quarta-feira, 10 de março de 2010

Destaque do dia - Citi Corretora

TIM Participações SA (TCSL4.SA) — Controlando o Próprio Destino
Estamos examinando como a Vivo registrou sua margem EBITDA 8 pontos percentuais ma ior do que a TIM Brasil no ano fiscal de 2009 e por que a TIM deverá ser capaz de alcançar uma margem de 28,5% (alta de 5,2 pontos percentuais em relação a 2009 e somente 1,6 pontos percentuais abaixo da Vivo) até 2011. Nossa análise identificou três áreas em que a TIM poderia melhorar sua estrutura de custos: pagamentos de interconexão (diferencial na margem de 4,6 pontos percentuais no ano fiscal de 2009), custos com aluguel de linhas e inadimplência. Estas três áreas explicam o diferencial na margem. Observamos que estes fatores são elementos específicos da companhia, os quais não requerem um ambiente competitivo estável para permitir que a TIM aumente suas margens. Os resultados do 4T09 nos mostram, também, que esta transição já está bem encaminhada.
James Rivett

Outros destaques
Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3.SA) — Café com a Diretoria: Foco nos Planos de Crescimento. Reiteramos Comprar.
CSN organizou ontem um café da manhã com analistas/investidores em São Paulo. O presidente da empresa, Benjamin Steinbruch, passou uma mensagem otimista sobre planos de expansão. A CSN planeja expansões no aço, minério de ferro e cimento, além de fusões e aquisições e ofertas públicas iniciais (IPOs) de divisões para criar valor/levantar caixa. Steinbruch acredita que a CSN vai dobrar de tamanho em três anos, via crescimento orgânico. Fusões e aquisições também são muito prováveis combinando mineração, logística, cimento ou aço. Os EUA foram mencionados como um alvo específico (possivelmente para sinergias com o aço). A produção de aço da CSN em 2010 deve ser de 5,0 mt, com alta de 30% no ano. Reiteramos nosso rating de Comprar para a CSN com base no cenário positivo para o minério de ferro e para o aço no mercado doméstico em 2010.
Alexander Hacking, CFA

Comércio Agrícola Brasileiro — Importações de Fertilizantes Começam a se Recuperar. Exportações de Açúcar Limitadas.
Devido ao período de entressafra, as exportações de açúcar e de álcool caíram nos últimos dois meses, mas esperamos que comece a haver uma recuperação em abril/maio. Nossa top pick para o setor de cana-de-açúcar no Brasil é a Cosan. Embora tenhamos ratings de Comprar para a Cosan S.A. (CSAN3.SA; R$ 20,47; 1S), responsável pelas opera ções, e para a holding Cosan Limited (CZZ.N; US$ 9,57; 1S), no momento preferimos a Cosan Limited. Esperamos que o desconto entre a Cosan Limited e o valor de seus ativos caia para perto de 18%.
Tereza Mello, CFA

Conab – 6º Levantamento de Safra 2009/10 — Nenhuma Mudança Importante na Estimativa de Produção; Tendência de Baixa dos Preços Continua
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu 6º levantamento de safra com projeções para a safra de grãos de 2009/10 no Brasil. O levantamento foi feito entre os dias 22 e 24 de fevereiro. Não houve nenhuma mudança importante em relação ao 5º levantamento.
Carlos Albano

COPEL (CPLE6.SA) — A Copel Mantém seus Olhos Abertos na Distribuidora Celesc; As Eleições são o Maior Obstáculo em 2010
Em uma entrevista publicada esta manhã no jornal Valor Econômico, o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, revelou que a companhia pretende fazer uma oferta pela Celesc (CLSC6; sem cobertura) quando o governo de Santa Catarina ou uma parcela relevante dos acionistas minoritários decidirem vender seus papéis. Como foi divulgado recentemente, os investidores ativistas da Celesc estão contestando várias práticas corporativas e as reclamações estão aumentando vigorosamente. A Celesc é a distribuidora que atua no estado de Santa Cat arina, servindo 2,2 milhões de clientes e com valor de mercado avaliado em R$ 1 bilhão (segundo o preço de fechamento de 9 de março).
Marcelo Britto

Notícia de Bertimm


BERTIN VAI ASSUMIR O CONTROLE DA INFINITY BIO-ENERGY
Produtora de açúcar e álcool está em recuperação judicial, com dívida de mais de R$ 700 milhões.

