quinta-feira, 25 de março de 2010

ZONA DO EURO FINANCIARÁ MAIOR PARTE DA AJUDA À GRÉCIA, DIZ TEXTO


Bruxelas, 25 - A Grécia receberá a maior parte de qualquer pacote de ajuda financeira de seus parceiros da zona do euro, segundo o rascunho de um documento que circulou na reunião de líderes europeus. O documento deve servir de base de discussão entre os líderes de todos os 27 Estados-membros da UE em Bruxelas nesta quinta-feira, no encontro de cúpula que deve terminar amanhã.

O texto acrescenta que o governo grego ainda não pediu ajuda financeira e que "nenhuma decisão foi tomada para ativar o mecanismo". Um texto acertado mais cedo entre as delegações da França e da Alemanha afirmava que, "como parte de um pacote envolvendo substancial financiamento do Fundo Monetário Internacional e a maior parte do financiamento europeu, os países-membros da zona do euro estão prontos a contribuir com créditos bilaterais coordenados".

O apoio combinado da França e da Alemanha é tradicionalmente suficiente para garantir o apoio dos demais países da zona do euro, que tem, no total, 16 países.

O documento repete uma linha frequentemente usada pelo governo alemão nos últimos dias de que qualquer ajuda precisa ser um "ultima ratio", ou último recurso, como fique claro que a Grécia não consegue captar fundos no mercado.

O documento afirma que espera que os estados-membros da zona do euro contribuam com créditos bilaterais análogos a suas participações no capital do Banco Central Europeu (BCE), o que fará com que a Alemanha se comprometa com mais de 25% do total e a França com cerca de 20%, considerando-se que não haja contribuições de membros da UE que não pertencem à zona do euro.

O documento garante que os créditos não incluirão nenhum elemento de subsídio e estarão, assim, em linha com a legislação da UE. As informações são da Dow Jones. (Regina Cardeal)

Fonte: AE Broadcast

Destaque do dia - Citi Corretora

MRV Engenharia e Participações, SA (MRVE3.SA) — Tremendo crescimento anual, mas não alcançou nossas estimativas
Os resultados operacionais do 4T09 da MRV Engenharia refletiram um tremendo crescimento ano-a-ano, mas mesmo assim ficaram abaixo das expectativas do CIRA. Os lançamentos e as vendas contratadas tiveram alta de +96% e +151%, respectivamente. Vale destacar que as Vendas sobre Oferta (VSO) tiveram uma queda modesta de 40% no 3T09 para 34% no 4T09 – um contínuo forte desempenho que reflete limitações que devem provavelmente se restringir principalmente à construção e não às vendas. A receita líquida teve alta de 68% no ano-a-ano e chegou a R$ 536 milhões no 4T09, 19,6% abaixo das projeções do CIRA e 2% abaixo das estimativas de consenso. A margem bruta caiu, como resultado do incremento do montante de juros apropriados no custo de imóveis vendidos. A queda na margem bruta foi quase totalmente compensada por ganhos em eficiência nas despesas com vendas, gerais e administrativas. Os ganhos em eficiência operacional resultaram de investimentos em tecnologia e processos.
Dan McGoey, CFA

Outros destaques
Setor Financeiro Da América Latina — Comentários de uma Viagem ao Brasil e ao México
Bancos Brasileiros — Os bancos de grande porte brasileiros esperam um crescimento da carteira de crédito entre 20% e 25% em 2010 em função da forte recuperação econômica (5,5%-6,0% de crescimento real do PIB para este ano). Serviços de Adquirência e Processamento de Cartões Brasileiros — Tanto a Redecard quanto a Cielo acreditam que o crescimento subjacente na indústria irá acelerar em consequência do novo ambiente competitivo e regulatório. Bancos Mexicanos — Os bancos mexicanos de grande porte estão otimistas em relação à esperada recuperação econômica no país este ano, mas eles não esperam uma recuperação integral do crescimento da carteira de crédito até 2011-2012.
Daniel A. Abut

CESP (CESP6.SA) — Resultados do 4T09: De Volta ao Vermelho Devido a Lançamentos Únicos; Dividendos 
Baixos Devido a Provisões
A CESP divulgou ontem os resultados do 4T09. A receita líquida somou R$ 681 mi (alta de 7,7% ano-a-ano), ficando 1,7% abaixo das estimativas e 5,7% acima do consenso (fonte: First Call). O EBITDA chegou a R$ 441 mi (queda de 30,8% ano-a-ano), ficando 8,5% abaixo do CIRA e 1,6% acima do consenso. O prejuízo líquido foi de R$ 346 mi, ante nossa estimativa de lucro de R$ 282 mi, e a de R$176 mi do consenso. A receita reflete a ausência de mudanças no mix de vendas. Devido a um superávit com o fundo de pensão, a empresa registrou um lançamento único positivo de R$ 105 mi no 4T09; mas outras despesas operacionais e encargos de testes de recuperabilidade tiveram forte impacto. A Cesp declarou apenas um adicional de R$ 34 mi em dividendos. Apesar do gosto amargo, nossa tese de investimento permanece 100% baseada no potencial de renovação de concessões e na desalavancagem.
Marcelo Britto

