quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Para corretoras, acordo entre Casas Bahia e Itaú é positivo para o Pão de Açúcar

Por: Equipe InfoMoney
12/01/11 - 18h11
InfoMoney


SÃO PAULO – O recente acordo entre Casas  Bahia e Itaú Seguros para a prorrogação do contrato de garantias estendidas nas lojas da gigante varejista foi visto com bons olhos por analistas da SLW e da Itaú Corretora, que apostam no fortalecimento das ações do grupo Pão de Açúcar (PCAR5) até o fim do ano.


As analistas Juliana Rozenbaum e Francine Martins, da Itaú Corretora, recomendaram a ação como market perform (expectativa para a ação é de um desempenho em linha com a média do mercado) e lhe deram um preço-alvo de R$ 83,50 no final do ano, ante ao fechamento de terça-feira (11) onde cada ação era cotada a R$ 69,00. O upside (potencial teórico de valorização) da ação, de acordo com a Itaú Corretora, seria de 21%.


Ainda de acordo com as analistas, essa ainda não é a grande operação de crédito ao consumidor, uma vez que as garantias estendidas são apenas 5% do total de vendas e oferecem margens relativamente altas. Todavia, para as analistas, isso indicaria negociações positivas em andamento.


Já de acordo com o analista Cauê Pinheiro, da SLW, a recomendação é de comprar os papéis do grupo Pão de Açúcar, embora o upside projetado pela corretora seja menor que o previsto pela Itaú Corretora, com um potencial de valorização de 16,2%, resultando em um preço-justo de R$ 80,18 por ação.


A SLW ressalta que o fato é positivo para a companhia, uma vez que ao incorporar a Casas Bahia, o grupo Pão de Açúcar herdou dívidas líquidas de R$ 950 milhões. E que o contrato, que pode ser prorrogado em mais três anos após seu termino em 2015 e tem seu pagamento esperado até o dia 15 de janeiro de 2011, reforça o caixa do grupo em R$ 260 milhões.

Livro Bege sinaliza economia dos EUA mais forte em 2011

Associated Press
12/01/2011 17:22

WASHINGTON – A economia americana encerrou 2010 em um tom encorajador, com todas as regiões do país apresentando melhora. Indústrias produziram mais, consumidores ampliaram os gastos e companhias aumentaram as contratatações. Todos esses sinais indicam uma economia mais forte em 2011.
Essa é a imagem que surge a partir do Livro Bege, compêndio de dados coletados pelas 12 unidades regionais do Federal Reserve (Fed), o banco central americano.
O presidente do Fed, Ben Bernanke, está otimista de que a economia vai se fortalecer neste ano, mas alertou na semana passada que pode levar até cinco anos para o que o desemprego, atualmente em 9,4%, recue para nível normal, em torno de 6%.
Ainda assim, há riscos relevantes. Os preços dos imóveis continuam caindo e há millhares de execuções de hipotecas em todo o país, destaca o Livro Bege. Além disso, a alta do preço da gasolina pode prejudicar a economia, observa Bernanke no documento.
(Associated Press)

Banco rebaixa recomendação da AmBev e põe Brasil Foods como top pick no setor

Por: Anderson Figo
12/01/11 - 16h45
InfoMoney



SÃO PAULO - Com preferência ao segmento de comidas em relação ao de bebidas dentro do setor de consumo brasileiro, o Goldman Sachs rebaixou sua recomendação às ações preferenciais da AmBev (AMBV4) de compra para neutra. Apesar disso, de acordo com os analistas Gustavo Wigman e Claudio Lensing, o preço-alvo para os papéis PN da empresa foi elevado em R$ 1,20, para R$ 52 ao final deste ano.


"A AmBev atingiu nosso preço-alvo e agora está sendo negociadacom um prêmio de 25% sobre seus pares globais, o que consideramos justo. Porém, com um provável resultado do último trimestre de 2010 menor do que o esperado pelo mercado, refletindo os volumes mais fracos da indústria, e com um fluxo limitado de notícias positivas em 2011, nós preferimos 'ficar de fora' do papel até que a balança risco/recompensa se mostre mais atrativa", destacaram os analistas.


