segunda-feira, 19 de abril de 2010

Credit Suisse eleva projeção para minério de ferro e sobe target de Vale e CSN

Por: Giulia Santos Camillo
19/04/10 - 20h28
InfoMoney


SÃO PAULO – Levando em consideração a mudança do mecanismo de precificação do minério de ferro, em conjunto com o desequilíbrio entre oferta e demanda, o Credit Suisse publicou um relatório nesta segunda-feira (19) elevando expressivamente as projeções para o preço do produto e as recomendações para mineradoras brasileiras.

De acordo com os cálculos do banco, os preços do minério de ferro nacional ficarão em média entre US$ 122 e US$ 126 por tonelada métrica seca, o que implica em uma alta de 113% a 120% frente aos níveis acordados em 2009, em bases FoB (Free on Board). Para 2011, a expectativa é de um novo aumento de 6%, ficando entre US$ 129 e US$ 133 por tonelada métrica seca.

Recomendações
Dessa forma, o Credit Suisse elevou o preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) da Vale (VALE3, VALE5) de US$ 36 para US$ 42 por ação, prevendo um EV/Ebitda (relação entre o valor da empresa e a geração operacional de caixa) de 4,9 vezes para 2010 e 3,8 vezes para 2011.

Para a CSN (CSNA3), as alterações nas premissas também levaram à elevação do preço-alvo, de R$ 37 para R$ 42 por ação, indicando um EV/Ebitda de 5,8 vezes em 2010 e 4,5 vezes no ano que vem. O banco ainda retomou a cobertura dos papéis da MMX (MMXM3), com um preço alvo de R$ 21 por papel.

Cabe lembrar que o Credit Suisse mostra-se otimista com o setor de mineração brasileiro, recomendando outperform (performance acima da média do mercado) para as três ações supracitadas.

Motivos para a alta
Segundo o relatório do Credit Suisse, há três motivos principais que levam à crença de que o preço do minério de ferro continuará em ascensão. O primeiro deles é a expectativa de redução das exportações indianas devido à estação das monções, que dura de maio a setembro.

Além disso, o banco cita o aumento da demanda de consumidores, excluindo a China, e os problemas de retomada da produção, com as mineradoras enfrentando dificuldades para voltar a operar com capacidade total.

“Vemos uma taxa de utilização de capacidade de 98% para 2010, com uma forte perspectiva de demanda e restrições de oferta, que devem persistir por, pelo menos, os próximos dois anos”, ressalta a equipe do Credit Suisse.

SLW traz duas alterações em sua carteira recomendada para esta semana

Por: Equipe InfoMoney
19/04/10 - 19h07
InfoMoney


SÃO PAULO - A SLW divulgou sua carteira recomendada para os pregões de 19 a 23 de abril, contendo cinco sugestões que, de acordo com a análise da corretora, tendem a apresentar um desempenho acima da média do mercado. Em relação à semana anterior, duas mudanças ocorreram: os papéis de Suzano Papel e Localiza foram retirados, sendo substituídos pelos ativos de Lojas Renner e CSN.

As duas ações retiradas, aliás, tiveram grande importância na semana anterior na performance da carteira sugerida, que registrou alta de 1,7% enquanto o Ibovespa recuou 2,8%. No acumulado dos pregões de 12 a 16 de abril, os papéis SUZB5 e RENT3 tiveram valorização de 7,4% e 4,4%, respectivamente.

Para esta semana, o destaque é o Goldman Sachs, que está sendo investigado pela SEC, agência reguladora norte-americana. A notícia de que a SEC também está estudando se outras instituições incorreram em práticas semelhantes também pode repercutir. No entanto, para a SLW, a questão deve perder importância ao longo da semana, "pois os sinais de melhora da economia global são visíveis e este fator deve predominar na visão dos investidores", availia a corretora.

Confira as recomendações:
EmpresaCódigo Preço-Justo*
Marfrig MRFG3 R$ 25,73
Lojas Renner LREN3 R$ 44,94
AES Tietê GETI4 R$ 21,93
Cyrela CYRE3 R$ 30,05
CSN CSNA3 R$ 39,02
* Para o final de 2010

Marfrig
Assim como na semana anterior, a corretora ressalta que a companhia deverá tirar proveito do cenário macroeconômico esperado para este ano. "Aguardamos que fatores como crescimento da atividade industrial, maior geração de emprego e de renda, impulsionem o consumo de alimentos no Brasil", afirma a SLW, que também destaca a performance ruim das ações da empresa na bolsa brasileira, "o que entendemos não ser condizente com seus fundamentos".


