sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ágora inicia cobertura de Alpargatas de olho no crescimento da empresa

02 de setembro de 2011 • 12h31Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – A corretora Ágora anunciou nesta sexta-feira (2) o início da cobertura de Alpargatas (ALPA4) com preço alvo de R$ 17,60 para dezembro de 2011, o que implica em um upside de 60% em relação ao fechamento anterior, quando os papéis da empresa valiam R$ 11.

Operação de COMPRA de GFSA3


COMPRA de GFSA3
Condição de entrada: R$ 7,89
Condição de stop: rompimento dos R$ 7,39
Motivo da operação: Papel rompe resistência com volume bem acima da média e hoje realiza pull back com pouco volume.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 8,49 e R$ 8,70.

Ágora reduz preço-alvo das ações dos bancos ABC Brasil, Daycoval e Sofisa

01 de setembro de 2011 • 16h43Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – Levando em conta os resultados do segundo trimestre, bem como ajustes em variáveis dedesempenho para os próximos meses, a Ágora Corretora reduziu o preço alvo esperado para as ações de ABC Brasil (ABCB4), Daycoval (DAYC4) e Sofisa (SFSA4), todos bancos de pequeno e médio porte.

No entanto, as recomendações para cada uma dessas ações foram mantidas. Dessa forma, o ABC Brasil segue como a única a deter recomendação de compra pelo analista Aloisio Lemos. Os papéis dos outros dois bancos seguem com recomendação de manter, na opinão do analista.

ABC Brasil: exposição à Líbia afetou guidance
No caso do ABC Brasil, Lemos chama atenção para a revisão do guidance anunciada pela companhia, que agora estima um crescimento nas operações de crédito entre 12% e 18% em 2011 - ante projeção anterior de 21%-25%. Para o analista, o momento conturbado na Líbia pode ter sido um dos fatores que prejudicaram a expansão da companhia nos últimos meses, uma vez que o Banco Central líbio faz parte da estrutura acionária do ABC Brasi.

Aliado a isso, o ABC Brasil tem adotado uma postura mais conservadora no segmento de middle market. "Optamos por adotar uma premissa ainda mais conservadora, trabalhando com um cenário de 9% da carteira de crédito para 2011 e 16,4% em 2012", afirma Lemos.

No entanto, ele ressalta que o banco foi beneficiado por sreads mais elevados no início do ano, tendência esta que deverá se permanecer no curto prazo. "Além disso, a gradual retomada dos empréstimos para médias empresas tende a elevar o spread médio praticado", diz o analista, que reduziu de R$ 19 para R$ 18 o preço-alvo esperado para ABCB4 ao final do ano, o que implica em um potencial teórico de valorização de 68,53% em relação ao fechamento da última quarta-feira (31).

Daycoval: crescimento mais forte que o restante
Já sobre o Banco Daycoval, o analista da Ágora destaca que ele teve um crescimento mais forte que os outros bancos médios em operações de crédito, tendo registrado em junho uma expansão de 38,7% em relação ao mesmo período de 2010. Aliado a isso, Lemos prevê que o banco aproveite sua ampla base de capital disponível, destacando que o índice de Basiléia da instituição terminou junho em 18,4%. A regularidade de seus indicadores de inadimplência também foi elogiada pelo especialista.

"Estimamos evolução do crédito de 28,6% em 2011 e 23,5% em 2012", disse Lemos, ressaltando ainda que o crescimento possibilitou ao Daycoval alavancagem de crédito, além de elevação do spread médio em suas novas originações de empréstimos.

Com o preço-alvo passando de R$ 13 para R$ 12, a ação DAYC4 apresenta um potencial de valorização teórico de 37,93% ante o fechamento anterior.

Sofisa: resultados fracos derrubam projeções de lucro
Por fim, o analista da Ágora ressalta que devidos aos fracos resultados do Banco Sofisa, as estimativas de lucro líquido foram reduzidas em 38,5% em 2011. "Nos parece viável esperar pela retomada de níveis mais adequados de rentabilidade pelo banco, mas adiamos as expectativas mais positivas para 2013", diz o analista.

Segundo Lemos, uma das razões para essa retomada é a eliminação dos efeitos "residuais negativos" ainda ligados à carteira de crédito de varejo, que foi vendida para o Banco Fibra no início de 2010. "Nossa atual estimativa aponta para uma redução de 4% na carteira total de crédito em 2011, mas com aumento de 28% na carteira de middle market", disse.

