15/02/11 - 17h15
InfoMoney
SÃO PAULO - O Santander elevou suas estimativas para a Vale (VALE3, VALE5), reiterando a mineradora como sua principal recomendação no setor de Metais & Mineração na América Latina. Apesar disso, o banco rebaixou o preço-alvo para os papéis PNA da Vale de R$ 74 para R$ 62 ao final de 2011, o que configura um potencial de valorização de 22,5% em relação ao último fechamento.
"Apesar do desempenho acima do mercado registrado pelas ações, ainda vemos valor considerável a ser destravado nos papéis da Vale, considerando sua combinação única de fortes estimativas de lucros (em níveis recordes), perspectiva favorável para a oferta/demanda de minério de ferro, crescimento orgânico sustentável e avaliação atrativa", destacaram os analistas Alex Sciacio e Felipe Reis.
A equipe de análise do banco realizou um teste de estresse com as ações da mineradora e destacaram que os papéis precificam um preço do minério de ferro em US$ 59 por tonelada a partir de 2012. "Este é o preço realizado a partir do primeiro trimestre de 2012 até a perpetuidade, que produziria potencial de alta zero para a ação da Vale em nosso modelo", avaliou o Santander.
O banco também salientou que as ações estão defasadas frente ao desempenho dos preços do minério de ferro no mercado à vista, com um avanço de 45% no preço do minério nos últimos 12 meses, enquanto que as ações VALE5 subiram 29% no mesmo período.
Resultados
Sciacio e Reis esperam que a mineradora apresente um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 40,4 bilhões em 2011, um incremento de 58% frente a 2010.
Caso se confirme, tal Ebitda marcaria um nível recorde, embalado pela estimativa do preço médio realizado do minério de ferro de US$ 143 por tonelada em 2011, seguindo os fortes preços do níquel, cobre e fertilizantes e da recuperação nos volumes de vendas de níquel e cobre após o final da greve de operação da Vale no Canadá.
Saída de Agnelli ainda em focoOs analistas avaliam que as chances de o atual CEO (Chief Executive Officer) da Vale, Roger Agnelli, sair do cargo são de 10%. Para Reis e Sciacio, o atual presidente da empresa pode ser substituido por alguém sob influência direta do governo brasileiro, o que poderia desencadear uma correção no preço da ação.
"Em nossa opinião, há uma probabilidade de 60% de que uma alteração na alta administração resulte em mudanças apoiadas pelos mercados financeiros e de 30% de não haver mudanças, as duas alternativas com efeitos positivos no preço da ação", completou o Santander. O banco ressaltou, por fim, que um possível aumento nos royalties é outro risco incorporado em sua avaliação para a Vale, passando de 2% para 7% a partir de 2013.
A equipe de análise do banco realizou um teste de estresse com as ações da mineradora e destacaram que os papéis precificam um preço do minério de ferro em US$ 59 por tonelada a partir de 2012. "Este é o preço realizado a partir do primeiro trimestre de 2012 até a perpetuidade, que produziria potencial de alta zero para a ação da Vale em nosso modelo", avaliou o Santander.
O banco também salientou que as ações estão defasadas frente ao desempenho dos preços do minério de ferro no mercado à vista, com um avanço de 45% no preço do minério nos últimos 12 meses, enquanto que as ações VALE5 subiram 29% no mesmo período.
Resultados
Sciacio e Reis esperam que a mineradora apresente um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 40,4 bilhões em 2011, um incremento de 58% frente a 2010.
Caso se confirme, tal Ebitda marcaria um nível recorde, embalado pela estimativa do preço médio realizado do minério de ferro de US$ 143 por tonelada em 2011, seguindo os fortes preços do níquel, cobre e fertilizantes e da recuperação nos volumes de vendas de níquel e cobre após o final da greve de operação da Vale no Canadá.
Saída de Agnelli ainda em focoOs analistas avaliam que as chances de o atual CEO (Chief Executive Officer) da Vale, Roger Agnelli, sair do cargo são de 10%. Para Reis e Sciacio, o atual presidente da empresa pode ser substituido por alguém sob influência direta do governo brasileiro, o que poderia desencadear uma correção no preço da ação.