terça-feira, 13 de julho de 2010

Operações de Compra para 14/07/2010

Compra de PDGR3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 17,25
Condição de stop: rompimento dos R$ 15,90
Motivo da operação: Rompimento de importante linha de resistência com aumento de volume. Rompimento de OBV e cruzamento de MACD.
Tipo da operação: Swing trade médio.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 19,00.

PREÇO DA CELULOSE NA CHINA MANTÉM VOLATILIDADE E RETOMA NÍVEL DE MAIO

São Paulo, 13 - A cotação da celulose vendida no mercado chinês, principal responsável pelo aumento da demanda pela commodity desde meados do ano passado, mantém tendência de volatilidade no começo de julho. Após apresentar trajetória constante de elevação até o início do mês passado, o preço da celulose de fibra curta tem oscilado nas últimas semanas, segundo levantamento semanal divulgado pela consultoria Foex.

O indicador divulgado hoje aponta queda de 0,92% em relação à semana passada, para US$ 834,99 por tonelada. Graças à queda, de US$ 7,76 no período, a cotação da celulose vendida na China voltou aos níveis apurados no começo de maio. O resultado, entretanto, ainda apresenta elevação de 26,11% em relação ao patamar do começo do ano.

A volatilidade dos preços nas últimas semanas indica que o mercado procura o ponto de estabilidade para a cotação da celulose na China, após o insumo ter valorização superior a 100% desde o começo de 2009, quando foi registrado o período mais adverso da crise para o setor. Segundo relatório divulgado pela Link Investimentos na semana passada, após a divulgação de pesquisa da Foex, a estabilidade da commodity ocorre porque o preço "já se encontra em patamares bastante elevados, e o mercado, até certo ponto, encontrou um equilíbrio entre a oferta e a demanda de celulose."

A despeito do desempenho dos preços internacionais no mercado chinês, os fabricantes brasileiros de celulose de fibra curta (caso do eucalipto) ainda constatam um cenário ascendente de preços na Europa e nos Estados Unidos. A cotação da celulose de fibra curta na Europa, principal mercado consumidor mundial, teve leve valorização de 0,01% (US$ 0,11), para US$ 920,00 por tonelada, confirmando novo recorde de preços do pós-crise. A última leve correção do indicador ocorreu no começo de maio.

Nos Estados Unidos, onde a demanda é principalmente por celulose de fibra longa, a cotação da commodity também apresentou valorização na última semana: +0,21% (US$ 2,17), para US$ 1.020,00 por tonelada. O resultado também reitera o recorde na região para a celulose de fibra longa acima de US$ 1.000 por tonelada, dando sequência a uma trajetória de aproximadamente oito meses de alta.

O Brasil registra aumento de vendas para as três regiões neste ano. Segundo dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), as vendas para a China cresceram 23% entra janeiro e maio, sobre igual período do ano passado, para US$ 503 milhões (preço FOB) - a entidade não divulga a venda por regiões em volume comercializado. A receita com exportações para a Europa cresceu 77,1% no período, para US$ 845 milhões. Na América do Norte, a alta foi de 44,3%, para US$ 332 milhões.

(André Magnabosco)

Fonte: AE Broadcast

SLW troca Lupatech por Suzano em carteira recomendada para a semana

Por: Equipe InfoMoney
13/07/10 - 12h13
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora SLW divulgou sua carteira recomendada para o período de 12 a 16 de julho, listando cinco sugestões de ações que devem apresentar performance acima da média do mercado. Em relação ao portfólio anterior, a SLW optou por trocar os papéis da Lupatech pelas ações PNA da Suzano.

A SLW lembrou que a semana passada foi mais curta, com feriado do Dia da Independência nos EUA na segunda-feira (5) e feriado da Revolução Constitucionalista em São Paulo na sexta-feira (9). O impacto disso foi uma sessão "sem brilho" e de baixo volume financeiro por aqui no ínicio da semana passada. 

No entanto, embora tenha sido um período curto, a corretora classificou a semana como favorável, na ausência de indicadores econômicos negativos, o que possibilitou recuperação dos mercados acionários. Já para essa semana, a perspectiva é de grande volatilidade, já que serão divulgados dados importantes na China, como PIB (Produto Interno Bruto), produção industrial e vendas no varejo, além de números importantes também nos EUA, Europa e Japão.

