quarta-feira, 20 de julho de 2011

Citi eleva recomendação da Embraer para manutenção, mas cautela ainda ronda

20 de julho de 2011 • 15h52Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – Os analistas Fernando Siqueira e Hugo Rosa, da Citi Corretora, elevaram a recomendação para os papeís da Embraer (EMBR3) para manutenção, ancorados na correção recente das ações e no momentum operacional da empresa no primeiro trimestre desse ano. Contudo, o preço-alvo continua de R$ 14,44, um potencial teórico de valorização de 31,63% frente ao fechamento de terça-feira (19).
Contudo, os analistas continuam cautelosos acerca da companhia, duvidando da competitividade dos produtos Embraer no longo prazo e preocupados com o fato de que o mercado espera uma retomada “extremamente forte” no número de pedidos de jatos executivos.
Siqueira e Rosa lembram que o modelo E195, que é tido como mais eficiente que os concorrentes, teve apenas um pedido desde meados do ano passado, fato que deve perdurar já que os estoques globais de jatos de pequeno e médio porte continuam grandes e os pedidos não deverão ser retomados, já que as crises e os desempregos assolam dois dos principais mercados, Estados Unidos e Europa.
Além disso os analistas não gostam de pedidos feitos graças à política, como os ocorridos após a visita da Presidente Dilma Rousseff à China.

Gradual não altera ações de empresas de sua carteira recomendada semanal

20 de julho de 2011 • 13h30Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A Gradual Investimentos não alterou as ações das companhias que fazem parte de sua carteira recomendada para o período de 20 a 27 de julho, em relação à semana anterior. Entretanto, mudou o peso de alguns ativos no portfólio, com foco no calendário de divulgações de resultados corporativos trimestrais.
corretora aumentou a exposição dos papéis PNA da Vale (VALE5) de 10% para 15%. No sentido oposto, oanalista Paulo Esteves optou por reduzir o peso das ações ordinárias da Minerva (BEEF3) em sua carteira, de 10% para 5%
Cenário
Em relatório, a Gradual acredita que o nível de estresse dos investidores pode diminuir no restante de julho com as definições acerca do teto da dívida pública norte-americana e do novo pacote de ajuda financeira à Grécia, fatos que vêm causando volatilidade nos mercados nos últimos dias.
Além disso, Paulo Esteves acredita que a intensificação das divulgações de resultados corporativos referentes ao segundo trimestre de 2011 no front doméstico poderá dar um novo fôlego para o Ibovespa, do mesmo modo como vem ocorrendo com a safra de balanços nos Estados Unidos.
Confira a carteira:
EmpresaCódigo Preço-alvo*  Upside**   Peso  
PetrobrasPETR4R$ 37,5065,56%15%
ValeVALE5R$ 60,5031,09%15%
NaturaNATU3R$ 50,2035,30%10%
MarisaAMAR3R$ 30,4045,52%10%
Sonae SierraSSBR3R$ 32,0032,39%10%
BrookfieldBISA3R$ 11,7080,00%10%
OiBRTO4R$ 20,6053,73%10%
MinervaBEEF3R$ 8,7059,63%5%
Banco ABC BrasilABCB4R$ 18,1074,54%5%
AlpargatasALPA4R$ 16,6049,01%5%
Tenab ConfabCNFB4R$ 6,5051,51%5%
* Preço-alvo para 12 meses
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 19 de julho

Desempenho
Na última semana, o carteira da Gradual teve uma rentabilidade negativa de 0,97%, contra queda de 1,04% no mesmo período do Ibovespa. No acumulado em julho, a corretora apresenta desempenho negativo de 3,672%, ante recuo de 5,32% do benchmark.
No ano, a lista de recomendações da Gradual mostra depreciação de 4,05%, enquanto o principal índice da bolsa paulista apresenta baixa de 14,75%.
Já no acumulado histórico do portfólio (iniciado em 9 de setembro de 2008), a carteira soma ganhos de 99,72%, contra alta de 21,98% do Ibovespa.

BofA Merrill Lynch eleva recomendação de OGX de neutra para compra

20 de julho de 2011 • 14h18Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
SÃO PAULO – O Bank of America Merrill Lynch elevou nesta quarta-feira (20) a recomendação para as ações da OGX (OGXP3) de neutra para compra, refletindo as projeções de preços maiores para o petróleo no longo prazo.
De acordo com analistas, os ativos da empresa tendem a refletir de modo mais intenso o cenário de prazo mais longo, uma vez que a concretização de seus investimentos em produção conduzirá a uma geração de caixa mais favorável em alguns anos.
Novo cenário
Para 2012, o BofA Merrill Lynch elevou suas projeções para o preço do barril de petróleo tipo brent em 20%, para US$ 114,00. Já em 2013 e 2014, as estimativas foram aumentadas em 16% e 6%, para US$ 104,50 e US$ 95,00, respectivamente. 
Com base nestas projeções, a equipe de research elevou o preço teórico das ações da OGX de R$ 16,00 para R$ 17,50, o que implica um upside (potencial teórico de valorização) de 28,6% frente ao último fechamento.
Retorno futuro
“O efeito sobre o valuation dos resultados em 2011 e 2012 é menos importante que o efeito potencial de preços mais elevados no longo prazo”, afirmaram os analistas Frank McGann e Conrado Vegner, que assinam o relatório.
Existe um upside significativo, na avaliação dos analistas, uma vez que a empresa avança em seu “programa agressivo de desenvolvimento das descobertas nas bacias de Campos e Parnaíba”, bem como na exploração de áreas como Pará-Maranhão e reservas na Colômbia.