Lojas Renner
Também apostando no cenário macroeconômico e no aquecimento do consumo interno, a SLW espera para o primeiro trimestre de 2010 vendas mais fortes. A corretora também destaca que nesta semana o dividendo de 2009, no valor de R$ 0,8001 por ação estará sujeito à aprovação pela Assembleia, que ocorrerá no dia 22 de abril. 


AES Tietê
Em 2010, os papéis da empresa registram uma performance negativa, atribuída, segundo a corretora, por uma migração dos investidores para outros setores mais descontados em bolsa, como as commodities. No entanto, como a companhia tem mantido seus bons indicadores operacionais e sua ausência de dívidas bancárias (eliminando sua exposição à variação cambial), seus ativos deverão mostrar sinais de recuperação agora em abril. Por fim, seu histórico de boa pagadora de dividendos também é um ponto positivo a ser lembrado.


Cyrela
As empresas do setor de construção civil foram prejudicadas recentemente, por conta das propostas aquém do esperado do PAC2 (2ª parte do Programa de Aceleração do Crescimento) e do apertamento no segmento de concessão de créditos. Aliado a isso, ainda há no mercado a expectativa de uma eventual elevação da taxa Selic. Contudo, para a SLW, a recente realização abre espaço para a compra desses papéis, tendo em vista os bons fundamentos da empresa, o bom momento do setor no mercado brasileiro e a perspectiva de crescimento para os próximos anos.


CSNPara a SLW, dentre as empresas do segmento de siderurgia, a CSN será a que menos sofrerá com o aumento do minério de ferro, já que produz minério suficiente para atender suas necessidades e ainda exporta os excedentes produzidos, o que beneficiará seu fluxo de caixa. Além disso, o nervosismo em relação ao Goldman Sachs levou os papéis a registrarem quedas na última semana, "e acreditamos que exista espaço para uma recuperação na semana atual", conclui a corretora.

Credit Suisse eleva projeção para minério de ferro e sobe target de Vale e CSN

Por: Giulia Santos Camillo
19/04/10 - 17h17
InfoMoney


SÃO PAULO – Levando em consideração a mudança do mecanismo de precificação do minério de ferro, em conjunto com o desequilíbrio entre oferta e demanda, o Credit Suisse publicou um relatório nesta segunda-feira (19) elevando expressivamente as projeções para o preço do produto e as recomendações para mineradoras brasileiras.

De acordo com os cálculos do banco, os preços do minério de ferro nacional ficarão em média entre US$ 122 e US$ 126 por tonelada métrica seca, o que implica em uma alta de 113% a 120% frente aos níveis acordados em 2009, em bases FoB (Free on Board). Para 2011, a expectativa é de um novo aumento de 6%, ficando entre US$ 129 e US$ 133 por tonelada métrica seca.

Recomendações
Dessa forma, o Credit Suisse elevou o preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) da Vale (VALE3, VALE5) de US$ 36 para US$ 42 por ação, prevendo um EV/Ebitda (relação entre o valor da empresa e a geração operacional de caixa) de 4,9 vezes para 2010 e 3,8 vezes para 2011.

Para a CSN (CSNA3), as alterações nas premissas também levaram à elevação do preço-alvo, de R$ 37 para R$ 42 por ação, indicando um EV/Ebitda de 5,8 vezes em 2010 e 4,5 vezes no ano que vem. O banco ainda retomou a cobertura dos papéis da MMX (MMXM3), com um preço alvo de R$ 21 por papel.

Cabe lembrar que o Credit Suisse mostra-se otimista com o setor de mineração brasileiro, recomendando outperform (performance acima da média do mercado) para as três ações supracitadas.

Motivos para a alta
Segundo o relatório do Credit Suisse, há três motivos principais que levam à crença de que o preço do minério de ferro continuará em ascensão. O primeiro deles é a expectativa de redução das exportações indianas devido à estação das monções, que dura de maio a setembro.

Além disso, o banco cita o aumento da demanda de consumidores, excluindo a China, e os problemas de retomada da produção, com as mineradoras enfrentando dificuldades para voltar a operar com capacidade total.