A SLW lembra que nessa semana também se deu o início da temporada de resultados referentes ao segundo trimestre nos EUA, com Alcoa na segunda-feira (12) e grandes bancos, como J.P. Morgan e Citigroup, na quinta (15) e na sexta (16), respectivamente. Já a tendência para o período, explica a corretora, "será decorrente destes dados que serão conhecidos pelos agentes do mercado ao longo da semana".

Desempenho da carteira
Na semana passada, o portfólio sugerido da SLW registrou alta de 2,98%, enquanto o Ibovespa ganhou 3,3%. Dentre os papéis recomendados na última semana, a corretora destacou a performance de Lupatech (+8,7%) e Cyrela (+5,3%). Já o destaque negativo ficou com os ativos preferenciais da TIM, que encerram com desvalorização de 1,8%. 

Confira as recomendações para a semana:
Ação Código Preço Justo* Upside**
BR Foods BRFS3 R$ 27,23 15,53%
TIM Participações  TCSL4 R$ 5,77 23,29%
Vale VALE5 R$ 54,37 41,85%
Suzano Papel SUZB5 R$ 25,39 45,17%
Cyrela Realty CYRE3 R$ 30,05 72,37%
* projetado para o final de 2010
**Calculado com base no fechamento do dia 12 de julho

BR Foods
Para a SLW, as recomendações feitas pela Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda) para que a aprovação da fusão seja concedida foram mais duras do que o mercado esperava. No entanto, a decisão final fica com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que pode ou não acatá-las.

TIM Participações
A empresa de telefonia móvel apresentou um bom desempenho econômico e financeiro em 2009 e suas ações ainda mostram-se bastante descontadas, na visão da corretora. Assim, a aposta da equipe da SLW é de que a boa performance da TIM seja mantida em 2010 e que a 
correção no preço das ações ocorra em um curto prazo.

Vale
O cenário de atuação para a Vale se mostra positivo, com os ajustes do preço do minério de ferro agora em bases trimestrais. Além disso, a demanda mais forte deve impor forte evolução na geração de caixa operacional. A SLW aponta ainda que é esperado evolução de vendas físicas e preços em outros segmentos de atuação da companhia, como cobre, carvão e fertilizantes.

Suzano
Os preços da celulose seguem em ligeira recuperação, aponta a corretora, que também acredita que a forte demana e os estoque internacionais em níveis baixos contribuirão para que a empresa apresente forte evolução de faturamento e geração operacional de caixa nos próximos trimestres. A oportunidade de posicionamento no curto prazo se deve às quedas recentes dos papéis da Suzano. 

Cyrela
A SLW mantém a ação da companhia na carteira por acreditar que o papel ainda não registrou o resultado esperado. Com um bom resultado no primeiro trimestre do ano, a Cyrela se beneficia da expansão da construção civil e da recuperação econômica do País, o que deixa espaço para recuperação no curto prazo.

Em reinício de cobertura, corretora aconselha investidor a evitar Sabesp

Por: Equipe InfoMoney
13/07/10 - 07h36
InfoMoney


SÃO PAULO - Baseada em valuation frágil, upside limitado, dividendos pouco atrativos e várias incertezas em torno da regulação de tarifas da empresa, a Itaú Securities reiniciou cobertura da Sabesp (SBSP3) com recomendação underperform (expectativa de performance inferior a do mercado no médio prazo).

O preço-justo para o final de 2010 é de R$ 37,00, o que representa um upside de apenas 7,8% em relação ao fechamento de segunda-feira (12). A corretora explica, em relatório assinado por Marcos Severine, Mariana Coelho e Marcel Shiomi, que os múltiplos da companhia até apresentam desconto em relação a seus pares internacionais, mas isso é consistente com a ausência de definição no cenário regulatório brasileiro.

Tarifa ou repasse?
O pessimismo é fruto de um risco que deve se arrastar pelos próximos dois anos, explica a corretora. A companhia concordou em pagar a um fundo municipal cerca de 7,5% de sua receita (aproximadamente R$ 290 milhões por ano) para obtenção de um contrato de 30 anos de fornecimento de água e serviços de tratamento de esgoto para a cidade de São Paulo.

A empresa insiste que o pagamento não consiste em tarifa de concessão, explica a Itaú, porque o fundo será utilizado para investimentos em projetos sanitários na cidade, e que esse dinheiro será repassado às tarifas cobradas pela Sabesp. No entanto, os analistas afirmam que em conversas com técnicos da ARSESP (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), as indicações foram no sentido contrário.

