sexta-feira, 26 de março de 2010

Cenário Econômico Semanal – 22 a 26/Março

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal

Em uma semana marcada pela expectativa da divulgação dos números finais do Produto Interno Bruto (PIB) americano, os mercados acionários dos Estados Unidos e do Brasil tiveram rumos opostos, com perdas acumuladas por aqui, e ganhos por lá.
Outro fator que influenciou no rumo dos negócios nesta semana foi o noticiário da Europa. Primeiro com o dowgrande da nota da dívida portuguesa pela Fitch e depois pela reunião que definiu um pacote de ajuda à Grécia, caso o país não consiga levantar recursos para a redução do déficit fiscal.





Cenário Interno


Os índices de inflação divulgados durante a semana confirmaram uma tendência de desaceleração nos preços. No caso do IGP-M, a segunda parcial de março teve alta de 0,91%, contra 1,10% da primeira medição. Já o IPCA-15, que havia registrado 0,94% na pesquisa anterior, ficou em 0,55% nos dados anunciados na terça-feira.
Apesar da desaceleração nos índices de inflação, a previsão dos economistas ouvidos pelo Banco Central para a elaboração do relatório Focus para o IPCA subiu pela nona semana seguida. Agora, eles estimam que a inflação oficial feche o ano em 5,10%.
No caso do PIB brasileiro, o levantamento do BC registrou uma alteração para cima na projeção, elevando de 5,45% para 5,50%, mesmo resultado de duas semanas atrás.
Com isso, o principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa, acumulou perdas de 0,7% na semana e atingiu 68.342 pontos no fechamento da sessão de sexta-feira.





Confira o comportamento do Ibovespa no gráfico diário:


Ibovespa





As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
VALE
VALE3
55,80
4,95%
REDECARD
RDCD3
31,75
4,44%
VALE
VALE5
48,55
3,74%
USIMINAS
USIM5
57,03
3,22%
BRADESPAR
BRAP4
42,71
3,04%





As baixas altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
BRASIL TELEC
BRTO4
11,38
-10,32%
ROSSI RESID
RSID3
12,91
-8,89%
KLABIN S/A
KLBN4
5,37
-6,77%
DURATEX
DTEX3
15,60
-6,19%
NET
NETC4
22,74
-5,13%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
PETROBRAS
PETR4
R$ 34,50
1.002.621.960,00
Exploração e/ou Refino
VALE
VALE5
R$ 48,55
532.502.963,00
Minerais Metálicos
BMFBOVESPA
BVMF3
R$ 11,48
315.358.565,00
Serviços Financeiros Diversos
PETROBRAS
PETR3
R$ 39,25
261.622.206,00
Exploração e/ou Refino
CYRELA REAL
CYRE3
R$ 21,10
179.362.755,00
Construção Civil





Cenário Externo



A semana nos EUA foi marcada, principalmente, pela divulgação de três indicadores. O primeiro deles o de vendas de casas existentes, que registrou uma leve queda de aproximadamente 30 mil unidades. Já os pedidos de bens duráveis avançaram 0,5% em fevereiro.

Porém, o indicador mais importante da semana foi o PIB americano. Os números finais do quarto trimestre de 2009 apontam para uma revisão para baixo do crescimento, indo de 5,9%, no mês passado, para 5,6% no relatório divulgado na sexta-feira (26).
A turbulência na Europa também movimentou os negócios, como por exemplo o rebaixamento da nota de Portugal por parte da Fitch, além da definição de um pacote de ajuda europeu para a Grécia.
Com isso, o Dow Jones teve alta de 1,00% na semana aos 10.850,4 pontos, enquanto o S&P 500 valorizou 0,60% aos 1.166,59 pontos. Já o Nasdaq CP subiu 0,80% aos 2.392,85 pontos.


Confira os gráficos de longo prazo:


Dow Jones
Nasdaq





Dólar:


O dólar comercial teve uma semana de bastante turbulência a acumulou alta de 1,9%, voltando ao patamar R$ 1,80. Os últimos negócios da sexta-feira, a divisa norte americana fechou a R$ 1,8300, maior cotação desde 25 de fevereiro.


