quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Analista do Santander indica que momento é oportuno para compra de OGX

Por: Equipe InfoMoney
01/12/10 - 19h50
InfoMoney


SÃO PAULO – O analista do Santander Vicente Neto aponta que este é um momento muito oportuno para a compra das ações da OGX Petróleo (OGXP3), uma vez que é injustificado o fraco desempenho recente da empresa.


Desta forma, o banco atribui um preço-alvo de R$ 33,00 para os papéis da companhia, o que corresponde a um upside (potencial de valorização teórico) para o final de 2011 de 65,8% em relação ao fechamento da última sessão.


Motivos para o fraco desempenhoSobre o fraco desempenho da companhia, o analista acredita que a principal razão “foi o rumor em torno do possível atraso para o segundo semestre de 2011 ou para 2012 na conclusão do farm-out da OGX de 20% a 30% de sua área de campos”.


De forma secundária, outro motivo pode ter sido os comentários realizados pela administração da companhia durante a teleconferência dos resultados do terceiro trimestre de 2010, na qual foi apontado que a produção se iniciaria no meio de 2011 e não no início do ano.


Motivos para compraNeto observa que qualquer rumor de atraso é infundado. Entretanto, mesmo que o farm-out ocorra após o primeiro trimestre de 2011, os benefícios trazidos por ele continuam inalterados - e é isso que justifica a indicação de compra dos papéis da empresa.


Assim, os cinco motivos destacados pelo analista são: “exemplo tangível da capacidade da OGX criar valor, ajuste de preços de ativos na bacia de Campos; financiamento para desenvolver descobertas atuais e futuras; necessidade reduzida de levantar capital no curto/médio prazo; e possível distribuição de dividendos”.


RiscosOs principais riscos frente ao preço-alvo atribuído pelo analista são a "queda nos preços do petróleo, disciplina de capital, riscos de execução na exploração e na produção".

Ativa reafirma sugestão de compra para Lupatech após contrato com Petrobras

Por: Tainara Machado
01/12/10 - 18h44
InfoMoney


SÃO PAULO - Na terça-feira (30), a Lupatech (LUPA3) anunciou a assinatura de um novo contrato com a Petrobras (PETR3PETR4), no valor de R$ 112,2 milhões, para prestação de serviços como operação de conexão e desconexão de tubos de perfuração, produção e revestimento. Segundo a Ativa, o fato é positivo para a Lupatech, pois ratifica as perspectivas positivas para a companhia. 


A corretora reiterou, assim, a recomendação de compra aos ativos da empresa, com preço-alvo de R$ 35,97 para dezembro de 2011 - com potencial  de valorização de 79% em relação a cotação de fechamento desta quarta-feira (1). A sugestão tem como base a expectativa de que a Petrobras concretize, nos próximos anos, investimentos em infraestrutura para expansão da produção de petróleo e gás, o que beneficia o setor de manufaturados, como válvulas e cabos de ancoragem. 


A Ativa acredita ainda em um "significativo" crescimento dos segmentos de serviços e revestimentos de tubos na composição dofaturamento da Lupatech nos próximos anos.

Planner retira ações do Banco PanAmericano da carteira sugerida para dezembro

Por: Equipe InfoMoney
01/12/10 - 18h17
InfoMoney


SÃO PAULO - A Planner divulgou sua carteira recomendada para o mês de dezembro, trazendo a substituição das ações do Banco PanAmericano (BPNM4) pela Duratex. As ações do banco sofreram quedas de mais de 40% em novembro, após o anúncio de um rombo de R$ 2,5 bilhões, coberto por um aporte do grupo do empresário Sílvio Santos. 


Já a Duratex guarda perspectivas de um bom resultado no quarto trimestre, seguindo o bom desempenho já visto até setembro. O ambiente favorável à construção civil beneficia os negócios da companhia, que já realizou significativos investimentos em 2010 e tem perspectivas de crescimento em negócios para 2011.



No mês anterior, a carteira sugerida registrou desvalorização de 3,8%, pressionada pela forte queda dos papéis do Panamericano: as ações BPNM4 contribuíram com -2,12 pontos percentuais do resultado total da carteira. Mesmo assim, a performance da carteira foi melhor do que a do Ibovespa, que recuou 4,2%. 


