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sexta-feira, 25 de março de 2011
Cenário: Mercados retomam otimismo com ofensiva na Líbia
BTG Pactual inicia cobertura de Queiroz Galvão com recomendação de compra
Por: Equipe InfoMoney
25/03/11 - 17h38
InfoMoney
SÃO PAULO - O BTG Pactual iniciou a cobertura da Queiroz Galvão Exploração e Produção ( QGEP3) com recomendação de compra, destacando o histórico e as reservas, recursos contingentes e o portfólio exploratório da empresa, além do baixo risco dos prospectos e o potencial de crescimento com caixa disponível.
O preço-alvo fornecido para as ações da Queiroz Galvão é de R$ 29,50, valor que representa um upside (potencial teórico devalorização) de 30,3% em relação à cotação de fechamento de quinta-feira (24). Os analistas do BTG Pactual destacam que esse preço-alvo leva em conta uma cotação de US$ 80,00 para o barril de petróleo no longo prazo.
Histórico e reservasOs analistas Gustavo Gattass e Rafael Fonseca destacam o histórico que a empresa possui com exploração e produção de gás e petróleo no Brasil, já que a companhia opera desde 1998. Atualmente, as reservas em campos operacionais da Queiroz Galvão somam 81 mboe (milhões de barris de óleo equivalente).
Ainda sobre as reservas e os recursos, os analistas afirmam que a empresa conta também com “40 mboe de recursos contingentes em três descobertas, um portfólio exploratório de 907 mboe de recursos não provados dos quais uma avaliação independente indicou potencial de 300 mboe, ou 33% de chance de sucesso em 7 prospectos que serão todos perfurados em 12 meses”.
Ativo equilibradoOutro ponto forte das ações da Queiroz Galvão apontado pela dupla de analistas é o equilíbrio da empresa em comparação com a maioria das empresas de exploração e produção brasileiras listadas em bolsa, com 62% do atual preço das ações apoiado por caixa, reservas e recursos contingentes.
Ao mesmo tempo, os analistas indicam também um significativo potencial exploratório que, caso seja confirmada a estimativa de 33% de sucesso da avaliação independente, poderia incrementar o potencial de valorização da empresa em mais 33%. Da mesma forma, caso a exploração seja totalmente bem sucedida, as ações podem até triplicar de valor.
RiscosPor fim, pelo lado dos riscos do investimento na Queiroz Galvão, os analistas do BTG Pactual frisam três aspectos. Primeiro, o risco exploratório caso a empresa não encontre petróleo ou gás em volumes economicamente viáveis em suas reservas não provadas.
Segundo, o risco de ter caixa o bastante para honrar os compromissos de exploração sem ter que levantar capital via mercado. Por último, a dupla destaca o risco de variação da cotação das commodities, que pode tornar o fluxo de caixa da Queiroz Galvão menos atrativo do que é atualmente.
25/03/11 - 17h38
InfoMoney
Histórico e reservasOs analistas Gustavo Gattass e Rafael Fonseca destacam o histórico que a empresa possui com exploração e produção de gás e petróleo no Brasil, já que a companhia opera desde 1998. Atualmente, as reservas em campos operacionais da Queiroz Galvão somam 81 mboe (milhões de barris de óleo equivalente).
Ainda sobre as reservas e os recursos, os analistas afirmam que a empresa conta também com “40 mboe de recursos contingentes em três descobertas, um portfólio exploratório de 907 mboe de recursos não provados dos quais uma avaliação independente indicou potencial de 300 mboe, ou 33% de chance de sucesso em 7 prospectos que serão todos perfurados em 12 meses”.
Ativo equilibradoOutro ponto forte das ações da Queiroz Galvão apontado pela dupla de analistas é o equilíbrio da empresa em comparação com a maioria das empresas de exploração e produção brasileiras listadas em bolsa, com 62% do atual preço das ações apoiado por caixa, reservas e recursos contingentes.
Ao mesmo tempo, os analistas indicam também um significativo potencial exploratório que, caso seja confirmada a estimativa de 33% de sucesso da avaliação independente, poderia incrementar o potencial de valorização da empresa em mais 33%. Da mesma forma, caso a exploração seja totalmente bem sucedida, as ações podem até triplicar de valor.
