terça-feira, 29 de junho de 2010

MITO OU VERDADE: O preço das ações sobe no boato e cai no fato?

Terça-feira, 29 de junho de 2010 às 16:00

29 de junho de 20210 - "Isso acontece sim. Vamos pegar casos práticos, como o que aconteceu com a LLX Logística, com notícias de que a empresa faria uma grande parceria com uma siderúrgica chinesa (Wisco) para a instalação de uma unidade industrial no terreno da LLX, ao lado do porto. As ações subiram muito na expectativa de que isto aconteceria e quando o anúncio foi confirmado perderam força e até devolveram um pouco", diz o especialista.

Galdi cita outros exemplos, como o que aconteceu recentemente com as ações da  Vale. "A expectativa de que o preço do minério de ferro aumentaria até 80% fez com que os papéis subissem por alguns dias seguidos, até sair o percentual correto. Depois que a notícia oficial foi divulgada, o papel devolveu. Nesses casos, você tem de ter outro vetor para puxar o preço", aponta.

A opinião é compartilhada pelo analista chefe da corretora Souza Barros, Clodoir Vieira. "Não existe nenhuma pesquisa que comprove, mas realmente isso acaba acontecendo. Quando está aquele burburinho no mercado de que vai acontecer uma fusão ou mesmo de que a empresa vai ser comprada, cria-se uma certa expectativa no investidor. E criando esta expectativa, o papel realmente sobe. Mas quando o negócio é consumado, às vezes não é aquilo que o investidor estava esperando. As vezes o preço é mais caro, por exemplo", diz Vieira.

E ainda existem os casos de que os boatos não são confirmados. "Geralmente sai a notícia de que a empresa vai comprar o controle acionário da outra, então surge aquela expectativa, os papéis sobem e aí de repente não sai a venda e volta tudo para trás", ressalta o analista da SLW.

(Diego Lazzaris - www.ultimoinstante.com.br)

Fitch eleva perspectiva de rating da Eletrobrás de estável para positiva


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 19h46
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SÃO PAULO - A Fitch Ratings revisou nesta terça-feira (29) de estável para positiva a perspectiva dos IDRs (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de Inadimplência) em moeda local e estrangeira da Eletrobrás (ELET6, ELET3) e de sua subsidiária Furnas Centrais Elétricas, que também obteve seu rating nacional de longo prazo elevado de 'AA(bra)' para 'AA+(bra)'. 


Segundo a agência de classificação de risco, as alterações refletem o desempenho econômico do Brasil diante da recessão, que, segundo a Fitch, deve influir positivamente na Eletrobrás, em função do seu vínculo direto com a economia doméstica, representando 38% da capacidade instalada de geração e 56% das linhas de transmissão do País.


Já em relação a Furnas, as mudanças se devem à ligação da empresa com sua controladora. Uma das maiores companhias do grupo Eletrobrás, representando aproximadamente 25% da capacidade instalada de geração do grupo e 32% de sua cobertura de transmissão em quilômetros.

Goldman Sachs inicia cobertura do ABC Brasil com recomendação de compra


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 19h08
InfoMoney

SÃO PAULO – O Goldman Sachs iniciou nesta terça-feira (29) a cobertura dos papéis do banco ABC Brasil (ABCB4) com recomendação de compra, ante preço-alvo de R$ 17,00 para o período de 12 meses, o que equivale a um upside de 38% frente ao fechamento das ações neste pregão.


De acordo com os analistas Carlos Macedo, Jason Mollin e Wesley Okada, que assinam o relatório, o banco opera descontado em relação aos pares do setor, mesmo contando com um modelo de negócio mais defensivo aos choques de liquidez frente seus concorrentes. Além disso, a equipe destaca os bons dividendos pagos pelo banco ABC, sendo um contraponto à baixa liquidez do ativo.


A boa estrutura do ABC Brasil chama atenção dos analistas. Segundo eles, o banco apresenta um histórico sólido, com gestores experientes e forte suporte de uma instituição internacional, a Arab Banking Corporation, que atua como financiadora em situações de crise. Além disso, os diretores do próprio banco detêm quase 10% das ações em circulação, alinhando seus interesses com aqueles dos acionistas minoritários.


Por fim, o Goldman destaca que a instituição financeira localiza-se em um nicho de mercado que compete diretamente com grandes bancos. “Provendo produtos financeiros sob medida, o banco é capaz de conviver em meio aos grandes concorrentes. O segmento SME (que engloba vendas entre RS 30 milhões e R$ 250 milhões) traz margens maiores e deve beneficiar a lucratividade no médio prazo”, afirma a equipe.


