segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Analista comenta produção recorde da Vale; quantidade e qualidade lado a lado

Por: Equipe InfoMoney
18/10/10 - 13h26
InfoMoney


SÃO PAULO - Na manhã desta segunda-feira (18) a Vale (VALE3,VALE5) divulgou seu Relatório de Produção referente ao terceiro trimestre de 2010, tendo apresentado o melhor desempenho desde 2008, com recordes em em diversos segmentos.


Segundo o analista Pedro Galdi, da SLW, a excelente produção reflete os altos investimentos realizados pela companhia. O especialista ainda ressalta que estes altos investimentos são responsáveis pela grande quantidade, mas também pela altaqualidade da produção da mineradora.


Mercados chinês em foco
O analista crê que o crescimento chinês tem sido um dos fatores determinantes para o bom momento da Vale, dada a intensa demanda deste país por minério de ferro, elevando consequentemente o preço da commodity. Dessa forma, após o recorde de produção, espera-se excelente performance na geração de caixa da companhia.



A Vale divulgará seu resultado referente ao terceiro trimestre de 2010 no próximo dia 26. No momento, os papéis ON, VALE3, da empresa são negociados a R$ 53,67, com valorização de 0,60%. Já os papéis PN, VALE5, estão cotados a R$ 48,09, representando leve alta de 0,65%.


Cabe lembrar que a empresa fará um encontro com investidores em Nova York às 15h desta segunda-feira, no horário de Brasília.

Fechamento de Mercado

Fechamento no mundo


Na Europa, as principais bolsas da região tiveram uma sessão de altas. Na esteira do resultado do Citigroup, nos EUA, acima das expectativas dos analistas, o setor bancário foi um dos destaques positivos da sessão

Em NY, as principais bolsas norte-americanas tiveram uma sessão de ganhos. No começo da manhã, o bom resultado trimestral do banco Citigroup, apontando forte crescimento em seu lucro líquido no período, animou os investidores. Dados de produção industrial no país, abaixo das expectativas, trouxeram certa cautela. Porém, um indicador do índice de mercado de habitação voltou a trazer entusiasmo, levando as principais bolsas do país a um dia positivo.

Após o fechamento dos mercados, dois gigantes do setor de tecnologia do país divulgaram seus balanços. A Apple reportou lucro de US$ 4,31 bilhões no trimestre, ou US$ 4,64 por ação, superando as expectativas do mercado (lucro de US$ 4,08 por ação). Já a IBM informou crescimento de 12% em seu lucro líquido, para US$ 3,59 bilhões no 3º trimestre de 2010, ou US$ 2,82 por ação, frente expectativa de um lucro de US$ 2,75 por ação.


Fechamento no Brasil


Em um pregão descolada das principais bolsas norte-americanas, a Bovespa caiu 0,13% e fechou o dia aos 71.735,53 pontos. O dia também foi marcado pelo vencimento de opções sobre ações, inflando o volume que atingiu R$ 11,833 bilhões.

Ações dos setores de energia elétricos e financeiros foram os destaques de queda da sessão, principalmente após as últimas pesquisas eleitorais não confirmando o avanço do candidato do PSDB, José Serra, sobre Dilma Roussef, do PT.
Já no terreno positivo, as ações da Vale “brilharam”, após a empresa anunciar recordes de produção de minério de ferro e carvão.

Após o fechamento dos mercados, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou novas medidas, visando frear a valorização do real. Pelas medidas anunciadas, o IOF para investimento de estrangeiros na renda fixa sobe de 4% para 6%. Além disso, a alíquota do IOF cobrado sobre a margem de garantia dos investimentos estrangeiros no mercado futuro será elevada de 0,38% para 6%.

Analista comenta produção recorde da Vale; quantidade e qualidade lado a lado

Por: Equipe InfoMoney
18/10/10 - 13h26
InfoMoney


SÃO PAULO - Na manhã desta segunda-feira (18) a Vale (VALE3,VALE5) divulgou seu Relatório de Produção referente ao terceiro trimestre de 2010, tendo apresentado o melhor desempenho desde 2008, com recordes em em diversos segmentos.


Segundo o analista Pedro Galdi, da SLW, a excelente produção reflete os altos investimentos realizados pela companhia. O especialista ainda ressalta que estes altos investimentos são responsáveis pela grande quantidade, mas também pela alta qualidade da produção da mineradora.