Já no acumulado de 2010, a valorização foi de 2,36% ante alta de 1,29% do benchmark. No ranking de carteiras recomendadas elaborado pela InfoMoney, a Planner tem, no acumulado de 2010, a décima melhor performance entre 15 carteiras. 



Cenário macroeconômicoApós ter começado novembro em alta, a bolsa brasileira inverteu tendência e fechou o mês em queda, pressionada por temores de contágio da crise fiscal em países da Europa, após a Irlanda ter pedido ajuda à União Europeia e ao FMI (Fundo Monetário Internacional). 


Na China, voltou o risco de um novo aperto monetário, já que o governo quer evitar a formação de uma bolha, devido às condições de forte aquecimento econômico, inflação e altos preços no mercado imobiliário. Assim, a corretora não descarta o risco de uma elevação dos juros, que poderia penalizar o Brasil em um primeiro momento, mas ser bem absorvido depois.


Perspectivas
Para a equipe da corretora, as quedas acentuadas devem cessar, com uma expectativa de ajustes levemente positivos no portfólio de novembro. "Neste cenário, nossa proposta de portfólio para dezembro pouco se alterou, mantendo posição conservadora, focada em valor", diz a Planner.



Confira o portfólio sugerido para novembro:
EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**Peso
TractebelTBLE3R$ 32,0418,32%7%
DuratexDTEX3R$ 22,6415,51%8%
CCR RodoviasCCRO3R$ 52,5012,30%10%
CosanCSAN3R$ 34,5031,43%7%
EZ TecEZTC3R$ 17,5034,51%7%
Itaú UnibancoITUB4R$ 45,3015,41%7%
OGXOGXP3R$ 30,5053,27%10%
Pão de AçúcarPCAR5R$ 82,0015,62%7%
PetrobrasPETR4R$ 41,0066,73%10%
UsiminasUSIM5R$ 26,5041,71%8%
ValeVALE5R$ 59,5023,96%11%
VivoVIVO4R$ 61,0023,68%8%
*Preço-alvo para 12 meses**Com base na cotação de fechamento do dia 30 de novembro

Itaú inclui ações da Localiza em portfólio recomendado para o mês de dezembro

Por: Equipe InfoMoney
01/12/10 - 17h50
InfoMoney


SÃO PAULO - A Itaú Corretora apresentou sua carteira recomendada Top 5 para o mês de dezembro, contendo as cinco principais sugestões de investimento para este mês. Em relação à carteira anterior, duas alterações foram feitas: os papéis da GOL (GOLL4) deram lugar às ações da Hypermarcas, enquanto a Localiza foi adicionada ao portfólio.


No mês de novembro, a carteira Top 5 registrou alta de 3,92%, enquanto o Ibovespa marcou desvalorização de 4,2%. A principalvalorização do período ficou por conta da Brasil Properties (BRPR3), com alta de 18,9%.


Confira as recomendações
TOP FIVE
EmpresaCódigo
CCRCCRO3
LocalizaRENT3
HypermarcasHYPE3
CosanCSAN3
ValeVALE5
CCRA empresa, que atua no negócio de concessões rodoviárias, oferece uma tese de investimento de baixo risco, além de ser uma das mais bem posicionadas no setor. "Além disso, não descartamos novas aquisições no mercado secundário ou investimentos nas atuais concessões, que podem ser reequilibrados a taxas atraentes", diz a analista Cida Souza.


Localiza
Beneficiada pelo crescimento da economia doméstica, a empresa também deve ser favorecida do forte crescimento do tráfego aéreo (devido à sua presença em aeroportos) e da consolidação do setor nos anos próximos. A ação oferece a vantagem de ser negociada com múltiplos e apresentou bons números trimestrais.



Hypermarcas
Além de estar bem exposta ao mercado doméstico, a empresa continua a melhorar seu faturamento, por conta do crescente ganho de market share e o crescimento da maior parte dos segmentos em que está posicionada. "Além disso, a Hypermarcas é um importante player de aquisições, com um histórico impecável e forte posição de caixa, o que, em nossa opinião continuará sustentando aquisições que agregam valor, possivelmente levando a uma revisão para cima em nosso preço-alvo orgânico", diz a analista em relatório.



