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quinta-feira, 1 de abril de 2010
Cenário Econômico Semanal – 29/Março a 02/Abril
Corretora promove três alterações em sua carteira Top 5 de abril
Por: Equipe InfoMoney
01/04/10 - 16h36
InfoMoney
01/04/10 - 16h36
InfoMoney
SÃO PAULO - A Itaú Corretora apresentou seu portfólio Top 5 de abril, contendo suas cinco principais sugestões de investimento no mercado acionário durante o mês. Em relação à carteira anterior, as novidades são as ações ordinárias da Vale PNA, Fosfertil e Marfrig. Banco do Brasil e Petrobras ON completam as sugestões da corretora.
No mês de março, a carteira Top 5 do Itaú teve uma rentabilidade positiva de 5,95%, ao passo que o Ibovespa terminou o período com alta de 5,82%.
"Os destaques positivos ficaram para as ações de Usiminas (USIM5), com alta de 19%, e Eletrobrás (ELET3), com valorização de 11,9%", afirmaram os analistas Carlos Constantini, Marcelo Brisac, Susana Salaru e Cida Souza.
A corretora destacou ainda que, desde o início da gestão da nova equipe de pesquisa da Itaú Corretora, em março de 2009, as Top 5 acumulam alta de 126,8%, frente à valorização de 84,3% do Ibovespa.
Conheça as ações recomendadas pela Itaú Corretora para março:
Empresa | Código |
Banco do Brasil ON | BBAS3 |
Petrobras ON | PETR3 |
Vale PNA | VALE5 |
Fosfertil PN | FFTL4 |
Marfrig ON | MRFG3 |
HYPERMARCAS: VAREJO ATENDIDO ATÉ R$ 5 MIL NA OFERTA; RATEIO DE 67,75%
São Paulo, 01 - Os pedidos de reserva dos investidores de varejo na oferta de ações da Hypermarcas foram atendidos integralmente até R$ 5 mil. Sobre o que excedeu esse valor foi aplicado um rateio de 67,75%. Os investidores vinculados foram excluídos da oferta, um sinal de que a demanda pelos papéis foi elevada. A liquidação da operação ocorrerá no dia 7 de abril.
A oferta de ações da Hypermarcas movimentou R$ 1,232 bilhão, de acordo com informações encaminhadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O preço por ação foi definido em R$ 21,00.
A empresa pretendia emitir inicialmente 43,480 milhões de ações. Além do lote principal, foram registrados 8,696 milhões de papéis do lote adicional - registrado quando há excesso de demanda - e 6,520 milhões de ações do lote suplementar, que se não for exercido no prazo de 30 dias reduzirá o valor final da operação para R$ 1,095 bilhão.
A Hypermarcas pretende usar os recursos da oferta para realizar novas aquisições. O Citigroup é o coordenador líder da operação, que conta ainda com a participação de Credit Suisse, Merrill Lynch e Itaú BBA.
(Equipe AE)
Fonte: AE Broadcast
Mesmo com fraco resultado, BofA reitera recomendação de compra para Marfrig
Por: Equipe InfoMoney
01/04/10 - 13h44
InfoMoney
SÃO PAULO - Embora avalie o resultado do quarto trimestre da Marfrig (MRFG3) como sendo “fraco” e “em linha” com suas expectativas, o Bank of America Merrill Lynch reitera sua recomendação de compra para os papéis da companhia, bem como seu preço-justo de R$ 27,00, o que revela um potencial teórico de valorização de 32,74% frente à cotação do último fechamento.
Em relação ao resultado, os analistas João Carlos Santos e Alexandre Pizano, que assinam o relatório do banco, enfatizam a queda na margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e a geração operacional de caixa), de 0,7 ponto percentual na passagem trimestral, chegando a 6,8% (a projeção era 6,9%). Para eles, a contração foi causado pela “exposição ao segmento de aves (com baixa performance) e pelo fraco desempenho no mercado de câmbio”.
