas registraram incremento de 15,7%, na comparação com março do ano passado. O aumento também é reflexo dos efeitos do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido para alguns itens da linha branca que ainda estavam nos estoques das lojas em março.
Setores  Recomendações  
Consumo e Varejo 38
Financeiro 28
Siderurgia  25
Energia & Saneamento 24
Mineração 23
Petróleo e Gás 20
Imobiliário e Construção 19
Industrial 16
Transporte 16
Telecomunicações 10
Papel e Celulose 4
Petroquímico 4
Tecnologia e Internet 1

O setor de consumo também deve se beneficiar de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o que estimula ainda mais as boas projeções dos analistas de mercado. De acordo com o estudo "Impactos Econômicos da Realização da Copa 2014 no Brasil", divulgado pelo Ministério do Esporte, haverá um aumento de R$ 5 bilhões no consumo das famílias brasileiras entre 2009 e 2014, número equivalente a cerca de 1,3 ano de vendas de geladeiras no Brasil.

Vale lembrar que as expectativas favoráveis ao setor também são influenciadas pela melhora no cenário macroeconômico em relação ao último ano. O gasto médio mensal das famílias brasileiras – com alimentos, bebidas, higiene pessoal e limpeza - registrou um aumento de 8% em 2009, ao atingir R$ 1.663, segundo dados divulgados recentemente pela Apas (Associação Paulista de Supermercados). No ano passado, o mercado brasileiro enfrentava uma retomada da crise financeira de 2008, portanto, as projeções são ainda mais otimistas para este ano.

De acordo com a Apas, o ano de 2005 foi de endividamento dos consumidores brasileiros, quando os gastos estavam acima da renda, enquanto o de 2006 foi de consolidação, o de 2007 foi de gastos com setores em busca da melhor condição de vida e o de 2008, de alerta, devido à crise.

Os números apresentados pela Apas nortearam também as perspectivas do ministro da Fazenda, Guido Mantega. De acordo com ele, a classe C representa mais de 50% da população brasileira e "quase já se pode afirmar" que o Brasil é um País de classe média.

O ministro afirmou que houve um aumento real do salário mínimo e redução das desigualdades, com o aumento da renda e o crescimento da classe C, para a qual migraram as classes D e E. "Quando nós começamos o governo, o mínimo mal comprava uma cesta básica. Hoje, compra quase duas. Quase duplicou o poder de compra do mínimo, o que foi fundamental para a diminuir a pobreza e ampliar o mercado consumidor", afirmou.

Ainda de acordo com Mantega, enquanto o consumo de outros países ficou retraído no ano passado, no Brasil, houve uma forte atuação da classe consumidora formada pela população com capacidade de compra, com renda maior, que estimulou o comércio. Para este ano, o consumo deve ter crescimento entre 8% e 8,5%. A equipe econômica considera esse número importante, pois é baseado nele que as empresas fazem seus investimentos que movimentam a economia do País.

Retomada econômica impulsiona bancos
Em segundo lugar no ranking dos setores mais recomendados de maio, o setor financeiro também segue influenciado pelas boas perspectivas para a macroeconomia, que se refletem em perspectivas positivas ao desempenho dos bancos. Com o objetivo de reunir informações sobre as perspectivas para o setor de bancos no ano de 2010, a Ativa Corretora realizou visitas aos bancos Santander, Itaú Unibanco e Pine, e também participaram do Bradesco Day. Segundo os analistas, houve um consenso por parte das instituições em relação às boas perspectivas para o setor como um todo.

As expectativas positivas em relação ao setor são em função do crescimento do crédito no País, melhora na carteira de empréstimo, queda da inadimplência e a expectativa de elevação da taxa de juro. “De uma forma geral, as instituições se mostraram bastante animadas com as perspectivas de crescimento do crédito imobiliário e setor de seguros”, finalizou a corretora.

Também influenciando as recomendações ao setor financeiro, a Fitch revelou recentemente que as ações de rating envolvendo bancos em todo do globo se mantiveram predominantemente positivas neste primeiro trimestre de 2010. O número de ações positivas cresceu de 68 no 4T09 para 90 nos primeiros três meses deste ano.

De acordo com os analistas da agência de classificação de risco, esta melhoria da situação dos bancos foi puxada pelos mercados emergentes e pode ser atribuída à tendência positiva geral dos mercados desde meados de 2009.

"Contudo, a Fitch nota que que, apesar do avanço nas grandes economias desenvolvidas, a pressão sobre os bancos só começou a dissipar agora, uma vez que a qualidade dos ativos bancários geralmente se atrasa em relação à recuperação econômica", destacou a agência em seu relatório.
Nos emergentes, a proporção de ações positivas ficou próxima de 92% do total de ações de rating promovidas pela Fitch. A agência de classificação de risco destacou a Federação Russa, "onde o setor bancário teve um desempenho melhor do que o esperado durante a crise financeira global".