“Vemos uma taxa de utilização de capacidade de 98% para 2010, com uma forte perspectiva de demanda e restrições de oferta, que devem persistir por, pelo menos, os próximos dois anos”, ressalta a equipe do Credit Suisse.

Ativa lista cinco ações em carteira recomendada para esta semana

Por: Equipe InfoMoney
19/04/10 - 15h27
InfoMoney


SÃO PAULO - A Ativa Corretora divulgou seu portfólio de ações recomendadas para a semana que vai de 19 a 23 de abril. Apenas a ação da AES Tietê foi mantida, quando comparada a relação de ações frente à da semana anterior.

O último portfólio de ações da corretora acumulou variação negativa média de 0,3% (até as 12h00 desta segunda-feira), 1,9 ponto percentual melhor que o desempenho do Ibovespa no mesmo período. "Entre as ações que compunham a carteira, as preferenciais da Suzano Papel e Celulose, Randon e AES Tietê foram os destaques de alta, apresentando performances superiores ao índice na semana".

Conheça as ações recomendadas para esta semana:
Empresa Código Preço-alvo
2010 
Gerdau GGBR4 Em revisão
AES Tietê GETI4 Em revisão
Lojas Americanas LAME4 R$ 19,71
Bradesco BBDC4 R$ 41,49
Vivo VIVO4 Em revisão







Gerdau: Com elevada exposição ao mercado norte-americano, a Ativa acredita que a empresa deve se beneficiar de bons indicadores a serem divulgados no país. "Aidcionalmente, a Gerdau deverá apresentar forte crescimento das vendas no mercado brasileiro", afirma.


AES Tietê:  Segundo a equipe de análise da Ativa, a geradora de energia possui atrativo dividend yield projetado, de 11% para 2011, e ganha maior visibilidade em um mercado com volatilidade. "A empresa ganha valor em função do aumento da expectativa de inflação que eleva a projeção das receitas reajustadas pelo IGP-M anualmente", avaliou a Ativa. 

Lojas Americanas:  O plano de expansão é visto como driver que deve trazer força à abertura de lojas e ao aumento das vendas. "Acreditamos que o papel esteja excessivamente depreciado", completa a corretora.


Bradesco: Bem posicionado para capturar recuperação do mercado de crédito em 2010, a equipe de análise acredita que o banco está descontado em relação aos outros bancos brasileiros, considerando "exagerada" a queda da última semana, em função do escândalo do Goldman Sachs. 


Vivo: A Ativa Corretora destaca a forte queda na última semana, apesar de dados positivos divulgados. "Mantemos a preferência pelas ações da Vivo como veículo de investimento em celulares".
Segue abaixo o Ibovespa aberto por setores e suas variações. Mercado pesado em praticamente todos os setores do Ibovespa. Com destaque para as aéreas devido ao fechamento dos aeroportos na Europa e as noticias do setor financeiro americano.
Abaixo a tabelinha:

BOLSA: IBOVESPA EM QUEDA COM AÉREAS, SIDERÚRGICAS E CONSTRUÇÃO

São Paulo, 19 - A Bolsa paulista opera em queda nesta segunda-feira, dia de vencimento de Opções sobre Ações, pressionada por empresas do setor aéreo, siderúrgico e de construção. Às 12h11, o Ibovespa registrava desvalorização de 0,62%, aos 68.991 pontos. Na pontuação mínima atingiu 68.793 pontos (-0,91%) e na máxima 69.431 pontos (+0,01%). No mesmo momento, Dow Jones subia 0,01% e S&P registrava perdas de 0,11%.

A aposta de alguns operadores é que o volume maior hoje aconteça em cima de Vale, que deve girar R$ 1 bilhão. Já Petrobras deverá ter uma movimentação menor, devido à desvalorização dos papéis nos últimos dias. O papel encerrou o pregão de sexta-feira em R$ 32,90. "Há em torno de 10 milhões de ações em descoberto da Petrobras a R$ 34,00 que não devem ser exercidas", adianta um profissional do mercado.

Há instantes Petrobras PN avançava 0,52% e ON subia 0,30%. Na Nymex eletrônica o preço do petróleo recuava mais de 2% para a casa dos US$ 81,00 o barril.