Além disso, a equipe revela um viés negativo em um primeiro momento da incorporação da Seara, avaliando que ela deve causar queda nas margens, uma vez que a adquirida é 80% focada em exportações - setor impactado pelas variações cambiais.
Resultado não abala viés positivo
No entanto, Santos e Pizano mostram-se otimistas quanto ao futuro da companhia, prevendo uma recuperação no fragilizado segmento. “Esperamos uma recuperação nas margens no segmento de aves para níveis históricos ao longo de 2010”, apontando a expectativa de redução nos custos dos grãos, de uma elevação na demanda por proteínas, e depreciação do real ante o dólar como razões pelo otimismo.
No mais, os dois enaltecem o aumento na produção de carne nas plantas Margen e Mercosul, com forte expansão de suas capacidades em 2010. Porém, destacam que há dois riscos relacionado às unidades: a disponibilidade de gado e lenta capacidade de expansão na produção.
Otimismo
“A recente venda de ações levou a um valuation mais atrativo”, fazendo com que a “falta contínua de geração de caixa e a volatilidade cambial (o que poderia comprometer a recuperação da margem de exportação) sejam compensados”, completam.
01/04/10 - 13h44
InfoMoney
SÃO PAULO - Embora avalie o resultado do quarto trimestre da Marfrig (MRFG3) como sendo “fraco” e “em linha” com suas expectativas, o Bank of America Merrill Lynch reitera sua recomendação de compra para os papéis da companhia, bem como seu preço-justo de R$ 27,00, o que revela um potencial teórico de valorização de 32,74% frente à cotação do último fechamento.
Em relação ao resultado, os analistas João Carlos Santos e Alexandre Pizano, que assinam o relatório do banco, enfatizam a queda na margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e a geração operacional de caixa), de 0,7 ponto percentual na passagem trimestral, chegando a 6,8% (a projeção era 6,9%). Para eles, a contração foi causado pela “exposição ao segmento de aves (com baixa performance) e pelo fraco desempenho no mercado de câmbio”.
Além disso, a equipe revela um viés negativo em um primeiro momento da incorporação da Seara, avaliando que ela deve causar queda nas margens, uma vez que a adquirida é 80% focada em exportações - setor impactado pelas variações cambiais.
Resultado não abala viés positivo
No entanto, Santos e Pizano mostram-se otimistas quanto ao futuro da companhia, prevendo uma recuperação no fragilizado segmento. “Esperamos uma recuperação nas margens no segmento de aves para níveis históricos ao longo de 2010”, apontando a expectativa de redução nos custos dos grãos, de uma elevação na demanda por proteínas, e depreciação do real ante o dólar como razões pelo otimismo.
No mais, os dois enaltecem o aumento na produção de carne nas plantas Margen e Mercosul, com forte expansão de suas capacidades em 2010. Porém, destacam que há dois riscos relacionado às unidades: a disponibilidade de gado e lenta capacidade de expansão na produção.
Otimismo
“A recente venda de ações levou a um valuation mais atrativo”, fazendo com que a “falta contínua de geração de caixa e a volatilidade cambial (o que poderia comprometer a recuperação da margem de exportação) sejam compensados”, completam.
Analistas não enxergam bom desempenho da Lupatech em 2010 e cortam preço-alvo
Por: Equipe InfoMoney
01/04/10 - 12h57
InfoMoney
SÃO PAULO - Demonstrando posturas semelhantes, a Itaú Corretora e Citgroup reduziram o preço-alvo para Lupatech (LUPA3), prevendo um curto prazo difícil para a companhia, em reflexo aos fracos resultados postados no quarto trimestre de 2009.
A corretora do Itaú cortou o preço justo para as ações da companhia de R$ 37,90 para R$ 31,00, valor que representa um upside (potencial teórico de valorização) de 28,63% conforme último fechamento. Além disso, a recomendação é de market-perform (desempenho em linha com o mercado).