RiscosPor fim, pelo lado dos riscos do investimento na Queiroz Galvão, os analistas do BTG Pactual frisam três aspectos. Primeiro, o risco exploratório caso a empresa não encontre petróleo ou gás em volumes economicamente viáveis em suas reservas não provadas.
Segundo, o risco de ter caixa o bastante para honrar os compromissos de exploração sem ter que levantar capital via mercado. Por último, a dupla destaca o risco de variação da cotação das commodities, que pode tornar o fluxo de caixa da Queiroz Galvão menos atrativo do que é atualmente.
Ágora inicia cobertura da Eletrobras, focando melhoras na governança corporativa
Por: Equipe InfoMoney
25/03/11 - 17h13
InfoMoney
SÃO PAULO – A Ágora Corretora iniciou cobertura da Eletrobras ( ELET3; ELET6) recomendando a manutenção dos papéis da gigante de geração e transmissão de energia, tanto para as açõesordinárias, listadas pelo ticker ELET3 - para as quais está previsto um preço-alvo de R$30,80 - quanto para as ações PNB, listadas como ELET6, cujo preço-alvo é R$ 35,30.
Tais estimativas de preço apresentam um upside de 24,9% para as ações ON e de 15,3% para as ações PNB e são resultado de uma avaliação por fluxo de caixa descontado.
Entre os aspectos que devem ser determinantes para o comportamento da ação, acredita o analista Filipe Acioli, da Ágora Corretora, está a eventual decisão negativa em relação à renovação das concessões (31% das quais expiram em 2015), ou mesmo o preço a ser pago por ela.
A evolução nos padrões de governança corporativa, o desenvolvimento dos projetos, o que pode potencialmente melhorar ou piorar a rentabilidade dos investimentos previstos, e a evolução dos indicadores operacionais, atualmente os piores dentre as empresas do ramo, também são fatores citados pelo analista.
Empresa é veículo estratégicoAcioli espera que a empresa continue a ser utilizado como veículo estratégico para a implantação do plano governamental para o setor elétrico, visto que, desde 2003, a estatal é responsável por grande parte dos investimentos nacionais em geração e transmissão.
Estes projetos, como as usinas do rio Madeira, Belo Monte e Teles Pires, muitas vezes apresentam retornos sobre capital investido inferior aos exigidos pela iniciativa privada e possuem custos crescentes, graças às compensações sócio-econômicas e ao meio ambiente. Além disso, esses projetos são constantemente atrasados pelos licenciamentos ambientais.
É por isso que Acioli acredita que qualquer iniciativa para tornar esse processo mais rápido impactará positivamente a empresa, assim como a formação de consórcios com parceiros que agreguem tecnologia e inovação.
Governança corporativa e contratosOutro prospecto positivo para o analista, desta vez já materializado, é a mudança na direção do holding e de algumas subsidiárias, que reduziu o viés político da estatal elétrica. A centralização das decisões estratégicas na própria holding, o maior controle sobre as atividades das subsidiárias, com definições de metas, e o aprimoramento da disponibilização das informações consolidadas também são movimento enxergados com bons olhos por Acioli.
Chama a atenção também o pagamento dos dividendos retidos no valor de R$ 11 bilhões, anunciados no ano anterior.
A empresa também deverá se beneficiar, na visão de Acioli, da renegociação de um volume significativo de contratos de geração, que deverão expirar em 2012 e 2013. Os atuais R$ 74 por megawatt/hora medianos da Eletrobras estão muito abaixo do preço de R$ 130 megawatt/hora do mercado atualmente, levando ao analistas projetar uma renegociação em um preço de R$ 110 megawatt/hora, dado o compromisso da a empresa com a modicidade tarifária.
Além disso, 31% da atual capacidade de geração e uma parte relevante dos ativos de transmissão, o que representa 94% da receita do segmento, também terão suas concessões expiradas a partir de 2015.
Dados operacionais e concorrênciaO analista ainda aguarda ver uma evolução nos indicadores operacionais da empresa, outro dos pontos determinantes para definir o desempenho dos papéis da empresa, acredita Acioli, visto que estes são os piores entre as companhias do setor em produtividade.
Acioli não desconsidera a dificuldade particular de operar no Norte do país, onde a empresa possui quatro de suas seis distribuidoras e controla a Eletronorte, visto que a região não está conectada ao Sistema Interligado Nacional, é extensa em área e possui uma baixa densidade demográfica.