Confira o gráfico:


Dólar



Enfoque Informações Financeiras






Comentário semanal: Ibovespa se descola mais uma fez e recua 0,22%

Por: Equipe InfoMoney
26/03/10 - 19h03
InfoMoney


SÃO PAULO - Os mercados acionários tiveram uma semana de ganhos na maior parte da Europa e nos Estados Unidos, com maiores definições acerca do plano de resgate à Grécia e impulsionados também pelo compromisso de Bernanke com uma taxa de juros baixa por um longo período de tempo.

Entretanto, o Ibovespa se descolou novamente dos mercados e encerrou a semana em queda de 0,22%, cotado a 68.682. O movimento de alta das ações da Vale não conseguiu ofuscar a queda nos papéis da Petrobras e o noticiário corporativo. O índice fechou em queda pela segunda semana consecutiva.

A divulgação da relação de substituição dos papéis da Brasil Telecom pesou sobre a cotação das ações, e a empresa foi o destaque de queda do Ibovespa na semana, com recuo de 10,32%, cotada a R$ 11,38. Após fusão entre as partes, a substituição das ações da Brasil Telecom pelas da Telemar se dará da seguinte maneira: cada ação ordinária da BrT corresponderá a 0,3955 ação ordinária da Telemar, ao passo que cada ativo preferencial da Brasil Telecom corresponderá a 0,2191 ação preferencial classe C da Telemar.

Já na ponta positiva, destaque para as ações da CSN, que subiram 5,26%, cotadas a R$ 34,79. Contribuiu o bom movimento para o minério de ferro, com previsões de reajustes de preço para cima. Recomendação de analistas e o desdobramento dos papéis também pesou a favor.

Entre os ativos mais líquidos do índice, o movimento foi divergente: enquanto os ativos da Vale aparecem entre os destaque de alta da semana, os da Petrobras estiveram entre as maiores quedas do benchmark. As ações ordinárias da mineradora subiram 4,95%, enquanto os ativos preferenciais avançaram 3,74%. Já os papéis da petrolífera recuaram 3,21% e 4,78%, nesta ordem.

Noticiário
A Europa finalmente chegou a uma definição sobre o resgate financeiro à Grécia, que foi considerado "viável" pelo presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet. Entretanto, ele avalia que o plano não precisará ser executado regularmente. A cúpula Europeia aprovou um plano de resgate que só será utilizado como último recurso, sendo condicionado à aprovação da Comissão Europeia e do BCE. Se aplicada, a medida será financiada parte pela Zona do Euro e parte pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).

Mas se os temores com relação à Grécia diminuíram, agora Portugal entra no foco do noticiário. A agência de classificação de risco Fitch Ratings decidiu rebaixar a nota de Portugal de “AA” para “AA-“, avaliando que as perspectivas de recuperação econômica do país permanecem aquém das demais economias da Zona do Euro.

A principal referência dos EUA na semana foi a aprovação, pela Câmara dos Representantes, da proposta de Obama de reforma do sistema de saúde do país.

O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, reiterou o compromisso de manter a taxa básica de juro baixa por um longo período, dissipando parte das preocupações acerca de uma possível retirada dos estímulos econômicos antes mesmo da recuperação se firmar.

Referências monetárias
Por aqui, a principal referência foi a ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que mostrou que a autoridade monetária está mais preocupada quanto a um eventual aumento das pressões inflacionárias, ressaltando que houve um consenso entre os membros do comitê "quanto à necessidade de se implementar um ajuste na taxa básica de juros".

O CMN (Conselho Monetário Nacional) manteve a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) em 6% ao ano. A taxa permanece inalterada desde julho de 2009, estando no menor patamar desde sua criação, em 1994, e é utilizada como referência para os empréstimos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). A TJLP, que antes de julho estava no patamar de 6,25% ao ano, vai continuar vigorando em 6% ao ano ao longo do segundo trimestre de 2010.

Resultados corporativos
A Cyrela reportou resultado do quarto trimestre de 2009, com ganhos líquidos de R$ 207,7 milhões (alta de 457,3%), enquanto no acumulado do último ano o montante atingiu R$ 729,3 milhões (alta de 162,6%).