Por sua vez, o Citi mostra-se ainda menos otimista quanto ao valor das ações ao final do ano, passando-o de R$ 33,00 para R$ 29,00 (upside de 20,33%), recomendando manutenção dos papéis.
Itaú: fraca largada
Na visão dos analistas Paula Kovarsky, Diego Mendes e Giovana Araújo, que assinam o relatíro da Itaú Corretora, os números dos últimos três meses de 2009 dão um ponto de partida anêmico para um bom desempenho neste ano, avaliando que “para a companhia atingir nossas projeções prévias para 2010, este tem que ser um ano extraordinário”.
Embora lembrem que a Lupatech vê sinais de melhora neste início de ano, eles esperam “um fraco desempenho no primeiro semestre, melhorando mais significativamente no segundo, com o início dos contratos assinados com a Petrobras”.
No entanto, no tocante aos acordos de R$ 150 milhões celebrados com a estatal petrolífera e ainda possíveis outros a serem celebrados, a equipe não acredita que seus reflexos possam ser sentidos nos balanços antes de, pelo menos, dois trimestres.
Citi: melhora à conta-gotas
Do mesmo modo, os analistas do Citi, Tereza Mello e Felipe Jiman Koh, não vislumbram desempenhos significativos nos indicadores financeiros neste início de ano. “Enquanto nos mantemos positivos nos prospectos de longo prazo da companhia, o curto prazo deve enfraquecer o preço das ações”, afirmam.
Mello e Koh veem uma melhora gradual da recuperação da companhia, com a elevação nos ganhos “puxada por uma gradual expansão na demanda e aumento do foco no controle dos custos e despesas fixas”.
Aumento no capex
No mais, ambas as instituições salientam a elevação no capex (investimento em bens de capital) ante 2009, para R$ 79,6 milhões. Enquanto o Citi avalia que expansões ainda são necessárias para obedecer os contratos recentemente assinados, o Itaú dispara que “para uma companhia operando abaixo de 50% de sua capacidade, isso pode se provar um desafio adicional para diluir os custos fixos”.
01/04/10 - 12h57
InfoMoney
SÃO PAULO - Demonstrando posturas semelhantes, a Itaú Corretora e Citgroup reduziram o preço-alvo para Lupatech (LUPA3), prevendo um curto prazo difícil para a companhia, em reflexo aos fracos resultados postados no quarto trimestre de 2009.
A corretora do Itaú cortou o preço justo para as ações da companhia de R$ 37,90 para R$ 31,00, valor que representa um upside (potencial teórico de valorização) de 28,63% conforme último fechamento. Além disso, a recomendação é de market-perform (desempenho em linha com o mercado).
Por sua vez, o Citi mostra-se ainda menos otimista quanto ao valor das ações ao final do ano, passando-o de R$ 33,00 para R$ 29,00 (upside de 20,33%), recomendando manutenção dos papéis.
Itaú: fraca largada
Na visão dos analistas Paula Kovarsky, Diego Mendes e Giovana Araújo, que assinam o relatíro da Itaú Corretora, os números dos últimos três meses de 2009 dão um ponto de partida anêmico para um bom desempenho neste ano, avaliando que “para a companhia atingir nossas projeções prévias para 2010, este tem que ser um ano extraordinário”.
Embora lembrem que a Lupatech vê sinais de melhora neste início de ano, eles esperam “um fraco desempenho no primeiro semestre, melhorando mais significativamente no segundo, com o início dos contratos assinados com a Petrobras”.
No entanto, no tocante aos acordos de R$ 150 milhões celebrados com a estatal petrolífera e ainda possíveis outros a serem celebrados, a equipe não acredita que seus reflexos possam ser sentidos nos balanços antes de, pelo menos, dois trimestres.
