Com carteira toda renovada, Ativa divulga portfólio para semana de 14 de junho

Por: Equipe InfoMoney
14/06/10 - 16h36
InfoMoney

SÃO PAULO - A Ativa Corretora divulgou sua carteira com cinco ações recomendadas para a semana de 14 a 18 de junho, com a mudança de todos os seus papéis em relação ao portfólio da semana anterior.

Entre 7 e 11 de junho, a carteira da corretora ganhou 5,5%, 1,6 pontos percentuais acima do desempenho do Ibovespa no período, com destaque para a performance dos papéis da PDG (alta de 8%) e Lupatech (ganho de 14,7%). 

Confira as recomendações para a semana:

Empresa	Código	Preço-alvo	Upside*
BR Malls	BRML3	Em revisão	-
BM&F Bovespa	BVMF3	R$ 13,94	16,26%
Brookfield	BISA3	R$ 12,11	56,66%
AES Tietê	GETI4	R$ 24,00	23,96%
Suzano Papel	SUZB5	Em revisão	-

*Com base na cotação de fechamento do dia 11 de junho

BR Malls
Segundo a Ativa, o aumento do consumo doméstico deve continuar impulsionando a demanda de lojistas por espaços comerciais. Com elevado caixa para aquisições e desconto de 25% comparada à seus pares de mercado, a BR Malls mostra-se como boa aposta de ganhos, afirmam os analistas. 

BM&F Bovespa
"A permanência da captura de sinergias, aliada a menores despesas com serviços de terceiros e maiores volumes devem garantir bons resultados trimestrais durante o ano todo", aposta a corretora.

Brookfield
A forte demanda aliada à crescente disponibilidade de crédito imobiliário deve alavancar o setor de construção civil. Atuante no ramo, a Brookfield apresenta solidez financeira, potencial de crescimento no setor de média renda e desconto em relação às outras cinco grandes incorporadoras do setor.  

AES Tietê
O perfil defensivo da geradora de energia ganha destaque em meio à volatilidade crescente do mercado, diz a Ativa. O cenário de inflação mais elevada também é favorável para o reajuste de preços da companhia e consequente aumento na projeção das receitas. Além disso, o pagamento de dividendos, projetado em 10% para este ano, é considerado atrativo pela corretora.

Suzano Papel & Celulose
Os aumentos consecutivos no preço do celulose no mercado internacional e a recente valorização no preço do papel devem se refletir no crescimento da receita e da geração de caixa para a empresa, afirma a Ativa.

Bradesco eleva preço-alvo de ações do Santander, mas mantém recomendação

Por: Equipe InfoMoney
14/06/10 - 16h20
InfoMoney

SÃO PAULO - A Bradesco Corretora revisou as estimativas para o Banco Santander (SANB11), incorporando os resultados do primeiro trimestre e novas concepções macroeconômicas e operacionais, mostrou relatório divulgado nesta segunda-feira (14). O preço-alvo das ações do banco foi elevado para R$ 26,10, mas a recomendação foi mantida em "em linha com o mercado".

A análise assinada por Carlos Firetti e Rafael Frade apresentou visão positiva sobre o Santander. Entretanto, os analistas apontaram que o banco deve ter dificuldades de crescer mais que seus pares no curto prazo, dadas as despesas com reestruturação e alguns gastos ainda consequentes da fusão com o Banco Real, que ainda deve absorver "uma energia significativa" da administração. 

Além disso, a fraqueza da economia espanhola, no contexto da crise fiscal europeia, pode influenciar a sede da instituição e trazer um efeito cascata para suas ações aqui no Brasil. "Apesar da independência operacional da unidade brasileira em circunstâncias normais, acreditamos que essa independência deve ser limitada com um cenário pressionado na Espanha", escrevem os analistas. 

Longo prazo
Os analistas consideraram que o Santander conseguirá trazer seus níveis de retorno para os patamares de seus concorrentes, mas preveem que isso só deve acontecer no final de 2012 e, mais provavelmente, no início de 2013.