O Grupo Bertin vai assumir o controle da produtora de açúcar e álcool Infinity Bio-Energy Brasil, que está em recuperação judicial. O acordo, assinado há alguns dias, deve ser divulgado hoje. A Infinity tem atualmente cinco usinas em operação, e sua dívida supera os R$ 700 milhões. O plano de recuperação judicial da empresa, aprovado em dezembro, já previa a entrada de novos sócios ou a venda de ativos.

O Bertin fundiu no ano passado suas operações de alimentos e lácteos com a JBS Friboi, criando a maior empresa de carnes do mundo. Mas manteve algumas operações separadas, como a área de biodiesel, a de construção e a de infraestrutura. Com a Infinity, a produção de álcool ganha mais força dentro do grupo, que já é sócio da Usina São Fernando, em Mato Grosso do Sul.

No final de fevereiro, a Agência Estado informou que a Infinity preparava um aumento de capital de R$ 180 milhões, operação que seria avaliada em uma assembleia geral extraordinária de acionistas marcada para 22 de março. Os R$ 180 milhões de aumento de capital correspondem exatamente ao valor líquido que a companhia pretendia receber pela venda da Usina Naviraí (Usinavi), em Mato Grosso do Sul, ou ainda a ser obtido por meio de um empréstimo, pelo qual a usina seria dada como garantia. A Usinavi foi a única das cinco usinas controladas pela Infinity que não foi dada como garantia aos credores que aprovaram o plano de recuperação.

A usina tem capacidade de moagem de 3,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, é a maior unidade industrial da Infinity no País e foi a primeira adquirida pela companhia, em setembro de 2006. Antes mesmo da aprovação da recuperação judicial, a Infinity já negociava a venda da usina.


POLO

Além da Usina Naviraí, a Infinity criou um polo nas divisas de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, com três unidades em operação Alcana, Cridasa e Disa e ainda possui a Usina Paraíso, em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas.

O plano de recuperação judicial da previa, além de uma reestruturação e da venda de ativos, o pagamento de dívidas de valores iguais ou inferiores a R$ 1,5 mil logo após a homologação do acordo. Os credores com garantias reais serão pagos em dez anos, com o desembolso previsto para começar cinco anos após a homologação judicial. Os redores trabalhistas devem ser pagos em até um ano. Para os credores que não possuem arantias está previsto um desconto de 50% no valor de seus créditos e opção pelo recebimento em dez anos e meio, ou em cronograma de pagamentos mensais (O Estado de S.Paulo, 0/3/10)

PETROBRAS ANUNCIA NOVA DESCOBERTA NO BM-S-9, Á

Rio, 10 - A Petrobras informou à Agência Nacional de Petróleo (ANP) ter encontrado mais indícios de petróleo no pré-sal do bloco BM-S-9, na Bacia de Santos, onde estão localizadas as áreas de Carioca e Guará. A descoberta foi comunicada ontem à reguladora e publicada hoje no seu site. A Petrobras ainda não divulgou informações sobre o assunto.

O bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a britânica BG (30%) e a espanhola Repsol (25%). No local, por enquanto a Petrobras só identificou o volume de reservas estimado para Guará, entre 1 bilhão e 2 bilhões de barris.

