quinta-feira, 6 de maio de 2010

Erro de ordem do Citigroup pode ter levado à forte queda das bolsas nos EUA


Por: Julia Ramos M. Leite
06/05/10 - 18h09
InfoMoney


SÃO PAULO – Um erro de ordem em uma das grandes firmas de investimento pode ter desencadeado o efeito manada dos mercados visto na tarde desta quinta-feira (6), de acordo com o noticiário internacional. Há pouco, a CNBC e o site MarketWatch veicularam notícias atribuindo o erro ao Citigroup. Em resposta, o banco afirmou que não há evidências de um erro, mas que está “investigando a situação”.

A informação que vem de "múltiplas fontes", de acordo com a agência de notícias  CNBC, é que um trader deu uma ordem bilionária ao contrário de milionária em uma operação de venda envolvendo as ações da Procter & Gamble.

Há pouco, Rich Adamonis, porta-voz da NYSE, declarou que houve "um número de trades errôneos" durante o período em que o Dow Jones marcava queda de quase 1.000 pontos. "Nossos homens somente me informaram que a Nasdaq está investigando as ordens erradas".

Dow Jones e P&G
O movimento manada de venda nas bolsas de Wall Street teve início perto das 14h, quando a ação da Procter & Gamble passou de queda de 2% para desvalorização de 23%. A ação faz parte do índice Dow Jones, que sentiu o peso da queda das ações imediatamente - as ações da companhia norte-americana tem peso de 4,32% no índice. Os ativos fecharam em baixa de 2,27% na sessão, cotados a US$ 60,75. 


O mesmo fato ocorreu com as ações da 3M - que têm peso de 6,02% no Dow Jones. Os papéis,que abriram em leve alta aos US$ 86,06 e marcaram mínima nos US$ 69,00 no intraday.

Erro de ordem pode ter levado à forte queda das bolsas nos EUA

Por: Julia Ramos M. Leite
06/05/10 - 17h02
InfoMoney


SÃO PAULO – Um erro de ordem em uma das grandes firmas de investimento pode ter desencadeado o efeito manada dos mercados visto na tarde desta quinta-feira (6), de acordo com a rede norte-americana CNBC.

A informação que vem de "múltiplas fontes", de acordo com a agência de notícias, é que um trader deu uma ordem bilionária ao contrário de milionária em uma operação envolvendo as ações da Procter & Gamble.

Mais informações em breve

SENADO APROVA EMENDA QUE ELEVA TAXA DA FDIC PARA GRANDES

O Senado dos EUA aprovou, com 98 votos a favor e nenhum contra, uma emenda ao projeto de lei de reforma do sistema financeiro norte-americano que deve forçar os grandes bancos do país a pagar mais do que instituições financeiras menores para garantir os depósitos dos correntistas.

A emenda determina que a Corporação Federal de Seguro de Depósito dos EUA (FDIC, em inglês), passe a basear o cálculo da taxa cobrada dos bancos nos ativos totais das instituições financeiras menos o patrimônio tangível. Atualmente, o cálculo é feito com base nos depósitos domésticos das instituições.

"Acreditamos que a mudança forçará os mega bancos a gastarem mais para fazer seguro dos depósitos. Com efeito, os bancos que dependem menos de depósitos domésticos pagarão taxas mais altas", disse Jaret Seiberg, analista do Concept Capital, em uma nota aos clientes.

Jim MacPhee, presidente da organização Independent Community Bankers of America, disse em um comunicado que se a emenda for transformada em lei haverá uma redução nas taxas de 98% dos bancos com menos de US$ 10 bilhões em ativos. As informações são da Dow Jones. (Gustavo Nicoletta)

Fonte: Broadcast

Carteira recomendada da Ativa traz novidades para o mês de maio

Por: Equipe InfoMoney
06/05/10 - 10h31
InfoMoney


SÃO PAULO – Os analistas das Ativa Corretora citam fundamentos da economia brasileira e a expectativa de crescimento dos resultados das empresas como base das recomendações para este mês. "A dúvida que fica sobre esse cenário é justamente da parte internacional” afirma a equipe, se referindo à crise da Grécia e às discussões sobre a reforma do setor bancário dos EUA, em discussão no Senado.

Apesar da queda de 2,6%, o portfólio recomendado de abri registrou performance melhor frente ao Ibovespa, com queda de 3,4% no mesmo período. Com alta de 15,5%, as ações da Iochpe-Maxion foram o destaque de alta do mês abril. Entre os destaques negativos, ficaram Net, com desvalorização de 11,2%, seguida por MPX, com perda de 10,2%.