Concórdia eleva exposição a siderúrgicas em suas recomendações da semana

Por: Equipe InfoMoney
14/06/10 - 15h40
InfoMoney

SÃO PAULO - A Concórdia Corretora divulgou suas sugestões de investimentos para a semana referente aos dias 14 a 18 de junho, apresentando ao mercado três opções de carteiras recomendadas, cada uma composta por cinco papéis e com estratégias diferenciadas.

O primeiro portfólio é composto por ações de companhias com boas perspectivas de distribuição de proventos. Já o portfólio "Valor" lista sugestões concentradas em papéis de baixo risco e bons fundamentos de longo prazo. Por fim, a terceira carteira, denominada "Ibovespa", concentra cinco sugestões focadas em grandes empresas que compõem o índice Bovespa, escolhidas através dos parâmetros liquidez e timing.

Em relação à semana anterior, a Concórdia elevou sua exposição às siderúrgicas, incorporando ações de duas empresas desse setor em dois portfólios diferentes. Na carteira "Valor", os papéis da CSN entraram no lugar dos ativos da Marcopolo (POMO4). Já na lista de sugestões "Ibovespa", as ações da AmBev (AMBV4) deram lugar para as da Usiminas.

Carteira Dividendos:

Empresa	Código	Preço-alvo*	Upside**	Dividend Yield ***
Cielo	CIEL3	R$ 21,23	29,9%	8,1%
AES Tietê	GETI4	R$ 25,51	31,8%	11,2%
CPFL Energia	CPFE3	R$ 43,86	14,1%	8,6%
Tractebel	TBLE3	R$ 27,31	31,3%	6,7%
Trans. Paulista	TRPL4	R$ 63,40	41,5%	13,3%
* Para o final de 2010 ** Com base na cotação de fechamento de 11 de junho ***Estimativa para 2010

CieloA Concórdia destaca que a empresa é líder no setor de cartões de pagamento no Brasil, sendo responsável pelo credenciamento de estabelecimentos, além da captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito e débito da bandeira Visa.

AES Tietê
A corretora ressalta que a empresa opera 10 usinas hidrelétricas nas regiões central e noroeste do estado de São Paulo, com o total de 2.651 MegaWatts de capacidade instalada, respondendo por 21% da energia gerada no estado.

CPFL Energia 
A companhia beneficia-se, de acordo com a corretora, das boas perspectivas trazidas pelo forte potencial de crescimento do consumo de energia elétrica nas suas áreas de concessão.

Tractebel 
A Concórdia destaca que a empresa é a maior geradora de energia elétrica do setor privado no Brasil, possuindo forte geração de caixa e "excelente histórico de distribuição de dividendos".

Transmissão Paulista 
"A companhia é uma das melhores opções de investimento dentre as empresas do setor de energia elétrica, pois combina margens operacionais elevadas com boas perspectivas de crescimento e enorme potencial de diluição dos custos fixos", frisa a Concórdia.

Carteira Valor:

Empresa	Código	Preço-alvo*	Upside**
Randon	RAPT4	R$ 12,45	30,5%
ALL	ALLL11	R$ 19,89	34,8%
CSN	CSNA3	R$ 39,51	44,8%
Suzano Papel	SUZB5	R$ 24,06	49,5%
Lojas Americanas	LAME4	R$ 19,39	48,8%
* Para o final de 2010 ** Com base na cotação de fechamento de 11 de junho

RandonA Concórdia destaca que a companhia possui oito unidades industriais e escritórios comerciais em mais de 12 países, atuando nos segmentos de implementos rodoviários, ferroviários e veículos especiais, bem como autopeças e sistemas automotivos.

ALL
A companhia é a maior operadora de logística independente da América Latina, oferecendo uma gama completa de serviços de logística de grande porte, fatores que justificam a recomendação da corretora. 

CSN
Além do fato de a empresa ser a maior produtora brasileira de aço integrada numa única planta, os analistas da Concórdia também destacam que a companhia possui sua própria produção de minério de ferro, o que lhe proporciona custos de produção extremamente baixos em relação aos seus pares.