Citi: melhora à conta-gotas
Do mesmo modo, os analistas do Citi, Tereza Mello e Felipe Jiman Koh, não vislumbram desempenhos significativos nos indicadores financeiros neste início de ano. “Enquanto nos mantemos positivos nos prospectos de longo prazo da companhia, o curto prazo deve enfraquecer o preço das ações”, afirmam.
Mello e Koh veem uma melhora gradual da recuperação da companhia, com a elevação nos ganhos “puxada por uma gradual expansão na demanda e aumento do foco no controle dos custos e despesas fixas”.
Aumento no capex
No mais, ambas as instituições salientam a elevação no capex (investimento em bens de capital) ante 2009, para R$ 79,6 milhões. Enquanto o Citi avalia que expansões ainda são necessárias para obedecer os contratos recentemente assinados, o Itaú dispara que “para uma companhia operando abaixo de 50% de sua capacidade, isso pode se provar um desafio adicional para diluir os custos fixos”.
Citi revela otimismo sobre CPFL, recomenda "compra" e eleva preço-alvo dos papéis
Por: Equipe InfoMoney
01/04/10 - 12h25
InfoMoney
SÃO PAULO - O Citigroup elevou sua recomendação para os papéis da CPFL (CPFE3) de manutenção para compra, após elevar o preço-alvo de R$ 36,27 para R$ 43,00 – valor que representa um upside (potencial de valorização) de 21,6% conforme o último fechamento.
O otimismo quanto ao desempenho da companhia é resultado de uma revisão nas estimativas de longo prazo, em grande parte devida ao crescimento de seus projetos de geração de energia e a revisão da tarifa de suas subsidiárias de distribuição, além de unir aos fatores suas novas perspectivas macroeconômicas.
“A combinação de maior crescimento na produção e estimativas revisadas para a revisão tarifária resulta em melhores cifras operacionais até 2013”, afirma o analista Marcelo Britto, que assina o relatório do banco.
Novas tarifa não figuram problema
No que tange as novas tarifas, a avaliação de Britto é de que, mesmo com valores mais baixos nas distribuidoras Paulista e Piratininga, a expansão na capacidade geradora da CPFL como um todo deve elevar o Ebitda (geração operacional de caixa) da companhia.
Ou seja, Britto não acredita que a contração nas tarifas deverá corroer a boa performance no curto e médio prazo.
Mais energia, maior Ebitda
No que se refere à elevação na capacidade geradora, Britto enfatiza os anúncios de investimentos feitos pela companhia, de 288 MW nos projetos Epesa, Bio Formosa e Pedra. Além disso, destaca o iminente início das operações da hidrelétrica Foz do Chapecó e a termoelétrica Baldin. “A contribuição das gerações ao Ebitda consolidado deve ser de 28%”, prevê.
Múltiplos atraentes
Além dos fatores mencionados, o analista exalta o fato de o múltiplo P/E (relação entre preço e lucro) da companhia estar sendo negociado a um prêmio merecido de aproximadamente 10% em relação aos demais players do setor. "Os múltiplos aparentemente refletem um valuation rico comparado com os pares, mas o papel está sendo negociado na mínima de seus níveis históricos".
Boa posição de caixa
Por fim, o banco demonstra otimismo na posição de caixa na CPFL, acreditando na manutenção dos altos dividendos (95% do lucro) e estimando um espaço adicional para elevar a alavancagem em R$ 3,6 bilhões antes da empresa ter que recorrer a emissões de ações.
01/04/10 - 12h25
InfoMoney
SÃO PAULO - O Citigroup elevou sua recomendação para os papéis da CPFL (CPFE3) de manutenção para compra, após elevar o preço-alvo de R$ 36,27 para R$ 43,00 – valor que representa um upside (potencial de valorização) de 21,6% conforme o último fechamento.
