terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Barclays lista seis empresas brasileiras entre top picks globais do próximo ano

Por: Equipe InfoMoney
14/12/10 - 15h30
InfoMoney


SÃO PAULO – Os analistas do Barclays Capital recomendam seisempresas  brasileiras entre suas top picks globais para o próximo ano, dentre 65 empresas das Américas. São elas: Vale, Gafisa, Itaúsa, Porto Seguro, Sabesp e Brasil Telecom. Confira:


EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**Recomendação
ValeADRUS$ 46,0032,75%Overweight
GafisaGFSA3R$ 20,0067,92%Overweight
ItaúsaITSA4R$ 18,0042,63%Overweight
Porto SeguroPSSA3R$ 32,0017,64%Overweight
SabespSBSP3R$ 50,0017,10%Overweight
Brasil TelecomADRUS$ 32,0051,51%Overweight
*Preço-alvo com horizonte para 12 meses;
**Potencial teórico de valorização em relação ao fechamento de 13/12/2010.
 



Vale: boas perspectivas para o minério de ferroSegundo os analistas Leonardo Correa e Christopher LaFemina, a Vale é o melhor meio na América Latina para o investidor ganhar exposição a um potencial super ciclo de cinco anos no minério de ferro.


Na opinião da dupla, a Vale é uma boa forma de exposição à precificação do minério, que deve continuar com preços elevados por um longo tempo, apoiado por fatores como a recuperação da demanda global – em especial na China – e crescimento da intensidade de capital – inflados pelas exigências de infraestrutura.


Entre as vantagens competitivas da empresa, destaque para os menores custos de produção dentro do seu setor, qualidade superior dos produtos, crescimento orgânico e tempo de duração das reservas.


Gafisa: margens voltando para a média do mercadoPara o analista Guilherme Vilazante, a Gafisa constitui uma oportunidade distinta no seu setor: segmentos diversificados, boa capitalização, com capacidade ociosa e margens retornando para a média do setor.


Segundo Vilazante, as ações da empresa são negociadas com um valor baixo, apesar de a empresa ser competitiva, cada vez mais lucrativa - uma vez que projetos problemáticos já foram superados, bem capitalizada e diversificada tanto no âmbito geográfico como nos segmentos de renda em que atua. Além disso, o analista do Barclays vê a Gafisa bem preparada para aproveitar as oportunidades de crescimento oferecidas pelo mercado de imóveis residenciais brasileiro.


Sobre os problemas de margem da companhia, o analista afirma que, quando a Gafisa comprou a Tenda em 2008, já se sabia que o negócio causaria redução das margens por algum tempo até que os antigos projetos da empresa adquirida fossem superados e a Gafisa começasse a ter bom desempenho.


A tendência negativa das margens não será problema, com a Gafisa reportando margens líquida (relação entre lucro e receita) e Ebitda (relação entre geração operacional de caixa e receita líquida) crescentes desde o primeiro trimestre de 2009. Ademais, sua margem Ebitda já convergiu com a de outras empresas do setor no terceiro trimestre deste ano.


Itaúsa: controle do Itaú Unibanco é destaqueCom os investimentos da Itaúsa sendo principalmente representados pela participação e controle no Itaú Unibanco (ITUB4), a holding é destacada positivamente pelos analistas Roberto Attuch e Fabio Zagatti.


Para ambos, o Itaú Unibanco conta com uma renovada equipe de administração, sendo um sólido banco de varejo e uma das maiores emissoras de cartões do país. Além disso, a instituição tem grandes ativos sobre administração – cerca de R$ 300 bilhões – e o Itaú BBA, considerado um dos melhores bancos de investimento do Brasil. Assim, a instituição financeira pode ter crescimento dos ganhos entre 15% e 20% nos próximo cinco anos, na opinião do Barclays.


“Nós acreditamos que o atual desconto da Itaúsa relativo aos ativos subjacentes é excessivo pelas seguintes razões: todos os dividendos do Itaú Unibanco que vão para a Itaúsa são repassados para os acionistas, com os dividendos da Itaúsa por vezes sendo maiores que os do próprio Itaú Unibanco; os bons princípios de governança corporativa adotados pela Itaúsa; investidores que tenham ações da Itaúsa ganham exposição ao Itaú Unibanco com ótimo desconto, além de também obterem uma opção livre nas suas subsidiárias Duratex, Itautec e Eleikeiroz”, afirmam os analistas.


Porto Seguro: benefícios da integração com a Itaú SegurosNa visão de Henrique Caldeira e Roberto Attuch, a integração da Porto Seguro com a Isa+r (Itaú Seguros Auto e Residência) reduziu as taxas de gastos da primeira, além de também melhorar sua alavancagem operacional. Os analistas ainda esperam o início de uma estratégia comercial mais agressiva na rede de agências do Itaú e na frota segurada do banco nos próximos trimestres.


