Por: Equipe InfoMoney
07/04/10 - 17h20
InfoMoney
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SÃO PAULO - Após incorporar os resultados do quarto trimestre e novas premissas macroeconômicas ao modelo de análise das empresas de agronegócio sob cobertura da Itaú Corretora, os analistas Paula Kovarsky, Diego Mendes e Giovana Araújo divulgaram relatório no qual anunciam a revisão dos preços-alvo de Fosfértil (FFTL4) e Fertilizantes Heringer (FHER3).
"Mantemos a nossa recomendação de outperform para a companhia [Fosfértil], embora o nosso valor-justo para o final de 2010 seja agora de R$ 25,00 por ação, denotando uma queda em relação aos R$ 26,20 por papel" projetados anteriormente, explicam. Na opinião deles, os volumosos investimentos esperados para este ano e a dívida financeira da empresa contrabalanceiam o efeito positivo da perspectiva de valorização do real.
Quanto à Fertilizantes Heringer, ficou mantida a recomendação marketperform, com um target de R$ 15,10 ligeiramente inferior ao anterior (R$ 15,00). "Apesar das perspectivas de um ambiente de negócios melhor para as distribuidoras de NPK no Brasil e de maiores conquistas de participação de mercado devido à desverticalização das operações da Bunge no Brasil, ainda antevemos volatilidade nos resultados da empresa durante o primeiro semestre do ano. Posto isso, os múltiplos são atraentes", destaca, em relatório, o time de research.
Estratégia
"O fato de contar com a Vale como acionista controladora fortalece a estratégia de crescimento da Fosfértil", alegam.
A mineradora brasileira adquiriu 15,4% do capital social da empresa em janeiro deste ano, tendo desembolsado US$ 785 milhões pela transação. Enquanto isso, os planos de investimento da Fosfértil propriamente dita permanecem inalterados e "avançando a toda velocidade", escrevem os analistas, que chamam a atenção para a perspectiva de duplicação da capacidade produtiva de fosfatos de alta concentração nos próximos quatro anos.
Perspectivas
"Além disso, o ambiente do mercado é positivo, apontando para resultados fortes em 2010", conforme os preços do MAP (Mono-Amônio-Fosfato), fertilizante mais usado nos solos brasileiros, superam as expectativas mais otimistas. "Nem mesmo o argumento de que a empresa esteja cara se sustenta, com a Fosfértil sendo negociada agora com um desconto em relação aos seus pares", o que sustenta a recomendação aos papéis.
"Mantemos a nossa recomendação de outperform para a companhia [Fosfértil], embora o nosso valor-justo para o final de 2010 seja agora de R$ 25,00 por ação, denotando uma queda em relação aos R$ 26,20 por papel" projetados anteriormente, explicam. Na opinião deles, os volumosos investimentos esperados para este ano e a dívida financeira da empresa contrabalanceiam o efeito positivo da perspectiva de valorização do real.
Quanto à Fertilizantes Heringer, ficou mantida a recomendação marketperform, com um target de R$ 15,10 ligeiramente inferior ao anterior (R$ 15,00). "Apesar das perspectivas de um ambiente de negócios melhor para as distribuidoras de NPK no Brasil e de maiores conquistas de participação de mercado devido à desverticalização das operações da Bunge no Brasil, ainda antevemos volatilidade nos resultados da empresa durante o primeiro semestre do ano. Posto isso, os múltiplos são atraentes", destaca, em relatório, o time de research.
Estratégia
"O fato de contar com a Vale como acionista controladora fortalece a estratégia de crescimento da Fosfértil", alegam.
A mineradora brasileira adquiriu 15,4% do capital social da empresa em janeiro deste ano, tendo desembolsado US$ 785 milhões pela transação. Enquanto isso, os planos de investimento da Fosfértil propriamente dita permanecem inalterados e "avançando a toda velocidade", escrevem os analistas, que chamam a atenção para a perspectiva de duplicação da capacidade produtiva de fosfatos de alta concentração nos próximos quatro anos.
Perspectivas
"Além disso, o ambiente do mercado é positivo, apontando para resultados fortes em 2010", conforme os preços do MAP (Mono-Amônio-Fosfato), fertilizante mais usado nos solos brasileiros, superam as expectativas mais otimistas. "Nem mesmo o argumento de que a empresa esteja cara se sustenta, com a Fosfértil sendo negociada agora com um desconto em relação aos seus pares", o que sustenta a recomendação aos papéis.