O otimismo quanto ao desempenho da companhia é resultado de uma revisão nas estimativas de longo prazo, em grande parte devida ao crescimento de seus projetos de geração de energia e a revisão da tarifa de suas subsidiárias de distribuição, além de unir aos fatores suas novas perspectivas macroeconômicas.
“A combinação de maior crescimento na produção e estimativas revisadas para a revisão tarifária resulta em melhores cifras operacionais até 2013”, afirma o analista Marcelo Britto, que assina o relatório do banco.
Novas tarifa não figuram problema
No que tange as novas tarifas, a avaliação de Britto é de que, mesmo com valores mais baixos nas distribuidoras Paulista e Piratininga, a expansão na capacidade geradora da CPFL como um todo deve elevar o Ebitda (geração operacional de caixa) da companhia.
Ou seja, Britto não acredita que a contração nas tarifas deverá corroer a boa performance no curto e médio prazo.
Mais energia, maior Ebitda
No que se refere à elevação na capacidade geradora, Britto enfatiza os anúncios de investimentos feitos pela companhia, de 288 MW nos projetos Epesa, Bio Formosa e Pedra. Além disso, destaca o iminente início das operações da hidrelétrica Foz do Chapecó e a termoelétrica Baldin. “A contribuição das gerações ao Ebitda consolidado deve ser de 28%”, prevê.
Múltiplos atraentes
Além dos fatores mencionados, o analista exalta o fato de o múltiplo P/E (relação entre preço e lucro) da companhia estar sendo negociado a um prêmio merecido de aproximadamente 10% em relação aos demais players do setor. "Os múltiplos aparentemente refletem um valuation rico comparado com os pares, mas o papel está sendo negociado na mínima de seus níveis históricos".
Boa posição de caixa
Por fim, o banco demonstra otimismo na posição de caixa na CPFL, acreditando na manutenção dos altos dividendos (95% do lucro) e estimando um espaço adicional para elevar a alavancagem em R$ 3,6 bilhões antes da empresa ter que recorrer a emissões de ações.
Por: Julia Ramos M. Leite
01/04/10 - 11h23
InfoMoney
SÃO PAULO – A Link Investimentos revisou suas estimativas para a BM&F Bovespa (BVMF3) a fim de incorporar novas premissas econômicas, o resultado da companhia no segundo semestre de 2009 e o seu novo plano de investimentos. Como resultado, a corretora reduziu o preço-alvo dos papéis da empresa de R$ 15,20 para R$ 14,80 em dezembro de 2010, ainda mantendo a recomendação de outperform (performance acima da média do mercado).
“A partir de 2010, a BM&F Bovespa entra em uma fase de investimentos elevados, buscando acelerar o processo de expansão”, afirma a analista Mariana Taddeo. Para isso, o Capex (capital de investimento) da empresa para 2010 é de R$ 302 milhões. Para 2011 e 2012, são esperados mais R$ 500 milhões em investimentos.
Apesar de isso ser positivo no longo prazo, deixando a bolsa bem posicionada para concentrar a liquidez no mercado brasileiro, o alto capex pode pressionar os resultados da companhia no curto prazo – parte da motivação da Link em reduzir o preço-alvo dos papéis. A nova estimativa sugere um upside de 22,92% sobre o fechamento de quarta-feira (31).
Maiores volumes
No quarto trimestre de 2009 os volumes do segmento BM&F ficaram levemente abaixo das expectativas da analista, enquanto os volumes da Bovespa superaram as projeções em 10,3% - apoiados, em parte, nas ofertas de ações, que totalizaram R$ 33,9 bilhões no período.
O cenário do primeiro trimestre deste ano é bastante diferente. “Até 29 de março, o número médio diário de contratos negociados no segmento BM&F era de 2,46 milhões, crescimento de 59% em relação ao trimestre anterior”, aponta Mariana Taddeo, explicando que o motivo são os contratos de juros que apresentam forte crescimento dada a expectativa em relação à possível elevação da Selic.