"Quando se referiu ao repasse desses custos, a ARSESP foi muito clara em afirmar que isso não irá ocorrer", aponta a Itaú. E esse é um ponto significativo para a Sabesp, já que marca a diferença entre um preço-alvo de R$ 32,90, caso todos os futuros contratos sejam marcados pela taxa, ou R$ 50,80, caso esses custos sejam repassados aos consumidores.

Relação entre risco e retorno desfavorável
Como a definição desse impasse só irá ocorrer em setembro de 2011, na primeira revisão de tarifa da companhia, a corretora disse acreditar que não é sábio comprar os papéis da empresa neste momento, por causa da relação risco/retorno desfavorável. Ainda assim, os analistas não deixam de apontar que, dependendo dos parâmetros adotados pela ARSESP, existe risco de upside significativo em relação ao cenário proposto, "mas acreditamos que o risco pesa mais para o lado negativo", explica a corretora.

Além do cenário regulatório pouco claro, os analistas ainda fazem mais duas ressalvas em relação ao papel. A primeira diz respeito à eleição para governador de São Paulo, em outubro. Embora Geraldo Alckmin desponte como favorito nas pesquisas, os analistas não acreditam que ele será (ou terá vontade) de implementar um aumento no nível de dividendos pagos pela companhia, como fez quando governou o Estado entre 2001 e 2006.

Assim, a expectativa de manutenção de níveis elevados de investimentos no futuro próximo ocasionará pagamento de dividendos pouco atrativos. O dividend yield (relação entre lucros distribuídos e preço da ação) para 2010, 2011 e 2012 da Sabesp deve ser de 4,1%, 5,2% e 6,8%, respectivamente, bem abaixo do previsto para o setor de energia.

Assim, a corretora conclui o reinício da cobertura reafirmando que, em sua opinião, não vale a pena correr o risco existente em relação aos papéis da Sabesp.

Com viés mais cauteloso, XP inclui AmBev e Sabesp em seu portfólio semanal

Por: Equipe InfoMoney
13/07/10 - 08h06
InfoMoney


SÃO PAULO - A XP Investimentos divulgou sua carteira recomendada semanal com cinco sugestões de ações que, na visão da corretora, devem ter desempenho acima da média do mercado. O portfólio para o período entre 12 e 16 de julho traz duas alterações em relação à semana anterior.

Após alta de 3,5% do Ibovespa na última semana, a XP mostra um viés mais cauteloso nos próximos dias, trazido por eventos que têm o poder de mexer de forma "abrupta" com os mercados, como os resultados dos testes de estresse dos bancos europeus, dados econômicos na China que podem servir como evidência de desaceleração econômica e rolagem da dívida espanhola, por exemplo. 

Por isso, a corretora optou por um portfólio mais conservador, com exclusão das ações do Itaú Unibanco (ITUB4) e da PDG Realty (PDGR3) para a entrada de AmBev e Sabesp.
Na semana passada (período entre 5 e 12 de julho, até às 13h), a carteira recomendada pela XP valorizou-se 3,4% frente a alta de 3,5% obtida pelo Ibovespa. Para a XP Investimentos, a melhora ocorreu principalmente com a boa demanda do IPO (Oferta Pública Inicial) do Agricultural Bank da China. A performance em linha com o Ibovespa, completou a corretora, se deu principalmente pelo bom desempenho de PDG e Itaú Unibanco.
  Top Picks da semana  
EmpresaCódigo
AmBev AMBV4
OGX Petróleo OGXP3
Sabesp SBSP3
BR Malls BRML3
Bradespar BRAP4
 
 
AmBev
Dentre as novidades na carteira da XP para esta semana, a corretora ressalta que a AmBev, líder no mercado de cervejas nacionais, está tendo bom aproveitamento do calendário de eventos e das altas temperaturas, fato comprovado pelo bom resultado apresentado no primeiro trimestre deste ano.

Para a corretora, as ações da companhia tendem a oscilar menos em momentos de instabilidade econômica, pois o negócio é voltado ao consumo e tem pouca necessidade de financiamento. Além disso, a XP ressalta expectativa positiva para o resultado do segundo trimestre, potencializado pelo efeito Copa do Mundo.

Sabesp
A Sabesp recentemente anunciou convênio com o governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo para prestação dos serviços de saneamento em regiões metropolitanas. "Na prática, esse convênio pode servir de base para novos acordos com outras cidades", avalia a corretora, que vê a empresa como conservadora por ter boa previsibilidade de caixa e baixo risco de crédito, já que fornece um bem de primeira necessidade.