Para maio, as ações da Iochpe-Maxion foram substituídas pelos papéis da Tractebel. Além disso, a corretora aumentou o fatia das ações voltadas ao mercado doméstico.

Confira a carteira recomendada para ao mês de maio: 

Empresa
Código Peso
BR Malls BRML3 6,1%
Bradesco BBDC4 7,4%
Itaúsa ITSA4 6,4%
Petrobras PETR4 12,4%
MPX Energia MPXE3 5,7%
Vale VALE5 16,6%
Gerdau GGBR4 8,2%
CCR CCRO3 6,5%
Net NETC4 7,0%
Brookfield BISA3 7,0%
Weg WEG3 6,7%
AmBev AMBV4 5,0%
Tractebel TBLE3 5,0%

Br Malls
A empresa está bem posicionada no cenário macroeconômico atual, "com caixa elevado para aquisições, às quais serão destinados cerca de R$ 500 milhões em 2010", avalia a Ativa. A corretora salienta que a ação está barata na comparação com os pares do setor, com desconto de 21%.


Bradesco
A capilaridade do banco é citada como driver que permitirá capturar o movimento de recuperação da atividade bancária. Outro ponto destacado é que o Bradesco pode se beneficiar "diante da retomada do crescimento do crédito, queda da inadimplência e com o aumento da taxa de juro".


Itaúsa
O elevado patamar de rentabilidade mostrado no resultado do Itaú Unibanco confirmou as expectativas positivas dos analistas, o que deve impactar diretamente nos papéis.


Petrobras
Apesar de mais indefinições acerca da capitalização, os papéis foram mantidos pela corretora, embora tenham recomendação neutra "dada a fraqueza das ações até que todo o processo seja conhecido e que seja finalizado, o que acreditamos poderá se estender até agosto de 2010”.

MPX
A equipe mantém sua visão positiva em relação ao plano de negócios da MPX, mas a corretora reduziu a fatia das ações em sua carteira, pois acredita que os ousados planos de crescimento da geradora pode trazer volatilidade para seus papéis.

Vale
A corretora se mantém otimista com o papel, com expectativa de reaquecimento dos mercados onde a mineradora atua, o que "deverá levar a uma continuada retomada de crescimento de vendas e margens”. Além disso, a corretora destaca que a divulgação de resultados sobre a economia chinesa devem ser drivers importantes no curto prazo.

Gerdau
A empresa é tida como uma das que mais se beneficia do cenário de expansão do setor imobiliário no Brasil e que deve observar aumento da demanda de aço relacionado a investimentos em infraestrutura. "Considerando o cenário positivo para commodities metálicas no curto prazo, bem como a defasagem da Gerdau frente aos pares, elevamos a participação de Gerdau na carteira".

CCR
Um dos drivers importantes para a empresa, na visão da equipe, é o desempenho do tráfego no primeiro trimestre de 2010. Assim, a recomendação de compra foi mantida, uma vez que a CCR "está bem posicionada para aproveitar o crescimento dos investimentos em infraestrutura com disciplina de capital e com elevada agregação de valor".

Net
A equipe possui expectativa positiva com o potencial da base de assinantes, com "continuidade do crescimento de clientes e receitas em patamares elevados e manutenção de um bom nível de rentabilidade operacional". Com foco no potencial de valorização e nas perspectivas positivas em relação as ações da empresa, a Ativa elevou a fatia de participação da Net na carteira de 5,4% para 7,0%

Brookfield
Com a forte queda apresentada em março, as ações foram mantidas como "forma de exposição ao setor de construção civil", em função de sua alta exposição ao segmento de média renda, que está aquecido. Outro ponto importante é o valuation, considerado atrativo, com a empresa negociando com desconto expressivo de 20% frente às cinco grandes incorporadoras brasileiras.


WEG
As ações foram mantidas em função de sinais de melhoria das expectativas com relação aos investimentos em 2010.

AmBev
Os analistas da corretora consideram as ações menos suscetíveis à desaceleração do consumo, que poderá ocorrer devido ao aumento da taxa de juro. Com relação às operações internacionais, os analistas acreditam no crescimento dos volumes comercializados, crescimento que compensaria o fraco desempenho do mercado.

Tractebel
Para se aproveitar do cenário de aumento do consumo de energia, a corretora incluiu as ações ordinárias da empresa em sua carteira. “Acreditamos que o cenário seja positivo para a Tractebel, por se tratar de uma empresa com natureza de negócio estável, com características positivas associadas à expectativa de aumento da receita por MW faturado”, afirmam os analistas.