Ademais, a venda de seguros nas agências bancárias ofereceu à Porto Seguro a oportunidade de expandir sua atuação nacionalmente sem criar custos administrativos elevados. Além disso, a integração com a Isa+r oferece alta exposição à seguradora no segmento residencial, que está em franca expansão no Brasil.


Outro destaque dos analistas é a posição, considerada dominante, da Porto Seguro no segmento de seguros automotivos.


Sabesp: fluxo positivo de notíciasPara Felipe Mattar, Sergio Conti e Bruno Pascon, o fluxo positivo de notícias para a Sabesp, com mudanças na regulação e o futuro governo de Geraldo Alckmin, aliados a uma estrutura de capital e políticas de investimento mais racionais devem impulsionar as ações da empresa.


"Nós acreditamos que os drivers para as ações da Sabesp são uma estrutura de capital mais racional e gestão da política de investimento sob o futuro governo de Alckmin, o que levaria a uma otimização dos investimentos em bens de capital e/ou um aumento nos dividendos", avaliam.


Brasil Telecom: entrada a Portugal Telecom deve melhorar governançaSegundo o analista Michel Morin, as ações da Brasil Telecom estão sendo negociadas com um significativo desconto em comparação com outras empresas do setor, fato causado em parte pelas incertezas quanto aos riscos na governança corporativa da empresa. A entrada da Portugal Telecom no controle do grupo, planejada para março do próximo ano, deve melhorar esse aspecto.


A integração vertical da empresa também é destaque, mas como ponto negativo surgem as pressões que a Brasil Telecom tem enfrentado relativas à redução das linhas fixas em serviço, parcialmente ofuscadas pelo crescimento dos segmentos móveis e de banda larga. Sobre isso, o analista comenta que a empresa recentemente lançou um novo pacote de serviços cuja expectativa é ganhar participação no mercado de telefonia móvel.

Fato Relevante - Petrobras: Aquisição de participação acionária na Refap.




Rio de Janeiro, 14 de Dezembro de 2010, Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que, através de sua controlada Downstream Participações Ltda, assinou hoje com a Repsol YPF, após aprovação pelo Conselho de Administração, o Contrato de Compra e Venda de Ações para a aquisição de 30% do capital social da Refinaria Alberto Pasqualini S.A. – Refap, pelo valor de US$ 850 milhões, sendo US$ 350 milhões referentes à participação acionária e US$ 500 milhões em dívida, já consolidada na Petrobras.
Com esta aquisição, a Petrobras volta a deter 100% do controle das ações da Refap. A Repsol havia adquirido a participação de 30% em 2001, como resultado da troca de ativos realizada entre as empresas.
A Refap é a quinta maior refinaria do país. Em 2006 foi concluído o seu processo de ampliação iniciado em 2001 que resultou no aumento da capacidade de refino de 130 mil para 190 mil barris de petróleo por dia, além de aumentar a complexidade operacional para o processamento de petróleos mais pesados. A produção atual consiste, principalmente, em óleo diesel e gasolina, além de nafta petroquímica, propeno, GLP, querosene de aviação, óleo combustível e asfalto.
Com a reintegração da refinaria aos negócios da Companhia, a Petrobras busca ganhos de logística e otimização do processamento de petróleo nacional e produção de derivados, além da execução dos investimentos programados para produção de diesel com baixo teor de enxofre, em atendimento à legislação vigente.




Atenciosamente,

Relacionamento com Investidores




www.petrobras.com.br/ri
Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS
Relacionamento com Investidores I E-mail: petroinvest@petrobras.com.br / acionistas@petrobras.com.br
Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ  I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540

Este documento pode conter previsões segundo o significado da Seção 27A da Lei de Valores Mobiliários de 1933, conforme alterada (Lei de Valores Mobiliários), e Seção 21E da lei de Negociação de Valores Mobiliários de 1934, conforme alterada (Lei de Negociação) que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas.

Operações de compra para 14/12/2010

Compra de PETR4
Condição de entrada: rompimento dos R$ 26,30
Condição de stop: rompimento dos R$ 24,90
Motivo da operação: Rompimento de topo anterior com aumento no volume e MACD cruzado.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 27,90.


Compra de GGBR4
Condição de entrada: rompimento dos R$ 23,65
Condição de stop: rompimento dos R$ 19,40
Motivo da operação: Rompimento de topo anterior com aumento no volume e MACD cruzado.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 25,00

Spinelli divulga carteira semanal com destaque para setor de bancos

Por: Equipe InfoMoney
13/12/10 - 20h25
InfoMoney


SÃO PAULO - A Spinelli Corretora apresentou sua carteira recomendada para a semana de 13 de dezembro, com cinco sugestões de ativos que devem registrar uma performance diferenciada ao longo do período. Entre as ações listadas, destaque ao segmento de bancos, com duas recomendações.


