Fundos de ações emergentes registram a maior captação semanal em 38 semanas

Por: Thiago C. S. Salomão
09/08/10 - 21h45
InfoMoney

SÃO PAULO - Embalados pelo aumento das incertezas acerca do verdadeiro ritmo de recuperação da economia norte-americana, os fundos de ações emergentes registraram fortes captações durante a semana encerrada no último dia 4 de agosto, com os fundos de ações GEM (Global Emerging Markets, economias emergentes globais) tendo registrado seu maior volume captado desde o quarto trimestre de 2008, informa o boletim divulgado pela EPFR Global.

Segundo os analistas da consultoria, os dados decepcioantes da agenda norte-americana durante o período - com números negativos referentes ao mercado de trabalho, imobiliário e industrial - fizeram com que os investidores migrassem suas aplicações para as economias emergentes, como forma de se proteger de uma possível depreciação do dólar.

Além dos fundos de ações GEM, destaque ainda para os fundos de ações focados nas economias emergentes acompanhados pela EPFR, que atraíram US$ 4 bilhões durante a semana encerrada no dia 4 - seu melhor resultado em 38 semanas. Quem também fechou a semana no azul foram os fundos de ações Ásia ex-Japão, América Latina e EMEA (Oriente Médio, Leste Europeu, África), que atraíram entre US$ 84 milhões e US$ 394 milhões.

Destoando-se do restante dos emergentes, o destaque negativo ficou com os fundos de ações mexicanos. Por conta da forte exposição à economia norte-americana, esses investimentos sofreram seu maior resgate semanal desde a metade de dezembro de 2009.

EUA, Japão e Europa
Embora os dados divulgados pelo país tenham mantido os investidores em alerta, os fundos de ações norte-americanos conseguiram captar US$ 904 milhões na semana. Já o Japão segue prejudicado pelos impactos negativos da apreciação do iene em suas exportações e seus fundos de ações tiveram resgates de US$ 203 milhões entre os dias 29 de julho e 4 de agosto.

O enfraquecimento do dólar também deve deteriorar as exportações europeias. Contudo, a EPFR destaca que a rodada de resultados corporativos contribuiu para que os fundos de ações do velho continente captassem US$ 789 milhões no período - o melhor desempenho em nove semanas.

Contudo, os fundos globais de ações chegaram à 7ª semana de resgates, sua pior sequência desde o começo do quarto trimestre de 2008, quando ficaram no vermelho por 19 semanas seguidas.

Setoriais e bonds
Dentre os fundos setoriais, destaque para os fundos de commodities (focados em empresas produtoras de matérias-primas, excluindo o petróleo) que, após terem registrado seu pior resultado da história na semana anterior, relataram novos resgates. Por outro lado, os Energy Sector Funds (fundos focados em produtoras de petróleo e gás) tiveram a maior captação em 24 semanas, ao atraírem US$ 499 milhões.

Por fim, no mercado de renda fixa, os fundos "high yield" atraíram mais de US$ 1 bilhão pela sexta vez neste ano - em 2009, eles conseguiram essa proeza apenas em duas semanas, revela a EPFR. Já os fundos de bonds dos EUA chegaram à 72ª captação nas últimas 73 semanas.

Ativa divulga carteira recomendada para a segunda semana de agosto

Por: Equipe InfoMoney
09/08/10 - 20h43
InfoMoney

SÃO PAULO - A Ativa Corretora renovou seu portfólio de cinco ações recomendadas para o período de 9 a 16 de agosto, apostando mais uma vez nos ganhos advindos da temporada de resultados corporativos do segundo trimestre.

Na última semana, a carteira sugerida pela corretora apresentou variação negativa de 1,3% (levando em consideração o desempenho médio no período de 2 de agosto até 12h30 desta segunda-feira), um ponto percentual abaixo do desempenho do Ibovespa no período considerado.