RiscosVisto como ponto negativo, as ações do banco apresentam pouca liquidez. Além disso, a competição com grandes bancos do setor pode prejudicar suas taxas e lucros. Outro ponto que deve ser ponderado é a relação direta entre o setor e o crescimento da economia. Caso o ritmo de crescimento diminua, as estimativas feitas para os papéis podem ser desproporcionais, alertam.


Caso o banco ABC continue a expandir seus empréstimos em um ritmo similar ao dos últimos trimestres, o capital poderia tornar-se uma preocupação no curto prazo. Para resolver o problema, o banco precisaria crescer mais devagar, levantar mais receita ou até diminuir o pagamento de dividendos.


Além do mais, o modelo de financiamento do banco ABC baseia-se em investidores institucionais. Embora este modelo funcione em períodos de crescimento da economia, ele exacerba os problemas em períodos de crise. Além disso, ainda não está claro o quão sustentável é a estratégia no longo prazo, quando os ativos do banco atingirem uma posição maior.


Iniciando coberturaEnxergando a possibilidade de aumento de ganhos do setor em função da expansão do PIB doméstico, a equipe também iniciou a cobertura das ações do BicBanco (BICB4) e dos papéis do Banco PanAmericano (BPNM4), ambos com sugestão neutra. 


Neste nicho, é estimado que o número de empréstimos anuais cresça entre 35% e 50%, frente à expansão de 25% prevista para os grandes bancos, o que sugere um bom potencial de valorização no longo prazo.

Bank of America reitera recomendação de compra às ações da Petrobras


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 16h45
InfoMoney

SÃO PAULO - Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) têm sido duramente penalizados nos últimos dias, sobretudo pelas incertezas acerca de seu plano de capitalização. Na última semana, tanto as ações ordinárias quanto as preferenciais lideraram as perdas do Ibovespa com quedas de mais de 5%, enquanto que o índice paulista subiu 0,6% no período.


Mesmo com essa semana negativa, o Bank of America Merrill Lynch mantém-se otimista em relação aos ativos da petrolífera, tendo inclusive reiterado a recomendação de compra dada a eles. "Acreditamos que o nível de incertezas em relação à oferta de ações deverá diminuir ao longo das próximas semanas, tendo um efeito positivo no preço das ações", acreditam os analistas Frank McGann e Conrado Vegner.


O preço-alvo esperado ao final de 12 meses para os papéis PETR4 foi mantido em R$ 52, indicando um potencial de valorização de 89,6% em relação à cotação de fechamento vista na última segunda-feira (28). Na análise dos múltiplos da companhia, McGann e Vegner afirmam que as ações da Petrobras estão sendo negociados com um prêmio em relação aos seus pares do setor, que é justificável por conta da expectativa de melhores retornos sobre a petrolífera brasileira.


Produção de maio e descoberta em TupiAlém disso, a dupla de análise do BofA também comentou os dados sobre a produção de petróleo e gás da companhia em maio, período no qual sua produção média de óleo e LGN (Líquido de Gás Natural) no Brasil fechou em 2,02 milhões boed (barris de óleo equivalente por dia), "número 0,6% abaixo do recorde alcançado em abril". Já no exterior, eles afirmam que a produção de 152 mil boed (alta de 0,2% na passagem mensal e de 11,3% na passagem anual) foi impulsionada pelo contínuo crescimento das operações na África.


Por fim, os especialistas do banco comentam a confirmação da presença de óleo leve no 7º poço perfurado na área de Tupi. Para McGann e Vegner, a confirmação deixa a Petrobras mais confiante em relação à presença do volume de petróleo e gás estimado por ela na região, que gira em torno de 5 bilhões a 8 bilhões de barris.


Com o prazo final para o início da comercialização do óleo no campo de Tupi estabelecido em 31 de dezembro desse ano, a dupla de análise do BofA espera que esse anúncio seja feito durante o quarto trimestre, "quando o projeto piloto de produção estiver pronto para seguir em frente". "Uma vez declarada a comercialização, será possível incluir algumas reservas do campo no conceito de reservas provadas", concluem.

Top picks: XP Investimentos recomenda cinco ações para a semana


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 15h47
InfoMoney

SÃO PAULO - A XP Investimentos divulgou sua carteira recomendada semanal com cinco sugestões de ações que, na visão da corretora, devem ter desempenho acima da média do mercado. O portfólio para o período entre 28 de junho e 2 de julho não traz alterações em relação à semana anterior, mantendo uma maior exposição ao mercado doméstico.


