quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

BofA mostra otimismo com setor de saúde e altera recomendações e preço-alvo

Por: Equipe InfoMoney
03/02/11 - 19h05
InfoMoney


SÃO PAULO - De olho no promissor crescimento do setor de saúde nos próximos anos, a equipe do Bank of America Merril Lynch elege as ações do segmento como um meio atraente para o investidor capturar o aquecimento da economia doméstica, além de ressaltar particularidades, como o poder da marca das empresas no mercado e movimentos de aquisições, que garantem boas perspectivas de valorização aos ativos.


No País, o aumento do poder de compra da população traz a perspectiva de crescentes migrações do setor público de saúde para o privado, cuja qualidade tem gradualmente se distanciado. Por sua vez, o ritmo de criação de empregos formais está em alta, enquanto a população está ficando mais velha.


Por conta destes fatores, a migração para os planos privados tende a crescer ano a ano, culminando em um aumento de 10% a 12% no CAGR (Taxa Composta de Crescimento Anual) do setor ao longo dos próximos 10 anos. Ao fim deste período, o total da população adepta de planos de saúde privados deve saltar de 23% para algo entre 26% e 28%.


Tendências a médio prazo
Três fatores tendem a diferenciar as empresas do setor no médio prazo, afirmam os analistas Alexandre Pizano e Thomas Humpert. O primeiro deles seria o poder de barganha, que em escala regional permitiria aumentar a competitividade entre os planos.



O segundo fator seria o poder da marca, visto como um diferencial para a cobrança de exames, especialmente em laboratórios de diagnósticos. Por fim, as atividades de fusões e aquisições devem ser intensas em um médio prazo, o que pode ser um catalisador importante.


Dasa e Amil são top picks
Diagnósticos da América (DASA3) e Amil (AMIL3) são as empresas preferidas do banco dentro do setor de saúde. Ambas lideraram processos de fusões e aquisições e são vistas como consolidadoras no segmento, com ganhos de market share e benefícios de escala projetados.



Por sua vez, a Cremer (CREM3) também recebe a recomendação de compra, já que seu forte momento operacional deve ofuscar sua exposição aos preços do algodão. Dentre as mudanças de recomendação, a Odontoprev (ODPV3) ganhou a sugestão neutra, após a incorporação das perspectivas sobre sua parceria com o Banco do Brasil.


Enquanto isso, ao avaliar o aumento da competitividade e falta de motivos para a valorização da ação frente a seus pares, os papéis da Profarma (PRFM3) foram rebaixados para underperform.


Mudança de preço-alvo
O Bank of America aproveitou o relatório também para atualizar o preço-alvo das empresas do setor sob sua cobertura. Enquanto os valores para os ativos da Diagnósticos da América e Odontoprev foram elevados para os próximos doze meses, as ações da Cremer e Profarma tiveram a sugestão de preço diminuída. As ações da Amil mantiveram o preço-alvo inalterado.



CompanhiaCódigoRecomendaçãoPreço-alvo anteriorNovo Preço-alvoUpside*
Diag. da AméricaDASA3CompraR$ 23,00R$ 27,0039,7%
AmilAMIL3CompraR$ 22,00R$ 22,0034,2%
CremerCREM3CompraR$ 22,00R$ 21,0040,0%
OdontoprevODPV3NeutraR$ 14,50R$ 25,0019,0%
ProfarmaPFRM3UnderperformR$ 22,50R$ 14,600,34%
*Com base na cotação de fechamento de 3 de fevereiro

XP troca Cremer por Brasil Telecom em carteira de dividendos para fevereiro

Por: Anderson Figo
03/02/11 - 18h37
InfoMoney


SÃO PAULO - A XP Investimentos divulgou sua carteira de dividendos para o mês de fevereiro, contando com a saída das ações da Cremer (CREM3) e a inclusão dos papéis da Brasil Telecom (BRTO4).


Os ativos da Cremer foram retirados da carteira diante das fortes altas do algodão, que representam 20% dos custos de mercadoriavendida dos produtos fabricados pela Cremer, bem como da forte concorrência observada no mercado de luvas e os fracos números de internações cirúrgicas entre outubro e novembro de 2010.


corretora também optou por reduzir o peso dos papéis da Transmissão Paulista (TRPL4) de 30% para 20%, depois que as açõestiveram forte queda de 5,5% em janeiro. A XP não vê como justificada tamanha queda e acredita que a Transmissão Paulista vai continuar representando um excelente ativo no setor elétrico.


Para equilibrar a perda de representatividade da Transmissão Paulista, Eternit (ETER3) e Eletropaulo (ELPL6) tiveram, cada, ganho de 5% de peso no portfólio para fevereiro.


Desempenho
A carteira dividendos registrou desvalorização de 4,3% no mês passado, performance inferior à apresentada pelo Ibovespa, que recuou 3,94% em janeiro.



