quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Após resultado, BofA eleva recomendação das ações da São Martinho para compra

Por: Equipe InfoMoney
16/02/11 - 17h41
InfoMoney



SÃO PAULO - As ações da São Martinho (SMTO3) tiveram sua recomendação elevada de neutra para compra  pelo Bank of America Merril Lynch nesta quarta-feira (16). A equipe de analistas da instituição considera que a queda recente dos papéis frente ao desempenho do setor trazem um ponto de entrada atrativo, ao mesmo tempo em que o balanço relativo ao terceiro trimestre de 2011 superou suas expectativas. O preço-alvo para os papéis é de R$ 30,00, o que garante upside de 30% frente o último fechamento.


O balanço divulgado pela empresa na última segunda-feira (14) superou três importantes quesitos estimados pelo BofA: Ebitda (geração de caixa operacional), margem Ebitda (razão entre Ebitda e receitas totais) e o lucro líquido. O primeiro quesito foi 9% superior, enquanto a margem Ebitda, de 42,6%, superou em 1,4 ponto percentual o esperado pelos analistas do banco. Já os lucros por ação foram de R$ 0,48 por ação, contra os R$ 0,41 projetados.


O Ebitda da companhia foi beneficiado pela redução da dívida líquida com a Petrobras. Em relação ao último trimestre, o endividamento da empresa caiu 38%, para R$ 578 milhões. A tendência é que o patamar continue a ser reduzido, o que abre espaço para investimentos na elevação da capacidade da Usina Boa Vista, fato considerado positivo.


Ainda há espaço para crescer
A usina ainda tem espaço para se beneficiar dos elevados patamares do preço de açúcar, afirma o banco. A empresa, que no trimestre anterior tinha 61 toneladas de açúcar em contratos de hedge, expandiu o montante para 295 toneladas na estação entre 2011 e 2012. O volume representa 34% do total de volumes estimados para a temporada.

Santander reitera call positivo para as ações da Petrobras no curto prazo

Por: Thiago Salomão
15/02/11 - 21h00
InfoMoney



SÃO PAULO – Reforçando o viés otimista apresentado na semana passada, os analistas Christian Audi e Vicente Falanga Neto, do Santander, continuam acreditando que as ações da Petrobras (PETR3PETR4) manterão a tendência de valorização iniciada no final do ano passado. Com isso, eles mantiveram a recomendação de compra  para os papéis da petrolífera, estabelecendo para PETR3 preço-alvo de R$ 41,65 - upside de 55,7% em relação àcotação de fechamento da última segunda-feira (14).


Os argumentos utilizados pela dupla nesse novo relatório, no entanto, mostram-se diferentes daqueles vistos na semana passada. Audi e Neto esperam que a “história” vista na primeira metade de 2009 esteja se repetindo agora, quando os investidoresestrangeiros estavam bastante otimistas com a estatal, enquanto os investidores brasileiros apresentavam uma postura mais bearish  (baixista). Eles tiveram essa percepção dos estrangeiros durante a 15ª conferência anual da América Latina, realizada em Cancun, sobre o futuro do continente.


“Anteriormente, quando isso aconteceu, as ações da Petrobras tiveram uma performance melhor que o Ibovespa, guiada pelo forte montante aplicado pelos estrangeiros”, explicam os analistas, ressaltando a forte participação do investidor internacional na empresa. “Acreditamos que esse cenário esteja se repetindo, sustentando assim nosso call de que os papéis da Petrobras vão continuar performando o Ibovespa no curto prazo”, complementam.


Em 2010, os ADRs (American Depositary Receipts) representativos das ações ordinárias (PBR) e preferenciais (PRB.A) responderam por 66% do volume diário médio de negócios realizados com ativos da Petrobras, enquanto os dois papéis negociados na BM&F Bovespa ficaram com os 34% restantes, mostra a dupla do Santander em seu relatório.


Antigas premissas ainda valem
Além da melhor percepção do investidor de fora com a Petrobras, os analistas ressaltam ainda os pontos já levantados no relatório da semana passada, tais como a expectativa de que o fluxo positivo de notícias referentes à produção e descobertas da empresa se mantenha e a tendência de valorização das cotações do petróleo no mercado internacional.