Vale PNA recuava 0,49% e ON cedia 1,40%. O Credit Suisse revisou as previsões de preços de minério de ferro, considerando o novo mecanismo de precificação e o aumento esperado para o aperto na relação entre oferta e demanda nos próximos meses. O banco projeta uma média de preços do minério de ferro brasileiro na base FOB de US$ 122 a US$ 126 por tonelada métrica seca, o que significa alta de 113% a 120% em relação ao preço mais elevado do contrato (benchmark) de 2009. A estimativa anterior era de alta de 40%.

No setor siderúrgico Gerdau (-2,30%), Gerdau Metalúrgica (-2,16%), CSN (-1,60%) e Usiminas (-1,05%).

A lista de maiores baixas do Ibovespa era encabeçada por TAM, que recuava 3,51%. Gol também fazia parte do grupo com queda de 1,90%. Apesar do caos aéreo na Europa, analistas acreditam que o problema tem pouco impacto sobre as companhias brasileiras e que a desvalorização de hoje trata-se apenas de uma realização.

Apesar de ter divulgado dados positivos de vendas no primeiro trimestre do ano, a MRV Engenharia cedia 2,49% e também compunha a lista de maiores quedas do índice. Fora do grupo, Rossi, que também divulgou aumento nos lançamentos, registrava perdas de 0,56%. Ainda no setor de construção PDG (-0,20%), Cyrela (+0,05%) e Gafisa (0,34%).

ALL cedia 1,55%. Hoje a empresa divulgou prévia de resultados do primeiro trimestre de 2010, no qual aponta crescimento de 17,7% no Ebitda no Brasil para R$ 295,6 milhões. Considerando a operação na Argentina, que saiu de um resultado negativo para positivo na comparação entre os períodos, o total do Ebitda no 1ºtri10 representa um avanço de 19% sobre o 1ºtri09. A ALL ressalta que os números ainda não são auditados.

Brasil Telecom PN recuava 1,60%. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou a proposta do Bando Opportunity para encerrar processo sobre a empresa. Ao decidir pela rejeição, o colegiado da autarquia avaliou a proposta como "inconveniente e inoportuna". A CVM apura irregularidades de investimentos realizados pela Brasil Telecom (BrT) na época em que o banco administrava e exercia o controle da operadora.

Pão de Açúcar caía 0,60% em meio às discussões com a direção das Casas Bahia para levar à diante o acordo entre as empresas. Representantes das duas empresas estiveram reunidos na última sexta-feira, mas não chegaram a um acordo.

Duas empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, figuram no grupo de maiores altas do Ibovespa. OGX, lidera a lista com alta de 2,48%, enquanto LLX sobe 1,08%. Também compunham o grupo empresas do setor elétrico como Eletrobras PNB (+1,29%), Eletrobras ON (+0,95%), Cemig PN (+0,94%) e Light (+0,81%).
(Beth Moreira)


Fonte: AE Broadcast


Indicadores EUA - 11h

EUA: Indicadores antecedentesd: 1,4%; previsão: 1,0%

Fonte: Bloomberg

Não há mais indicadores relevantes para o dia de hoje nos EUA.

JULIO SIMÕES LOGÍSTICA REDUZ FAIXA INDICATIVA DE PREÇO NO IPO


São Paulo, 16 - A Julio Simões Logística fez algumas alterações na sua oferta pública primária de ações ordinárias, a começar pela redução da faixa indicativa de preço, de R$ 10,75 a R$ 13,75 para o intervalo de R$ 8,50 a R$ 9,50 por ação.

A quantidade de papéis no IPO continua em 55.813.953, de maneira que pelo teto a oferta agora pode captar R$ 530,23 milhões, sem considerar os lotes extras. Caso sejam exercidos o lote suplementar de até 15% e o adicional de até 20%, passando a 75.348.835 ações, a empresa captaria até R$ 715,8 milhões. Antes, a companhia tinha intenção de captar até R$ 1,036 bilhão ao preço teto de R$ 13,75.

O cronograma também foi alterado. A definição do preço por ação, pelo encerramento do procedimento de intenções de investimento (bookbuilding), que ocorreria ontem, passou para hoje. O início previsto de negociação das ações no segmento Novo Mercado da Bovespa, com o código "JSLG3", foi adiado em um dia, de 19 para 20 de abril. O mesmo
ocorreu para a data de liquidação, que passou de 22 para 23 de abril.