Confira a carteira para fevereiro:
Empresa Código  Peso 
Eletropaulo PNELPL620%
Brasil Telecom PNBRTO420%
AES Tietê PNGETI420%
Eternit ONETER320%
Trans Paulista PNTRPL420%

Omar Camargo faz três alterações em carteira de small caps para este mês

Por: Equipe InfoMoney
03/02/11 - 17h28
InfoMoney


SÃO PAULO - A corretora  Omar Camargo divulgou sua carteira recomendada de ações small caps para o mês de fevereiro, promovendo algumas alterações em relação a carteira apresentada em janeiro.


Além de BR Malls (BRML3) e Eternit (ETER3), que deixaram o índice de small caps da BM&F Bovespa, a Confab (CNFB4) perdeu seu lugar, uma vez que seus resultados nos últimos trimestres não foram consistentes, segundo a corretora. Em seus lugares, entraram Energias do Brasil (ENBR3), Dasa (DASA3) e OHL (OHLB3).


Em relação à conjuntura econômica, a Omar acredita que as perspectivas são de desequilíbrio, com riscos variados como a inflação crescente em países emergentes, a deterioração econômica dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha), os desajustes cambiais e a instabilidade da recuperação da economia norte-americana. 


Em janeiro, a carteira de Small Caps da Omar Camargo mostrou desvalorização de 2,76%, enquanto o Índice Small Cap da bolsa registrou variação negativa de 8,31%. As perdas da carteira foram, portanto, 5,55% menores do que as do índice. 


Confira a carteira para fevereiro:
EmpresaCódigoPeso (%)
Energias do BrasilENBR314,29%
DasaDASA314,29%
Cia. HeringHGTX314,29%
LightLIGT314,29% 
OHLOHLB314,29% 
RandonRAPT4 14,29% 
ComgásCGAS514,29% 

Baixa da Poupança faz a classe "C" investir em ações

Fonte: Jornal do SBT Noite
publicado em 2/2/2011 às 10:00

Foi-se o tempo em que só milionários investiam na bolsa; cuidados na hora de aplicar o dinheiro valem para todo mundo.

Em início de cobertura, BofA ML recomenda comprar Mills e ressalta liderança no setor

Por: Equipe InfoMoney
03/02/11 - 16h07
InfoMoney


SÃO PAULO -  O Bank of America Merrill Lynch iniciou a cobertura da Mills (MILS3) com uma visão bastante otimista em relação à companhia. Para Sara Delfim e Renato Mimica, responsáveis pelo relatório do banco, a posição de liderança da empresa e a possibilidade de implantação de inúmeros projetos criam expectativas positivas para o desempenho de suas ações.


Sendo assim, os analistas recomendam a compra dos ativos da empresa, com um preço-alvo de R$ 28,00 ao final do ano, o que representa um potencial de valorização de 33,5%  frente ao fechamento anterior.


Sara e Mimica ainda ressaltam que as ações da empresa devem ter um prêmio acima de seus pares globais - inclusive de nações desenvolvidas - devido às altas taxas de crescimento no Brasil e uma competição muito limitada no setor.


Liderança faz a diferença
A Mills exerce um papel de liderança nos serviços especializados de engenharia, operando com quatro linhas principais de negócio: construção pesada, construção residencial e comercial, serviços industriais e aluguel de equipamentos.



Na visão da dupla do BofA ML, esse papel de liderança deverá fazer a diferença para a empresa, oferecendo uma exposição de alta qualidade a projetos de infraestrutura do País, principalmente tendo em vista os eventos esportivos de 2014 e 2016 - Copa do Mundo de futebol e Olimpíadas - que demandarão serviço especializado.


A companhia também deve se beneficiar com o forte volume de aportes para o setor no Brasil ao longo dos próximos anos. Os  planos de investimentos de R$ 1 trilhão nas áreas de logística, energia, construção civil e residencial, entre outras, são os propulsores dessa visão otimista.


Planos de investimentos
Os analistas acreditam que suas margens operacionais e seu retorno sobre capital investido (de aproximadamente 20%) são sustentáveis ao longo do tempo, devido, principalmente, a sua capacidade de implementar projetos com produtos e engenheiros especializados. O expertise da empresa também é bem avaliado pelo BofA.



Além disso, outros pontos a favor da empresa são a manutenção de bons relacionamentos de longo prazo com empreiteiras importantes, construtoras e grandes empresas e, por fim, seu foco em assistência técnica nos trabalhos pós-construção.


Tudo isso deve favorecer uma maior penetração da empresa, com ganhos de market share, o que deve impactar positivamente suas ações.


Cenários
De acordo com os analistas do BofA, há dois cenários possíveis para o crescimento da empresa. Em um cenário extremamente otimista, mas improvável na visão deles, as receitas podem ultrapassar R$ 30 bilhões em quatro anos, o que equivale a uma média de R$ 7,5 bilhões por ano, supondo uma presença absoluta no mercado.



Em um cenário mais realista, mas ainda positivo para a Mills, as receitas podem chegar a R$ 5 bilhões ou R $ 1,25 bilhão por ano ao longo dos próximos quatro anos. A expectativa real do BofA é que a companhia atinja R$ 1,5 bilhão de receita bruta em 2014, com possibilidade de uma revisão de alta, dependendo da velocidade dos projetos de investimentos, da expansão geográfica da empresa e do potencial em ganhos de mercado. 