 Suzano Papel
A empresa se destaca por ser uma das maiores do setor de papel e celulose na América Latina, com capacidade de produção de 1,1 milhão de toneladas de papel por ano e de 1,7 milhão de toneladas por ano de celulose.

Lojas Americanas 
Além de estar presente em todas as regiões do País, a corretora avalia que a Lojas Americanas também recebe bons olhares do mercado por conta de sua controlada, a B2W, com 56% de participação em seu capital social.

Carteira Ibovespa:

Empresa	Código	Preço-alvo*	Upside**
Bradesco	BBDC4	R$ 43,38	43,9%
Vale	VALE5	R$ 60,46	45,1%
Petrobras	PETR4	R$ 45,46	53,5%
Usiminas	USIM5	R$ 72,80	58,2%
Itaú Unibanco	ITUB4	R$ 46,92	34,4%
* Para o final de 2010 ** Com base na cotação de fechamento de 11 de junho

UsiminasCarregando o status de maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina, a equipe de análise destaca a participação da Usiminas em outros diversos segmentos, como de mineração, logística, transformação de aço e bens de capital, concedendo a ela uma boa vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes e uma maior fidelização de seus clientes.

Bradesco
O banco possui uma ampla base de clientes pessoa física que lhe garante grande vantagem competitiva em virtude do baixo custo de captação de recursos, segundo a corretora. 

Vale 
A Concórdia ressalta que, além de ser a maior exportadora de minério de ferro do mundo, a Vale se destaca pela ampla disponibilidade de recursos naturais e excelente infraestrutura de transporte, que se traduzem em grande potencial de crescimento e geração de novos negócios.

Petrobras
Maior empresa em valor de mercado do País, a Petrobras atua com destaque em quatro grandes áreas de negócios: Exploração & Produção, Abastecimento, Gás & Energia e Internacional, afirma a Concórdia. 

Itaú Unibanco 
Além de ser o maior banco privado do País, o Itaú Unibanco atua com ampla rede de agências e plataformas, possuindo forte atuação também nos segmentos de seguros, cartão, previdência e capitalização.

BB ALTERA DATAS DA OFERTA;RESERVA COMEÇA EM 21/6 E BOOK FECHA EM 30/6

São Paulo, 14 - O Banco do Brasil divulgou hoje algumas alterações no cronograma da sua nova oferta primária e secundária de ações.

O bookbuilding, previsto para começar em 11 de junho, segundo a atualização do prospecto da operação, terá início hoje, dia 14. A data de definição dos preços será dia 30 de junho (anteriormente era dia 29).

A data inicial do período de reserva da oferta de varejo foi alterado do dia 18 para 21 de junho. A reserva acaba em 29 de junho. O roadshow, que começaria em 11 de junho, teve início também hoje (14), e segue até o dia 30.

O início da negociação das ações da oferta na Bovespa foi alterado para o dia 2 de julho (antes era dia 1º) e a data de liquidação foi alterada do dia 5 para 6 de julho.

Os coordenadores da oferta são BB Banco de Investimento (líder), ao lado de BofA Merrill Lynch, BTG Pactual, Citi e J.P. Morgan, com esforço de colocação no exterior.

(Equipe)

Fonte: AE Broadcast

MOODY'S REBAIXA RATING DA GRÉCIA EM 4 NÍVEIS PARA BA1, NÍVEL JUNK

Nova York, 14 - A agência de classificação de risco Moody's cortou em quatro níveis o rating dos bônus do governo da Grécia para Ba1, de A3. A Moody's disse que dessa forma concluiu a revisão, para possível rebaixamento, da classificação do crédito da Grécia, iniciada em 22 de abril desse ano. A Moody's também rebaixou o rating de emissor de curto prazo da Grécia para "não prime", de Prime-1. A perspectiva para os ratings é agora estável.

