sexta-feira, 20 de maio de 2011

Agenda Econômica Semanal

Agência Enfoque
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 Agenda Econômica Semanal
 PaísHora*IndicadorReferência 
      
 Segunda-feira, 23 de maio de 2011
 BR09:00Relatório FocusSemanal 
 BR09:00IPC-S3ª Quad. Maio/11 
 US09:30Índice da Atividade Industrial do Fed de ChicagoAbril/11 
 BR11:30Balança ComercialSemanal 
      
 Terça-feira, 24 de maio de 2011
 BR09:00IPC-S Capitais3ª Quad. Maio/11 
 BR09:00IPC da Fipe3ª Quad. Maio/11 
 US11:00Índice Manufatureiro do Fed de RichmondMaio/11 
 US11:00Venda de Casas NovasAbril/11 
      
 Quarta-feira, 25 de maio de 2011
 BR09:00Sondagens do ConsumidorMaio/11 
 US09:30Pedidos de bens duráveisAbril/11 
 US11:00Índice de Preços de Imóveis FHFAMarço/11 
 US11:30Estoques de PetróleoSemanal 
      
 Quinta-feira, 26 de maio de 2011
 BR09:00Pesquisa Mensal de EmpregoAbril/11 
 BR09:00INCC-MMaio/11 
 US09:30PIB1° Trimestre - Prévia 
 US09:30Pedidos de Auxílio DesempregoSemanal 
 US11:30Estoques de gás naturalSemanal 
      
 Sexta-feira, 27 de maio de 2011
 US09:30Renda PessoalAbril/11 
 US10:55Confiança do ConsumidorMaio/11 
 US11:00Venda de casas PendentesAbril/11 
 
 As informações citadas acima têm como referência instituições do governo, órgãos financeiros, corretoras e empresas parceiras.
Fontes: FGV, Banco Central do Brasil, Fipe, IBGE, MDIC, Conab, Econoday.
*Horário de divulgação na Agência Enfoque de Notícias.
 
   

Cenário (16 a 20/Maio)

Agência Enfoque





Cenário Econômico Semanal - 16 a 20/Maio/2011
Mercados fecham em queda em semana marcada pela volatilidade




A semana foi marcada pela volatilidade nos mercados acionários do mundo. Nos Estados Unidos, apesar de toda a oscilação, o período registrou perdas modestas, que foram confirmadas apenas na sexta-feira. No caso do Brasil, as ações tiveram bastante variação, com o principal, o Ibovespa, fechando com queda relevante.

Apesar de alguns dias movimentados, a agenda econômica na semana foi bastante tranqüila nos EUA. Os principais destaques ficaram para índices regionais de atividade e também para a ata da reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve.

No Brasil, mais uma vez o cenário interno afeta os mercados. A grande preocupação dos investidores é com a inflação e a forma que o governo encontrará para conter o aumento dos preços. Com esta insegurança, a saída é para investimentos com menos riscos.





Cenário Externo


A semana começou com uma agenda cheia de indicadores de destaque. Entre eles, a atividade manufatureira da região de Nova York, que cresceu em maio em ritmo mais lento do que em abril, de acordo com o Índice Empire State Manufacturing divulgado pelo Fed de NY.

Além disso, os investidores estrangeiros fizeram compras líquidas de US$ 24 bilhões em ativos de longo prazo dos EUA em março, ficando abaixo dos US$ 27,2 bilhões do mês anterior. Já o índice que mede a confiança do setor imobiliário ficou estável em maio, em 16 pontos. O resultado animou investidores, que pressionaram para cima as cotações.

No dia seguinte, foi a vez de mais um indicador do mercado imobiliário. Na terça-feira, foi divulgado que o número de casas iniciadas em abril caiu em 10,6%, para uma taxa anual de 523 mil. Ao mesmo tempo, as permissões para construção de novos imóveis recuaram 4%. Para 551 mil. Os dados são do Departamento de Comércio do país.