No comunicado ao mercado, a empresa ressalta que os investidores não-institucionais que tenham feito reserva poderão desistir do pedido em até cinco dias úteis a contar de hoje.

Como anteriormente informado pela Agência Estado, há riscos envolvidos na operação, que extrapolam os limites da análise financeira. O diretor-presidente e principal acionista da empresa, Fernando Antonio Simões, é acusado de fraude em licitação e corrupção ativa em processo criminal na Bahia. De acordo com informações do prospecto da oferta da Julio Simões, o processo - que se encontra em fase inicial e ainda não foi julgado - se refere a uma licitação de terceirização de frota de 191 viaturas para a Polícia Militar da Bahia, vencida pela companhia. Os executivos da empresa envolvidos no caso negam as acusações.

O coordenador líder da oferta é o Bradesco BBI, ao lado de Credit Suisse, BTG Pactual e BB Investimentos. (Luana Pavani e Vinícius Pinheiro)

Fonte: AE Broadcast

Após caos na Europa, Spinelli avalia se pressão sobre TAM e GOL tem fundamentos

Por: Valter Outeiro da Silveira
19/04/10 - 09h38
InfoMoney


SÃO PAULO – As ações preferenciais da TAM (TAMM4) fecharam com forte desvalorização de 4,2% na última sexta-feira (16), assim como os papéis da GOL (GOLL4) que caíram 2,44%, em meio ao caos nos aeroportos europeus, fechados por conta de atividade vulcânica na Islândia.

Kelly Trentini, da Spinelli Corretora, avalia que os danos europeus na queda dos papéis é evidente. "Esse vento na Europa teve um peso sobre as ações do setor aéreo", discorre a analista, em referência às restrições provocadas pela cinzas liberadas desde a última semana e as decorrências oriundas da conjuntura negativa para a GOL, devido a fatores como o aumento da concorrência doméstica, e do cancelamento de voos da líder no transporte internacional.

"A maior afetada é a TAM", declara Trentini, dado que a companhia é a única brasileira que realiza voos diretos para o Velho Continente. "Só iremos conhecer o prejuízo para a empresa posteriormente", completa a analista, como resposta ao cancelamento de voos TAM.

Efeito manada
A despeito da anulação, pesou a repercussão negativa no mundo. “O setor aéreo tem uma grande parcela de investidores estrangeiros”, conclui a analista.

Abertura dos Mercados

Futuros em NY abrindo em queda, com os investidores preocupados em relação ao desdobramentos das acusações de fraude da SEC contra o Goldan Sachs. O mercado adota um tom de cautela, com os investidores tentando mensurar até que ponto e em quais proporções esse fato poderá pesar nos mercados. Segundo o Financial Times, a SEC havia enviado um comunicado ao banco, há nove meses, informando que um processo poderia ser aberto, e que alertas foram enviados para o Bank of America Merril Lynch, Barclays, Citigroup, Credit Suisse, Deutsche Bank, Morgan Stanley e UBS. Além disso, países europeus começam a investigar banco norte-americanos sobre as acusações.

Na Europa, o sentimento também é negativo. Além de preocupações em relação aos EUA, companhias do setor aéreo e de turismo operando em queda, ainda sob os efeitos do vulcão islandês.

Na Bovespa, de olho no vencimento de opções sobre ações das séries D e P. Segue abaixo os horários:

·         Das 10h00 às 11h30 – Negociação das séries vencendo para encerramento de posição, isto é, venda para posição titular e compra para bloqueio para posição lançadora;
·         Das 11h30 às 13h00 – Somente exercício de posições titulares das séries vencendo.


BOLSAS
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
2980,297
-4,79%
-4,14%
-8,21%
-1,91%
-9,06%
HONG KONG
21405,17
-2,10%
0,78%
-1,26%
-3,58%
-2,14%
JAPÃO
10908,77
-1,74%
-1,63%
1,34%
6,57%
3,44%
ÍNDIA
17400,68
-1,08%
-0,73%
-0,49%
0,43%
-0,37%
IBOVESPA
69421,35
-1,56%
-1,35%
-0,70%
3,24%
1,21%
DOW JONES
11018,66
-1,13%
1,49%
2,73%
9,18%
5,66%
S&P
1192,13
-1,61%
1,94%
3,64%
8,58%
6,91%
LONDRES
5706,74
-0,65%
0,48%
3,51%
8,05%
5,43%
PARIS
3956,57
-0,75%
-0,44%
-1,32%
1,65%
0,51%
ALEMANHA
6152,52
-0,46%
-0,02%
2,95%
5,13%
3,27%