A Cesp divulgou lucro líquido de R$ 762,713 milhões no ano passado, frente ao prejuízo de R$ 2,351 bilhões acumulado em 2008. Enquanto isso, a receita operacional líquida da companhia elétrica registrou crescimento de 7% entre os dois anos, passando de um montante de R$ 2,479 bilhões para R$ 2,652 bilhões no final de 2009.

A MRV informou em nota seu guidance, com expectativa de somar neste ano um total de R$ 3,7 bilhões a R$ 4,3 bilhões em vendas contratadas. Por sua vez, a margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e o Ebitda) deverá oscilar entre 25% e 28%, considerando as mesmas práticas contábeis vigentes em 2009.

A Cemig lucro líquido de R$ 1,86 bilhão, 1,38% menor que o obtido em 2008. Seus papéis sobem 0,20%.

A Petrobras divulgou seus números trimestrais após o fechamento de sexta-feira passada. O lucro líquido cresceu 31,3% na passagem anual, somando R$ 8,129 bilhões, ao passo que o Ebitda (geração operacional de caixa) avançou 5%. O orçamento de capital para o ano de 2010 foi estimado em R$ 88,5 bilhões. Vale lembrar que a estatal também reportou os resultados segundo as normas do US GAAP.

Cenário corporativo
A petrolífera também foi notícia por ter iniciado o TLD (Teste de Longa Duração) das áreas Tiro e Sídon, na Bacia de Santos, através da instalação de uma plataforma semi-submersível. A petrolífera estima que o volume recuperável dos poços dessa região seja de aproximadamente 150 milhões de barris de óleo equivalente. Também houve anúncio de novos indícios de hidrocarbonetos em um bloco da Bacia de Campos. Por fim, a empresa esclareceu que considera a capitalização uma "premissa" para viabilizar parte do plano de investimentos previsto para este ano, sem que o nível de alavancagem líquida máxima previsto pelo conselho, que é de 35%, seja ultrapassado.

A JBS enviou comunicado informando a aprovação da aquisição da sociedade Canadense Weddel Ltd, autorizando a diretoria a tomar todas as providências necessárias para a efetivação do negócio. Os papéis da empresa se destacaram na ponta negativa do índice.

A MMX foi denunciada pelo Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul por produzir e comercializar carvão irregularmente. A acusação é de que a MMX estaria comprando carvão vegetal produzido a partir de desmatamento de árvores nativas, adquirido de fornecedor não licenciado vindo do município de Bonito - onde é proibida a exploração de madeira para essa finalidade.

A OGX Petróleo declarou a presença de hidrocarbonetos no poço 1-OGX-8-RJS, localizado no bloco BM-C-41, onde detém 100% de participação, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos.

O Tesouro Nacional divulgou nota técnica em que diz que não concorda com a Telebrás gerir o PNBL (Programa Nacional de Banda Larga). O órgão considera que a empresa está exposta a muitas ações judiciais e teme que os novos ativos do programa sejam "contaminados"

Em seu pregão de estreia na bolsa de valores brasileira, nas segunda-feira, as ações da OSX Brasil terminaram negociadas a R$ 700,00, exatamente R$ 100,00 abaixo do preço fixado no processo de bookbuilding (R$ 800,00 por papel). A desvalorização percentual foi de 12,5%.

Agenda
Principal referência da agenda econômica, o PIB norte-americano mostrou alta anualizada de 5,6% no quarto trimestre de 2009, abaixo da expansão de 5,9% esperada por analistas, mas que, ainda assim, representa a melhor performance econômica do país nos últimos seis anos.

O índice de confiança do consumidor subiu e atingiu 73,6 pontos em março, acima das expectativas do mercado. Já o número de pedidos de entrega de bens duráveis feitos à indústria norte-americana decepcionou as estimativas.

Os dados do mercado imobiliário decepcionaram, com o Existing Home Sales revelando a terceira queda mensal consecutiva no número de vendas de imóveis existentes nos EUA, atingindo o menor nível em oito meses, enquanto a venda de casas novas veio abaixo do esperado em fevereiro. Com relação às hipotecas, os pedidos recuaram 4,2% na última semana, enquanto os preços recuaram 0,6% em janeiro.