A expectativa da corretora é que a semana apresente dados positivos, com o desempenho das vendas do varejo e dados domercado de trabalho no front doméstico, enquanto o cenário externo se voltará aos EUA, com a reunião do Fomc (Comitê de Mercado Aberto, na sigla em inglês) e dados sobre a atividade econômica do país. 


Desempenho anteriorA carteira sugerida da Spinelli marcou uma valorização de 2,14% na última semana, desempenho superior ao do Ibovespa, que registrou queda de 2,04% no mesmo período. A rentabilidade acumulada da carteira nas 35 semanas de sua divulgação é de alta de 9,24%.


Confira as recomendações para a semana:
AçãoCódigoPreço Justo**Upside1
BanrisulBRSR6R$ 22,33+26,9%
Banco ABC BrasilABCB4R$ 19,20+32,9%
DuratexDTEX3R$ 20,19* +12,2%
Vale FertilizantesFFTL4R$ 24,21+30,2%
HRT PetróleoHRTP3R$ 2.000,00+29,0%
Potencial de valorização calculado com base no fechamento do dia 10 de dezembro
** Consenso Bloomberg
* Estimativa Spinelli

Barisul
A empresa é a maior aposta da corretora no setor financeiro. O destaque positivo do banco é a combinação de crescimento da carteira de crédito, o controle eficiente de suas despesas e a qualidade dos ativos, que favoreceram a melhora da rentabilidade nos últimos trimestres. 

Banco ABC Brasil 
A aposta da corretora é na recuperação das ações da banco ainda no curto prazo. Segundo a Spinelli, a queda nos preço dos papéis do banco é "exagerada", impulsionada pelo efeito do aumento do compulsório, anunciado pelo Banco Central. 

Duratex
A empresa tem sido penalizada pelo cenário externo e por medidas restritivas do Banco Central, o que pode se intensificar dada uma possível alta na Selic para o próximo ano, de acordo com a Spinelli. Porém a expectativa da corretora é de recuperação, dado os fundamentos alcançados pela empresa, em termos gráficos.

Vale Fetilizantes
Durante os meses de semtembro e outubro houve um forte crescimento nas vendas de fertilizantes, "com perspectiva de manutenção no restante do 4T10 devido à recuperação de preços nas principais culturas e maior capitalização dos produtores agrícolas", de acordo com as projeções da corretora.

HRT 
É uma empresa recém-listada na BM&F Bovespa, que deve iniciar as perfurações em fevereiro de 2011. "Apesar da valorização desde o IPO (Oferta Pública de Ações, na sigla em inglês), os papéis encontram-se ainda significativamente descontados em relação aos seus pares, quando considerados os múltiplos de valor de mercado / recursos potenciais, razão pela qual recomendamos sua compra", afirmou a Spinelli.

SLW substitui papéis da Light por ativos da Cesp em sua carteira semanal

Por: Equipe InfoMoney
13/12/10 - 19h10
InfoMoney


SÃO PAULO - A SLW divulgou sua carteira recomendada para a semana de 13 de dezembro, evidenciando o início mais "otimista" das bolsas nesta segunda-feira (13), na expectativa pelo rali de alta do final de ano.


Em relação ao portfólio anterior, a corretora optou pela retirada dos ativos da Light (LIGT3) para a inclusão dos papéis da Cesp (CESP6), por conta das ações da geradora de energia terem alcançado o objetivo projetado.


A carteira sugerida da SLW marcou desvalorização de 2,5% na última semana, enquanto o Ibovespa registrou queda de 2%. O portfólio foi fortemente impactado pelo desempenho negativo da Lojas Renner (LREN3-7,4%).


Confira as recomendações para a semana:
AçãoCódigoPreço JustoUpside*
TereosTERI3R$ 6,50+86,2%
LocalizaRENT3R$ 30,51+12,1%
Lojas RennerLREN3R$ 68,00+18,2%
BradescoBBDC4R$ 40,40+23,1%
CespCESP6R$ 32,77+16,6%
*Calculado com base no fechamento do dia 13 de dezembro

Tereos
A SLW aposta na recuperação dos papéis da Tereos, em decorrência do patamar em que se encontram e também refletindo a proximidade da entressafra no mercado interno.

Localiza
O crescimento dos aluguéis de carros e o ritmo de aceleração das vendas de seminovos trazem boas perspectivas para a companhia.

Lojas Renner
De acordo com a corretora, a empresa vem mantendo um bom ritmo de crescimento, com importantes ganhos de margens, além de se beneficiar do movimento favorável da economia para o consumo. A SLW aposta também na recuperação das ações.

Bradesco
O banco reportou números trimestrais em linha com o mercado e está bem posicionado no front doméstico, segundo a SLW. Como na última semana a performance dos ativos foi negativa, a corretora aposta em uma reação de curto prazo.

CespA inclusão da Cesp deve-se às perspectivas positivas da corretora com relação aos drivers de curto prazo da empresa, com destaque para a perspectiva de resultados sólidos no quarto trimestre do ano e à resolução da dívida que vence em março do próximo ano.