A corretora aponta como dado positivo a elevada posição financeira do Sofisa - R$ 1,45 bilhão em tesouraria -, e a baixa alavancagem de crédito, o que oferece elementos suficientes para propiciar crescimento maior para os próximos anos. Contudo, Lemos recomenda que o investidor que quiser comprar ações do banco vislumbre um horizonte de longo prazo de investimento, tendo em vista que a ausência de liquidez do ativo pode dificultar na hora de liquidar posição.

A recomendação da corretora para SFSA4 também é de manter, com preço alvo de R$ 5,10 para dezembro de 2011 - o target anterior era de R$ 6,50 -, o que implica em um upside de 45,71%.

Citi reduz preço-alvo de Petrobras depois do resultado do 2º trimestre

01 de setembro de 2011 • 16h52Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – Após registrar um lucro líquido atribuível aos acionistas no segundo trimestre  deste ano inferior ao reportado no primeiro trimestre, a Citi Corretorareduziu o preço-alvo das ações PN de Petrobras (PETR4). Segundo a corretora, o preço do referido papel foi de R$ 35 para R$ 32,20, porém, a recomendação de compra está mantida. Neste sentido, o novo upside é de 54,80% em relação ao último fechamento, quando as ações valiam R$ 20,80.

"Após atualizarmos nosso modelo, de modo a incorporar os resultados do segundo trimestre de 2011, identificamos perspectivas menos favoráveis para o crescimento da produção da companhia, na esteira, também, da redução das estimativas para o preço do petróleo", justifica a corretora em nota.

Em relação ao valuation, a Citi mantém o desconto histórico de 12,5% em relação aos preços-alvo das ações ON e PN. "Nosso valor presente líquido é baseado na metodologia de soma das partes dos principais ativos da Petrobras, utilizando um custo médio ponderado de capital (WACC) de 10% (em dólar em termos reais)", concluem.

Resultado
A Petrobras (PETR3PETR4) registrou lucro líquido atribuível aos acionistas de R$ 10,942 bilhões no segundo trimestre de 2011, montante 0,39% inferior ao reportado no primeiro trimestre e 31,91% acima do apurado entre abril e junho de 2010. Já o lucro acumulado no primeiro semestre foi de R$ 21,928 bilhões, resultado recorde para a companhia e 36,87% ao que foi visto nos primeiros seis meses de 2010.

Já o lucro líquido consolidado ficou em R$ 11,410 bilhões nesse trimestre, 36,86% maior do que foi visto no 2T10 e 1,93% maior do que em relação ao 1T11. Entre janeiro e junho, o lucro líquido consolidado passou de R$ 16,134 bilhões para R$ 22,605 bilhões - alta de 40,11%.

Novidade em setembro para carteiras recomendadas

BB

BTG

Citi

Coin

HSBC

Itaú
Itaú Corretora faz duas alterações em sua carteira Top Five para setembro

Socopa

XP

Carteiras recomendadas: confira as melhores e piores performances de agosto

01 de setembro de 2011 • 14h45Por: Thiago Salomão

SÃO PAULO - O mês de agosto não trouxe nenhuma novidade para o desempenho  das carteiras de ações recomendadas por bancos e corretoras em relação aoIbovespa: assim como nos sete meses anteriores, a rentabilidade média dos portfólios compilados pela InfoMoney superou o benchmark da bolsa brasileira.

Contudo, por conta de mais um mês negativo na bolsa - com o índice de ações sendo mais uma vez o pior investimento do mês -, o rendimento médio dos 31 portfólios monitorados pela InfoMoney foi negativo em2,10%, superando em 1,86 ponto percentual o índice de ações, que recuou 3,96% no oitavo mês do ano. Assim como o Ibovespa, o desempenho médio das carteiras ficou negaitvo pelo quinto mês consecutivo.

Por conta disso, o resultado médio das carteiras no acumulado do ano passou de -7,91% para -9,93%. Apesar disso, a distância da média das carteiras em relação ao benchmark da bolsa aumentou para 8,55 p.p., tendo em vista que ele já recuou 18,48% em 2011.