Resultados em foco para as siderúrgicas
Em terceiro lugar, aparece o setor de siderurgia, guiado por resultados financeiros. Após a World Steel Association divulgar o avanço de 30,6% na produção global de aço em março, na comparação anual, os analistas da Ágora destacaram que a indústria siderúrgica continua "cautelosa no controle da produção de aço".


A produção global chegou a 120 milhões de toneladas métricas, e a alta foi explicada pelos analistas em função do baixo nível operacional no início do ano passado, período em que o mundo vivia o ápice da crise econômica. A cautela com o controle da produção é explicada pela taxa de utilização da capacidade instalada de cerca de 80%, em linha com fevereiro mas ainda abaixo do período anterior à crise, quando chegou a quase 90%.

Com relação à siderurgia, em termos acionários, os analistas da Ágora possuem recomendação de compra para Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5), "nesta ordem de preferência". Em meio a este cenário, os resultados das siderúrgicas no primeiro trimestre ficam em foco e pesam nas recomendações das corretoras e bancos ao setor. Recebendo o maior número de ratings positivos, a Gerdau trouxe números neutros, de acordo com o consenso de mercado, mas possui outlook positivo para o futuro.

Na avaliação de Alexander Hacking e Claudia Elisaberh Feddersen, que assinam o relatório do Citi, o resultado no País foi “ligeiramente mais fraco do que o esperado”. No entanto, avaliam que o fato foi compensado pelos números na América do Norte e do Sul. Além disso, destacam o desempenho do Ebitda (geração operacional de caixa), o qual mostrou-se 5% acima das projeções do banco.

Em conclusão, avaliam que a “Gerdau é a melhor ‘qualidade’ no setor de aço do Brasil e a economia e as novas capacidade favorecem a valorização”. Com isso, recomendam compra dos papéis, projetando um preço-alvo de 12 meses a R$ 32,00 por ação.

Por sua vez, os analistas do Itaú Marcos Assumpção e Alexandre Miguel avaliam que “a Gerdau reportou resultados neutros”. Para eles os resultados tanto do Ebitda quanto da margem (relação percentual entre geração operacional de caixa e receita líquida) vieram em linha com as estimativas.

No entanto, assim como o Citigroup, a posição neutra dá lugar ao otimismo quando o tema trata da conferência da diretoria. “No lado positivo”, avaliam, “a Gerdau forneceu um melhor outlook para os preços domésticos no Brasil (...) o que pode elevar a confiança dos investidores sobre as ações e levar as projeções de ganhos para 2011”, completaram.

Citigroup enaltece resultados de BR Foods e prevê impacto positivo nos papéis

Por: Equipe InfoMoney
13/05/10 - 10h39
InfoMoney


SÃO PAULO - Na avaliação do Citigroup, a Brasil Foods (BRFS3) registrou um bom desempenho no primeiro trimestre, fato este que deve impulsionar uma valorização em seus papéis e elevar as projeções do banco em relação à companhia para o restante deste ano.

“Acreditamos que as ações deverão reagir positivamente na esteira dos números”, afirmaram Carlos Albano e Marcio Kawassaki, analistas que assinam o relatório do banco.

Margem Ebitda em destaque
Dentre os destaques apontado pelos dois está o forte desempenho do Ebitda (geração operacional de caixa), o qual mostrou-se 15,5% acima das projeções do Citi, “principalmente puxado pela forte margem de 8,9%”.

Otimistas com a retomada “muito mais acelerada do que o esperado” da margem Ebitda (relação percentual entre Ebitda e receita líquida), Albano e Kawassaki indicam uma expansão em suas projeções. “Uma vez que as margens do primeiro trimestre já apresentaram-se melhores do que nossas expectativas, nós iremos revisar nossos números para Brasil Foods”.

Indicadores aquém do esperado
Por outro lado, os analistas ressaltam os resultados da receita líquida, que ficou 4% abaixo do esperado. Além disso, o lucro líquido também exibiu desempenho aquém das perspectivas, impactado por fortes despesas não financeiras.

Conclusão positiva
Ponderando os fatores, a conclusão do Citigroup é a de que o “resultado foi bom e muitos melhor do que as nossas expectativas e as do mercado”. Além disso, os analistas vislumbram desempenho ainda mais forte nos próximos trimestres, puxados pelo câmbio, queda nos preços dos grãos, elevação no preço de exportação de aves e maiores volumes e margens.

Valuation
O preço-alvo de 12 meses projetado pelos analistas é de R$ 30,00, cifra que revela um upside (potencial teórico de valorização) de 36,05%, conforme o fechamento do último pregão. A recomendação é de manutenção.

Abertura do Mercado

Os futuros americanos operam em leve baixa enquanto a Europa segue em mais um dia de alta. Dando sinais de enquanto não vierem mais noticias negativas vindas da Europa em relação a déficit de países o otimismo econômico mundial junto com dados melhores das economias, balanços positivos  e China sem anunciar medidas de aperto monetário os mercados deverão seguir mais “leves”podendo voltar a se apreciar.

