domingo, 24 de julho de 2011

Coinvalores revisa projeções para CCR e mantém recomendação de compra

22 de julho de 2011 • 15h20Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – A Coinvalores revisou suas projeções para a concessionária CCR (CCRO3), mantendo sua recomendação de compra do papel da companhia, com preço-alvo de R$ 60 para os próximos 12 meses, o que revela um potencial de valorização de 34,52% em relação ao fechamento de 21 de junho.
A corretora leva em consideração os projetos emprocesso de maturação da empresa para balizar sua análise, excluindo novos projetos ou aquisições no mercado secundário, os quais serão incorporados às perspectivas da Coinvalores à medida que forem realizados.
STP e ViaQuatro
Os analistas Marco Aurélio Barbosa e Felipe Martins Silveira destacam que a STP - operadora do sistema "Sem Parar" - e a ViaQuatro, que explora os serviços de tranporte da Linha Amarela do metrô de São Paulo, devem ganhar importância na receita líquida consolidada da CCR nos próximos anos, entretanto, as rodovias seguem como principal fonte de receita da companhia.
Resultados
Em relação à performance recente, Barbosa acredita que a empresa apresentou bom desempenho no primeiro trimestre deste ano, com excessão do resultado financeiro, que levou o lucro líquido ficar praticamente estável em relação ao mesmo período de 2010 ao atingir a marca de R$ 175,2 milhões, contudo enfatiza a distribuição de proventos da companhia, que em 2010 teve payout de 126,7%. "Em 2011, esperamos um payout menor, mas ainda interessante", conclui.

Socopa introduz novo preço-alvo para Iochpe-Maxion de R$ 29,80 em 2012

22 de julho de 2011 • 16h42Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – A Socopa Corretora introduziu novo preço alvo de R$ 29,80 para as ações da Iochpe-Maxion (MYPK3), fabricante de autopeças e equipamentos ferroviários, para os próximos 12 meses, o que implica e um upside de 50,12% em relação ao último fechamento. Quanto a recomendação, a corretora sugere compra para os papéis da companhia. 
“Acreditamos que a Iochpe encontra-se bem posicionada no segmento de rodas pesadas e de transporte ferroviário, podendo se beneficiar tanto do bom momento da economia brasileira e consequentemente da expansão da demanda por veículos pesados como dos investimentos em transporte ferroviário de carga de minério e grãos prometidos no PAC”, afirmam os analistas da corretora.
Ainda seguindo a Socopa, o bom desempenho obtido pela Iochpe no primeiro trimestre de 2011 foi marcado pelo resultado expressivo no segmento de fundidos ferroviários, que contribuiu com 21% da receita.
Além disso, a forte expansão da produção americana de veículos e a melhora na margem bruta também contribuíram para os resultados no período. 
“Para 2011 esperamos um crescimento de receita de 15%, o que leva Iochpe a trabalhar no limite de sua capacidade produtiva nos segmentos de rodas pesadas e chassis”, concluem os analistas da Socopa.

Coinvalores reitera recomendação de manter para os papéis da Souza Cruz

22 de julho de 2011 • 13h53Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A Coinvalores informou nesta sexta-feira (22) que atualizou sua projeções para a Souza Cruz (CRUZ3), incluindo o aumento na carga tributária, a apreciação do real frente ao dólar e a crescente participação de marcas contrabandeadas e reiterou a recomendação de "manter" para as ações da companhia. O preço-alvo dos papéis para julho de 2012 é de R$ 21,80, o que representa potencial de valorização de 8,73% em relação ao fechamento da véspera. 
"A nossa preocupação pelo crescimento da carga tributária, o que poderá elevar a atratividade do comércio ilegal no Brasil, acaba por prejudicar o volume de vendas e dificulta o repasse de preços, sendo estes os principais fatores para mantermos nossa recomendação", explica a analista Sandra Peres, em relatório.
Retorno em forma de proventos
Ainda que a expectativa seja de que a empresa continue apresentando constante geração de caixa, mantendo, dessa forma, "seu grande chamariz" que são os proventos, a analista Sandra Peres, que assina o relatório, acredita que a desvalorização do dólar, a qual prejudica as exportações de fumo, assim como o reflexo da alta carga tributária para cigarros afetaram os números futuros da empresa.
"Em suma, mesmo apresentando melhoras em suas margens, continuamos recomendando as ações CRUZ3 somente para investidores que vislumbrem retorno em forma de proventos", afirma Sandra.
A corretora ressalta que a companhia se destaca pela elevada distribuição de proventos, com histórico de distribuição de cerca de 90% do seu lucro líquido semestralmente e pagamento trimestral de juros sobre capital próprio.
Movimento antitabagista
Outro ponto que a analista destaca como sendo negativo são os crescentes movimentos dos últimos anos que são as campanhas antitabagistas de órgãos como a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) e OMS (Organização Mundial da Saúde).