Para a semana, a instituição segue com a expectativa de volumes ainda reduzidos em decorrência da Copa do Mundo e, no front macroeconômico, foca os dados oficiais de emprego nos Estados Unidos e o indicador brasileiro de produção industrial.


Na semana passada, entre notícias positivas vindas da China (principalmente a flexibilização do câmbio) e negativas dos EUA (especialmente no setor imobiliário), a carteira recomendada pela XP valorizou 1%, cerca de 1,7 ponto percentual acima do Ibovespa, com destaque para o desempenho das ações da OGX Petróleo, PDG Realty e Randon.

  Top Picks da semana  
EmpresaCódigo
PDG Realty PDGR3
OGX Petróleo OGXP3
Randon RAPT4
AmBev AMBV4
Vale VALE3

Ações ordinárias da AES Tietê mantêm a preferência dos analistas em junho


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 15h15
InfoMoney

SÃO PAULO -  Pela quinta vez desde que teve início a compilação elaborada pela InfoMoney - em fevereiro de 2007 -, as ações ordinárias da AES Tietê (GETI3) conseguiram a preferência dos analistas em junho, de acordo com o MCI (índice de consenso de mercado). O indicador, que compila a análise de 24 corretoras e bancos de investimento, atribuiu a nota 4,75 aos ativos da AES, refletindo principalmente as boas perspectivas para o setor elétrico no Brasil.


Para uma melhor interpretação do MCI, é sempre importante considerar o número de avaliações atribuídas a cada ativo. Uma maior quantidade de opiniões tende a tornar mais robusta a sugestão. Neste caso especificamente, vale ressaltar que os papéis da AES Tietê receberam uma recomendação a mais do que o limite mínimo para ser considerado dentro da metodologia do indicador: três sugestões.


Outro ponto importante do indicador é que ele considera os princípios de análise fundamentalista, sendo, portanto, mais recomendado para investidores que atuam com foco no longo prazo.


Quinta vez na liderançaEm linhas gerais, as boas perspectivas para o setor elétrico influenciaram as recomendações aos papéis da AES Tietê no sexto mês deste ano. Conhecida como um forte player defensivo, a empresa foi incluída no universo de cobertura da Planner, com recomendação de compra e preço justo de R$ 24,29 por ação.


Ricardo Tadeu Martins e Rafael Andreata, analistas da corretora, destacaram a previsibilidade do fluxo de caixa da empresa, que tem sua demanda de energia garantida até 2015 e um baixo endividamento. "Estes elementos tornam a empresa uma opção defensiva no setor, com baixos riscos em sua operação", avaliam.


Os analistas também chamaram atenção para o fato da principal fonte de receita da empresa ser corrigida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). Tendo isto em mente, e em face da recente aceleração da inflação ocorrida neste ano, eles dizem esperar "um bom ajuste no próximo mês de julho", o que deve se traduzir em maiores receitas no segundo semestre, contribuindo, por fim, para um bom resultado em 2010.


Além disso, o histórico de pagamento de dividendos da empresa segue animando os analistas: nos últimos anos, a AES Tietê tem consistentemente distribuído 100% de seu lucro líquido em forma de dividendos para seus acionistas. "Dada sua boa posição de caixa e baixo endividamento, consideramos que essa política não será alterada", explicam Martins e Andreata, que projetam um dividend yield de 11,0% para os papéis neste ano.


Com um olhar pouco mais negativo, de modo geral, a equipe do BTG Pactual se mostrou cautelosa com o setor, citando o aumento da taxa de juros no País e os sinais decepcionantes dos preços de geração. Mesmo assim, a recomendação do banco para a AES Tietê se manteve positiva, com os analistas sugerindo compra dos papéis. 


Em relatório assinado por Gustavo Gattass, Antonio Junqueira e Rafael Fonseca, o BTG sustenta que desde o início do ano o cenário tem sido positivo - com aumento forte no volume e a questão regulatória praticamente inalterada - mas apesar disso os resultados trimestrais não conseguiram impressionar. "Dada a demanda vista, os resultados deveriam ter vindo acima das expectativas. Mas não vieram", observam.


Cabe mencionar que, em maio, as ações ordinárias da AES Tietê haviam recebido apenas três recomendações no MCI InfoMoney, atingindo nota máxima (5,00 pontos). Contudo, neste mês, os papéis foram sugeridos por quatro corretoras e bancos, sem um consenso positivo, o que levou a nota da ação à 4,75 pontos - ainda sim, liderando o ranking de junho.