Comidas a bebidasNa análise de Wigman e Lensing, para este ano o Goldman Sachs está mais otimista em relação a setores mais defensivos no Brasil, como o segmento de empresas do ramo alimentício. Neste sentido o banco chamou atenção para sua preferência aos papéis da Brasil Foods (BRFS3), apontando as ações ordinárias da companhia como sua top pick no setor.


"A inflação dos alimentos no Brasil está crescimento acima do aumento nos salários, prejudicando o poder de compra dos que possuem receitas menores e afetando as vendas em setores como o de cervejas, mas com um impacto pequeno no consumo de alimentos básicos, o que favorece a BRF", disseram os analistas.


Segundo Wigman e Lensing, o consenso do mercado se volta para a continuidade do elevado nível dos preços das commodities em 2011, sendo o principal driver para o avanço da inflação dos alimentos no período. Nesse sentido, o banco destacou que as consequências diretas do maior custo da agricultura sobre os preços das ações das companhias do setor já estão precificadas, contudo, muitos impactos negativos do avanço nos preços dos alimentos ainda deverão ser absorvidos pelos investidores.


O Goldman espera ainda que o mercado se decepcione em relação ao lucro ajustado das empresas do setor em 2011. "Nós acreditamos que os números do consenso estão elevados, possivelmente refletem a forte taxa de crescimento vista em 2010, e nós vemos uma boa probabilidade de um desapontamento do mercado mais pra frente", completaram os analistas.


Impactos do La Niña e maior competiçãoO fenômeno natural La Niña elevou as expectativas positivas em relação ao consumo de cerveja no último trimestre de 2010, uma vez que o clima no País ficou mais seco. Contudo, segundo o Goldman Sachs, o período também foi marcado pela temperatura mais amena do que de costume, o que ofuscou em partes os dias de clima mais seco.


Além disso, de acordo com Wigman e Lensing, o aumento expressivo nos preços da AmBev já era esperado devido ao fato de que a empresa atingiu um recorde de market share em setembro do ano passado de 71,7%. Contudo, os analistas revelam que não esperam este mesmo aumento sendo praticado pelos concorrentes da empresa, o que pode influenciar em uma redução do elevado market share da cervejeira neste ano.

Itaú reitera recomendação de compra para ações da Eletrobrás após capitalização

Por: Rafael de Souza Ribeiro
12/01/11 - 16h17
InfoMoney


SÃO PAULO - Na última terça-feira (11), os acionistas da Eletrobrás (ELET3ELET6aprovaram  um aumento de capital no valor de R$ 5,149 bilhões proveniente do AFAC (Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital), como era esperado pelo mercado.


O processo, através da subscrição das ações ordinárias e preferenciais classe B, “representa outro passo no sentido da limpeza do balanço patrimonial da Eletrobrás”, afirmam Marcos Severine, Mariana Coelho e Marcel Shiomi, analistas da Itaú Corretora.


Contudo, a subscrição dos papéis, consequentemente, implica em uma diluição dos lucros para este ano. Pelos cálculos da equipe, a perda resume-se a 6,6% do lucro por ação projetado em 2011, “qual acreditamos que está mais do que precificada”, apontam os analistas.


Oportunidade de compra
Por conta da já precificação do mercado da diluição dos lucros da empresa, a corretora vê uma boa oportunidade de compra para os papéis caso o mercado reaja negativamente à notícia.



O preço-alvo para o final de 2011 é de R$ 47,20 para os papéis ON e PNB, configurando, respectivamente, em um potencial de valorização de 108% e 73% frente ao último fechamento.

Gradual aumenta peso de Petrobras e inclui CCR na sua carteira semanal

Por: Equipe InfoMoney
12/01/11 - 13h32
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Investimentos divulgou nesta quarta-feira (12) sua estratégia semanal para o mercado acionário, tendo como mudanças em relação à semana anterior a retirada dos papéis da BR Foods (BRFS3), redução do peso de Lojas Americanas (LAME4), de 10% para 5%, aumento de Petrobras (PETR4), de 15% para 20%, e inclusão da CCR (CCRO3).