Cosan
A empresa deve se beneficiar da manutenção da alta dos preços do açúcar, proporcionada por problemas de abastecimento. Em relação à cogeração, os atuais níveis de preço de energia no mercado à vista abrem espaço para leilões em 2011, nos quais a empresa poderá realizar vendas adicionais ou fazer novos investimentos.



Vale
A mineradora continua sendo a preferência da corretora no setor de commodities. Para ela, é esperado que o elevado preço do minério de ferro continue a manter os bons resultados, com perspectiva de alta de preços já no primeiro trimestre de 2011. A corretora cogita rever positivamente suas expectativas para o próximo ano, frente ao bom desempenho esperado para os próximos trimestres.

Citi eleva preço-alvo para Lojas Renner, mas sustenta recomendação em "manter"

Por: Equipe InfoMoney
01/12/10 - 08h13
InfoMoney


SÃO PAULO – Incorporando os resultados do terceiro trimestre, além de compor um novo portfólio de abertura de lojas para 2011 e 2012, o Citi elevou o preço-alvo para as ações da Lojas Renner (LREN3), mas manteve a recomendação de hold (manter), uma vez que os analistas observam um upside limitado dado o preço atual – potencial teórico de valorização de 18,27% -, já que o próximo ano será desafiador para a empresa.


Para o Citi, o papel está “precificado à perfeição” e para obter um potencial de upside, a companhia deve apresentar uma execução perfeita em 2011, isso é, inaugurar todas as 30 lojas previstas no guidance, além de reportar uma expansão nas margens. “Nós acreditamos que esses objetivos são improváveis de acontecer em 2011”, afirmaram os analistas Carlos Albano e Marcio Kawasaki em relatório.


Juros, preço do algodão e novas lojas
Para dificultar tal meta, Albano e Kawasaki apontam a provável elevação da taxa básica de juros no próximo ano, que deverá marcar 12,75%, a qual representaria um impacto negativo nas receitas financeiras da Renner, e o aumento nos preços do algodão, o qual mais que dobrou desde o início de 2010. "Apesar de haver uma cadeia de produção por trás da Renner, que poderia absorver parte da alta dos preços, nós acreditamos que ao menos algum impacto nos custos será inevitável durante o primeiro semestre de 2011", disseram.


Além disso, a abertura de lojas, cujo nível de rentabilidade ainda é incerto, costuma trazer despesas pré-operacionais, as quais pressionariam as margens. Enquanto os analistas consideravam a inauguração de 18 lojas compactas e 12 tradicionais para o próximo ano, após conversas com a diretoria o número foi alterado para 18 lojas tradicionais e 12 compactas.


Mais investimentos“Ao mudar nosso mix entre lojas tradicionais e compactas, nós também alteramos nosso capex, uma vez que a abertura de lojas tradicionais é mais cara que as compactas”, destacaram em relatório. A estimativa de investimentos passou de R$ 208 milhões para R$ 251 milhões.


No entanto, a expectativa das vendas em mesmas lojas para 2011 praticamente ficou inalterada sobre as projeções anteriores, a 7,5%, ao passo que tal desempenho será inferior aos 10,3% estimados para este ano. “Nós vemos isso como uma desaceleração natural, seguindo uma forte base de comparação de 2011 e um menor crescimento do PIB anual”, indicaram os analistas.


Para este trimestre, os analistas elevaram de 7,1% para 9,7% as projeções de vendas em mesmas lojas, apesar do impacto negativo das temperaturas mais baixas para o período, quando a companhia já havia lançado a coleção de primavera/verão. "No entanto, a Renner espera mais que compensar esta questão com vendas mais fortes durante dezembro, para o Natal", disseram Albano e Kawasaki.

UBS inicia cobertura de ações da LLX com recomendação de compra

Por: Equipe InfoMoney
01/12/10 - 08h04
InfoMoney



SÃO PAULO - Os analistas do UBS iniciaram sua cobertura das ações da LLX (LLXL3) com recomendação de compra, esperando pela captura de valores com operações de fusão e aquisição, bem como pelas expectativas de crescimento de longo prazo.


Uma vez que a companhia ainda é pré-operacional, fica a dúvida: comprar agora ou esperar mais um pouco? A indagação deve ter sido repetida inúmeras vezes por todos os investidorespreocupados em acertar o timing de entrada em determinada ação. Para os mais aflitos, Victor Mizusaki, analista da UBS, oferece uma ajuda - ele recomenda que investidores comprem ações da LLX agora. 