Mercados chinês em foco
O analista crê que o crescimento chinês tem sido um dos fatores determinantes para o bom momento da Vale, dada a intensa demandadeste país por minério de ferro, elevando consequentemente o preço da commodity. Dessa forma, após o recorde de produção, espera-se excelente performance na geração de caixa da companhia.


A Vale divulgará seu resultado referente ao terceiro trimestre de 2010 no próximo dia 26. No momento, os papéis ON, VALE3, da empresa são negociados a R$ 53,67, com valorização de 0,60%. Já os papéis PN, VALE5, estão cotados a R$ 48,09, representando leve alta de 0,65%.


Cabe lembrar que a empresa fará um encontro com investidores em Nova York às 15h desta segunda-feira, no horário de Brasília.

Itaú sugere compra de MMX, que segue em tendência de alta de médio prazo

Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
18/10/10 - 12h50
InfoMoney


SÃO PAULO - Após registrar uma leve correção de curtíssimo prazo, os papéis da MMX (MMXM3) seguem em canal de alta de médio prazo e, caso confirmem a segunda expansão de Fibonacci, podem atingir os R$ 17,10, de acordo com relatório de análise técnica da Itaú Corretora.


Segundo o analista Márcio Lacerda, os ativos da empresa registraram um movimento de correção desde o dia 23 de setembro, quando testaram o patamar de R$ 13,75, até o suporte encontrado na média móvel de 60 dias.


Ponto de compra
"Com o rompimento da reta de resistência desta figura gráfica de correção, dentro de um canal de alta de médio prazo, a MMX ON ganhou um novo ponto de compra", afirma o analista. A alocação sugerida é de 10%, com stop loss de R$ 12,30. 


Com isso, Lacerda vê espaço para a busca do objetivo em R$ 17,10, com a segunda onda de expansão de Elliot, com base em Fibonacci. "Por esses motivos, recomendamos a compra", conclui. 

Itaú Corretora vê melhora em prévia da Tecnisa, mas aponta alavancagem elevada

Por: Equipe InfoMoney
18/10/10 - 12h30
InfoMoney


SÃO PAULO - Os dados prévios da Tecnisa (TCSA3) foram bem recebidos pelo analista David Lawant, da Itaú Corretora. A construtora registrou sete novos lançamentos no terceiro trimestre, totalizando R$ 655,5 milhões, dos quais R$ 573,6 se referem à parcela da Tecnisa. Na comparação deste último valor com o 3T09, o cresimento é de 447%.


Tendo os primeiros 9 meses deste ano como referência, o VGV (Valor Geral de Vendas) atingiu o patamar de R$ 1 bilhão. Este valor é 205% maior do que o VGV do mesmo período de 2009. A Tecnisa, ainda no 3T10, totalizou R$ 385,2 milhões em vendas contratadas e realizou a compra de oito terrenos, no valor total de R$ 693 milhões de VGV.


Análise e recomendaçãoSob a ótica do analista David Lawant, os números são melhores do que nos trimestres anteriores. Porém, ele ressalta que a "velocidade nas vendas no período, 21,5%, foi relativamente baixa, quando comparada a seus pares", mas crê que isso ocorra devido ao volume mais altos de lançamento concentrados no final do trimestre.


Lawant mantém, ao menos por enquanto, a recomendação market perform (em linha com o mercado) para a companhia, com preço justo de R$ 15,60 - upside de 53% em relação ao fechamento anterior. O analista justifica que prefere esperar para tomar uma posição mais agressiva, considerando-se o alto nível de alavancagem da empresa, embora a Tecnisa esteja sendo negociada com desconto em relação a seus pares.

Operação de Venda de MRVE3

Compra de MRVE3
Condição de entrada: R$ 17,85
Condição de stop: rompimento dos R$ 18,73
Motivo da operação: Candle de reversão fora das bandas de bollinger.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos:  R$ 17,08 e R$ 16,20.