Entre os destaques do cenário econômico desta semana, a Gradual cita as preocupações com a crise europeia, o início da temporada de balanços trimestrais nos EUA e a política monetária no Brasil, com expectativa de aumento da taxa básica de juros já na primeira reunião de 2011 do Copom (Comitê de Política Monetária).


Boas notícias para Petrobras
O aumento no peso da Petrobras na carteira recomendada para a semana entre 12 e 19 de janeiro foi justificado pelo "ciclo de notícias positivas acerca da companhia, como a antecipação dos projetos do pré-sal com afretamento de plataformas, novas descobertas e recordes de produção de petróleo no Brasil".



Sobre a inclusão da CCR no portfólio, a Gradual afirma que as perspectivas para a empresa são positivas, com forte presença em concessões de rodovias junto à diversificação dos seus negócios, com empreendimentos como por exemplo ViaQuatro (Metrô de São Paulo) e Sem Parar (sistema de pagamento de pedágios).


Incorporação da B2W prejudica Lojas AmericanasPor outro lado, a redução de peso da Lojas Americanas foi feita em função dos rumores de incorporação da B2W. Na avaliação da Gradual, caso esse processo seja efetivado, o ritmo de expansão da empresa poderá ser reduzido no curto prazo.


Já a exclusão da BR Foods foi feita em função do pequeno espaço de valorização do papel. Vale lembrar que na carteira anterior, o peso deste papel já havia sido reduzido por este mesmo motivo. 


DesempenhoNos últimos 7 dias a carteira recomendada semanal da Gradual teve desempenho superior ao Ibovespa, registrando valorização 2,15% ao passo que o índice apresentou ganhos de 0,15%. Por outro lado, no acumulado do ano, o portfólio da corretora tem uma alta de 1,51%, enquanto o índice subiu 1,61%..


Carteira recomendada:
    Preço-alvo        Upside*        Peso na carteira    
PetrobrasPETR4R$ 37,5038,12%20%
ValeVALE5R$ 60,5017,57%10%
Lojas AmericanasLAME4R$ 20,0027,79%5%
EternitETER3R$ 14,0023,35%10%
Ez TecEZTC3R$ 18,0024,91%10%
Itaú UnibancoITUB4R$ 48,5023,66%10%
CCRCCRO3R$ 53,0011,62%5%
RandonRAPT4R$ 15,1018,06%10%
FibriaFIBR3R$ 35,0027,97%10%
Metalúrgica GerdauGOAU4R$ 38,0033,94%5%
CremerCREM3R$ 23,0030,38%5%
*Potencial teórico de valorização com base no fechamento de 11/1/2011

Randon é a small cap mais recomendada pelos analistas em janeiro

Por: Thiago Salomão
12/01/11 - 12h04
InfoMoney


SÃO PAULO - Pelo segundo mês consecutivo, a Randon (RAPT4) foi a small cap mais recomendada pelos analistas, estando presente em seis das 30 carteiras recomendadas de bancos e corretoras compiladas pela InfoMoney em janeiro. No mês anterior, a ação da empresa recebeu sete indicações, retomando a liderança perdida no mês anterior, quando ela terminou na segunda posição com cinco indicações.


Tendo como base os papéis que compõem o SMLL  (índice de small caps da BM&F Bovespa), a segunda posição ficou com as ações da Localiza (RENT3), que foram lembradas em cinco carteiras. Fechando o pódio, aparecem os ativos da Brookfield (BISA3), com quatro indicações. Hering (HGTX3), Gafisa (GFSA3) e EzTec (EZTC3) aparecem logo atrás, com três recomendações cada.


Além destas seis, outras 20 small caps foram citadas pelos analistas no período. Cabe mencionar que, segundo a BM&F Bovespa, "as empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da bolsa são elegíveis para participarem do índice MLCX(mid large caps). As demais empresas que não estiverem incluídas nesse universo são elegíveis para participarem do índice SMLL. Não estão incluídas nesse universo empresas emissoras de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e empresas em recuperação judicial ou falência".