A Moody's diz que o rating Ba1 está mais adequado aos riscos macroeconômicos e de implementação do programa de reformas estruturais, que tem "elevada probabilidade de estabilizar as exigências de serviço da dívida em níveis administráveis". A Moody's diz também que o pacote de ajuda da zona do euro/FMI elimina qualquer risco de um default no curto prazo da dívida do país causado por falta de acesso à liquidez pelo país.

Segundo a Moody's, o pacote de ajuda e as reformas estruturais associadas colocam a Grécia em uma  trajetória de dívida mais estável. A agência estima que a Grécia adotará mudanças necessárias para estabilizar sua dívida em relação ao PIB para cerca de 150% do PIB até 2013 e reduzi-la gradualmente para 20% do PIB em 2014.

A Moody's explica que a perspectiva estável para os ratings reflete a grande probabilidade de o rating não ser alterado nos próximos 12 a 18 meses. Fatores que podem influenciar a visão da nota do país são o desempenho da economia, especialmente PIB e receitas fiscais. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt)

Fonte: AE Broadcast

Socopa lista doze ações em carteira recomendada para terceira semana de junho

Por: Equipe InfoMoney
14/06/10 - 14h31
InfoMoney

SÃO PAULO - A Socopa Corretora listou 12 ações em sua carteira recomendada para a terceira semana de junho, com maior exposição aos setores de petróleo e gás, siderurgia e mineração e bens de capital.

Com relação à última semana, a única alteração ficou por conta da saída dos papéis da Copel para a entrada da Cesp. De acordo com os analistas, a preferência por Cesp deve-se ao "nível de preço atual e as boas perspectivas em relação à geração de caixa, à desalavancagem e ao pagamento de dividendos."

Das doze ações listadas, nove fazem parte da carteira teórica Ibovespa, enquanto as outra três estão fora do índice.

Confira a carteira para a terceira semana de junho:

Empresa	Código	Preço-alvo	Upside*	Peso
Lojas Americanas	LAME4	R$ 18,40	41,21%	9,3%
PDG Realty	PDGR3	R$ 23,50**	48,26%	9,3%
TAM	TAMM4	R$ 45,00	79,93%	9,0%
Cesp	CESP6	R$ 26,00	11,83%	8,6%
Vale	VALE5	R$ 61,00	46,42%	8,6%
Petrobras	PETR4	R$ 46,00	55,30%	7,9%
Suzano	SUZB5	R$ 23,00	42,86%	8,1%
OGX	OGXP3	R$ 24,50**	49,76%	7,8%
Vivo	VIVO4	R$ 62,50	16,17%	8,3%
Randon	RAPT4	R$ 14,75	54,61%	7,5%
Confab	CNFB4	R$ 7,35	49,39%	8,3%
CSN	CSNA3	R$ 39,50	44,74%	7,2%
*Potencial de valorização Com base no fechamento de 11 de junho ** Preço-alvo consenso Thomson Reuters

Tropeços de Hypermarcas trazem boa oportunidade de compra, avalia Citigroup

Por: Equipe InfoMoney
14/06/10 - 12h37
InfoMoney

SÃO PAULO - Na visão do Citigroup, momentos de desvalorização dos ativos da Hypermarcas, como o ocorrido no final da última semana frente a especulações sobre a troca de comando na companhia, são favoráveis para um aumento de exposição em HYPE3.

Com uma recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 32,00 por ação – potencial teórico de apreciação de 43,17% sobre último fechamento -, Carlos Albano e Marcio Kawassaki, analistas que assinam o relatório do banco, exibem as razões pelas quais mantêm o viés positivo sobre a companhia.

Rumores trouxeram receios
Na última semana surgiram dois rumores: que o CEO (Chief Executive Officer), Claudio Bergamo, estaria deixando a companhia e que o atual diretor de relação com investidores, Martim Mattos, teria sido indicado à posição de CFO (Chief Financial Officer). A notícia foi recebida com certo receio entre os investidores, fazendo com que os papéis da companhia registrassem desvalorização.

Respostas
No entanto, a dupla de analistas é enfática ao afirmar que a especulação quanto à saída de Bergamo é “definitivamente incorreta”. “Sr. Claudio Bergamo ainda nesta posição (de CEO) e não tem nenhuma intenção de sair”, assinala.