Indicadores EUA - 12h00


Principais eventos Internacionais – EUA
Horário
Atividade
Esperado
Efetivo
Relevância
11:00
TIC: Fluxo Líquido total Comprados/Vendidos ativos EUA
-
38,9
Baixa
11:00
TIC: Fluxo Comprados/Vendidos ativos EUA longo prazo
-
128,7
Media
11:15
Produção Industrial
0,2%
-0,2
Alta
11:15
Utilização da capacidade instalada
74,8%
74,7
Baixa
12:00
NAHB: Índice de mercado da habitação
14
16
Media

Principais eventos Nacionais
Horário
Atividade
Esperado
Efetivo
Relevância
08:00
FGV: IPC-S – Índice de preços ao consumidor
0,64%
0,65%
Alta
08:00
FGV: Inflação IGP-10 (M/M)
0,98%
1,15%
Baixa
11:00
FOB: Balança comercial semanal
-
-265
Alta

Fonte: Bloomberg

Segundo Ativa, alta nos preços de energia beneficia empresas do setor

Por: Equipe InfoMoney
18/10/10 - 10h34
InfoMoney


SÃO PAULO - A CCEE (Câmara de Comércio  de Energia Elétrica) divulgou uma alta nos preços de energia na última semana, situação interpretada como neutra pela Ativa Corretora.
Segundo os dados, os preços da energia nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul subiram 21,46% na passagem semanal, atingindo o patamar de R$ 144,24/MWh. No caso das regiões Norte e Nordeste, o avanço do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) foi quase o dobro, 41,22%, chegando ao valor de R$ 254,48/MWh.


De acordo com o CCEE, o aumento do preço spot se deu em função da queda de 30% das afluências no Sudeste, 23% no Sul e 16% no Nordeste, na comparação com a última semana.


Visão da AtivaDe acordo com a corretora, a elevação dos preços tem efeito neutro, uma vez que está dentro das expectativas. Há a projeção de que os preços permaneçam elevados nas semanas que virão, dado o baixo índice pluviométrico, maior responsável pelo pequeno volume dos reservatórios.


Com isso, Tractebel (TBLE3) e AES Tiête (GETI4) têm suas recomendações de compra mantidas. Segundo projeções da Ativa, a Tractebel apresenta preço-alvo para junho de 2011 de R$ 32,36 e AES Tietê R$ 27,90. Estes valores representam um upside de 25,18% e 17,72%, respectivamente, de acordo com o último fechamento.

Fator mantém recomendação de manutenção para MRV e prevê margens menores

Por: Equipe InfoMoney
18/10/10 - 08h37
InfoMoney


SÃO PAULO - A Fator Corretora manteve a recomendação de manutenção para os papéis da MRV Engenharia (MRVE3), em relatório apresentado nesta segunda-feira (18)
Assim, o novo preço-alvo em junho de 2011 foi estabelecido em R$ 17,00, frente aos R$ 15,00 anteriores, o que potencial teórico de depreciação de 5,5% para na comparação à cotação de fechamento da última sexta-feira.


Tal análise foi feita após os analistas incorporarem ao modelo de avaliação os resultados do segundo trimestre deste ano, além do resultado operacional do terceiro quarto. Também foram atualizadas as projeções macroeconômicas e para vendas, além de novas premissa de lançamentos e vendas contratadas para o restante deste ano e para o próximo.


Os analistas Eduardo Silveira e René Brandt, responsáveis pelo relatório, consideram que a empresa possui um prêmio excessivo com relação aos seus pares, uma vez que o múltiplo P/VPA (Preço / Valor patrimonial por ação) da empresa é de 2,0 vezes, superior ao de seus concorrentes Cyrela, PDG Realty e Rossi Residencial.


Prêmio excessivoEnquanto seus pares atuam em faixas de renda diversas, a MRV opera exclusivamente no segmento de baixa renda, criando uma forte dependência da Caixa Econômica Federal, cujas dificuldades burocráticas no repasse de dinheiro podem prejudicar a empresa, segundo o relatório.


O teto de preço no programa do governo Minha Casa, Minha Vida, destinado à construção de imóveis no segmento econômico, também é uma preocupação. “Acreditamos que o segmento de baixa renda não merece um prêmio, já que enfrenta desafios adicionais”, escreveram os analistas.


A alta no custo da mão de obra, que deverá ser pressionada com o início das obras de infraestrutura relativos à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas, em 2016, além da elevação no custo dos terrenos e o aumento da concorrência devem ser os principais desafios do setor nos próximos anos. “A pressão de custos deve impactar o setor como um todo, mas deve ter seu impacto mais acentuado no segmento econômico, onde a capacidade de repassar preços é menor”, apontaram os especialistas.