Coin inicia cobertura das ações da Iochpe-Maxion, com recomendação de compra

21 de julho de 2011 • 16h47Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – A Coinvalores iniciou a cobertura das ações da Iochpe-Maxion (MYPK3), fabricante de autopeças e equipamentos ferroviários, recomendando a compra desses papéis, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 28,50, o que representa um potencial de valorização de 48,43% em relação ao fechamento de 20 de julho.
O analista Marco Saravalle faz recomendação de compra dos papéis da companhia tendo em vista as sólidas perspectivas e os investimentos para o setor automotivo nos próximos anos – responsável por cerca de 80% do faturamento da empresa -, além do potencial de crescimento do segmento de equipamentos ferroviários no Brasil.
Saravalle destaca os resultados apresentados pela Iochpe-Maxion no início de 2011, além da relativa estabilidade de margens e bons índices de liquidez, que asseguram o crescimento operacional para os próximos anos. “A companhia tem elevado potencial de expansão, com infraestrutura confortável. Os múltiplos descontados em relação a seus pares corroboram com nosso início de cobertura com recomendação de compra”, conclui.

HSBC eleva recomendação e preço-alvo de BR Foods após aprovação do Cade

21 de julho de 2011 • 21h01Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – O HSBC elevou sua recomendação de neutra para overweight (acima da média do mercado) para os papéis ordinários da BR Foods (BRFS3), otimista com ganhos de sinergia e crescimento no âmbito global após a aprovação do Cade  (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para a fusão entre Sadia e Perdigão.
O banco analisa que, com o sinal positivo do órgão antitruste, a companhia irá focar na integração de operações domésticas e extrair sinergias em torno de R$ 500 milhões até o final de 2012.
Expansão internacionalA equipe de analistas do HSBC espera que a Brasil Foods recupere 60% de market share relativos à suspensão das marcas Perdigão e Batavo, uma das condições impostas pelo Cade, além de uma redução da alavancagem. Assim, disponibilizando recursos significativos para uma agressiva expansão no Oriente Médio, China e América Latina.
A instituição financeira acredita que as ações da companhia estão sendo negociadas a um preço atrativo, uma vez que a Brasil Foods deve ser capaz de extrair sinergias sólidas e diminuir sua alavancagem. “A empresa domina seus mercados de exportação e sua exposição a produtos processados de maior margem deve trazer mais estabilidade”, constatam os analistas.
Preço-alvoDesta forma, o HSBC também elevou seu preço-alvo para o papel da companhia de R$ 33,30 para R$ 37, o que se traduz em um potencial de valorização de 28,16% em relação ao fechamento de quarta-feira.

Ativa reinicia cobertura dos papéis da ALL com recomendação de compra

21 de julho de 2011 • 20h46Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A Ativa reiniciou nesta quinta-feira (21) acobertura das ações da ALL (ALLL3), principaloperadora ferroviária da América Latina, com preço justo de R$ 18,40 para junho de 2012, o que representa upside de 53,33% em relação ao fechamento da véspera.
Justamente por esse valor ser relevante, o analista Artur Delorme optou por recomendar "compra" para os papéis, citando também que a companhia é negociado com EV/Ebitda (valor empresarial sobre geração operacional de caixa) de 7,6 vezes para 2011, com desconto de 5,8% da média internacional.
Por que apostar na ALL?
Delorme acredita que a perspectiva do cenário para ALL nos próximos anos é positiva, em função da expectativa de manutenção do crescimento do volume movimentado pelo modal ferroviário, principalmente, no transporte de produtos agrícolas, que atualmente representa 65% do volume total movimentado pela companhia.
O analista também enxerga ganhos de market share no transporte de produtos industriais, bem como o potencial de alta na produtividade atrelado aos novos projetos, como Rumo, Brado e Ritmo.
"Neste sentido, consideramos que a premissa da companhia de expandir o volume movimentado nos próximos anos em 10% a.a. possa ser considerada bastante factível", comenta Delorme, em relatório.
Projeções 
Para o período entre 2011 e 2015, a corretora estima que o volume em TKU (toneladas transportadas por quilômetro útil) crescerá, em média, 9,8% a.a., próximo ao guidance da ALL.
De acordo com a Ativa, a receita líquida da ALL pode atingir R$ 6,3 bilhões em 2015, apresentando CAGR (taxa composta de crescimento anual) de 18% nos próximos cinco anos, beneficiado ainda pela maturação dos novos projetos da companhia.
Riscos
De acordo com a corretora, os principais riscos relativos ao investimento são a revisão dos contratos de concessão, com redução da tarifa-teto, criação de metas por trecho e instalação do direito de passagem; a alteração do marco regulatório no setor; as quebras da safra agrícola e impacto de condições climáticas adversas; e queda nos preços das commodities agrícolas.