Por outro lado, nas últimas quatro semanas, o portfólio acumula retorno positivo de 11,3%, acima da performance de 8,2% do índice no mesmo período.

Confira as recomendações para a semana:

Empresa	Código	Preço-alvo	Upside*
JBS Friboi	JBSS3	Em revisão	-
AmBev	AMBV4	Em revisão	-
Randon	RAPT4	R$ 13,68	16,92%
Rossi Residencial	RSID3	R$ 20,06	31,97%
Totvs	TOTS3	R$ 155,00	24,00%

*Com base na cotação de fechamento do dia 9 de agosto

JBS Friboi
A Ativa projeta bons resultados para o frigorífico, considerando o aumento das vendas de carne bovina da JBS USA, a melhoria das exportações de carne vermelha do Brasil e os ganhos operacionais provenientes da aquisição da Pilgrim's Pride.

Randon
As perspectivas para a empresa são positivas em função da crescente produção de veículos pesados e implementos rodoviários, impulsionados pelo aquecimento da atividade econômica do País.

AmBev
Além de possuir receitas estáveis e forte geração de caixa, a Ativa aposta que o consumo de cerveja na Copa do Mundo propicie bons resultados para a companhia no segundo trimestre. 

Rossi
Negociando descontadas em relação aos seus concorrentes do setor, a empresa deve ser favorecida pelo resultado trimestral, principalmente em função das margens operacionais.  

Totvs
Apesar de ter divulgado números abaixo do esperado no segundo trimestre, a Ativa considera que o resultado não compromete as perspectivas positivas para a empresa no curto e médio prazo, dado o elevado potencial de crescimento dos sistemas de gestão desenvolvidos para pequenas e médias empresas.

Socopa mantém otimismo na carteira para segunda semana de agosto

Por: Equipe InfoMoney
09/08/10 - 17h33
InfoMoney

SÃO PAULO - Mantendo um viés otimista para as bolsas, a Socopa optou por não fazer nenhuma mudança em seu portfólio de recomendações para esta segunda semana de agosto. 

Segundo a Socopa, a performance dos mercados internacionais na última semana foi afetada pelo Employment Report, que trouxe números abaixo do esperado pelos investidores. Para a corretora, o relatório levou a um aumento das incertezas em relação ao ritmo de crescimento dos EUA, reduzindo os ganhos das principais bolsas internacionais, inclusive a bolsa paulista.

Nesta semana, as atenções recaem sobre a reunião do Fomc (Federal Open Market Committee). "A expectativa dos investidores está no anúncio de novos incentivos para tentar estimular a economia do país", aponta a Socopa, também recomendando atenção para os dados de produção industrial dos EUA e da China. 

Confira as sugestões para o período:

Empresa	Código	Preço-alvo	Upside*	Peso
Lojas Americanas	LAME4	R$ 18,40	28,6%	7,6%
PDG Realty	PDGR3	R$ 23,50**	32,0%	7,3%
TAM	TAMM4	R$ 45,00	52,8%	9,3%
Gafisa	GFSA3	R$ 18,00**	43,5%	8,8%
Vale	VALE5	R$ 61,00	38,38%	9,2%
Petrobras	PETR4	R$ 46,00	58,1%	8,3%
ALL	ALLL11	Em revisão	-	9,2%
OGX	OGXP3	R$ 24,50**	31,4%	8,1%
Gerdau	GGBR4	R$ 36,00	35,5%	7,4%
Randon	RAPT4	R$ 14,75	25,2%	8,1%
Confab	CNFB4	R$ 7,35	42,7%	7,0%
CSN	CSNA3	R$ 39,50	29,98%	9,7%
*Potencial de valorização com base no fechamento de 6 de agosto ** Preço-alvo consenso Thomson Reuters

Corretora eleva target da Vale ao levar em conta precificação trimestral

Por: Equipe InfoMoney
09/08/10 - 16h19
InfoMoney

SÃO PAULO - Em relatório divulgado nesta segunda-feira (9), a corretora do Banco Fator elevou o preço-alvo das ações preferenciais da Vale (VALE3, VALE5) para R$ 60,00 em junho de 2011, o que representa um upside de 36,1% em relação ao fechamento de sexta-feira (6).

