quarta-feira, 17 de março de 2010

Negociação de contratos do segmento BM&F e de DI futuro bate recorde

Por: Julia Ramos M. Leite
17/03/10 - 20h45
InfoMoney


SÃO PAULO – A BM&F Bovespa comunicou que registrou recorde histórico de total de contratos negociados no segmento BM&F no pregão desta quarta-feira (17). Foi registrada a negociação de 5.716.789 contratos, acima da marca anterior de 4.355.624, de 17 de abril de 2008.

Vale mencionar que na véspera, o número de contratos negociados na BM&F havia batido o recorde de 2010.

DI Futuro reflete expectativa perante decisão do Copom
A negociação de contratos futuros de DI também registrou recorde histórico nesta sessão, com 4.544.750 contratos negociados. O recorde anterior foi de 3.162.332, também em 17 de abril de 2008.

Somente o contrato de abril de 2010, o de vencimento mais próximo, registrou mais de 2,5 milhões de negócios nesta sessão. A marca atípica reflete a grande expectativa do mercado e a falta de consenso quanto a decisão do Copom acerca da taxa Selic, que foi divulgada somente após o encerramento das negociações neste mercado.

Corretora eleva preço-justo para Lupatech após anúncio de contrato com a Petrobras

Por: Equipe InfoMoney
17/03/10 - 20h04
InfoMoney


SÃO PAULO - A Itaú Corretora elevou seu preço-justo para os papéis da Lupatech (LUPA3) de R$ 37,20 para R$ 37,90 cada, incorporando a assinatura de um contrato com a Petrobras (PETR3, PETR4) para fornecimento de revestimentos internos especiais contra corrosão de tubos de aço. Os analistas também reiteraram sua recomendação de market-perform (desempenho em linha com o mercado) aos papéis da companhia.

De acordo com a Lupatech, o valor aproximado do contrato com a petrolífera é de R$ 150 milhões, montante a ser reconhecido no prazo de três anos a contar a partir do segundo semestre de 2010. Há cláusulas que permitem renovação do acordo. "Se nós considerarmos o contrato de três anos com uma renovação de mais três anos, isto representará uma adição de R$ 0,75 em nosso preço-justo aos papéis ordinários da companhia, ou uma alta de 2%", destacaram os analistas.

Segundo a corretora, esta é uma operação importante para a companhia porque ela fez investimentos significantivos em pesquisas e desenvolvimento, bem como em adição de capacidade em redes de fibras, o que agora começará a trazer resultados.

Detalhes do acordo
Na licitação, a Petrobras exigiu a comprovação de pelo menos 50% de insumos nacionais no primeiro ano e que esta porcentagem seja de 100% a partir do segundo ano.

“As soluções em revestimentos que serão aplicadas aos tubos da Petrobras já são fornecidas pela Lupatech no mercado brasileiro”, afirmou a fornecedora do revestimento.

Juntamente com o revestimento de tubos de aço, a Lupatech também fornecerá serviços de acompanhamento de instalações nos poços e assistência técnica à Petrobras. Os trabalhos serão feitos na base da Lupatech em Rio das Ostras, Rio de Janeiro.

Destaque do dia - Citi Corretora

Papel e Celulose – América Latina — Aumentando as Projeções para o Preço da Celulose: Comprar Suzano, Fibria e CMPC
O que Há de Novo — Estamos aumentando nossa projeção para o preço da celulose em 2010 para US$ 810/ton (alta de 9%, ou US$ 65/tonelada), uma vez que quebras no fornecimento no Chile (terremoto) e na Finlândia (greve nos portos) devem permitir novos aumentos de preço no curto prazo. Como resultado, estamos elevando nossos preços-alvo para as empresas que cobrimos e reiterando nossos ratings de Comprar para Suzano, Fibria e CMPC. Continuamos vendedores da Copec devido a valuations caros.
Juan G Tavarez