Spinelli traz 4 novidades em sua carteira recomendada para o mês de maio

Por: Equipe InfoMoney
06/05/10 - 10h25
InfoMoney


SÃO PAULO – Para o mês de maio, os analistas da Spinelli Corretora tem seu foco voltado para o crescimento da economia norte-americana, crise na zona do euro e no desempenho da economia brasileira.

Segundo os analistas da corretora, a economia dos EUA deve continuar ganhando força com a expectativa de criação de vagas no mercado de trabalho em abril, relatório que será publicado na próxima sexta-feira (7), o que pode trazer maior certeza sobre o crescimento real do país. Com relação ao desempenho da economia brasileira, a corretora aposta na produção industrial de março.

Já em relação ao portifólio de recomendação, pautado na possibilidade de melhora do cenário macroeconômico externo, a corretora realizou diversas alterações. As ações de Gerdau, Localiza, São Martinho, Marfrig e ALL foram retiradas, dando lugar para Bradesco, CCR, Lojas Americanas e Saraiva.

Além de ter incorporado novas ações a sua careira para o mês de maio, a Spinelli diminuiu a fatia das ações da Cremer em 1 ponto percentual, deixando as ações com um peso de 8% na carteira. Em contrapartida, o peso das ações de Vale aumentou 2 pontos percentuais em relação à carteira do mês anterior, representando 12% da carteira recomendada para o mês de maio.

Confira a carteira:
Empresa Código Preço-alvo Upside* Peso
Cremer CREM3 R$ 25,09 39,3% 8%
Duratex DTEX3 - - 10%
Bradesco BBDC4 - - 13%
Lojas Renner LREN3 - - 10%
CSN CSNA3 R$ 41,75 42,9% 10%
OGX OGXP3 -
10%
CCR CCRO3 - - 10%
Lojas Americanas LAME4 - - 10%
Vale VALE5 R$ 52,00 20,5% 12%
Saraiva SLED4 - - 7%
*Com base na cotação de fechamento do dia 4 de maio

Cremer
Apesar da forte valorização apresentada neste ano, a corretora mantém sua recomendação de compra, afirmando que empresa tem potencial de ganhos operacionais ao longo do ano, principalmente em função da boa performance no segmento de descartáveis para a saúde. Além disso, o plano de reforma de sua indústria têxtil pode trazer ganhos de produtividade e market share.


Duratex
Segundo a corretora, a melhora das condições econômicas deverá impactar positivamente nas vendas de materiais de construção. Os analistas  acrescentam que “as ações ainda estão descontadas no ano, com queda até o inicio de maio de cerca de 2%, fato que não pode ser justificado frente aos bons fundamentos mencionados anteriormente”.

Bradesco
O bom resultado do primeiro trimestre de 2010 associado à manutenção do guidance do ano, que inclui crescimento de carteira de crédito de 21% a 25% e receita de prestação de serviços de 7% a 11%, mantém o papel atrativo na opinião da corretora.

Lojas Renner
"Acreditamos que o setor de varejo deverá continuar sendo uma boa opção de investimentos para 2010", revela a Spinelli. A corretora acrescenta que o resultado com serviços financeiros foi expressivo e que as operações de empréstimo pessoal e seguros tiveram o melhor desempenho, justificando sua recomendação para a companhia.

CSN
A retomada da demanda por parte dos setores automotivo, máquinas e equipamentos, linha branca, embalagens e de construção, além da recuperação dos preços e volumes vendidos nas principais linhas de produtos, são os principais drivers que levaram os analistas da Spinelli a recomendarem compra para as ações.

OGX
Mais nova integrante do Ibovespa, o relativo sucesso da OGX em sua campanha exploratória tem contribuído para reduzir seu risco de execução percebido, autorizando avaliações mais favoráveis para as perspectivas da companhia, aponta a corretora. "Com R$ 7,8 bilhões em caixa, a companhia já tem disponíveis os recursos para financiar todo o investimento em exploração, bem como a produção inicial, esperada para o início de 2011, além da exploração de novas oportunidades de aquisição".

CCR
A Spinelli acredita que o resultado da empresa “deverá trazer um crescimento de tráfego da ordem de 2 dígitos, levando a um crescimento de 10% a 12% no ano de 2010”. Além disso, a corretora acredita que a CCR deve anunciar em breve a compra de uma empresa no mercado secundário.

