quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Link mantém recomendação da São Martinho após safra em linha com expectativas

Por: Equipe InfoMoney
02/12/10 - 12h57
InfoMoney


SÃO PAULO - A Link Investimentos apontou que os números da safra 2010/11 divulgados pela São Martinho (SMTO3) na última quarta-feira (1) foram abaixo das estimativas iniciais, em virtude das más condições climáticas ao longo do período.


Porém, apesar de não atingirem as estimativas da companhia, os dados estão de acordo com as projeções dos analistas. Com isso, acorretora manteve a recomendação market perform para as ações da empresa.


Projeções para próxima safra
Já para a próxima safra, deve ser observado um crescimento da produção da usina Boa Vista, uma das três pertencentes ao grupo, em função dos fortes investimentos que a unidade vem recebendo.



Enquanto isso, as outras duas, São Martinho e Iracema, não deverão apresentar performance muito superior à atual, uma vez que já encontram-se em plena capacidade. Nesse caso, os ganhos viriam principalmente em função de melhoras nas condições climáticas.


No que concerne o mix de produção da safra recém encerrada, foi registrada a preferência pela produção de açúcar em detrimento do etano, graças à valorização do açúcar no mercado internacional.


Açúcar atinge limite
Contudo, os anaistas da Link apontam que essa safra já atingiu o patamar máximo possível de açúcar o que deve impedir um aumento considerável na safra 2011/12.



Ademais, a corretora ressalta que a usina Boa Vista produz apenas etanol, o que deve levar a um aumento da participação deste produto no mix de produção das próximas safras.
Confira os dados da safra 2010/11

   Usina Iracema        Usina São Martinho         Usina Boa Vista        Total      Variação* 
Cana Processada
(mm de ton)
2,708,402,0013,10 +1,6%
Açúcar (mil ton)219,00654,40----873,40 +24,4%
Etanol (mil m³)77,80311,50176,10565,40 -4,8%

TOV apresenta suas recomendações para o último mês do ano

Por: Equipe InfoMoney
02/12/10 - 06h41
InfoMoney


SÃO PAULO - Concentrando suas apostas entre a BM&F Bovespa(BVMF3) e a Usiminas (USIM5), a TOV corretora apresentou sua carteira de recomendações para dezembro com algumas alterações frente ao mês anterior.


Em relação à lista do mês anterior, o portfólio perdeu os nomes da Lojas Americanas (LAME4), OGX (OGXP3) e Gerdau (GGBR4). Por outro lado, as ações da Cosan (CSAN3) e da Cemig (CMIG4) foram adicionadas à carteira, além da já citada BM&F Bovespa. 


Confira as recomendações da Tov para novembro:
Empresa Código  Preço-alvo Upside* Peso 
PetrobrasPETR4R$ 26,806,1%10%
UsiminasUSIM5R$ 22,0016,0%30%
BM&F BovespaBVMF3R$ 14,004,7%20%
CosanCSAN3R$ 28,005,4%10%
UniparUNIP6R$ 0,689,7%10%
FibriaFIBR3R$ 29,407,1%10%
CemigCMIG4R$ 30,004,8%10%
* Para dezembro de 2010
**Potencial teórico de valorização com base no fechamento de 1 de dezembro
Fonte: TOV Corretora

Abertura de Mercado

Mercado Internacional


O Beige Book do Federal Reserve apresentou uma mudança de viés importante, com termos como “forte crescimento” no setor industrial; gastos com consumidor continuaram “positivos”; atividade de contratações apresentou “melhora”; e o uso de energia continuou a se expandir.


Todo este cenário foi desenhado com um mercado imobiliário ainda deprimido, ausência de pressões de salários e principalmente, de preços. Deste modo, estão mantidos os principais estímulos à economia americana através da política fiscal altamente expansionista e de pacotes pontuais.


A principal conclusão deste movimento é que neste momento passamos por uma mudança importante de paradigmas nos EUA, ao se notar um período de crescimento sólido do setor industrial americano, inclusive antes da recuperação absoluta do emprego, o qual ainda apresenta sinais marginais de reversão das perdas.


Outra situação importante é a falta de reação do mercado imobiliário. Apesar da crise de 2008 ter atingido seu auge com a quebra da Lehman Bros, o principal artífice foi a especulação com os imóveis e as perdas do setor deflagradas em 2006.


Neste sentido, os americanos perderam o apetite pelo setor como investimento e os pedidos mais recentes de hipotecas se dividem entre imóveis residenciais, com primeira compra ou troca e por refinanciamentos, os quais têm crescido de maneira consistente. O problema é que o setor imobiliário foi um dos maiores demandantes de mão de obra entre 2002 e 2006 nos EUA e criou todo um setor voltado a isso. Portanto, uma parcela significativa da força de trabalho americana deverá aprender outra função, ou esperar os 99 dias sem trabalho para se unir a um grupo crescente, o que perderam seus últimos benefícios de desemprego.


Bolsas de Valores Mundiais



Os indicadores econômicos americanos na sessão anterior deram o suporte suficiente para o início do tradicional rally de fim de ano.


A agenda econômica conta com a produção industrial no Brasil, nos EUA se destacam os indicadores de mercado de trabalho e imobiliário e na Europa, dados do PIB da Zona do Euro.


As bolsas na Ásia fecharam com ganhos na melhora dos mercados ocidentais. Os futuros em Nova York se alinham para ganhos consistentes e na Europa, os mercados mantêm a mesma linha de ganhos.


Câmbio



O Euro mantém a alta consistente frente à maioria das divisas no mundo e sobe o dólar americano aos US$ 1,3206.


O Yen tem sessão de forte queda com a elevação do flight to risk e se desvaloriza contra o dólar aos ¥ 84,065. O Yuan sobe 0,05% contra o dólar e sobe 0,01% contra o Yen.


Com alta do Euro, o dólar perde força e se desvaloriza contra. No Brasil, foi mantido o atual ritmo de valorização do Real frente ao dólar.


A nova “banda imaginária” de R$1,71/US$-R$1,77/US$ foi rompida em seu suporte, porém a manutenção deste movimento depende do rumo do mercado nos próximos dias.


Fonte: http://blog.apregoa.com.br/wp-content/uploads/2010/12/apregoapremercado021210.pdf