Outros destaques
De Olho no Céu — Tarifas Caem no Brasil; Bombardier Tem GRANDE Mês
ANAC abre espaço às estreantes em Congonhas? Como havíamos discutido no mês passado, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) poderia permitir que novas companhias aéreas participassem do leilão pelos slots (horários de pouso e decolagem) do aeroporto de Congonhas. A agência realizou, subsequentemente, o leilão de tais slots (após a decisão do supremo tribunal que havia rejeitado o recurso). Este leilão concedeu, pela primeira vez, slots de decolagem em Congonhas às companhias NHT, Webjet e Azul.
Stephen Trent

Brascan eleva preço-alvo de Vale após resultados e reajuste no minério de ferro

Por: Equipe InfoMoney
17/03/10 - 12h45
InfoMoney


SÃO PAULO – A Brascan Corretora revisou o modelo de valuation da Vale (VALE3, VALE5), incorporando seus últimos resultados e um reajuste nos preços do minério de ferro. Com isso, o preço-alvo projetado para os papéis da companhia passou de R$ 52,16 para R$ 60,30 – upside (potencial teórico de valorização) de 26,07% frente último fechamento – e recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado).

Os analistas Rodrigo Ferraz e Pedro Montenegro preveem um reajuste de 70% nos preços do minério de ferro neste ano, contra 25% de suas estimativas prévias, sendo esse o principal fator que impulsionou a ascensão do preço-alvo para o final de 2010.

Ademais, os dois enaltecem o barateamento do frete, fato que torna o ferro brasileiro mais competitivo na Ásia e possibilita um melhor posicionamento da mineradora nas negociações com as siderúrgicas internacionais.

“As expectativas quanto ao reajuste dos preços do minério de ferro têm se tornado cada vez mais otimistas”, afirmam os analistas, justificando-se pela “oferta muito próxima de seu limite e uma demanda atualmente crescente não apenas na China, como também na Europa e no Japão”.

Como resultado da melhora nos preços e do forte volume de venda previsto ao longo deste e do próximo ano, a corretora prevê a margem Ebitda (relação entre geração operacional de caixa e receita líquida) atingindo 54% em 2010 e 60% em 2011.

Oportunidades
Além do já referido reajuste nos preços e do fortalecimento da demanda, os analistas vislumbram grandes oportunidades para a companhia na melhora do mix de vendas no segmento ferroso, no aumento da frota própria de frete e contratos da Vale e na conclusão da negociação com a Bunge no setor de fertilizantes.

Riscos de desvalorização
Por outro lado, citam um possível freio no setor siderúrgico global, a elevação nos custos e despesas no fim deste ano, a ausência de acerto formal com a China sobre os preços do minério ou mesmo um eventual aperto monetário naquele país como sendo alguns dos obstáculos para o bom desempenho de seus papéis.

Ferraz e Montenegro destacam ainda como riscos de desvalorização das ações um crescimento da produção de minério de ferro na China, as pressões governamentais na empresa – as quais podem levar à queda no retorno aos acionistas -, as greve no Canadá e a regulação do setor na Brasil.

Ativo atrativo
Por fim, a Brascan avalia que “mesmo após as recentes valorizações, o papel ainda está atrativo e oferece boa perspectiva de retorno”.

LOBÃO:ESTUDO SOBRE ROYALTIES DA MINERAÇÃO SERÁ CONCLUÍDO EM 30 DIAS

Brasília, 17 - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse há pouco que os ministérios de Minas e Energia e da Fazenda deverão concluir em 30 dias os estudos que estão sendo realizados para definir se haverá ou não mudanças nos royalties cobrados da mineração. Na semana passada Lobão anunciou a proposta do Ministério para o novo marco regulatório do setor, mas deixou de fora a questão dos royalties que, além de causar polêmica entre os empresários, ainda encontra resistência na Fazenda. Isto porque a proposta do Ministério de Minas e Energia consiste em aumentar os royalties mas reduzir outros impostos para manter a competitividade das empresas brasileiras.