Já a produção industrial ficou estável em abril, resultado abaixo do esperado pelo mercado, que era de alta de 0,4%. De acordo com informações do Federal Reserve, as produções de março e fevereiro também foram revisadas para baixo.

Na quarta-feira, com uma agenda mais vazia, o Fed divulgou a ata da última reunião do Fomc. O documento mostrou que os delegados do banco central estão divididos sobre o momento para apertar a política monetária do país. . Alguns deles indicaram que a mudança poderia acontecer antes do esperado.

O dia seguinte, quinta-feira, foi o mais movimentado da semana. Logo cedo, o Departamento de Trabalho informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram para 409 mil na semana, abaixo dos 425 mil esperados pelo mercado.

Outro destaque, As vendas de casas existentes recuaram em abril 0,8%, para total de 5,05 milhões de unidades, informou a Associação dos Corretores de Imóveis dos EUA. O resultado veio abaixo do esperado, de alta do indicador para 5,2 milhões.

Além disso, o índice que mede a atividade econômica na região da Filadélfia apresentou em maio uma forte queda para 3,9 pontos, contra 18,5 registrados em maio. O mercado estimava um aumento para 23 pontos.

Em meio a tanta volatilidade, os mercados acionários americanos acumularam leves perdas. No caso do Dow Jones, a queda semanal foi de 0,7% aos 12.512,0 pontos. Já o S&P 500 perdeu 0,3% aos 1.333,27 pontos em cinco dias.





Confira os gráficos de longo prazo:










Cenário Interno


Como de costume, o mercado local ficou atento à divulgação dos índices de inflação no Brasil. A semana começou com o IPC-S de 15 de maio, que apresentou variação de 1,09%, 0,04 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Já o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) variou 0,55%, em maio. A taxa apurada em abril foi de 0,56%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Na terça, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) divulgou nesta terça-feira que os preços dos alimentos e dos transportes perderam força na segunda leitura prévia deste mês do seu Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Com isso, a variação do índice foi de 0,56%, menor valor desde o começo de abril.

Já o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,66%, no segundo decêndio do mês de maio. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,55%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou variação de 0,70% no mês de maio, um pouco abaixo do resultado de 0,77% de abril. No acumulado do ano, a variação situou-se em 3,86 %, acima dos 3,16% referentes a igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o índice ficou em 6,51%, pouco maior que os 12 meses anteriores (6,44%). Em maio de 2010 a taxa havia ficado em 0,63%

Com isso, o Ibovespa acumulou na semana queda de 1,0% aos 62.597 pontos.





Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana:





Ibovespa



As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
BRASKEM
BRKM5
23,74
5,75%
TIM PART S/A
TCSL4
7,61
5,55%
TELEMAR
TNLP4
26,81
5,01%
BRADESPAR
BRAP4
38,67
4,80%
TELEMAR N L
TMAR5
55,40
3,92%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
ROSSI RESID
RSID3
13,24
-9,32%
JBS
JBSS3
5,15
-8,69%
BROOKFIELD
BISA3
7,80
-8,24%
ECODIESEL
ECOD3
0,68
-8,11%
PORTX
PRTX3
3,14
-6,82%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 43,75
2.472.166.560,00
Minerais Metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 23,99
2.094.862.688,00
Exploração e/ou Refino
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 14,55
1.800.708.640,00
Exploração e/ou Refino
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 34,55
748.105.360,00
Bancos
BRADESCO
BBDC4
R$ 29,85
616.365.472,00
Bancos





Dólar:


O dólar comercial teve uma semana de importante desvalorização, mesmo em um cenário pouco favorável para o mercado acionário. O período foi marcado também pela redução do ritmo de atuação do Banco Central para a compra de dólares no mercado à vista de câmbio. Com isso, a moeda perdeu 1,1% em cinco dias e fechou a semana a R$ 1,6150.


Confira o gráfico de longo prazo:


Dólar





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