BofA reduz preço-alvo para Gafisa, mas mantém recomendação de compra

20 de julho de 2011 • 14h43Por: Anderson Figo
SÃO PAULO - O Bank of America Merrill Lynch cortou nesta quarta-feira (20) seu valor teórico para as açõesda Gafisa (GFSA3) de R$ 12,00 para R$ 10,00 ao final deste ano, o que mesmo assim ainda configura um expressivo potencial de valorização, de 47,7%, em relação ao último fechamento (R$ 6,77). A recomendação do banco para os papéis foi mantida em compra.
Em relatório, os analistas Carlos Peyrelongue e Fanny Oreng destacaram que, apesar da redução no target para a empresa, seguem otimistas em relação ao seu futuro.
Tal perspectiva é baseada em três fatores positivos, segundo eles, que são: forte retomada da margem operacional a partir do 3T11, melhora na relação entre dívida líquida e geração operacional de caixa, assim como valuation em linha com as outras empresas do setor.
"Nós estimamos que a margem Ebitda (relação percentual entre receita líquida e geração operacional de caixa) e o lucro líquido da Gafisa em 2012 devem atingir os níveis de 2010 de 19,9% e 11,4%, respectivamente, uma grande retomada dos níveis apresentados no 1T11, de 12,9% e 1,7%, nesta ordem", afirmaram os analistas.
Estimativas para resultados também sofrem corteApesar das perspectivas bastante otimistas do BofA para a Gafisa no próximo ano, os analistas do banco revelam que o corte no preço-alvo para a empresa em 2011 reflete seu fraco desempenho na primeira metade deste ano. Assim, além do objetivo de preço, a equipe do banco norte-americano também ajustou para baixo suas projeções para os resultados da companhia em 2011.
"Estamos reduzindo nossas estimativas de receita para 2011 e 2012 em 9% em ambos os anos, e nós também cortamos nossa projeção para margem de lucro líquido no mesmo período em 330 pontos-base e 110 pontos-base, respectivamente. Em consequência, nossa estimativa de lucro líquido para a Gafisa em 2012 passou de R$ 686 milhões para R$ 568 milhões, uma redução de 17%", concluíram os analistas do BofA.

Vale e Itaú Unibanco estão na carteira recomendada pela Ativa para esta semana

19 de julho de 2011 • 20h31Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A Ativa divulgou sua carteira recomendada para a terceira semana de julho, mantendo apenas a AES Tiete (GETI4) em relação ao portfólio anterior. O destaque fica por conta da entrada de duas das ações de maior liquidez da BM&F Bovespa: Vale (VALE5) e Itaú Unibanco (ITUB4). 
A carteira apresentou queda de 1,6% no período de 11 de julho (cotação média diária) a 18 de julho (média até às 11h35) ante uma performance negativa de 2,1% do Ibovespa no mesmo intervalo de tempo. Entre os papéis que moldavam a carteira, destaque para as ações da PDG Realty (PDGR3) e da Telesp (TLPP4), que marcaram a maior queda e alta respectivamente, ao oscilarem -3,9% e +0,4%, nessa ordem. 
Nas últimas quatro semanas, a carteira acumula um retorno negativo de 5,1%, superior à queda do principal índice da bolsa paulista, em 3,6%, conforme informou a corretora. No acumulado em 2011, o portfólio da Ativa soma perdas de 4,1%, menor do que a queda de 14,7% reportada pelo benchmark no mesmo período.
Confira as recomendações da corretora:
Empresa  Código     Preço-alvo    Upside*  
ValeVALE5Em revisão-
BR MallsBRML3R$ 18,08+4,81%
AES TietêGETI4R$ 29,00+19,10%
Itaú UnibancoITUB4Em revisão-
MarcopoloPOMO4R$ 8,78+40,26%
Vale
A corretora vê uma boa performance nos próximos dias, seguindo a divulgação dos resultados da companhia previsto para o dia 28. O número deverá vir positivo, já que o preço do minério aumentou cerca de 20% frente o trimestre anterior e o volume vendido deverá se recuperar dos impactos climáticos.
BR Malls
O resultado do segundo trimestre deverá ser positivo, baseada na prévia de vendas da companhia, com a companhia possuindo um excelente desempenho operacional e os indicadores macroeconômicos favoráveis já divulgados.
AES Tietê
A Ativa destaca que a empresa possui um papel com perfil estável, dividendos elevados e baixo risco regulatórios e de mercado. A corretora destaca ainda que a deterioração do cenário internacional e maior volatilidade do mercado de ações tendem a beneficiar papéis desta natureza, tornando GETI4 uma opção atrativa no curto prazo.
Itaú Unibanco
As ações do Itaú tiveram forte queda no início do mês, o que a Ativa acredita ser por conta das expectativas de resultados do segundo trimestre. A corretora não espera números muito fortes para o banco, embora deverá ser preservado um patanar de rentabilidade saudável, o que deverá fazer com que a queda se veja exagerada.
MarcopoloA necessidade de renovação e ampliação da frota nacional de ônibus faz com que a corretora acredite em perspectivas positivas para a companhia, além da expectativa de bom resultado no segudo trimestre. Além disso, a queda recente das ações criou uma boa oportunidade de compra na opinião da Ativa.