Lobão, porém admite que a Fazenda resiste à ideia de reduzir tributos. Para o ministro, "seriam razoáveis" royalties de 6% sobre o faturamento das empresas mineradoras. Hoje as alíquotas variam de 0,2% a 3%, dependendo do produto. "É possível aumentar a alíquota, desde que consiga a concordância na Fazenda para reduzir algum tributo. Eles estão resistentes" disse o ministro, em entrevista, depois de participar de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara, convocada para discutir o marco regulatório da mineração. (Leonardo Goy)

Fonte: AE Broadcast

Estoques de Petróleo


EUA/DOE: Estoques de Petróleo: 1,012 milhões; previsão: +1,15 milhões de barris.
EUA/DOE: Estoques de Gasolina: -1,710 milhões; previsão: -1,20 milhões de barris
EUA/DOE: Estoques de Destilados: -1,491 milhões; previsão: -1,35 milhões de barris


Fonte: AE Broadcast

OSX REDUZ QUANTIDADE DE AÇÕES NA OFERTA E PREÇO ALVO

São Paulo, 17 - A OSX Brasil, empresa de serviços para indústria de petróleo do grupo do empresário Eike Batista, reduziu a quantidade de ações em sua oferta pública primária e também o preço alvo, depois de os acionistas controladores terem se comprometido a um aumento de capital privado de até US$ 1 bilhão.

Com as mudanças, a oferta passa a ser de 3.063.000 ações em vez de 5.511.739, e o preço alvo é estimado em R$ 800,00, contra faixa indicativa anterior de R$ 1 mil a R$ 1,333 mil. A distribuição prevê ainda lotes extras de até 15% e 20% das ações ofertadas, respectivamente 459.450 e 612.600 papéis. Assim, a OSX pode captar R$ 2,45 bilhões sem os lotes extras ou no máximo R$ 3,3 bilhões, com mais 35% da quantidade de ações. Até então, a oferta poderia atingir o máximo de R$ 9,9 bilhões, no teto da faixa indicativa e com os exercícios dos lotes suplementar e adicional.

O preço por ação será fixado amanhã, 18 de março, data estipulada também para a desistência dos pedidos de reserva feitos por investidores qualificados. Já os investidores da chamada oferta de dispersão têm até às 12h do 23 de março para desistir da reserva. Entretanto, no dia 22 terá início a negociação das ações na BM&FBovespa. A data de liquidação da oferta foi alterada para 24 de março.

Como antecipado ontem pela Agência Estado, era fraca a procura do mercado pela oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da OSX. Até ontem à tarde, a companhia teria demanda para apenas metade da oferta, e os investidores pressionavam por uma redução da faixa indicativa de preço exatamente para a casa de R$ 800,00, conforme fontes.

"Com base no preço alvo por ação indicativo de R$ 800,00, que é o novo referencial indicativo de preço por ação, nós estimamos que os recursos líquidos da oferta serão de aproximadamente R$ 2,3 bilhões, sem considerar o eventual exercício da opção de ações suplementares e as ações adicionais", explica a empresa.

Contrato de opção

O prospecto definitivo da oferta conterá um novo fator de risco, sobre a possibilidade de descumprimento ou impedimento para a execução do contrato de opção referente ao aumento privado de capital. Ontem, 16 de março, os acionistas controladores Centennial Asset Mining Fund LLC e EBX Investimentos Ltda assinaram contrato pelo qual concedem a opção para que, a partir de 24 de março de 2010 até 23 de março de 2013, a OSX exija que eles subscrevam novas ações até o limite máximo de US$ 1 bilhão por meio de aumento de capital privado para a realização do plano de negócios da companhia, "desde que seja verificada necessidade de capital adicional" e "ausência de alternativas para esta captação junto aos mercados".

O preço por ação a ser subscrita pelos acionistas controladores como resultado do exercício da opção será equivalente ao preço por ação apurado na oferta, corrigido por IGP-M até a data da deliberação sobre o aumento de capital.

O Credit Suisse é o coordenador líder da operação, ao lado de Itaú BBA, Bradesco BBI, BTG Pactual e Morgan Stanley.
(Luana Pavani e Vinícius Pinheiro)

Fonte: AE Broadcast