Ao todo, 30 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: Ágora, Amaril Franklin, Ativa, Banif, BB Investimentos, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco Corretora, BTG Pactual, Citi, Coinvalores, Credit Suisse, Fator, Geração Futuro, HSBC, Itaú, Link Investimentos, Magliano (2 carteiras), Omar Camargo (2 carteiras), PAX, Planner, SLW (3 carteiras), Socopa, Souza Barros, Spinelli, TOV e XP.


Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em janeiro, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de dividendos.


RandonCom forte exposição ao mercado doméstico, os analistas acreditam que a Randon deva tirar proveito das perspectivas favoráveis para a economia brasileira, bem como para os robustos investimentos em infraestrutura que são esperados nos próximos anos para tornar o País capaz de receber os eventos esportivos mundiais que ocorrerão por aqui, como a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.


"Acreditamos que as perspectivas são positivas para a indústria automobilística nacional, em especial no segmento de veículos pesados, em função da necessidade de expansão e modernização da frota de caminhões, por conta do transporte de carga necessário para obras em infraestrutura, investimentos em construção civil e para colheitas de safra agrícola", comenta a Ativa Corretora em seu relatório mensal, justificando a recomendação para as ações da Randon.


A equipe da corretora também chama atenção para a prorrogação da redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializados) sobre veículos de transporte, bens de capital e material de construção até dezembro de 2011. Segundo a Ativa, isso deverá ajudar a sustentar a demanda de veículos pesados no mercado interno, beneficiando os resultados da empresa.


A preferência dos analistas na Randon também reflete a evolução contínua nos resultados operacionais da empresa. Na metade de dezembro, a companhia anunciou que sua receita líquida consolidada em novembro chegou a R$ 343 milhões, indicando uma alta de 46,3% frente ao mesmo mês de 2009, além de ter sido seu melhor desempenho em 2010.


"O bom desempenho é influenciado pela forte demanda por veículos pesados no mercado interno, acompanhando a expansão da atividade econômica como um todo", escreveu na época em relatório o analista Arthur Delorme, da Ativa.


Por último, mas não menos importante, a corretora também destaca que as ações da Randon seguem negociadas com desconto perante seus pares internos. Cabe lembrar que em 2010 os papéis RAPT4 subiram 21,5%, bem abaixo das demais autopeças listadas na bolsa, como Plascar (PLAS3+50,21%) Fras-Le (FRAS4+54,18%), Iochpe-Maxion (MYPK3+92,27%) Marcopolo (POMO4,+119,69%), o que ajuda a justificar essa distorção, visto que ela não acompanhou o setor em 2010.


Outras recomendações
Com duas recomendações, também foram mencionadas nas carteiras de janeiro as ações da Iochpe-Maxion (MYPK3), Marfrig (MRFG3), Light (LIGT3) e Confab (CNFB4).

As demais small caps foram citadas uma única vez nos portfólios desse mês: Anhanguera Educacional (AEDU3), Bic Banco (BICB4), Cetip (CTIP4), Dasa (DASA3), Eletropaulo (ELPL4), Energias Brasil (ENBR3), Fertilizantes Heringer (FHER3), Fleury (FLRY3), Iguatemi (IGTA3), Lupatech (LUPA3), MPX Energia (MPXE3), OdontoPrev (ODPV3), OHL Brasil (OHLB3), Marcopolo (POMO4), Positivo (POSI3), e Tereos (TERI3).

Santander inicia cobertura da Positivo com sugestão de compra e target de R$ 15

Por: Equipe InfoMoney
12/01/11 - 09h45
InfoMoney


SÃO PAULO - O Santander iniciou a cobertura da Positivo Informática (POSI3) com recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 15,00 para o final de 2011, o que implica um potencial de valorização de 50,75% sobre o fechamento da última terça-feira (11). Apesar da deterioração de expectativas do mercado sobre as margens da empresa, o Santander aposta na continuidade de captura da demanda reprimida do País.