As mais recomendadas
Ação MCI Avaliações
AES Tietê ON 4,75 4
UOL PN 4,67 3
American BankNote ON 4,58 6
Brookfield ON 4,50 7
Vale ON 4,47 9
Petrobras ON 4,46 8
Marfrig ON 4,40 10
Cyrela ON 4,40 13
Petrobras PN 4,38 14
Cia. Hering ON 4,38 4
Setor de tecnologia assume vice-liderança
Assumindo o segundo lugar no MCI, os papéis da UOL também se beneficiam do cenário positivo ao setor. Os papéis da empresa receberam três recomendações em junho - nota mínima exigida para ingressar no indicador -, depois de alguns meses esquecidos.



Em entrevista recente ao portal InfoMoney, o analista Raphael Cordeiro, da Omar Camargo, explicou o motivo de as corretoras não recomendam frequentemente as ações de tecnologia. Segundo Cordeiro, os fatores que mais influenciam outros analistas a não recomendarem ações do segmento são a restrita liquidez dos papéis e as baixas margens das companhias.
A despeito dos pontos positivos e negativos no investimento em papéis do setor de tecnologia, uma particularidade importante que deve ser levada em consideração pelos investidores são as especificidades de cada companhia, de acordo com a Omar.


Para a UOL, mesmo sendo mais próxima das empresas de software, Cordeiro destacou que a empresa seria favorecida no setor por conseguir capturar o crescimento e maior poder de acesso à Internet da classe C.


American BankNote cai para o terceiro lugar
A ação da American BankNote caiu para o terceiro lugar do MCI em junho, depois de ter figurado no topo do ranking em maio, ao lado da AES Tietê. Para a companhia, as recomendações deste mês podem ter sido influenciadas pelo fluxo de indicadores do setor industrial. 



A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou recentemente a Sondagem Industrial de maio. De acordo com a pesquisa, a evolução da produção marcou 54,9 pontos no mês, acima da linha divisória de 50 pontos. Cabe ressaltar que valores acima desse patamar indicam aumento da produção.


Apesar da alta no nível de produção na comparação com abril, o indicador mostrou que a UCI (Utilização da Capacidade Instalada) efetiva ficou de acordo com o usual para os meses de maio, em 50,3 pontos.


Da mesma forma, a pesquisa da CNI mostrou que o estoque efetivo ficou próximo ao planejado, com o indicador marcando 49,7 pontos. "Os estoques mantêm-se próximos ao nível planejado desde janeiro de 2010, o que mostra que a produção tem sido capaz de acompanhar a evolução da demanda", avaliou a CNI.


Em meio a este cenário, o otimismo do empresário industrial ficou praticamente estável no sexto mês do ano, passando de 66,3 pontos em maio para 66 pontos em junho, segundo o Icei (Índice de Confiança do Empresário) divulgado também pela CNI. Apesar da leve queda, de 0,3 ponto, o índice permaneceu 6,8 pontos acima da média histórica, de 59,2 pontos.


O que é o MCI?
O Market Consensus Indicator (MCI) tem como principal objetivo facilitar as decisões de investimento dos usuários do site no mercado de ações. Considerando uma amostra com informações e projeções de diversos bancos de investimento e corretoras, o benchmark busca trazer um indicador de consenso entre os analistas de mercado a respeito das 
recomendações de uma determinada ação.


Variando em uma escala de 0 (venda forte) a 5 (compra forte), o indicador é calculado a partir das recomendações dos analistas consultados, trazendo um resumo do consenso. É importante destacar que o MCI é calculado apenas para ações com ao menos três recomendações de analistas distintos.

Goldman Sachs rebaixa recomendação para ações do setor elétrico


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 13h54
InfoMoney


SÃO PAULO - “Embora o valuation seja atraente para o setor elétrico brasileiro em relação a seus pares globais, estamos agora menos positivos quanto ao crescimento durante os próximos 12 a 24 meses.” Esta é a postura do Goldman Sachs com relação ao setor elétrico doméstico, e com a qual o banco rebaixa para “venda” sua recomendação sobre Cemig e Light.


No tocante às distribuidoras, as razões do pessimismo da equipe do Goldan, formada pelos analistas Francisco Navarrete e Andre Gaeta são a aproximação do ciclo de corte nas tarifas e a grande competição no setor nas fusões e aquisições. Já quanto às geradoras, os sinais de queda nas tarifas para o próximo ano e os dividendos menos atrativos também despertaram o viés negativo na equipe.