Com relação ao diretor de RI, os analistas afirmam terem conversado com Bergamo e extraído que a “Hypermarcas fez uma reestruturação interna no curso normal dos seus negócios. Neste caso, a posição de CFO foi dividido em duas diferentes funções com a nomeação de dois novos diretores executivos” – um deles Mattos.

Mattos: boa opção?
O problema, avaliam, é que Mattos é visto por alguns investidores como “muito novo” e “não tão experiente”, deflagrando assim o receio atual. “Não compartilhamos desta visão negativa”, afirmam os analistas.

Dentre as razões para tanto está o fato de Mattos já vir exercendo função semelhante àquela que irá executar como CFO. Além disso, “será apoiado pelos outros executivos internos; não tomará decisões por si só; e tem o apoio tanto de Bergamo quanto de Junior”, presidente da companhia.

Conclusão positiva
“Em conclusão, acreditamos que esta nova reestruturação corporativa não terá um impacto significativo (negativo ou positivo) nos negócios atuais e futuros da Hypermarcas”, preveem os analistas, antes de dispararem otimistas: “reiteramos a nossa recomendação de compra para as ações e aconselhamos os investidores a aumentarem posições nas ações em todos os seus períodos de fraquezas.”

BOLSA: VALORIZAÇÃO DAS COMMODITIES PUXA ALTA DE VALE E SIDERÚRGICAS

São Paulo, 14 - A Bovespa opera em alta nesta segunda-feira, acompanhando Wall Street, influenciada pela divulgação de dados positivos sobre a produção industrial na zona do euro e pela recuperação da moeda do bloco em relação ao dólar. Vale e siderúrgicas puxam os ganhos.

Às 11h58, o Ibovespa registrava valorização de 0,71% aos 64.057 pontos. Na pontuação máxima alcançou 64.296 pontos (+1,09%). No mesmo horário, o Dow Jones subia 0,84% e o S&P 500 tinha alta de 0,93%.

Empresas do setor de mineração e siderurgia mais uma vez são destaque de alta, beneficiadas pela recuperação do preço das commodities no mercado internacional. Usiminas ON avança 2,75% e Usiminas PNA sobe 2,06%, ambas entre as maiores altas do Ibovespa. Gerdau PN sobem 1,92, Gerdau Metalúrgica (+0,79%) e CSN (+1,43%).

Vale PNA avança 1,51% e ON registra valorização de 1,70%. Bradespar, importante acionista da mineradora, acompanha, com alta de 2,12%, esta entre as maiores altas do Ibovespa.

No London Metal Exchange (LME), os metais básicos operam em alta, ajudados por dados melhores do que o esperado sobre a economia da zona do euro e pela recuperação da moeda europeia. Mais cedo, o cobre para três meses atingiu o maior nível em 11 dias, de US$ 6.645 por tonelada, e está cerca de 10% mais alto em comparação com a mínima de segunda-feira passada.

MMX, do empresário Eike Batista, também aproveita do bom humor do mercado e opera com alta de 1,64%.

Petrobras

Petrobras PN recua 0,98% e ON opera com perdas de 1,42%, entre as maiores quedas do Ibovespa, apesar da alta de mais de 2,5% no preço do petróleo na Nymex eletrônica, para a casa dos US$ 75,60 o barril. Operadores lembram que o papel volta a ficar pesado, enquanto o mercado aguarda o andamento do processo de capitalização da estatal.

Depois de o Senado ter aprovado a operação com a cessão onerosa de até 5 bilhões de barris de petróleo, a estatal deve seguir um apertado calendário se quiser mesmo concluir a oferta pública até o último dia do mês de julho. Na quinta-feira a diretoria da empresa se reúne e deve finalizar os detalhes do plano de investimentos da estatal para o período de 2010 e 2014.