Ibovespa X Média das Carteiras Recomendadas em 2011
  Janeiro  Fevereiro Março Abril  Maio  Junho Julho Agosto Acum. 2011
Ibovespa -3,94% +1,22% +1,79% -3,58% -2,29% -3,43% -5,74% -3,96% -18,48%
Média das
Carteiras
-3,81% +1,25% +3,02% -0,36% -1,09% -1,27% -5,65%  -2,10% -9,93%
Diferença +0,13 p.p. +0,03 p.p. +1,23 p.p. +3,22 p.p. +1,20 p.p. +2,16 p.p. +0,09 p.p. +1,86 p.p.  +8,55 p.p.

Walpires é destaque positivo em agosto
Em um mês em que apenas 6 carteiras tiveram rendimento positivo, o principal destaque ficou com o portfólio da Walpires Corretora, que apresentou rendimento de 6,52% em agosto, segundo cálculo feito pela Equipe InfoMoney, superando o Ibovespa em 10,48 p.p. e a média das carteiras em 8,62 p.p.

Foi o segundo melhor desempenho de 2011 dentre as carteiras que lideraram os rankings mensais da InfoMoney, ficando atrás apenas do portfólio de março da Souza Barros (+7,62%). Contudo, é importante destacar que naquele período o Ibovespa subiu 1,79% - seu melhor mês até então em 2011. Ou seja, a carteira da Souza Barros bateu o índice em 5,83 p.p. naquele mês, enquanto que em agosto a lista de ações da Walpires superou em 10,48 p.p. o benchmark.

Colaborou para o bom desempenho da carteira da corretora a boa performance das ações da AmBev (AMBV4), que subiram 20,88% em agosto - a maior alta dentre os ativos que compõem do Ibovespa - e respondiam por 30%. Os papéis da CCR (CCRO3), que detinham 25% de participação na carteira do último mês, registraram valorização de 6,38% no mês passado. Lojas Renner (LREN3+7,37%) e Redecard (RDCD3+4,72%), que juntas detinham 20% de participação, também tiveram peso positivo.

Essas altas ajudaram a ofuscar o desempenho negativo de alguns papéis do portfólio, como Dasa (DASA3-14,55%) e Embraer (EMBR3-9,90%), que respondiam por fatias de 15% e 5% da carteira, nesta ordem.

Melhores e Piores Performances Mensais de 2011
Mês Melhor Performance Pior Performance
Corretora Rent. Corretora Rent.
Janeiro Amaril Franklin +1,05% XP Investimentos -7,50%
Fevereiro Omar Camargo +5,09% Magliano (alto risco) -1,42%
Março Souza Barros +7,62% Omar Camargo -1,29%
Abril Spinelli  +3,08% Socopa  -6,95%
Maio BB e Amaril Franklin +3,24% Geral -8,34%
Junho  Socopa +3,62% Planner e TOV  -5,40%
Julho SLW (Moderado) -1,43% SLW (Arrojado) -9,85%
Agosto  Walpires +6,52% TOV  -7,38% 

TOV lidera perdas de agosto
Na outra ponta da tabela, aparece a carteira recomendada da TOV Corretora, que teve rendimento negativo de 7,38% em agosto, ficando 3,42 p.p. abaixo do Ibovespa. Em relação ao desempenho médio dos portfólios monitorados pela InfoMoney, a distância ficou em 5,28 p.p.

Das 7 ações recomendadas pela TOV para o oitavo mês do ano, apenas uma registrou valorização no período: as prefenciais da Usiminas (USIM5), que subiram 7,62% e ocupavam 10% da carteira da corretora.

O restante das ações tiveram quedas, com algumas delas bastante significativas. É o caso dos papéis da ALL (ALLL3-17,59%), que tinham 10% de participação na carteira de agosto, bem como a OGX (OGXP3-11,22%), responsável por 15% do portfólio. As blue chips Petrobras (PETR4-10,72%) e Vale (VALE5-8,75%), com 20% de importância cada, também pesaram.

SLW: melhor e pior performance em 2011
No acumulado do ano, no entanto, pouca coisa mudou. A carteira de perfil moderado da SLW Corretora segue com a melhor rentabilidade, somando nesses oito meses um rendimento de 1,40%, superando em 19,88 p.p. o Ibovespa. Chama atenção o fato dessa carteira ser a única dentre as 27 compiladas para o ranking anual com performance positiva. No mês de agosto, esse portfólio registrou desempenho negativo de 4,79%.