“Em suma, pensamos que a percepção dos investidores sobre os retornos futuros pode ter que se ajustar para baixo”, avalia a dupla.


Light: "venda"
Com relação ao rebaixamento de sua recomendação sobre os papéis da Cemig, de compra para neutra, os analistas argumentam o movimento avaliando que “o mercado continuou a ter uma visão negativa sobre o resultado potencial das eleições de Outubro (a Cemig é controlada pelo governo do Estado de Minas Gerais) e potenciais aquisições e as ações continuaram a ter um fraco desempenho”.


Além disso, eles não enxergam melhora nos múltiplos da companhia, ao menos a curto prazo. “Uma expansão nos múltiplos parece improvável nos próximos meses, à medida que as incertezas permanecerão”.


Já com relação ao rebaixamento para venda de sua recomendação sobre a Light, Navarrete e Gaeta preveem que o “fluxo de notícias pode decepcionar, com uma probabilidade de um fraco resultado no segundo trimestre, sem sinais de perdas de energia serem reduzidas antes do final do ano, e a maior exposição entre as empresas abrangidas (após a Eletropaulo) para o segmento mais vulnerável - de distribuição de energia.”


Confira as recomendações do Goldan Sachs para o setor elétrico:
Empresa Ticker   Recomendação  Preço-alvo*   Upside** 
AES Tietê GETI4 Neutra R$ 19,70 6%
Cemig CMIG4 Neutra R$ 28,50 13%
Cesp CESP6 Compra R$ 28,90 18%
Copel CPLE6 Compra R$ 42,60 21%
CPFL CPFE3 Neutra R$ 41,30 11%
Trans. Paulista TRPL4 Neutra R$ 49,60 13%
Eletrobras ELET3 Neutra R$ 27,50 14%
Eletrobras ELET6 Neutra R$ 31,60 11%
Eletropaulo ELPL6 Venda R$ 31,40 1%
Light LIGT3 Venda R$ 22,30 6%
Tractebel  TBLE3 Neutra R$ 22,40 12%
*Preço-alvo para 12 meses
**Projeção teórica de valorização, com base no fechamento de 28/06/2010

Comunicado Petrobras: Esclarecimentos sobre Integralização da União

Prezado(a) Sr/Sra Eduardo Oliveira,



Rio de Janeiro, 29 de junho de 2010 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em resposta ao ofício OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-1/N° 275/2010, em complemento ao comunicado ao mercado divulgado em 25 de junho de 2010 em resposta ao OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-1/N° 272/2010 presta os seguintes esclarecimentos adicionais acerca de eventual alternativa à forma de integralização pela União no processo de capitalização planejado pela Petrobras. 
Consultado novamente, o Ministro da Fazenda Guido Mantega reitera que não está sendo considerado nenhum plano alternativo para a capitalização da Petrobras e por isso não há que se falar em outra forma de integralização pela União das ações a serem emitidas pela Petrobras como resultado do referido processo de capitalização, conforme definida no art. 9º, parágrafo único do Projeto de Lei nº 5.941/09, aprovado pelo Congresso Nacional em 09 de junho de 2010, e atualmente pendente de sanção do Presidente da República, conforme transcrito abaixo.

“Art. 9º Fica a União autorizada a subscrever ações do capital social da Petrobras e a integralizá-las com títulos da dívida pública mobiliária federal.

Parágrafo único. Fica a União autorizada, a critério do Ministro de Estado da Fazenda, a emitir os títulos de que trata o caput, precificados a valor de mercado e sob a forma de colocação direta.” (grifos nossos)

Com base nesta possibilidade de integralização pela União e visando oferecer tratamento equânime a todos os acionistas, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a utilização de títulos da dívida pública federal com valor de mercado pelos minoritários na integralização de parcela das novas ações que vierem a subscrever, conforme anunciado em 19 de novembro de 2009. As regras e os títulos a serem aceitos pela Companhia serão divulgados oportunamente.

Esse comunicado é de caráter meramente informativo, não constituindo uma oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários no Brasil ou em qualquer outra jurisdição e, portanto, não deve ser utilizado como base para qualquer decisão de investimento.

Atenciosamente,

Relacionamento com Investidores
Para excluir seu nome do sistema de E-mail Alerta, por favor, envie uma mensagem com o título Descadastramento.