No Brasil, os indicadores de inflação trouxeram resultados divergentes: o IGP-M, IPC-Fipe e o IPCA-15 desaceleraram, marcando inflação de 0,91% no segundo decêndio deste mês, de 0,44% na terceira quadrissemana de março e 0,55% em março, respectivamente. Já o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) de 22 de março marcou alta de 0,87% nos preços, 0,06 ponto percentual abaixo da medição anterior.

A confiança do consumidor apresentou alta de 0,6% entre fevereiro e março deste ano, passando de 110,2 pontos para 110,9 pontos, segundo dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Com relação à indústria, os dados também são otimistas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas) com as indústrias brasileiras durante os dois primeiros meses do ano mostrou que a expansão média da capacidade instalada do setor prevista para 2010 é de 14,6% - maior percentual apurado nos últimos oito anos. Já a Sondagem Industrial de fevereiro elaborada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) revelou 50,8 pontos na produção do setor, próximo da linha divisória de 50 pontos e estável em relação à medição anterior.

O volume total de crédito do sistema financeiro nacional alcançou R$ 1,435 trilhão em fevereiro deste ano, o que representa um crescimento de 0,8% em relação ao apurado em janeiro e um avanço de 16,8% em 12 meses, segundo a Nota de Política Monetária divulgada pelo Banco Central.

Já a Nota de Mercado Aberto referente ao mês de fevereiro de 2010, revelou que o estoque total da DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal Interna) avançou R$ 41,93 bilhões, ou 3,09%, na comparação com o mês anterior, segundo o Banco Central.

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 7,4% em média no segundo mês do ano - a menor taxa da série para um mês de fevereiro. O índice é 0,2 ponto percentual maior que a taxa verificada em janeiro, quando registrou 7,2%. Frente a fevereiro do ano passado, a taxa ficou 1,1 ponto percentual menor.

Câmbio e renda fixa
A moeda norte-americana fechou cotada na venda a R$ 1,828, renovando sua máxima alcançada desde 25 de fevereiro deste ano, quando terminou negociada a R$ 1,831.

Diante das máximas obtidas nas últimas sessões, a divisa norte-americana acumulou durante a semana uma variação positiva de 1,56%, sendo esta sua segunda alta semanal consecutiva

No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram em alta. O contrato com vencimento em janeiro de 2011, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 10,39%, alta de 0,08 pontos percentuais em relação a semana anterior.

Já entre os títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, era cotado a 134,75% de seu valor de face, queda de 1,35% na semana. O risco-país era cotado a 182 pontos-base, queda de 12 pontos na variação semanal.

Confira os destaques da agenda da última semana de março
Dentro da agenda para a última semana de março, os olhos se voltam para a divulgação do Relatório de Emprego norte-americano e para o volume de pedidos feitos à indústria em fevereiro.

No front doméstico, atenção para o Relatório de Inflação, documento elaborado pelo Banco Central com o objetivo de avaliar o desempenho do regime de metas para a inflação e projeções para o comportamento dos preços no ano.

PETROBRAS: ALTERNATIVA À CESSÃO ONEROSA É CHAMADA DE K DE AÇÕES PN

Rio, 26 - O gerente de Relações com Investidores da Petrobras, Alexandre Quintão, destacou há pouco que, para cumprir seu plano de negócios de até US$ 220 bilhões até 2014, a estatal conta com a capitalização, senão será obrigada a reduzir investimentos. "Por que a capitalização com a cessão onerosa é importante? Porque ela melhora a minha alavancagem em duas contas. Primeiro, aumentando minha disponibilidade de caixa e, segundo, aumentando meu patrimônio líquido. E o cálculo da alavancagem financeira é em cima do patrimônio líquido. Quando tenho aumento dos dois (caixa e patrimônio) eu melhoro meu índice de alavancagem", destacou.

Quintão também confirmou que, caso a capitalização não ocorra, o corte de gastos é inevitável. "Teremos que reduzir investimentos", afirmou. Segundo o gerente, a Petrobras poderia alterar os investimentos dos anos seguintes, principalmente de projetos ainda não iniciados. "A maior dificuldade seria mexer nos investimentos deste ano, já que há muitos projetos começados com recursos comprometidos", disse.