Riscos
Ainda que o cenário seja muito otimista para a Mills, é importante ressaltar alguns riscos embutidos em seu plano de investimento. Possíveis atrasos  nos gastos públicos, concentração nos clientes e nos fornecedores e o riscos de execução podem ter algum reflexo adverso sobre a empresa.



Os analistas ainda destacam que alguns projetos ficaram em atraso com as eleições presidenciais de outubro de 2010. Isso deve levar a uma redução nas receitas do quarto trimestre de 2010, estendendo-se no primeiro trimestre de 2011, com queda de 180 pontos-base para a margem Ebitda (margem operacional da empresa) do 4T10 e de 90 pontos-base para a margem do 1T11. Contudo, isso não é motivo para preocupação ou para impactos negativos, uma vez que a situação deve estar totalmente recuperada já no segundo trimestre de 2011, de acordo com as projeções dos analistas.

Ativa mantém o foco no setor elétrico em carteira defensiva de fevereiro

Por: Thiago Salomão
03/02/11 - 14h40
InfoMoney


SÃO PAULO - A Ativa Corretora divulgou sua carteira defensiva para o mês de fevereiro, focando principalmente em empresas que pagam bons dividendos aos seus acionistas. Com a carteira inalterada em relação ao mês anterior, o setor elétrico responde por quatro das cinco sugestões desse mês. As ações da Cielo completam o portfólio.


Em janeiro, o portfólio registrou um desempenho negativo 1,91%, resultado melhor que o do Ibovespa, que recuou 3,63%.


Ações recomendadas para fevereiro:
EmpresaTicker Yield projetado Peso
AES Tietê PNGETI49,6%23,7%
Cielo ONCIEL37,9%13,0%
Transmissão Paulista PNTRPL49,0%20,3%
EletropauloELPL412,5%23,9%
CoelceCOCE5
10,6%
19,0%


AES Tietê: a recomendação dos papéis está associada ao perfil estável da empresa, tanto pelo negócio de energia, quanto pela localização do parque gerador. Além disso, há expectativa de dividend yield (resultado percentual da divisão dos lucros distribuídos por uma empresa pelo preço de sua ação) de 9,6%.


Transmissão Paulista: a corretora destaca o aumento esperado para o IGP-M (índice Geral de Preços - Mercado) este ano, já que as tarifas de transmissão são ajustadas anualmente baseadas na variação do índice, além do yield estimado para 2011 de 9%.


Eletropaulo: a Eletropaulo se mantém atrativa e a corretora acredita que os papéis foram excessivamente penalizados pelos termos regulatórios do terceiro ciclo de revisão tarifária. O yield projetado para a empresa em 2011 é acima dos 12,5%.


Cielo: as ações foram mantidas em vista do elevado yield projetado de 7,9% para 2011. "Porém, acreditamos em um acirramento do ambiente competitivo para o 4T10 o que deverá levar a uma desaceleração do crescimento das receitas e redução das margens operacionais", destacou a Ativa. Além disso, destaque para o potencial de valorização na casa de 50%.


Coelce: a Coelce ganha destaque pelo yield atrativo projetado para 2011, de 10,6%, bem como pelo perfil estável das margens e a qualidade do management da empresa, de acordo com a corretora.

Safra divulga carteira recomendada com foco em dividendos para fevereiro

Por: Equipe InfoMoney
03/02/11 - 12h55
InfoMoney


SÃO PAULO – O Safra listou nove papéis, entre todas as empresas analisadas pela instituição, que apresentam os maiores dividend yields esperados para 2010. De acordo com relatório, a carteira recomendada considera apenas os dividendos estimados para este ano, não significando, necessariamente, que os papéis incluídos possuam recomendação de compra.


Na carteira do Safra, as companhias do setor de energia e saneamento lideraram as recomendações. Vale ressaltar que os papéis de empresas de tais segmentos estiveram presentes nasprincipais carteiras de dividendos em janeiro, a exemplo da AES Tietê (GETI4), lembrada em seis dos oito portfólios de bancos e corretoras compilados pela InfoMoney.


Veja a carteira de ativos que apresentam os maiores dividendos estimados para 2010:
Empresa Código   Preço-alvo*    Upside**   Dividend Yield***  
AES TietêGETI4R$ 23,00    -2,3%9,6%
CoelceCOCE5R$ 30,643,5%10,4%
CPFL EnergiaCPFE3R$ 44,008,0%8,2%
ComgasCGAS5R$ 49,7810,4%5,7%
EletropauloELPL4R$ 36,0011,7%10,4%
Souza CruzCRUZ3R$ 80,513,2%6,4%
TelespTLPP4R$ 49,5322,6%9,7%
Trans. PaulistaTRPL4R$ 56,007,3%9,8%
* Preço-alvo para 12 meses
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 2 de fevereiro
***Dividend yield esperado para 2010