Balanço fez ações recuarem mais de 30% 
Após a fraca margem Ebitda (relação percentual entre geração operacional de caixa e receita líquida) de 3,6% registrada no balanço do terceiro trimestre de 2010, as ações da empresa já recuaram mais de 30%. A competição de preços no mercado varejista e a ineficiência de custos e de gestão de estoques da companhia foram apontados como motivos para o resultado abaixo do esperado. Em 2011, o Santander estima uma margem Ebitda de 7,3% para a companhia, abaixo dos exercícios de 2008 e 2009, mas viável diante das atuais perspectivas.



"A nosso ver, é improvável que a agressividade do terceiro trimestre tenha continuidade depois do quarto trimestre, e esperamos que a margem da Positivo gradualmente se recupere ao longo de 2011", dizem os analistas Valder Nogueira e Bruno Mendonça, em relatório. Ademais, em um segmento volátil, a empresa já comprovou estar preparada para enfrentar períodos desafiadores, como durante a crise financeira de 2009.


Aquisições e riscosPor sua vez, a possibilidade da empresa tornar-se um novo alvo de aquisição não é descartada. A Lenovo tentou, no final de 2008, adquirir a empresa por R$ 18,00 por ação, no que foi mal sucedida. A possibilidade, no entanto, não é considerada pelo Santander em sua tese de investimentos. 


O principal foco da avaliação do banco sobre a empresa centra-se na capacidade do mercado brasileiro absorver computadores nos próximos anos. Com a entrada de mais de 30 milhões de pessoas na classe C, o poder de compra aumentou e a demanda reprimida guarda um alto potencial. Em 2009, a penetração de computadores no Brasil atingiu apenas 32% dos domicílios. 


"Acreditamos que a Positivo está em boa posição para se beneficiar do contínuo aumento do mercado de PCs do Brasil, em virtude de seu conhecimento de mais de 20 anos vendendo produtos para famílias de baixa renda", completa em relatório a equipe de análise do Santander.


RiscosApesar do otimismo, um dos principais riscos de investimento na empresa é a mudança na regulamentação fiscal brasileira. A concorrência de fabricantes internacionais de computadores, a exposição cambial, a disponibilidade de crédito ao consumidor e a concentração de receita também são apontados como fatores de risco.

UBS eleva recomendação da Cetip de neutra para compra, a fim de incorporar aquisição

Por: Equipe InfoMoney
12/01/11 - 08h04
InfoMoney


SÃO PAULO - O Banco UBS elevou nesta terça-feira (11) a recomendação e o preço-alvo para as ações da Cetip (CTIP3), a fim de incorporar uma recente aquisição da administradora de mercados de balcão, além de novas perspectivas de receita.


Assim, a recomendação passou de neutra para compra. Por sua vez, o preço-alvo foi elevado de R$ 20,00 para R$ 31,00, o que implica um upside (potencial teórico de valorização) de 22,7% sobre o fechamento deste pregão.


"Em nossa visão, a recente aquisição reforçou a estrutura de capital da empresa, e algumas das fontes de receitas da Cetip ainda irão amadurecer em 2011, criando as bases perfeitas para a companhia imprimir um robusto crescimento de lucros", diz o UBS.


Mais detalhesA recente aprovação da compra de R$ 2 bilhões da GRV, empresa líder em fornecer garantias e registros de contratos automotivos, traz novos padrões de receitas para a Cetip. O negócio é avaliado pelo UBS como uma importante fonte de ganhos para a empresa.


Além disso, há a perspectiva de aumento de taxas, que também devem impulsionar a receita. Em 3 de dezembro, o governo isentou as letras financeiras de compulsórios. Assim, o instrumento monetário pode tornar-se uma alternativa para os CDBs (Certificados de Depósitos) no curto prazo e para a poupança no médio termo. Com tarifas mais altas, os resultados da empresa seriam impulsionados pelas letras financeiras.