Ásia

Mercados asiáticos iniciaram a semana em forte queda. Na China, empresas imobiliárias e bancos chineses pesaram após as medidas para conter a especulação imobiliária, levando s Bolsas do país a fechar no menor nível em mais de um mês. Bolsa de Tóquio fechou em queda de 1,7%, operando em forte queda desde a abertura, influenciada pelos temores em  relação ao Goldman Sachs nos EUA, desencadeandouma onda de vendas no setor financeiro japonês.

Agenda

EUA: Indicadores antecedentes, as 11h
Brasil: Além do IGP-M e da Pesquisa Focus, destaque para os números do IPCA, a uma semana da reunião do COPOM. No final da tarde a FENABRAVE divulga vendas de veículos da 1º quinzena de abril.

Commodities

COMMODITIES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
81
-2,69%
-3,30%
2,51%
1,75%
2,07%
COBRE
349,95
-1,02%
-2,03%
1,05%
17,20%
3,83%
NIQUEL
26645
-1,91%
6,75%
43,82%
42,98%
44,40%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
276,29
-1,24%
1,08%
-2,46%
-1,20%
-2,50%


Brasil

- Pesquisa Focus: SELIC para o fim de 2010 sobe de 11,25% para 11,5%; IPCA de 2010 sobe de 5,17% para 5,49%
- Pão de Açúcar: Mercados aguardando mais informações sobre as negociações com as Casas Bahia nessa semana
- Vencimento de opções sobre ações.
- Redecard e Cielo: Saiu notícia de que o governo brasileiro quer adotar novas leis para o setor de cartões de crédito. Pode pesar!


PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
50,57
-1,23%
2,06%
7,03%
22,15%
19,83%
25,67018
BHP BILLITON
42,84
-1,61%
-1,72%
-1,09%
9,62%
-0,65%
23,30202
RIO
77,96
-2,15%
-0,56%
0,01%
20,59%
4,10%
21,69702
XSTRATA
1216,5
-1,62%
-2,56%
-0,08%
18,45%
8,52%
74,15054
ANGLO AMERICAN
2846,5
-1,23%
-0,96%
1,79%
23,55%
5,00%
21,50038
PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
32,95
-1,93%
-6,89%
-9,43%
-11,80%
-10,19%
9,97535
SHELL
22,34
-0,73%
4,32%
4,47%
6,81%
5,88%
14,68539
BP
637,9
-0,61%
2,33%
1,33%
11,09%
6,32%
10,98525
CHEVRON
80,75
-1,03%
6,49%
1,34%
3,98%
4,88%
15,83333


Destaques Semana

- Nos EUA serão conhecidos balanços do IBM, hoje; Goldman Sachs, Apple, Coca-Cola e Yahoo, amanhã; Morgan Stanley, eBay, Wells Fargo e AT&T na quarta-feira; Microsoft e Amazon, na quinta-feira.
- Na terça-feira, o presidente do Fed, Ben Bernanke, falará as 12h sobre o banco Lehman Brothers em audiência na Câmara. Além disso, crescem expectativas sobre uma possível votação da lei de reforma do sistema financeiro norte-americano no Senado do país.
- Europa: Índice de atividade econômica da Alemanha, da França e da zona do euro. No Reino Unido, destaque para números do PIB do 1º trimestre, na sexta-feira.
- Na quarta-feira ocorre a reunião de autoridades do governo da Grécia com delegações da EU e do FMI para discutir os termos do pacote de auxíio financeiro do país.

Mercados abrindo pesados, com um sentimento de aversão ao risco instalado. Em dia de vecimento, de olho na volatilidade, que tende a ser alta. Setor financeiro em destaque, à espera dos desdobramentos sobre a situação do Goldman Sachs. O mercado ainda não sabe ao certo até que ponto isso poderá afetar, logo: CAUTELA! Semana com agenda carregada, principalmente de resultados corporativos norte-americanos. Níveis de BTC no Brasil aumentando, de olho no short-side. Talvez seja uma boa hora para ficar líquido.