Tele Norte Leste Participações (TNLP4.SA) — Reiteramos Comprar. Muito Barato para Ignorar?
Comprar. Top Pick – Reiteramos nossa recomendação de Comprar/Risco Alto para TMAR5 (companhia operadora) e TNLP4 (companhia controladora). Estas ações são, agora, as nossas Top Pick, junto com a Televisa e a TIM Brasil entre as companhias de telecomunicação da América Latina para os próximos 6 meses.
James Rivett

LIGHT (LIGT3.SA) — Ato Final na Aquisição da Light: Cemig Fecha Acordo de Opção de Compra com o Fundo Luce a R$ 31,45; em linha com nosso Preço-alvo
A Cemig anunciou que fechou um acordo de opção de compra com o fundo Luce. Pelo acordo, a Luce terá direito de vender os 75% da participação que detém na Luce Brasil a aproximadamente US$ 340 milhões. O preço será ajustado pela variação cambial + 11% ao ano entre 1º de dezembro de 2009 e a data de vencimento do contrato, exercido entre 1º e 6 de outubro. Ajustando os dividendos pagos e o custo do capital (10,5% ao ano) até o fim de 2010, a Light está cotada a R$32,30/ação (somente 0,6% abaixo do nosso preço-alvo) para o ano exercício de 2010, em linha com nosso preço-alvo. Como o fundo Luce provavelmente deixará a companhia em outubro e não terá mais direito majoritário de voto para usar nas decisões corporativas, a Cemig tem o caminho aberto para promover a integração total das operações. Vemos a Light como uma Alternativa Arriscada e de Custo Baixo em relação à Cemig.
Marcelo Britto
Destaques Internacionais

Cenário Econômico Global e Estratégia — Março de 2010
Continuamos a esperar uma recuperação sustentada, mas desigual, da economia global a partir de 2010, liderada pela Ásia e com a Europa vindo bem depois. Mais uma vez fazemos mais revisões para cima do que para baixo em nossas projeções de PIB para o período 2010-11, com revisões para cima para os EUA, Japão, Argentina, Austrália, Canadá, República Checa, Hong Kong e Suíça, e revisões para baixo para a Grécia, Reino Unido e Suécia.
Willem Buiter

Variações por Setor Ibovespa

Segue abaixo a tabela com as variações dos setores no Ibovespa. Pode-se observar que o Ibov está sem definição em relação a alta ou baixa e também quando analisamos os setores pois 10 estão subindo para 10 que estão caindo. Segue a tabela abaixo:

Oi: Citi vê ações descontadas e as elege como top pick do setor na América Latina

Por: Valter Outeiro da Silveira
25/03/10 - 10h41
InfoMoney




SÃO PAULO – “Reiteramos a recomendação de compra para as ações da parte operacional (TMAR5) e da holding (TNLP4)”. A afirmação inicia relatório do Citi sobre a Tele Norte Participações, no qual os analistas elegem a dupla de papéis como top picks no setor de telecom latino-americano, além de projetar preço-alvo de R$ 40,00 para as ações da holding – upside de 25,3%, conforme o último fechamento.

Fundamentando a predileção, o banco aponta três fatores: pior desempenho dos papéis da holding em relação ao Ibovespa, 90% abaixo desde 2009; valuation atrativo e; possíveis drivers positivos a serem criados pela taxa de relação de troca* das ações da nova Brasil Telecom e pela simplificação da estrutura de acionistas no final do segundo trimestre.

Renegociação e dividendos
Para os analistas, “a renegociação dos termos da fusão é positiva para a Telemar”, ao passo que, se todas as partes assumirem suas parcelas econômicas das provisões, isso implicará uma redução de 13,5% no volume de ações a serem emitidas, segundo o banco.

Por fim, o Citi acredita que a Telemar pagará dividendos de, no mínimo, R$ 475 milhões por ano até 2012, implicando em um dividend yield médio de 3,5% no próximo triênio. “A necessidade dos controladores de amortizar as dívidas deve elevar isso [dividend yield] materialmente”, conclui a equipe de research.

*O relatório foi produzido antes da divulgação da relação de troca, nesta quinta-feira (25)

Discurso Bernanke


Bernanke: Economia ainda precisa de juro próximo a zero;
Bernanke: Há instrumentos p/ aperto monetário quando for necessário;
Bernanke: alta do redesconto não sinaliza aperto amplo;

Fonte: AE Broadcast