O segmento BM&F deve se apoiar nos investidores high frequency e algotraders para avançar nos próximos anos, além do roteamento de ordens com a CME. “Acreditamos que no período de 2010 a 2014, o volume apresente um CAGR (taxa composta de crescimento anual) de 20,2%”, afirma a analista.
No segmento de ações, a expectativa é que as emissões sigam contribuindo para o aumento do volume – vale mencionar que, segundo a Link, há 10 ofertas em análise na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) atualmente. Com a perspectiva de aumento de investidores estrangeiros e algotraders na bolsa, a analista projeta que o volume médio diário do segmento Bovespa apresente CAGR de 18,5%.
Parcerias, preços e margens também são pontos positivos
Além dos volumes, a Link também elevou as projeções para os preços e margens cobrados pela BM&F Bovespa. “No caso da bolsa de derivativos, com o forte aumento dos contratos de taxa de juros em reais nesse primeiro trimestre, que também possuem preço mais baixo, reduzimos ligeiramente a receita por contrato estimada. Mesmo assim, o aumento no número de contratos estimado leva a uma receita de derivativos mais alta nos próximos anos do que nossas estimativas anteriores”, afirma a analista.
No caso da Bovespa, as novas projeções refletem também a nova política de preços prevista para o segundo semestre, que deve oferecer descontos para investidores high frequency. “Dessa forma, houve um ligeiro aumento na margem esperada para 2010 e 2011”, explica Taddeo.
Outro ponto positivo na avaliação de Taddeo relaciona-se às parcerias da controladora da bolsa brasileira. Além dos acordos com a Nasdaq, que devem contribuir com o fluxo de capital estrangeiro “após um período de maturação”, a BM&F está em negociação com bolsas asiáticas e latino-americanas.
Riscos
Apesar da recomendação de outperform aos ativos, Taddeo ressalta os riscos do case da BM&F Bovespa. Entre os principais problemas estão a forte dependência das receitas (80%) dos volumes negociados e as possíveis mudanças regulatórias, como a taxação da entrada de capital estrangeiro, que podem afetar os volumes da bolsa.
Além disso, uma necessidade futura de Capex acima do previsto também poderia prejudicar os resultados da controladora da bolsa brasileira.
Dividendos
Por fim, a analista da Link ressalta que a empresa é boa pagadora de dividendos, decorrência da sua forte geração de caixa. “Acreditamos que no longo prazo a companhia possa chegar a distribuir cerca de 90% de seu lucro”, afirma Taddeo, que projeta um dividend yield de 3,5% para 2010 e de 4,2% para 2011.
01/04/10 - 11h23
InfoMoney
SÃO PAULO – A Link Investimentos revisou suas estimativas para a BM&F Bovespa (BVMF3) a fim de incorporar novas premissas econômicas, o resultado da companhia no segundo semestre de 2009 e o seu novo plano de investimentos. Como resultado, a corretora reduziu o preço-alvo dos papéis da empresa de R$ 15,20 para R$ 14,80 em dezembro de 2010, ainda mantendo a recomendação de outperform (performance acima da média do mercado).
“A partir de 2010, a BM&F Bovespa entra em uma fase de investimentos elevados, buscando acelerar o processo de expansão”, afirma a analista Mariana Taddeo. Para isso, o Capex (capital de investimento) da empresa para 2010 é de R$ 302 milhões. Para 2011 e 2012, são esperados mais R$ 500 milhões em investimentos.
Apesar de isso ser positivo no longo prazo, deixando a bolsa bem posicionada para concentrar a liquidez no mercado brasileiro, o alto capex pode pressionar os resultados da companhia no curto prazo – parte da motivação da Link em reduzir o preço-alvo dos papéis. A nova estimativa sugere um upside de 22,92% sobre o fechamento de quarta-feira (31).