A Eletrobras opera com desconto em relação aos seus principais pares, Copel (CPLE6) e Cemig (CMIG4), dada sua baixa eficiência operacional, os riscos do processo de renovação das concessões, o atual nível de governança corporativa e a relação risco versus retorno dos investimentos, opina por fim o analista da Ágora.
25/03/11 - 17h13
InfoMoney
Tais estimativas de preço apresentam um upside de 24,9% para as ações ON e de 15,3% para as ações PNB e são resultado de uma avaliação por fluxo de caixa descontado.
Entre os aspectos que devem ser determinantes para o comportamento da ação, acredita o analista Filipe Acioli, da Ágora Corretora, está a eventual decisão negativa em relação à renovação das concessões (31% das quais expiram em 2015), ou mesmo o preço a ser pago por ela.
A evolução nos padrões de governança corporativa, o desenvolvimento dos projetos, o que pode potencialmente melhorar ou piorar a rentabilidade dos investimentos previstos, e a evolução dos indicadores operacionais, atualmente os piores dentre as empresas do ramo, também são fatores citados pelo analista.
Empresa é veículo estratégicoAcioli espera que a empresa continue a ser utilizado como veículo estratégico para a implantação do plano governamental para o setor elétrico, visto que, desde 2003, a estatal é responsável por grande parte dos investimentos nacionais em geração e transmissão.
Governança corporativa e contratosOutro prospecto positivo para o analista, desta vez já materializado, é a mudança na direção do holding e de algumas subsidiárias, que reduziu o viés político da estatal elétrica. A centralização das decisões estratégicas na própria holding, o maior controle sobre as atividades das subsidiárias, com definições de metas, e o aprimoramento da disponibilização das informações consolidadas também são movimento enxergados com bons olhos por Acioli.
Chama a atenção também o pagamento dos dividendos retidos no valor de R$ 11 bilhões, anunciados no ano anterior.
A empresa também deverá se beneficiar, na visão de Acioli, da renegociação de um volume significativo de contratos de geração, que deverão expirar em 2012 e 2013. Os atuais R$ 74 por megawatt/hora medianos da Eletrobras estão muito abaixo do preço de R$ 130 megawatt/hora do mercado atualmente, levando ao analistas projetar uma renegociação em um preço de R$ 110 megawatt/hora, dado o compromisso da a empresa com a modicidade tarifária.
Além disso, 31% da atual capacidade de geração e uma parte relevante dos ativos de transmissão, o que representa 94% da receita do segmento, também terão suas concessões expiradas a partir de 2015.
Dados operacionais e concorrênciaO analista ainda aguarda ver uma evolução nos indicadores operacionais da empresa, outro dos pontos determinantes para definir o desempenho dos papéis da empresa, acredita Acioli, visto que estes são os piores entre as companhias do setor em produtividade.
Acioli não desconsidera a dificuldade particular de operar no Norte do país, onde a empresa possui quatro de suas seis distribuidoras e controla a Eletronorte, visto que a região não está conectada ao Sistema Interligado Nacional, é extensa em área e possui uma baixa densidade demográfica.
A Eletrobras opera com desconto em relação aos seus principais pares, Copel (CPLE6) e Cemig (CMIG4), dada sua baixa eficiência operacional, os riscos do processo de renovação das concessões, o atual nível de governança corporativa e a relação risco versus retorno dos investimentos, opina por fim o analista da Ágora.
BTG Pactual reduz preço-alvo dos papéis da B2W e eleva target de Lojas Americanas
Por: Equipe InfoMoney
25/03/11 - 12h25
InfoMoney
SÃO PAULO - O BTG Pactual reduziu de R$ 40 para R$ 24,50 o preço-alvo das ações da B2W ( BTOW3), após o anúncio deaumento de capital privado de R$ 1 bilhão através da emissão de ações, feito na última quinta-feira (24). Por outro lado, o bancoelevou de R$ 16 para R$ 17 o target dos papéis da Lojas Americanas ( LAME4), detentora de 56,57% do capital da empresa.
