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| Cenário Econômico Semanal - 16 a 20/Maio/2011
Mercados fecham em queda em semana marcada pela volatilidade
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| A semana foi marcada pela volatilidade nos mercados acionários do mundo. Nos Estados Unidos, apesar de toda a oscilação, o período registrou perdas modestas, que foram confirmadas apenas na sexta-feira. No caso do Brasil, as ações tiveram bastante variação, com o principal, o Ibovespa, fechando com queda relevante.
Apesar de alguns dias movimentados, a agenda econômica na semana foi bastante tranqüila nos EUA. Os principais destaques ficaram para índices regionais de atividade e também para a ata da reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve.
No Brasil, mais uma vez o cenário interno afeta os mercados. A grande preocupação dos investidores é com a inflação e a forma que o governo encontrará para conter o aumento dos preços. Com esta insegurança, a saída é para investimentos com menos riscos. |
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| Cenário Externo |
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| A semana começou com uma agenda cheia de indicadores de destaque. Entre eles, a atividade manufatureira da região de Nova York, que cresceu em maio em ritmo mais lento do que em abril, de acordo com o Índice Empire State Manufacturing divulgado pelo Fed de NY.
Além disso, os investidores estrangeiros fizeram compras líquidas de US$ 24 bilhões em ativos de longo prazo dos EUA em março, ficando abaixo dos US$ 27,2 bilhões do mês anterior. Já o índice que mede a confiança do setor imobiliário ficou estável em maio, em 16 pontos. O resultado animou investidores, que pressionaram para cima as cotações.
No dia seguinte, foi a vez de mais um indicador do mercado imobiliário. Na terça-feira, foi divulgado que o número de casas iniciadas em abril caiu em 10,6%, para uma taxa anual de 523 mil. Ao mesmo tempo, as permissões para construção de novos imóveis recuaram 4%. Para 551 mil. Os dados são do Departamento de Comércio do país.
Já a produção industrial ficou estável em abril, resultado abaixo do esperado pelo mercado, que era de alta de 0,4%. De acordo com informações do Federal Reserve, as produções de março e fevereiro também foram revisadas para baixo.
Na quarta-feira, com uma agenda mais vazia, o Fed divulgou a ata da última reunião do Fomc. O documento mostrou que os delegados do banco central estão divididos sobre o momento para apertar a política monetária do país. . Alguns deles indicaram que a mudança poderia acontecer antes do esperado.
O dia seguinte, quinta-feira, foi o mais movimentado da semana. Logo cedo, o Departamento de Trabalho informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram para 409 mil na semana, abaixo dos 425 mil esperados pelo mercado.
Outro destaque, As vendas de casas existentes recuaram em abril 0,8%, para total de 5,05 milhões de unidades, informou a Associação dos Corretores de Imóveis dos EUA. O resultado veio abaixo do esperado, de alta do indicador para 5,2 milhões.
Além disso, o índice que mede a atividade econômica na região da Filadélfia apresentou em maio uma forte queda para 3,9 pontos, contra 18,5 registrados em maio. O mercado estimava um aumento para 23 pontos.
Em meio a tanta volatilidade, os mercados acionários americanos acumularam leves perdas. No caso do Dow Jones, a queda semanal foi de 0,7% aos 12.512,0 pontos. Já o S&P 500 perdeu 0,3% aos 1.333,27 pontos em cinco dias. |
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| Confira os gráficos de longo prazo: |
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| Cenário Interno |
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| Como de costume, o mercado local ficou atento à divulgação dos índices de inflação no Brasil. A semana começou com o IPC-S de 15 de maio, que apresentou variação de 1,09%, 0,04 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Já o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) variou 0,55%, em maio. A taxa apurada em abril foi de 0,56%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Na terça, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) divulgou nesta terça-feira que os preços dos alimentos e dos transportes perderam força na segunda leitura prévia deste mês do seu Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Com isso, a variação do índice foi de 0,56%, menor valor desde o começo de abril.
Já o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,66%, no segundo decêndio do mês de maio. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,55%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou variação de 0,70% no mês de maio, um pouco abaixo do resultado de 0,77% de abril. No acumulado do ano, a variação situou-se em 3,86 %, acima dos 3,16% referentes a igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o índice ficou em 6,51%, pouco maior que os 12 meses anteriores (6,44%). Em maio de 2010 a taxa havia ficado em 0,63%
Com isso, o Ibovespa acumulou na semana queda de 1,0% aos 62.597 pontos. |
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| Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana: |
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| As maiores altas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
BRASKEM | BRKM5 | 23,74 | 5,75% |
TIM PART S/A | TCSL4 | 7,61 | 5,55% |
TELEMAR | TNLP4 | 26,81 | 5,01% |
BRADESPAR | BRAP4 | 38,67 | 4,80% |
TELEMAR N L | TMAR5 | 55,40 | 3,92% |
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| As maiores baixas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
ROSSI RESID | RSID3 | 13,24 | -9,32% |
JBS | JBSS3 | 5,15 | -8,69% |
BROOKFIELD | BISA3 | 7,80 | -8,24% |
ECODIESEL | ECOD3 | 0,68 | -8,11% |
PORTX | PRTX3 | 3,14 | -6,82% |
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| Mais negociadas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VOLUME | SEGMENTO |
VALE | VALE5 | R$ 43,75 | 2.472.166.560,00 | Minerais Metálicos |
PETROBRAS | PETR4 | R$ 23,99 | 2.094.862.688,00 | Exploração e/ou Refino |
OGX PETROLEO | OGXP3 | R$ 14,55 | 1.800.708.640,00 | Exploração e/ou Refino |
ITAUUNIBANCO | ITUB4 | R$ 34,55 | 748.105.360,00 | Bancos |
BRADESCO | BBDC4 | R$ 29,85 | 616.365.472,00 | Bancos |
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| Dólar: |
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| O dólar comercial teve uma semana de importante desvalorização, mesmo em um cenário pouco favorável para o mercado acionário. O período foi marcado também pela redução do ritmo de atuação do Banco Central para a compra de dólares no mercado à vista de câmbio. Com isso, a moeda perdeu 1,1% em cinco dias e fechou a semana a R$ 1,6150. |
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| Confira o gráfico de longo prazo: |
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