A corretora também é o principal destaque negativo do ano, já que sua carteira recomendada com perfil arrojado totaliza perdas de 20,21% nos dois quadrimestres de 2011, ficando 1,73 p.p. abaixo do benchmark da bolsa brasileira. Além dela, apenas outra carteira não tem conseguido bater o índice no acumulado do ano: a do Citi Corretora, que já recuou 19,48%.

Desempenho acumulado das carteiras recomendadas pelas corretoras em 2011
Posição Banco/Corretora Posição
Anterior
Rentabilidade 
acumulada em 2011
Diferença sobre
o Ibovespa
SLW (moderado)
1º (-) +1,40% +19,88 p.p.
BB Investimentos 3º (+1) -1,18% +17,30 p.p.
Amaril Franklin
2º (-1) -1,96% +16,52 p.p.
Coinvalores
4º (-) -2,62% +15,86 p.p.
Souza Barros 7º (+2) -4,38% +14,10 p.p.
HSBC 13º (+6) -4,64% +13,84 p.p.
XP Investimentos 8º (+1) -6,65% +11,83 p.p.
Magliano (alto risco)
6º (-2) -6,72% +11,76 p.p.
SLW (dinâmico) 9º (-4) -6,78% +11,70 p.p.
10º Gradual
12º (+2) -7,67% +10,81 p.p.
11º Itaú (carteira Top 5)
15º (+4) -7,93% +10,55 p.p.
12º Planner 12º (-) -8,79% +9,69 p.p.
13º Magliano 9º (-4) -8,83% +9,65 p.p.
14º Geral 21º (+7) -9,46% +9,02 p.p.
15º PAX 16º (+1) -10,62% +7,86 p.p.
16º Geração Futuro 10º (-6) -11,25% +7,23 p.p.
17º Um Investimentos
17º (-) -11,74% +6,74 p.p.
18º Spinelli
19º (+1) -11,81% +6,67 p.p.
19º Banco Fator 20º (+3) -13,55% +4,93 p.p.
20º Ativa 18º (-2) -13,62% +4,86 p.p.
21º WinTrade
14º (-7) -14,09% +4,39 p.p.
22º Omar Camargo 20º (-2)
-15,15% +3,33 p.p.
23º Socopa
23º (-) -15,36% +3,12 p.p.
24º Link Investimentos 27º (+3) -17,41% +1,07 p.p.
25º Bradesco
24º (-1) -17,67% +0,81 p.p.
26º Citi Corretora 26º (-) -19,48% -1,00 p.p.
27º SLW  (arrojado) 25º (-2) -20,21% -1,73 p.p.

Metodologia
Para realizar o levantamento de agosto, a InfoMoney utilizou carteiras de ações recomendadas para o período mensal por 31 corretoras e bancos: Amaril Franklin, Ativa, BB Investimentos, Bradesco, BTG Pactual, Citi Corretora, Coinvalores, Credit Suisse, Fator, Geração Futuro, Geral Investimentos, Gradual, HSBC, Itaú BBA (carteira top 5), Link, Magliano (2 carteiras), Omar Camargo, PAX, Planner, SLW (3 carteiras), Socopa, Souza Barros, Spinelli, TOV, UM Investimentos, Walpires, WinTrade e XP.

Para avaliar o desempenho no acumulado em 2011, duas casas de research foram excluídas por não termos tido acesso às carteiras divulgadas para os meses anteriores: TOV e Walpires.

Importante ainda destacar que:

1. A InfoMoney considerou a primeira publicação de cada uma destas carteiras nos referidos meses, não levando em consideração eventuais mudanças promovidas pelas corretoras e bancos em suas carteiras recomendadas no decorrer de mês.

2. As cotações consideradas nas comparações de desempenho são as de fechamento do último dia útil de cada mês, considerando sempre a cotação ajustada em um eventual provento que ocorrer no período (dividendo, juros sobre capital próprio, subscrição etc).

3. Utilizando metodologia semelhante à adotada no cálculo da carteira teórica do Ibovespa, o desempenho considerado das carteiras recomendadas em 2011 é cumulativo.