quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Omar Camargo divulga carteira recomendada para novembro sem alterações

Por: Equipe InfoMoney
11/11/10 - 14h58
InfoMoney


SÃO PAULO - A Omar Camargo divulgou seu portfólio recomendado para novembro, mantendo as onze ações que compuseram a carteira da corretora no mês anterior e com os mesmos pesos. Os papéis ligados a commodities seguem com grande peso na carteira.
Segundo a corretora, a nova valorização do Ibovespa em outubro, apesar de inferior à registrada em setembro, foi  influenciada pelos resultados corporativos que superaram as expectativas. Exemplo disso foram os balanços divulgados pela Vale e pelo Bradesco.


Para ela, o índice deve manter o ritmo de alta no mês de novembro, em virtude da agenda carregada de balanços e das boas perspectivas econômicas. "Além do mercado já ter previsto Dilma Rousseff como futura presidente, as expectativas são de continuísmo de algo já conhecido, que traz menos incertezas em relação às políticas de um novo governo, que ocorreria caso Serra fosse eleito".


Desempenho
O portfólio registrou desempenho positivo de 3,29% no mês de outubro, acima do Ibovespa, que listou avanço de 1,79% no mesmo período. Esse resultado foi marcado por algumas oscilações, como a queda das ações da Petrobras (PETR4, -5,28%), Gerdau (GGBR4, -3,08%), Cremer (CREM3, -0,61%) e Positivo (POSI3, -6,12%), porém destaca-se o excelente resultado das ações da Fertilizantes Heringer (FHER3, +32,78%).



Segundo os analistas, a Heringer foi beneficiada pela quebra da colheita nos Estados Unidos, levando a uma pressão de alta dos grãos no cenário doméstico e pela volta das chuvas no Brasil. Por outro lado, as baixas são justificadas pela queda no market share da Positivo e pelos efeitos da capitalização da Petrobras, que ainda não foram superados pela empresa.


Confira as recomendações da corretora para novembro:
EmpresaCódigoPeso (%)
BradescoBBDC414%
PetrobrasPETR414%
ValeVALE512%
GerdauGGBR411% 
CopelCPLE610% 
CremerCREM39% 
Fert. HeringerFHER37%
Le Lis BlancLLIS37%
OGXOGXP37%
UOLUOLL45%
PositivoPOSI34%

Ágora troca ações do Banco Pine por Hypermarcas em carteira recomendada

Por: Equipe InfoMoney
11/11/10 - 08h32
InfoMoney


SÃO PAULO – A Ágora promoveu a troca das ações do Pine (PINE4) por papéis da Hypermarcas (HYPE3) em seu portfólio moderado, após manter em revisão as projeções e os preços-alvos para os pequenos e médios bancos.


Vale lembrar que as ações do banco Pine já estavam em revisão antes dos eventos da última sessão, no qual Sílvio Santos teve que realizar um aporte de R$ 2,5 bilhões no banco PanAmericano, devido a inconsistências contábeis nas demonstrações financeirasda empresa.


“Os fundamentos da Hypermarcas continuam sólidos, assim como demonstrado nos resultados divulgados no terceiro trimestre de 2010, além da evolução das projeções de Ebitda [geração operacional de caixa] e lucro líquido para 2011”, justifica a corretora em relatório.


Confira como ficou a carteira recomendada moderada da Agora após a alteração:
EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**Peso
GerdauGGBR4R$ 39,0068,90%8,8%
ValeVALE5R$ 71,0042,42%17,6%
HypermarcasHYPE3R$ 37,0034,79%14,4%
SuzanoSUZB5R$ 24,0046,06%8,0%
Lojas AmericanasLAME4R$ 20,7014,68%14,0%
TractebelTBLE3R$ 34,7537,40%11,3%
Itaú UnibancoITUB4R$ 45,005,01%13,2%
AmBevAMBV4R$ 228,00-8,33%12,6%
*Preço-alvo para dezembro de 2011
**Potencial teórico de valorização com base no fechamento de 10 de novembro

Abertura de Mercado

Por: Equipe InfoMoney
11/11/10 - 06h25
InfoMoney


SÃO PAULO - A quinta-feira (11) promete ser mais um dia agitado nos mercados. Além de resultados de peso e da continuidade da repercussão do caso "banco PanAmericano" (BPNM4), a agenda externa deve ficar no foco dos investidores. Isso porque, além de mais dados da China, o dia também marca o início da reunião do G-20, na Coreia do Sul. 


Para Marcelo Varejão, analista da Socopa, quinta-feira é o principal dia dessa semana em termos de agenda. Apesar de o mercado não esperar que a reunião das principais economias do mundo acabe em medidas conjuntas para conter a "guerra cambial", o analista aponta que a expectativa é grande. "Uma sinalização dos países de que algo possa ser solucionado já ajudaria um pouco a tirar esse receio do mercado".


Além disso, depois da balança comercial, também serão conhecidos outros indicadores chineses, como preços ao produtor e ao consumidor. "O país vem crescendo a taxas expressivas, e apesar do governo ter adotado medidas para conter a pressão inflacionária, o ritmo é bastante forte", explica Varejão.


Os dados da China têm bastante repercussão nos mercados, já que o país é um dos principais consumidores de commodities - o que faz com que os dados também tenham impacto por aqui, já que grande parte do Ibovespa é composta de empresas ligadas a commodities. Assim, a tendência é que os números da economia chinesa sejam acompanhados bastante de perto.  "Os dados são relevantes, e o investidor acaba adotando certa cautela", diz o analista.


Petro: só na sexta
Segundo Varejão, os dados da agenda econômica internacional devem acabar ofuscando a grande referência local do dia: o resultado trimestral da Petrobras (PETR3PETR4). "O balanço da Petrobras é relevante, mas como é depois do mercado, o impacto mesmo será na sexta-feira", explica.