Maiores volumes
No quarto trimestre de 2009 os volumes do segmento BM&F ficaram levemente abaixo das expectativas da analista, enquanto os volumes da Bovespa superaram as projeções em 10,3% - apoiados, em parte, nas ofertas de ações, que totalizaram R$ 33,9 bilhões no período.
O cenário do primeiro trimestre deste ano é bastante diferente. “Até 29 de março, o número médio diário de contratos negociados no segmento BM&F era de 2,46 milhões, crescimento de 59% em relação ao trimestre anterior”, aponta Mariana Taddeo, explicando que o motivo são os contratos de juros que apresentam forte crescimento dada a expectativa em relação à possível elevação da Selic.
O segmento BM&F deve se apoiar nos investidores high frequency e algotraders para avançar nos próximos anos, além do roteamento de ordens com a CME. “Acreditamos que no período de 2010 a 2014, o volume apresente um CAGR (taxa composta de crescimento anual) de 20,2%”, afirma a analista.
No segmento de ações, a expectativa é que as emissões sigam contribuindo para o aumento do volume – vale mencionar que, segundo a Link, há 10 ofertas em análise na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) atualmente. Com a perspectiva de aumento de investidores estrangeiros e algotraders na bolsa, a analista projeta que o volume médio diário do segmento Bovespa apresente CAGR de 18,5%.
Parcerias, preços e margens também são pontos positivos
Além dos volumes, a Link também elevou as projeções para os preços e margens cobrados pela BM&F Bovespa. “No caso da bolsa de derivativos, com o forte aumento dos contratos de taxa de juros em reais nesse primeiro trimestre, que também possuem preço mais baixo, reduzimos ligeiramente a receita por contrato estimada. Mesmo assim, o aumento no número de contratos estimado leva a uma receita de derivativos mais alta nos próximos anos do que nossas estimativas anteriores”, afirma a analista.
No caso da Bovespa, as novas projeções refletem também a nova política de preços prevista para o segundo semestre, que deve oferecer descontos para investidores high frequency. “Dessa forma, houve um ligeiro aumento na margem esperada para 2010 e 2011”, explica Taddeo.
Outro ponto positivo na avaliação de Taddeo relaciona-se às parcerias da controladora da bolsa brasileira. Além dos acordos com a Nasdaq, que devem contribuir com o fluxo de capital estrangeiro “após um período de maturação”, a BM&F está em negociação com bolsas asiáticas e latino-americanas.
Riscos
Apesar da recomendação de outperform aos ativos, Taddeo ressalta os riscos do case da BM&F Bovespa. Entre os principais problemas estão a forte dependência das receitas (80%) dos volumes negociados e as possíveis mudanças regulatórias, como a taxação da entrada de capital estrangeiro, que podem afetar os volumes da bolsa.
Além disso, uma necessidade futura de Capex acima do previsto também poderia prejudicar os resultados da controladora da bolsa brasileira.
Dividendos
Por fim, a analista da Link ressalta que a empresa é boa pagadora de dividendos, decorrência da sua forte geração de caixa. “Acreditamos que no longo prazo a companhia possa chegar a distribuir cerca de 90% de seu lucro”, afirma Taddeo, que projeta um dividend yield de 3,5% para 2010 e de 4,2% para 2011.
Indicadores EUA - 11h
EUA: Manufaturados ISM:59,6 ; previsão: 57
EUA: ISM – preços pagos: 75; previsão: 67
EUA: Gatos com construção (M/M): -1,3%; previsão: -1,0%
Fonte: AE Broadcast
Próximos indicadores:
18h00:
Vendas de veículos
IBOVESPA: 1ª PRÉVIA TEM ENTRADA DE AGRE E BRASIL ECODIESEL
São Paulo, 01 - As ações ordinárias da Agre Empreendimentos Imobiliários e da Brasil Ecodiesel passam a integrar o Ibovespa na primeira prévia da carteira teórica do principal índice da bolsa, divulgada há pouco, com participações de 1,009% e 0,913%, respectivamente. Com a entrada das duas empresas, o índice passa a ser composto por 65 ações para a carteira válida para maio a agosto de 2010 - se não forem anunciadas mudanças nas prévias seguintes.