Há uma forte expectativa para a área de Carioca, que pode ser, segundo analistas, a maior acumulação de óleo da área do polo de Tupi, na Bacia de Santos. Além de Carioca e Guará, já foram identificadas potenciais reservas em um terceiro prospecto na área, de Abaré Oeste. Além dos já citados, o bloco BM-S-9 possui ainda os prospectos de Iguaçu, Complex, Tupã e Abaré. A Petrobras não informou em qual destes prospectos foi identificada a nova reserva.
(Kelly Lima)

Fonte: AE Broadcast

Estoques de Petróleo


EUA/DOE: Estoques de Petróleo: 1,432 milhões; previsão: +2 milhões de barris.
EUA/DOE: Estoques de Gasolina: -2,959 milhões; previsão: Estabilidade
EUA/DOE: Estoques de Destilados: -2,217 milhões; previsão: -1 milhão de barris


Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 12h

EUA: Estoques no atacado: -0,2%; previsão: 0,2%

Fonte: Bloomberg

Próximos indicadores:

12h30:
Estoques de petróleo

Coinvalores lista cinco ações em carteira recomendada com foco em dividendos

Por: Equipe InfoMoney
10/03/10 - 08h36
InfoMoney


SÃO PAULO - A Coinvalores divulgou sua carteira recomendada para março com foco em papéis de companhias com "elevada projeção de dividend yield, satisfatória liquidez, presença mínima de 80% de mercado e histórico de boa pagadora de dividendos".
Em relação ao mês anterior, o portfólio não apresenta alterações. Segundo a corretora, a permanência das recomendações deve-se ao cenário favorável para essas companhias e a perspectiva de distribuição de proventos futuros.

Vale salientar que a performance da carteira pode vir abaixo do Ibovespa ou outros benchmarks de ações, já que o foco é a rentabilidade através de dividendos e distribuição de juros sobre capital próprio. No segundo mês do ano, a carteira de dividendos da Coin registrou alta de 1,13%, enquanto que o Ibovespa, que teve valorização de 1,68%.
Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo Upside* Peso Yield Projetado
AES Tietê GETI4 R$ 23,00 20,73% 20% 11,4%
AmBev AMBV4 Em revisão - 20% 4,4%
Cremer CREM3 R$ 21,00 34,87% 20% 11,6%
Vale VALE5 R$ 59,00 23,76% 20% 1,7%
Usiminas USIM5 R$ 58,00 2,47% 20% 3,2%



 *Com base na cotação de fechamento do dia 9 de março

Analistas da SLW listam carteira recomendada para o mês de março

Por: Equipe InfoMoney
10/03/10 - 08h09
InfoMoney


SÃO PAULO – A corretora SLW divulgou sua carteira recomendada para março com doze ações. Frente ao portfólio passado, a equipe optou pela retirada das ações da BR Foods (BRFS3). No lugar, entraram os papéis da Petrobras, que havia sido excluída da carteira no mês de fevereiro, e os ativos da Cesp e da Eletrobrás, para aumentar a exposição do portfólio ao setor de energia elétrica. 
Apesar das quedas das  companhias do setor no último mês, as perspectivas são de que em 2010 as companhias do ramo continuarão apontando altas taxas de crescimento, primeiro pela recuperação da atividade econômica do país e também pela baixa base comparativa, com destaque para o segmento industrial.

Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo Upside* Peso
Vale VALE5 R$ 54,37 14,06% 10%
Lojas Renner LREN3 R$ 39,70 -5,81% 10%
Klabin KLBN4 R$ 6,30 21,15% 5%
Petrobras PETR4 R$ 45,57 24,85% 10%
Gerdau GGBR4 R$ 31,41 13,80% 10%
Duratex DTEX3 R$ 20,00 17,3% 10%
GOL GOLL4 R$ 31,77 32,93% 10%
Natura NATU3 R$ 39,05 14,85% 10%
Net NETC4 R$ 26,96 12,80% 5%
CPFL CPFE3 R$ 44,09 20,63% 5%
Eletrobrás ELET6 R$ 39,08 24,06% 10%
Cesp CESP6 R$ 32,77 37,06% 5%
*Potencial de valorização com base no fechamento de 9 de março