A opção de recorrer ao lançamento de bônus não está sendo avaliada, segundo Quintão, porque isso elevaria o endividamento da companhia. "A Petrobras levou muito tempo para conquistar seu investment grade e não vai perder agora de jeito nenhum. E por isso a gente tem que manter a alavancagem dentro de um limite aceitável pelas agências de rating. Uma das variáveis nesse processo vai ser a geração de caixa. Tenho minhas projeções, mais só vou saber isso mês a mês", disse.

A companhia fechou o ano com uma alavancagem de 31%. Essa alavancagem tem que ficar em até 35% para ser considerada numa condição adequada. "Isso não quer dizer que, se fecharmos um trimestre com 36%, perderíamos o investment grade. Se sinalizarmos a entrada de capital na sequência, nos meses seguintes, isso é considerado", comentou.

O gerente destacou ainda que, para este ano, apesar do aumento de 25% do volume de investimentos previstos, de R$ 70 bilhões em 2009 para R$ 88,5 em 2010, há recursos. "Nós ainda não sabemos o caixa gerado no primeiro trimestre, que pode ter sido superior ao que prevíamos e não precisemos de uma captação no segundo trimestre, talvez de repente para o terceiro. Também sacamos apenas duas parcelas do financiamento junto à China, de US$ 2 bilhões cada, e fizemos poucas retiradas do financiamento de US$ 2 bilhões do Exim Bank americano", lembrou.
(Kelly Lima)

Fonte; AE Broadcast
PETROBRAS: ALTERNATIVA À CESSÃO ONEROSA É CHAMADA DE K DE AÇÕES PN

Variações por Setor Ibovespa

Segue abaixo a tabela com as variações dos setores no Ibovespa. Pode-se perceber que existe uma força maior compradora do que vendedora em todo o Ibov. Porém o setor que mais sobe é o de metalurgia que sobe 1,66 ou seja sem grandes porradas para cima ou para baixo nos setores do Ibovespa até agora.
 

Indicadores EUA - 10h45


EUA: Universidade de Michigan: Confiança do consumidor:73,6 ; previsão: 73,0

Fonte: Bloomberg

Não há mais indicadores relevantes para o dia de hoje

BOLSA ENSAIA REAÇÃO, PUXADA POR SOCORRO À GRÉCIA E COMMODITIES

São Paulo, 26 - Mais uma vez, a Bovespa deve operar a reboque do mercado internacional, que segue sendo pautado pela Grécia. A decisão dos líderes europeus em socorrer a Grécia, junto com o FMI, elimina o risco de d default no curto prazo, mas não afasta o medo de espalhamento da crise fiscal a outros países da região, especialmente depois que Portugal teve o seu rating soberano rebaixado. Isso explica o comportamento cauteloso das bolsas europeias, com os investidores em busca de maiores detalhes sobre esse plano de resgate.

Mas a Bovespa, que ontem caiu 0,68%, perdendo novamente os 69 mil pontos, mostra uma leve reação positiva na abertura, influenciada pelos ganhos modestos dos índices futuros em Nova York e pelo avanço das commodities, na esteira do fortalecimento do euro frente ao dólar por causa do acordo sobre uma ajuda à Grécia. Mas, com exceção do níquel, que mostra alta mais intensa por conta de compras técnicas, os demais metais se mantêm dentro das faixas mais estreitas de oscilação. O Ibovespa subia 0,17% logo após a abertura, aos 68.559 pontos.

O PIB final do quarto trimestre divulgado há pouco nos EUA veio praticamente em linha com o esperado e não chegou a alterar o ânimo dos investidores e as bolsas seguem o mesmo ritmo de antes do dado. A economia norte-americana cresceu a uma taxa anualizada de 5,6% no quarto trimestre, ante estimativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones de expansão de 5,8% da economia. Agora, falta sair nos EUA o índice do sentimento do consumidor de Michigan de março, que poder definir melhor o rumo dos negócios nesta sexta-feira de agenda fraca no Brasil.

O mercado aqui continuar atento à movimentação com os papéis de Petrobras, que ontem caíram mais de 2%, e de Vale, que no final da jornada perdeu o fôlego e fechou em baixa - ON recuou 0,72% e a PNA, -0,68%.
(Sueli Campo)

Fonte: AE BRoadcast