Adicionando a empresa ao seu universo de cobertura, o analista do banco suíço exalta as perspectivas de valorização da companhia frente aos seus projetos de construção de três portos no Rio de Janeiro, além do spin off do porto Sudeste, que deverá ajudar a monetizar a empresa.


Mizusaki calculou um preço-alvo de R$ 12,30 para as ações, tendo em vista horizonte de 12 meses, configurando um potencial de valorização de 44,7% frente ao fechamento desta terça--feira (30). 


Perspectivas
Com três portos em construção atualmente - dois com foco em exportação de minério de ferro e um para carregamentos em geral -, a LLX deverá apresentar fluxo de caixa positivo já em 2014, aponta o analista. Ele recomenda a compra das ações neste momento visando capturar este desenvolvimento da empresa. 



No médio prazo, o valor destes 3 projetos ainda pode ser monetizado pela companhia, nos moldes do spin off do Porto Sudeste. No longo prazo, investidores devem contar com o fluxo de notícia dando conta do término da construção dos portos e a assinatura de novos memorandos de entendimentos como gatilhos de valorização. 

Abertura de Mercado

Mercado Internacional


Na seqüência do relatório de ontem, continuaremos com o cenário prospectivo para 2011. Na questão da Europa, ao analisarmos de maneira mais fria, o grande problema está concentrado na Espanha, sendo o peso relativo dos outros PIIGS muito reduzido. A Espanha é uma das maiores economias da região, com um sistema bancário complexo e empresas de alcance mundial como em telefonia.


A Alemanha e a França estão entre os maiores detentores de títulos públicos e privados espanhóis, principalmente emitidos pelo setor bancário, o artífice dos atuais problemas do país Ibérico. A ‘bomba’ fiscal no velho continente só tende a explodir somente caso a Espanha se torne a ‘bola da vez’ e eleve as mazelas no sistema interbancário, o qual já sofre com a desconfiança atualmente instalada.


Nos EUA, os mais recentes indicadores econômicos demonstram que é concreta a possibilidade de recuperação, ainda dependente de melhoras consistentes do mercado de trabalho e que 2011 possa ser o primeiro ano de resultados mais consistentes desde a crise deflagrada em 2008. O problema começará exatamente caso a questão européia se resolva e os EUA retomem o crescimento.


No atual cenário, as commodities passam por uma série de problemas os quais reduziram fortemente a oferta em 2010 e a demanda crescente de países emergentes faz com que novos recordes sejam registrados diariamente. O retorno das nações industrializadas pode ser mais um elemento de elevação de custos, o que nos faz prever uma inflação consideravelmente mais alta do que a atual. Em todos os casos, 2011 tende a colocar em prática um dito popular que diz: “Tá bom, mas tá ruim!” ou mesmo “Tá ruim, mas tá bom!”.


Bolsas de Valores Mundiais



A volatilidade ainda impera no mercado de renda variável e a sessão de ontem manteve o ritmo de devolução dos ganhos recentes, porém com tendência maior de recuperação. Este movimento deve suscitar hoje a retomada das compras.


A agenda econômica conta com a balança comercial no Brasil e nos EUA, se destacam os indicadores de mercado de trabalho e principalmente, o Beige Book do Federal Reserve.


As bolsas na Ásia fecharam com ganhos na melhora relativa dos mercados ocidentais e com as ações de bancos locais. Os futuros em Nova York se alinham para ganhos consistentes e na Europa, os mercados mantêm a linha de ganhos de fim de ano.


Câmbio



Após diversas sessões de queda, o Euro retoma o ritmo de força frente à maioria das divisas no mundo e sobe sobe o dólar americano aos US$ 1,3097.


O Yen tem sessão de forte queda com a elevação do flight to risk e se desvaloriza contra o dólar aos ¥ 83,775. O Yuan sobe 0,10% contra o dólar e sobe 0,19% contra o Yen.


Com alta do Euro, o dólar perde força e se desvaloriza contra. No Brasil, nem mesmo o cenário mais avesso ao risco evitou a valorização do Real frente ao dólar.


A nova “banda imaginária” de R$1,71/US$-R$1,77/US$ depende dos movimentos internacionais de valorização do dólar para testar seus parâmetros.