NaturaOs bons resultados do quarto trimestre de 2009 e evolucão no consumo de cosméticos no país são motivos listados pela corretora para posicionamento no papel. "Além disso, as ações da companhia apresentaram desempenho abaixo do Ibovespa nos últimos meses"

CPFL
Os analistas decidiram manter a CPFL na carteira recomendada para março devido à expectativa de continuidade da recuperação das ações da empresa ao longo do ano, já que seu desempenho em 2009 não reflete seu bom desempenho operacional e financeiro, alega a SLW.

Klabin
Apesar da despesa extraordinária de R$ 299 milhões após a adesão ao Refis para resolver pendências judiciais, houve melhora do cenário, com retomada do consumo, o que ocasionou bons resultados no quarto trimestre de 2009. O anúncio de que a companhia estuda a construção de uma nova fábrica para atender a demanda futura também é positivo para os papéis.

DuratexO programa de crescimento de habitações é a base da perspectiava positiva para o consumo dos produtos da empresa, segundo a corretora. A incorporação da Satipel também trará impacto positivo em seu faturamento, já que a Duratex agora é líder no segmento de painéis de madeira, conclui a SLW.

NET
A SLW estima que a atual conjuntura econômica brasileira deverá influenciar positivamente no resultado do primeiro trimestre de 2010 da companhia. Segundo os analistas, fatores como o crescimento da renda no País impulsionarão o consumo de produtos da companhia, especialmente no quesito banda larga e TV por assinatura.

GOL
As perspectivas para o resultado do quarto trimestre são positivas, e devem ajudar a impulsionar uma alta dos ativos da GOL no curto prazo. 

Lojas RennerO resultado da Renner veio melhor do que o esperado pelos analistas, já que os cortes de custos e despesas foram bem sucedidos, além de ter se beneficiado do cenário econômico interno. "Consideramos a cotação atual das ações da companhia bastante atraente e acreditamos ser um boa oportunidade para entrada no papel", afirmam os analistas. 

Gerdau 
A SLW espera uma melhora substancial no cenário de atuação da Gerdau para os próximos trimestres, com forte evolução nas vendas físicas no Brasil e países vizinhos, promovida pelo aquecimento das atividades de construção habitacional. Por aqui, deve-se destacar também as perspectivas favoráveis quanto às obras para as Olimpíadas, Copa do Mundo e PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)

Vale
Recuperação da atividade industrial mundial e retomada da produção siderúrgica. Estes dois fatores foram determinantes para que a Vale apresentasse uma "substancial melhora" em seus resultados trimestrais e aparecem como fundamento para a recomendação para a empresa por parte da equipe.

Eletrobrás
Os ativos preferenciais e ordinários registraram as maiores quedas no mês dentre ativos do setor de energia elétrica, após o efeito inicial do anúncio de pagamento de dividendos atrasados. Para a SLW, não houve alteração de fundamentos ou fato relevante que justifique tal queda. Assim, os analistas acreditam em rápida recuperação. Além disso, o resultado do quarto trimestre deve apresentar boa performance operacional e redução significativa do prejuízo acumulado nos nove primeiros meses do ano passado.

CespO mercado recebeu mal a notícia de que o governo abandonou o projeto de privatização da estatal, após mudança na presidência da Cesp. A SLW acredita que os ativos da companhia podem recuperar as perdas do mês anterior, com perspectiva de bons resultados para 2009 e melhora do nível de dividendos.

PetrobrasA SLW aposta em melhor desempenho dos ativos da Petrobras, apesar da incerteza quanto ao marco regulatório do pré-sal continuar. Para a corretora, a capitalização pode não acontecer, o que diminui o risco de diluição no curto prazo, principal foco de temor entre os investidores.