quinta-feira, 5 de agosto de 2010

BOLSA: TIM ENTRE MAIORES ALTAS APÓS NOTÍCIA S/ INTERESSE DA VODAFONE

São Paulo, 05 - As ações da Tim figuravam entre as maiores altas do Ibovespa há instantes, após notícia publicada pelo jornal O Globo, de que a inglesa Vodafone, pretende entrar no Brasil através do grupo Telecom Italia, dona da Tim no País. Há pouco, Tim ON subia 4,90% e TIM PN avançava 3,06%. No mesmo momento, o principal índice da Bolsa paulista subia 0,16%.

Segundo o jornal, as conversas envolvem a Telefónica, que acabou de comprar a parte da Portugal Telecom na operadora brasileira Vivo por 7,5 bilhões de euros. Os espanhóis são donos de 42,3% da Telco, holding que controla Telecom Italia, com 24,5% das ações da companhia.

A Vodafone é a segunda maior empresa do setor no mundo e está presente em 25 países. Atualmente seus principais mercados, além do Reino Unido, são Alemanha, Índia, Itália, Espanha, Turquia, Egito e Estados Unidos. A empresa conta com mais de 341 milhões de clientes.
(Beth Moreira)

Fonte: AE Broadcast

Carteira de small caps da Omar camargo vem com duas novidades para agosto

Por: Equipe InfoMoney
05/08/10 - 11h12
InfoMoney

SÃO PAULO - A Omar Camargo revelou quais são as suas apostas entre as small caps para agosto. Exaltando o desempenho recente de sua carteira recomendada para o segmento, a corretora fez apenas duas alterações para o período. 

"Novamente as small caps tiveram bons ganhos mensais", destaca Luiz Augusto Pacheco, analista da Omar Camargo. Ele chama atenção para a performance do portfólio de julho, que acumulou valorização de 10,1%, pouco abaixo do desempenho do índice Small Cap da BM&F Bovespa no período, com alta de 11,83%. Vale lembrar que o Ibovespa somou alta de 10,8% no mês.

Em relação as alterações, a corretora optou pela retirada das ações da SulAmérica (SULA11) e da Equatorial Energia (EQTL3), colocando os papéis da Comgás e da Light em seu lugar. 

Confira as recomendações para agosto:
Empresa Código Peso (%)
Banrisul BRSR6 14,29%
Confab CNFB4 14,29%
Hering HGTX3 14,29%
Light LIGT3 14,29% 
Eternit ETER3  14,29% 
Randon RAPT4  14,29% 
Comgás CGAS5 14,29% 

Carteira mensal de dividendos da Omar Camargo traz seis sugestões de ações

Por: Thiago C. S. Salomão
05/08/10 - 11h00
InfoMoney

SÃO PAULO - A Omar Camargo divulgou sua carteira recomendada de dividendos para o mês de agosto, mais uma vez sem alterações em relação ao portfólio revelado no mês anterior.

Das seis ações sugeridas, quatro são do setor de energia elétrica, que tradicionalmente traz bons pagadores de dividendos  e possui características defensivas. As outras duas ações são do setor de consumo (Souza Cruz) e industrial (Eternit).

A corretora ressalta que o desempenho das ações na bolsa brasileira é secundário nesta lista de sugestões, já que ela mede a performance do portfólio pelo valor do "dividend yield" (valor do dividendo pago por ação dividido pela cotação da ação) pago por cada empresa. "Como nenhuma empresa que faz parte da nossa carteira pagou dividendos à seus acionistas, sua rentabilidade foi nula em julho", destaca.

Como na carteira recomendada do mês de julho, o peso distribuído para cada ativo manteve-se em 16,67%. Confira as recomendações para o mês de agosto da corretora:
Empresa Código Peso
AES Tietê GETI4 16,67%
Coelce COCE5 16,67%
CPFL Energia CPFE3 16,67%
Eletropaulo ELPL6 16,67%
Eternit ETER3 16,67%
Souza Cruz CRUZ3 16,67%

CVM rejeita acordo com a Gradual

Por Fernando Torres, de São Paulo
03/08/2010


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou uma proposta de acordo apresentada pela Gradual Corretora, que tinha por objetivo encerrar um processo em que é investigada por ter intermediado operações em que investidores teriam obtido ganhos supostamente irregulares entre 2005 e 2006, no mercado de contratos futuros de Ibovespa, no pregão da BM&F.

A Gradual ofereceu R$ 1,8 milhão à CVM para suspender a investigação sem precisar assumir nenhuma culpa, mas a autarquia entendeu que o valor é insuficiente. Ao todo, a autarquia menciona que operações intermediadas pela corretora teriam gerado ganhos irregulares de cerca de R$ 12 milhões a investidores.

As transações eram feitas de forma casada com investimentos do fundo exclusivo Librium, que tinha como única cotista a Fapes, fundo de pensão dos funcionários do BNDES. Em todas as operações identificadas no processo, a CVM aponta que o fundo teve perdas de R$ 17,5 milhões.

Da parte ligada à Gradual, pouco mais de R$ 5,6 milhões teriam ficado com nove clientes, três funcionários e dois agentes autônomos. Eles e outros dois operadores da corretora também propuseram acordo à CVM, que rejeitou a proposta de pagamento conjunto de R$ 800 mil.
Outro beneficiado, com ganho de R$ 6,19 milhões, foi o investidor estrangeiro uruguaio P. Sociedad Anônima. A corretora tinha mandato para realizar operações em nome desse investidor, ainda que de forma limitada.

Segundo a peça acusatória da CVM, os ganhos só foram possíveis por conta da estratégia predeterminada de atuação no mercado adotada pela Fapes. O comitê de investimentos do fundo de pensão dizia, por exemplo, que a corretora deveria comprar 300 contratos a cada baixa de cem pontos no Ibovespa e vender outros 300 contratos em caso de alta igual.

A CVM identificou que, na maior parte dos casos, os envolvidos operavam nos mesmos dias que a Fapes e que obtiveram taxas de sucesso em investimentos de "day trade" (em que compra e venda são realizados no mesmo dia) superiores a 90%.

Na descrição do caso, a área técnica da CVM aponta que Carlos Queiroz e Maurício Atem, agentes autônomos ligados à corretora e responsáveis pelos investimentos do fundo Librium, teriam executado a maior parte das ordens, tendo obtido ganhos tanto para eles próprios, nos valores de R$ 171 mil e R$ 92,6 mil, como para seus clientes na Gradual.

Conforme o inquérito, as operações eram inicialmente registradas em nome do fundo ou numa conta genérica. Quando se verificava a existência de ganhos, os nomes dos investidores eram reespecificados, a fim de se formar negócios vencedores.

Apesar de considerar os ganhos irregulares, a acusação apresentada pela CVM afirma que "não restou provado que o prejuízo registrado pelo fundo (Fapes) tenha sido consequência direta do lucro obtido pelos comitentes, mas sim resultante da execução de estratégias previamente definidas e informadas" pela Fapes à corretora.

Procurada, a Gradual citou esse ponto do processo da CVM e também que "os supostos lucros auferidos não teriam sido obtidos pela corretora". A empresa ressaltou ainda que os fatos investigados ocorreram antes da mudança da gestão e composição acionária da empresa. "Após a mudança (..), todos os controles e processos foram substancialmente alterados." A Gradual menciona ainda a mudança de "todo o quadro funcional a partir do nível gerencial até a diretoria estatutária".

Indicadores EUA - 9h30

EUA: Novos pedidos seguro-desemprego: 479k; previsão: 455k
EUA: Seguro-desemprego: 4537k; previsão: 4515k

Fonte: Bloomberg