Empresa eleva guidance da margem EBITDANo entanto, a companhia elevou o guidance para a margem EBITDA de 2010, passando de uma faixa entre 25% a 28% para 26% a 29%. “O aumento da margem EBITDA indica que o resultado do 3T10 deverá ser forte e compensar o desempenho operacional mais fraco”, apontam Silveira e Brandt.


Os analistas apostam que apesar de a empresa adotar a estratégia correta, com a compra de matéria prima em larga escala, o que permite um maior controle sobre a inflação de custos, a valorização dos terrenos e do custo de mão de obra prevalecerão, o que implicará margens menores nos próximos anos.

Indicadores EUA - 11h15


Principais eventos Internacionais – EUA
Horário
Atividade
Esperado
Efetivo
Relevância
11:00
TIC: Fluxo Líquido total Comprados/Vendidos ativos EUA
-
38,9
Baixa
11:00
TIC: Fluxo Comprados/Vendidos ativos EUA longo prazo
-
128,7
Media
11:15
Produção Industrial
0,2%
-0,2
Alta
11:15
Utilização da capacidade instalada
74,8%
74,7
Baixa
12:00
NAHB: Índice de mercado da habitação
14
-
Media

Principais eventos Nacionais
Horário
Atividade
Esperado
Efetivo
Relevância
08:00
FGV: IPC-S – Índice de preços ao consumidor
0,64%
0,65%
Alta
08:00
FGV: Inflação IGP-10 (M/M)
0,98%
1,15%
Baixa
11:00
FOB: Balança comercial semanal
-
-265
Alta

Fonte: Bloomberg

Vale - Relatório de Produção 3T10

ALTO DESEMPENHO

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2010 - A Vale S.A. (Vale) apresentou ótimo desempenho operacional no 3T10, marcado pelo aumento contínuo de produção da maioria dos seus produtos e recordes de produção de pelotas, carvão e bauxita.

Nos primeiros sete meses de ano, a Vale entregou três projetos - Carajás Adicional 20Mtpa, Bayóvar e TK CSA - e outros serão concluídos no 4T10 - Onça Puma, Três Valles e Omã. A fase de comissionamento da VNC, anteriormente denominada Goro, está sendo bem sucedida. A VNC já começou a produzir um produto intermediário de níquel e cobalto, o "nickel hydroxide cake". Foram investidos um total de US$ 12,6 bilhões nestes seis projetos, que começam a gerar caixa e retornos elevados para os acionistas.

A melhora no desempenho operacional dos ativos existentes e a entrega de novos projetos, em meio a um cenário de crescente demanda global por minerais, metais e fertilizantes, está contribuindo para fortalecer nossa performance financeira.

A produção de minério de ferro da Vale atingiu 82,6 Mt no 3T10, o melhor desempenho desde o recorde de 85,8 Mt no 3T08. As questões operacionais no terminal marítimo de Ponta da Madeira foram solucionadas, permitindo que a produção de Carajás atingisse recorde histórico. Com isso, o desempenho das operações de minério de ferro permitiu a obtenção de recorde de produção de pelotas de 13,6 Mt no 3T10.

Nos primeiros noves meses de 2010, a Vale produziu 227,5 Mt de minério de ferro e 36,8 Mt de pelotas, com crescimento de 30,4% e 143,5%, respectivamente, sobre o mesmo período no ano anterior.

A produção de carvão alcançou o recorde de 1,9 Mt no 3T10, bem como a produção de bauxita, que chegou a 3,8 Mt.

Durante o 3T10, iniciou-se a normalização das operações canadenses de níquel, que estão atingindo a plena capacidade em outubro. As operações de mineração, fundição e refino em Sudbury, a planta de metais preciosos de Port Colborne e as operações de mineração e processamento de Voisey's Bay iniciaram o processo de ramp up no 3T10. Os volumes registrados já mostram melhora na produção de níquel e cobre, mas a maior parte do crescimento da produção de níquel e seus sub-produtos deverá ser evidenciada no relatório de produção do 4T10.

No 3T10, os ativos de fertilizantes recentemente adquiridos tiveram forte desempenho operacional, sendo este o primeiro trimestre que os volumes de produção foram reportados para o período de três meses cheio. Bayóvar, nossa mina de rocha fosfática no Peru, entrou em operação em julho de 2010 e produziu 209.000 t no 3T10.