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Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS
Relacionamento com Investidores I E-mail: petroinvest@petrobras.com.br / acionistas@petrobras.com.br
Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ  I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540

Este documento pode conter previsões segundo o significado da Seção 27A da Lei de Valores Mobiliários de 1933, conforme alterada (Lei de Valores Mobiliários), e Seção 21E da lei de Negociação de Valores Mobiliários de 1934, conforme alterada (Lei de Negociação) que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas.

Estaleiro da OSX no Complexo Industrial do Superporto do Açu

LLX



Comunicado

Estaleiro da OSX no Complexo Industrial do Superporto do Açu

A LLX LOGÍSTICA S.A. ("Companhia" ou "LLX"); (Bovespa: LLXL3), empresa privada brasileira que está construindo dois complexos portuários na região Sudeste, sendo um deles o "Superporto do Açu", o maior investimento em infraestrutura portuária na América Latina, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que:

A LLX Açu Operações Portuárias Ltda ("LLX Açu"), subsidiária da Companhia, vem mantendo tratativas com a OSX Brasil S.A (" OSX"), empresa do Grupo EBX do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás, visando a instalação de um estaleiro no Complexo Industrial do Superporto do Açu ("Estaleiro do Açu").

O Estaleiro do Açu será dedicado à construção de equipamentos navais, abrangendo uma área total de aproximadamente 320 hectares no Complexo Industrial do Superporto do Açu, com uma capacidade de produção anual inicial de aproximadamente 180.000 toneladas/ano de chapas de aço e de 220.000 toneladas/ano de montagem. O cais projetado para o Estaleiro do Açu, com mais de 3.500 metros de extensão, será acessado por um canal interno de navegação, que permitirá também a movimentação eficiente de cargas para empresas de apoio offshore e de produtos siderúrgicos.

Os estudos de pré-viabilidade para a implantação do Estaleiro do Açu foram desenvolvidos em conjunto pela LLX e OSX e o seu layout conceitual já foi aprovado pela sócia e parceira tecnológica da OSX, Hyundai Heavy Industries Co., Ltd. ("Hyundai"), líder mundial em construção naval.

A OSX iniciou o processo de licenciamento ambiental para a implantação do Estaleiro do Açu perante o  órgão licenciador ambiental competente no Estado do Rio de Janeiro.

O Complexo Industrial do Superporto do Açu oferecerá ao estaleiro da OSX uma plataforma de desenvolvimento integrada às empresas da sua cadeia de suprimentos como siderúrgicas, pólo metal-mecânico e outros fornecedores e prestadores de serviço da indústria naval que serão atraídos para o Complexo.

Esta nova iniciativa demonstra mais uma vez a capacidade das empresas do Grupo EBX de potencializar as oportunidades e sinergias existentes no Complexo Industrial do Superporto do Açu, que está em fase adiantada de construção e deverá movimentar as suas cargas iniciais no primeiro semestre de 2012.




Rio de Janeiro, 29 de Junho de 2010.

Otávio de Garcia Lazcano
Diretor Presidente e de Relações com Investidores
LLX Logística S.A.


SOBRE A LLX

A LLX está implementando dois portos no estado do Rio de Janeiro, região Sudeste do Brasil, que contarão com infraestrutura eficiente e profundidade necessária para receber os mais modernos navios de grande capacidade, como graneleiros do tipo capesize , resultando em menores custos operacionais. O Superporto do Açu, localizado no norte do estado do Rio de Janeiro e já em construção, terá profundidade de 21 metros, até dez berços para atracação de navios e irá movimentar produtos como de minério de ferro, petróleo, produtos siderúrgicos, carvão e granéis sólidos. O Superporto do Açu tem 90 km2 de retroárea e abrigará um complexo industrial de grande porte, que incluirá terminal para minério de ferro, plantas de pelotização, usina termoelétrica, siderúrgicas, cimenteiras e pólo metal-mecânico. O Porto Sudeste, localizado no sul do estado do Rio de Janeiro, terá profundidade de 21 metros e 2 berços para atracação de navios, com capacidade inicial para movimentar 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Para mais informações visite o site: www.llx.com.br/ri .


Contatos LLX

Relações com Investidores:

Otávio de Garcia Lazcano
Diretor Presidente e de Relações com Investidores

Antonio Castello Branco
Gerente de Relações com Investidores

+55 21 2555-5661

Relações com a Imprensa:

Bárbara Bortolin
+55 21 2555.5675


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Equipe de RI - LLX
Tel: (21) 2555-5661 Fax: (21) 2555-5670
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