BOLSAS

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
SHCOMP Index
2710,508
2,06%
-5,58%
-10,19%
-14,97%
-17,29%
HONG KONG
HSI Index
20422,46
1,04%
-3,25%
0,76%
-9,45%
-6,63%
JAPÃO
NKY Index
10620,55
2,18%
-3,95%
5,24%
8,70%
0,70%
ÍNDIA
SENSEX Index
17265,87
0,41%
-1,67%
6,89%
2,48%
-1,14%
IBOVESPA
IBOV Index
65223,63
1,24%
-3,41%
-0,96%
-0,16%
-4,91%
DOW JONES
INDU Index
10896,91
1,38%
-1,01%
7,90%
6,10%
4,50%
S&P
SPX Index
1171,67
1,37%
-1,27%
8,94%
7,15%
5,07%
LONDRES
UKX INDEX
5419,65
0,67%
-2,41%
5,39%
2,33%
0,13%
PARIS
CAC INDEX
3744,06
0,27%
-1,91%
4,03%
-1,63%
-4,88%
ALEMANHA
DAX INDEX
6241,84
0,94%
1,73%
13,48%
9,76%
4,77%


Ásia

Madrugada de altas no lado de lá do globo, Japão subiu com boas perspectivas das empresas por lá muitas empresas subiram a perspectiva de lucros para esse ano animando os investidores com um cenário mais ameno e positivo para o futuro corporativo do país. As ações de Espanha e Inglaterra para conter os déficits animaram os investidores refletindo assim nos preços das ações e nos índices acionários. O composto Asiático subiu 1,9% nesse fechamento. Banco central da Malásia elevou a taxa de juros do país em 0.25% para 2.25% ao ano após reportar forte expansão do PIB de 10.1% no último trimestre. Mais um PIB muito forte vindo da Ásia.

Europa

No velho continente as recentes preocupações com déficits estão surtindo efeito nos países e seus líderes. Espanha e Portugal estão recebendo a mensagem de que precisam tomar medidas de austeridade para não se arrastarem para o buraco como fez a Grécia. Composto europeu estava subindo 0.6% mostrando que o mercado está bem de lado hoje com falta de novas notícias refletindo assim diretamente na direção dos mercados e volatilidade que até agora está bem baixa.

Commodities

COMMODITIES

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
CL1 Comdty
75,15
-0,66%
-12,77%
1,38%
-1,57%
-5,30%
COBRE
HGA Comdty
319,75
0,30%
-4,65%
2,75%
6,05%
-5,13%
NIQUEL
LMNIDY Comdty
22479
-0,18%
-14,35%
21,06%
39,36%
21,82%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
CRY Index
266,82
0,71%
-3,92%
-0,41%
-0,85%
-5,84%


Agenda

EUA: Às 09:30 saem os únicos dados econômicos americanos do dia Índices de preços de importação e o tradicional número de novos pedidos de seguro-desemprego e seguro desemprego.

Brasil: Por aqui não tem agenda com dados relevantes.


Brasil

Para cá saem balanços de Usiminas, Banco do Brasil, Suzano, depois do pregão saem os balanços da CCR, Cyrela, Drogasil, Eletropaulo, OHL, Rossi, Oi, Marfrig, Tecnisa, B2W, MMX, Telefônica e Tractebel.

PARES

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
VALE5 BZ EQUITY
44,4
0,00%
-4,58%
3,88%
8,03%
5,21%
23,15044
BHP BILLITON
BHP AU Equity
38,82
1,76%
-4,74%
-4,90%
-0,49%
-9,97%
20,66677
RIO
RIO AU Equity
68,29
1,89%
-5,28%
-5,07%
-1,77%
-8,81%
18,60194
XSTRATA
XTA Ln equity
1083
2,41%
-0,32%
7,76%
6,80%
-3,39%
64,04429
ANGLO AMERICAN
AAL LN EQUITY
2745
2,01%
-2,16%
18,83%
7,69%
1,25%
20,11532
PARES

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
PETR4 BZ EQUITY
29,9
0,95%
-8,84%
-11,54%
-19,47%
-18,51%
9,051987
SHELL
RDSA NA EQUITY
22,16
0,39%
-5,98%
11,36%
6,49%
5,02%
11,79552
BP
BP/ LN EQUITY
546,5
0,90%
-5,04%
-4,74%
-5,95%
-8,92%
7,537544
CHEVRON
CVX US EQUITY
80,06
0,45%
-1,69%
12,74%
2,72%
3,99%
11,93145


A que tudo indica hoje até agora o dia será de lado sendo influenciado por balanços e movimento das commodities, até segunda leitura dia com baixa volatilidade e influenciado por fluxos.