De acordo com a corretora, as novas estimativas para empresa têm por objetivo incorporar alterações nas premissas macroeconômicas, o resultado do segundo trimestre de 2010 e a expectativa de variação do preço do minério de ferro  no curto prazo. A recomendação dos analistas Rodrigo Fernandes e Luis Nunin, que assinam o relatório, é de compra. 

De acordo com o relatório da Fator, a alteração do sistema de precificação do minério de ferro, baseado agora no patrão trimestral, que reflete o preço spot no mercado chinês, teve "forte" impacto positivo no resultado para o segundo trimestre da companhia. A expectativa é que essa mudança ainda impulsione resultados nos próximos meses, embora já exista pressão para que a mineradora reduza os preços, especialmente a partir do último trimestre deste ano, explicam os responsáveis pelo relatório. "Essa tendência pode ser observada nos preços spot e reflete incerteza quanto à demanda de aço na China e a recuperação irregular da demanda de minério e da atividade econômica na Europa", escreve a Fator em sua análise.

Aquisições
Na revisão de estimativas para a companhia, a corretora destacou ainda o noticiário recente envolvendo a empresa, como a aquisição de ações da Fosfertil (FFTL4) detidas pela Bunge, Mosaic e Yara. Nesse caso, a mineradora adquiriu ainda operações minerais da Bunge em fosfato no Brasil. De acordo com a corretora, o objetivo da Vale é ser um player "relevante" em fertilizantes fosfatados e à base de potássio na América Latina, com a possibilidade de organizar seus ativos de fertilizantes sob uma única empresa.

O relatório ainda cita a definição do segmento de alumínio como ativo não-estratégico e o fim da greve nas operações de níquel no Canadá. Além disso, a Vale fez uma proposta para aquisição de ações da Paranapanema (PMAM3), o que, segundo o relatório da Fator, é parte da estratégia de aumentar participação do cobre na receita. 

JP Morgan ajusta projeções para Cielo e incorpora target de 2011 para as ações

Por: Thiago C. S. Salomão
09/08/10 - 16h01
InfoMoney

SÃO PAULO - Dias depois da Cielo (CIEL3) divulgar seu balanço trimestral e realizar sua teleconferência, a equipe do JPMorgan revisou suas projeções para os próximos resultados e ainda incorporou o preço-alvo esperado para as ações ao final de 2011. O novo target, de R$ 19, é o mesmo que era previsto anteriormente em dezembro de 2010 e indica um upside de 21,2% em relação à cotação de fechamento da última sexta-feira (6).

Os analistas Saul Martinez e Mariana Barros, que assinam o relatório do banco, explicam que, apesar do novo target ser o mesmo que era previsto para este ano, ele indica uma diminuição nas perspectivas em termos econômicos. "Em termos de valor presente, R$ 19 ao final de 2011 valem menos do que R$ 19 no final de 2010", explica a dupla, que preferiu manter a recomendação neutra à CIEL3, embora eles prefiram esses papéis aos da Redecard (RDCD3).

Para a equipe de analistas, os resultados da Cielo desde seu IPO (Initial Public Offering), em junho de 2009, são impressionantes. No entanto, o fim dos contratos de exclusividade deverá acirrar ainda mais a competitividade do setor. "Não vemos motivos para mudar nossa visão de que o fim da exclusividade levará a uma pressão nos preços de mercado", diz a dupla do JP, que espera ver modestos crescimentos operacionais nos próximos anos, em comparação ao ano anterior.