As ações PN da Petrobras continuam com a maior participação do Ibovespa, de 11,018%, seguida por Vale PNA, com 10,766%. A fatia de ambos os papéis, porém, é menor do que a da carteira em vigor, de 11,804% e 13,352%, respectivamente.
A BM&FBovespa ON, agora é o terceiro papel mais importante do índice, com participação de 4,328%, superando Itaú Unibanco PN, cuja participação recuou de 4,705% para 4,072%.
As ações PN da Gerdau mantiveram a quinta posição, embora sua fatia tenha recuado de 3,662% para 3,502%. O Bradesco também conseguiu manter sua posição, em 6º, com participação de 3,237%.(Fabiana Holtz)
Fonte: AE Broadcast
Confira os indicadores e eventos corporativos previstos para quinta-feira
Por: Equipe InfoMoney
01/04/10 - 06h09
InfoMoney
01/04/10 - 06h09
InfoMoney
SÃO PAULO - Na agenda desta quinta-feira (1), o destaque do cenário interno fica com o início da oferta de ações da Ecorodovias e a Pesquisa Industrial Mensal. Nos EUA, Initial Claims e Construction Spending atraem as atenções.
No Brasil
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física Brasil, que acompanha a evolução do mercado de trabalho e da produção na indústria.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física Brasil, que acompanha a evolução do mercado de trabalho e da produção na indústria.
Indicadores brasileiros | Horário de Brasília | Referência | Anterior | Expectativa |
Pesquisa Industrial Mensal | 09h30 | Fevereiro | 1,1% | - |
No cronograma de oferta de ações, teremos o seguinte evento:
Empresa | Tipo da Oferta | Evento |
Ecorodovias | Primária e Secundária | Início das negociações |
Balanços corporativos
Com o encerramento da temporada de resultados, as seguintes empresas realizarão teleconferências com seus acionistas:
Com o encerramento da temporada de resultados, as seguintes empresas realizarão teleconferências com seus acionistas:
Empresa | Horário |
IdeiasNet | 10h00 |
Marfrig | 10h00 |
Agre | 11h00 |
Cenário externo
Nos EUA, destaque ainda para a divulgação do Construction Spending pelo Departamento de Comércio. O índice mede os gastos públicos e privados decorrentes da construção de imóveis. A Associação de Executivos de Compras norte-americanos divulga o ISM Index (Institute of Supply Managers Index), responsável pela mensuração do nível de atividade industrial nos EUA. Além disso, será divulgado o Initial Claims, que traz o número de novos pedidos de auxílio-desemprego no país.
Nos EUA, destaque ainda para a divulgação do Construction Spending pelo Departamento de Comércio. O índice mede os gastos públicos e privados decorrentes da construção de imóveis. A Associação de Executivos de Compras norte-americanos divulga o ISM Index (Institute of Supply Managers Index), responsável pela mensuração do nível de atividade industrial nos EUA. Além disso, será divulgado o Initial Claims, que traz o número de novos pedidos de auxílio-desemprego no país.
Além disso, o presidente do Fed regional de St. Louis, James Bullard, e o ex vice-presidente do Fed, Alan Blinder, farão uma coletiva de imprensa após discurso de Blinder sobre facilidades quantitativas
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Indicadores | Horário de Brasília | Referência | Anterior | Expectativa |
Initial Claims | 9h30 | Sem até 27/03 | 442 mil | 440 mil |
Construction Spending | 11h00 | Fevereiro | - 0,6% | - 1,0% |
ISM Index | 11h00 | Março | 56,5 pontos | 57 pontos |
Auto sales | 15h00 | Março | 3,7 milhões | - |
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