O plano deve ser aprovado na reunião do conselho de administração que acontece no dia seguinte. Na próxima semana será a vez dos acionistas votarem sobre o aumento de capital. Após essa reunião as expectativas voltam-se para o registro do prospecto preliminar da oferta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Lupatech

A Lupatech, fabricante de válvulas para a indústria de petróleo e gás, sobe 2,28%, beneficiada pelo fechamento de novos contratos com a Petrobras. A empresa assinou um contrato no valor de R$ 123 milhões, com validade pelos próximos cinco anos, para prestação de serviços de preservação e reparos gerais de equipamentos, ferramentas e materiais destinados às operações de completação de poços, wireline, de avaliação, de perfuração e para serviços especiais.

Telefonia

As ações do setor de telefonia seguem voláteis, influenciados pela discussão de consolidação do setor. Os investidores aguardam agora o desfecho da nova oferta da Telefónica pela fatia da Portugal Telecom na Vivo. A espanhola aumentou a proposta para € 6,5 bilhões, dos € 5,7 bilhões oferecidos anteriormente e que tinham sido rejeitados pela PT. A decisão sobre o assunto deverá ser tomada no final do mês em assembleia de acionistas. Telesp PN recua 0,31%, Vivo ON opera com alta de 2,31%, Vivo PN cede 0,30% e Tim recua 1,38, esta entre as maiores quedas do Ibovespa.

Telemar ON avança 2,55%, entre as maiores altas do Ibovespa. Telemar PN sobe 0,59% e Oi PNA (Tmar5) opera com ganhos de 0,84%. Brasil Telecom ON (+1,38%) e PN (+0,82%). Depois de amanhã os acionistas da Brasil Telecom votam em assembleia as relações de troca entre as ações da BrT e da Telemar (TMAR), que serão usadas na etapa final da reorganização societária do grupo Oi. A proposta é de 0,3955 ação ordinária da Telemar para cada ação ordinária da BrT e de 0,2191 ação preferencial classe C da Telemar para cada ação preferencial da BrT.

Na lista de maiores altas figuram ainda Brasil Ecodiesel (+3,49%) e empresas do setor de construção civil: Cyrela (+2,69%), Gafisa (+2,02%) e Rossi (+1,92%). Já a lista de maiores baixas é composta por Pão de Açúcar (-0,74%), Units da ALL (-0,47%), Cesp PNB (-0,39%) e Itaúsa PN (-0,26%).

(Beth Moreira)

Fonte: AE Broadcast

Agenda Econômica Semanal – 14 a 18/Junho

[+] Veja esta e outras notícias em www.enfoque.com.br Agenda Econômica Semanal País Hora* Indicador Referência Segunda-feira, 14 de junho de 2010 09:00 Relatório Focus Semanal 11:00 Balança Comercial Semanal Terça-feira, 15 de junho de 2010 09:30 Empire State Manufacturing Junho/10 09:30 Preços de Importados e Exportados Maio/10 10:00 TIC Flow Maio/10 11:00 Housing Market Index Junho/10 Quarta-feira, 16 de junho de 2010 09:00 IPC-S Semanal 09:00 IGP-10 2ª quadrissemana de Junho 09:30 Pesquisa Mensal de Comércio Abril/10 09:30 Casas Iniciadas Maio/10 09:30 PPI Maio/10 10:00 Vencimento de Opções - Ibovespa - 10:15 Produção Industrial Maio/10 11:30 Estoques de Petróleo Semanal Quinta-feira, 17 de junho de 2010 09:00 Ata do Copom Junho/10 09:00 IPC da Fipe 2ª quadrissemana de Junho 09:30 Pedidos de auxílio desemprego Semanal 09:30 CPI Maio/10 11:00 Indicadores Antecedentes Maio/10 11:00 Filadélfia Fed Junho/10 11:30 Estoques de Gás Natural Semanal Sexta-feira, 18 de junho de 2010 09:00 IGP-M 2º dec. de Junho As informações citadas acima têm como referência instituições do governo, órgãos financeiros, corretoras e empresas parceiras. Fontes: FGV, Banco Central do Brasil, Fipe, IBGE, MDIC, Conab, Econoday. *Horário de divulgação na Agência Enfoque de Notícias.