Segundo relatório divulgado pelo banco, a injeção de capital traz alívio no curto prazo para a B2W, que vem mostrando númerosnão muito animadores nos últimos resultados. No entanto, ainda não é possível identificar quando esse aumento vai começar a se materializar na forma de melhor rentabilidade e crescimento. "Nossas estimativas revistas já incorporam melhorias generosas, mas mesmo assim sugerem potencial teórico de valorização de apenas 10% dos níveis atuais", afirma o analista Fabio Monteiro.
A competição do setor segue preocupando o analista, que lembra que a B2W perdeu 950 pontos-base em market share somente em 2010. Em suas novas estimativas, Monteiro também considera os resultados mais fracos do que o esperado no quarto trimestre e a diluição causada pelo aumento de capital.
Prefira Americanas
Já para as Lojas Americanas, o BTG elevou suas projeções para o Ebtida (geração operacional de caixa) e lucro em 2011, confiantena aceleração do processo de expansão da companhia.
Apesar das boas perspectivas, o analista aponta que a empresa terá que aplicar um montante considerável de dinheiro em um negócio que não vai tão bem - a B2W - ao invés de utilizá-lo em suas próprias operações, que trazem oportunidades muito mais atraentes. "Isso pode pesar nos papéis (...), mas mantemos a visão positiva no longo prazo", completa Monteiro.
25/03/11 - 12h25
InfoMoney
Segundo relatório divulgado pelo banco, a injeção de capital traz alívio no curto prazo para a B2W, que vem mostrando números
A competição do setor segue preocupando o analista, que lembra que a B2W perdeu 950 pontos-base em market share somente em 2010. Em suas novas estimativas, Monteiro também considera os resultados mais fracos do que o esperado no quarto trimestre e a diluição causada pelo aumento de capital.
Prefira Americanas
Apesar das boas perspectivas, o analista aponta que a empresa terá que aplicar um montante considerável de dinheiro em um negócio que não vai tão bem - a B2W - ao invés de utilizá-lo em suas próprias operações, que trazem oportunidades muito mais atraentes. "Isso pode pesar nos papéis (...), mas mantemos a visão positiva no longo prazo", completa Monteiro.
Citi diminui recomendação e preço-alvo para ações de B2W e Lojas Americanas
Por: Equipe InfoMoney
25/03/11 - 09h27
InfoMoney
25/03/11 - 09h27
InfoMoney
SÃO PAULO - Após a B2W (BTOW3) anunciar que vai realizar um aumento de capital de R$ 1 bilhão através de emissão de ações e a sua controladora, a Lojas Americanas ( LAME4), revelar a intenção de acompanhar a chamada de capital, os analistas do Citi rebaixaram a recomendação e o preço-alvo de ambas as companhias.
Para a B2W, a nova recomendação é de venda, com preço-alvo passando de R$ 34,00 para R$ 26,00, valor que representa um upside (potencial teórico de valorização) de 16,17% em relação à cotação do último fechamento. Já para a Lojas Americanas, a nova recomendação é de manter, e o preço-alvo caiu de R$ 18,00 para R$ 17,00, upside de 27,53%, também em relação ao último fechamento.
Perspectiva negativaNa visão dos analistas Carlos Albano e Marcio Kawasaki, o aumento de capital anunciado pela B2W será negativo para os acionistasminoritários da empresa por duas razões. A primeira delas seria uma perspectiva ruim para os negócios da empresa por parte da sua própria administração, que desta forma, acreditaria que “as operações da companhia podem não ser sustentáveis por si mesmas nos próximos trimestres”.
Além disso, os analistas afirmam também que os acionistas minoritários da B2W vão ser prejudicados com a emissão por conta de um “significativo excesso de ações no mercado ou significativa diluição dos acionistas minoritários no caso de a Lojas Americanas absorver a oferta total”.
Negócio arriscado Pelo lado da Lojas Americanas, os analistas acreditam que a empresa de fato deverá absorver, senão a emissão toda, a maior parte das novas ações, o que poderia aumentar sua participação na B2W para cerca de 68%. “Nós acreditamos que a Lojas Americanas vai aumentar sua participação em um negócio muito arriscado que, em nossa visão, continua não tendo uma boa perspectiva de curto e médio prazo”, afirma a dupla.
Perspectiva negativa
Além disso, os analistas afirmam também que os acionistas minoritários da B2W vão ser prejudicados com a emissão por conta de um “significativo excesso de ações no mercado ou significativa diluição dos acionistas minoritários no caso de a Lojas Americanas absorver a oferta total”.
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