Projeções revisadas
Os números revisados pelo banco norte-americano não trouxeram mudanças muito significativas em relação às projeções anteriores. O lucro recorrente estimada para este ano, por exemplo, passou de R$ 1,832 bilhão para R$ 1,837 bilhão, permanecendo em R$ 1,35 por ação. Contudo, para os próximos dois anos, os ganhos estimados sofreram leve diminuição.

Para 2011, a estimativa foi de R$ 1,944 bilhão (R$ 1,43 por ação) para R$ 1,936 bilhão (R$ 1,42 por ação). Já pra 2012, a estimativa passou de R$ 2,05 bilhões (R$ 1,51 por ação) para R$ 2,025 bilhões (R$ 1,49 por ação).

Concórdia lista três carteiras distintas para segunda semana de agosto

Por: Beatriz Nantes
09/08/10 - 14h51
InfoMoney

SÃO PAULO - A Concórdia Corretora divulgou suas sugestões de investimentos em ações para os pregões desta semana, que englobam os dias 9 a 13 de agosto. A corretora apresentou três opções de carteiras recomendadas, cada qual composta por cinco papéis e com estratégias diferenciadas.

O primeiro portfólio contém ações de companhias com boas perspectivas de distribuição de proventos. Já o portfólio "Valor" lista sugestões concentradas em papéis de baixo risco e bons fundamentos de longo prazo. Por fim, a terceira carteira, denominada "Ibovespa", concentra cinco sugestões focadas nos ativos que compõem o índice Bovespa, escolhidos através dos parâmetros liquidez e timing.

Alterações
As três carteiras foram mantidas com relação à última semana, com exceção da carteira de dividendos, que sofreu uma alteração: as ações da AES Tietê (GETI4) foram retiradas da carteira, dando lugar aos ativos ordinários da Tele Norte Leste. Os analistas elogiam o grande potencial de ganhos de sinergias operacionais e financeiras da Nova Oi. 

Desempenho da última semanaO desempenho da carteira Ibovespa foi o único a ficar acima do índice paulista durante a última semana, já que o portfólio teve alta de 1,22%, enquanto o benchmark avançou 0,86%.

A carteira Valor, por sua vez, teve valorização de 0,48%, enquanto a carteira dividendos exibiu leve alta de 0,06%. 

Carteira Dividendos:

Empresa	Código	Preço-alvo*	Upside**	Dividend Yield ***
Cielo	CIEL3	R$ 21,16	35,0%	8,4%
Tele Norte Leste	TNLP3	R$ 54,38	76,8%	10,8%
Cemig	CMIG4	R$ 38,07	44,8%	6,2%
Tractebel	TBLE3	R$ 27,31	17,2%	6,0%
Trans. Paulista	TRPL4	R$ 62,34	27,9%	12,0%
* Para o final de 2010 ** Potencial teórico de valorização com base na cotação de fechamento de 6 de agosto ***Estimativa para 2010

Carteira Valor:

Empresa	Código	Preço-alvo*	Upside**
Redecard	RDCD3	R$ 33,97	31,1%
ALL	ALLL11	R$ 19,33	16,0%
CSN	CSNA3	R$ 35,83	17,9%
Suzano Papel	SUZB5	R$ 24,06	41,1%
Lojas Americanas	LAME4	R$ 19,39	35,6%
* Para o final de 2010 ** Potencial teórico de valorização com base na cotação de fechamento de 6 de agosto

Carteira Ibovespa:

Empresa	Código	Preço-alvo*	Upside**
Bradesco	BBDC4	R$ 39,51	24,3%
Vale	VALE5	R$ 60,46	37,2%
Petrobras	PETR4	R$ 45,46	56,3%
Usiminas	USIM5	R$ 72,80	44,2%
Itaú Unibanco	ITUB4	R$ 46,92	22,3%
* Para o final de 2010 ** Potencial teórico de valorização com base na cotação de fechamento de 6 de agosto

Agenda Econômica Semanal – 09 a 13/Agosto

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