Lojas Americanas
A páscoa, que no ano passado foi no 2° trimestre, deve trazer um impacto positivo nas vendas, e por isso a corretora acredita que o resultado referente ao primeiro trimestre de 2010 será forte. Além disso, a corretora destaca o plano de investimento (2010 – 2013) que prevê a inauguração de 420 lojas ao longo do período e finaliza afirmando que o desempenho dos papéis da empresa está defasado em relação as outras empresas do setor.

Vale
O recente anúncio de sua nova política comercial para os contratos de compra e venda de minério de ferro reflete a estratégia adotada pela Vale de maior flexibilidade nos contratos."O alinhamento da BHP Billiton e da Rio Tinto no mesmo sentido tem provocado aceitação por parte das siderúrgicas, que já vem repassando os aumentos", afirmam os analistas.

Saraiva
A Spinelli acredita que o resultado do primeiro trimestre de 2010 deve demonstrar recuperação de margens operacionais, fato que poderia animar os investidores. Além disso, a corretora destaca a expectativa de melhores vendas no mercado on line e aumento de vendas de livros para o governo. “Recomendamos as ações da Saraiva com base nos fundamentos operacionais da companhia” justificando a indicação de compra para os papéis.

Citi lista posição overweight para o Brasil e vê valuations alinhados com emergentes

Por: Valter Outeiro da Silveira
06/05/10 - 10h09
InfoMoney


SÃO PAULO – Em relatório divulgado nesta quinta-feira (6), o Citigroup lista recomendação overweight (alocação acima da média do portfólio) para o mercado acionário brasileiro.

Para os analistas, há alguns fatores que pautam o otimismo, tais como a expectativa de ganhos a serem providos pelo momentum e pela revisão das previsões de lucros corporativos, além do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e das recentes quedas em 2010.

Valuations, Selic e eleições
“Os valuations podem parecer expandidos quando comparados à série histórica, mas eles caíram de forma intensa neste ano e agora se alinham com os outros mercados emergentes”, completam os analistas Geoffrey Dennis e Jason Press.

Nesse sentido, o Citi avalia que o aumento recente na taxa básica de juro deverá ser um fator positivo no longo prazo, apesar dos temores do mercado.

Ademais, em sua análise o banco conclui que “o Brasil possui um fator qualitativo negativo baseado nas eleições de outubro, que é a corrida entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)”.

Contágio
Os analistas acreditam que, apesar dos prospectos positivos para o mercado brasileiro, há dois riscos externos latentes: a crise fiscal na Grécia e uma possível bolha imobiliária na China. “Em caso de deterioração na crise grega, os mercados emergentes serão atingidos via aversão ao risco, menores volumes no comércio internacional e declínio nos preços de commodities”, completa a equipe de research.

Já em relação à bolha chinesa de ativos e a decorrente desaceleração do setor imobiliário, o banco norte-americano pondera que os mercados emergentes que mais perderão com o menor crescimento esperado na China são aqueles que vendem commodities para o gigante asiático, caso do Brasil.

Fibria: Citigroup lista quatro motivos para reiterar sua recomendação de compra

Por: Equipe InfoMoney
06/05/10 - 10h02
InfoMoney


SÃO PAULO - O Citigroup cita quatro razões para manter a recomendação de compra e sustentar seu otimismo em relação aos papéis da Fibria (FIBR3): fortes ganhos, melhora nos balanços, boa perspectiva de crescimento e um valuation barato.

Além disso, avalia que este é um “ponto de entrada atrativo” para um investimento nos ativos da companhia. “Com 20% de atraso desde abril, está claro que a Fibria está atualmente subprecificada pelo mercado”.

Diante do quadro, o preço-alvo de 12 meses projetado pela banco para as ADRs (American Depositary Receipt) da empresa é de US$ 26,00 – cifra que equivale a um upside (potencial teórico de valorização) de 37% frente aos US$ 19,04 exibidos durante o fechamento do último pregão.

Fortes ganhos
Na opinião de Juan G. Tavarez, que assina o relatório do Citi, a Fibria irá beneficiar-se de sua exposição à celulose e de ganhos de sinergia, fatores que devem impulsionar um “forte crescimento em seu Ebtida (geração operacional de caixa)” nos próximos anos.

“Esperamos que o preço da celulose continue acima de nossa estimativa de longo prazo normalizada (US$ 680/tonelada) (...); prevemos outro ciclo de alta na celulose em 2011 e 2012, à medida que a demanda ultrapassa a capacidade de produção”, declara o analista.

Balanço saudável
Tavarez prevê ainda que a companhia deve desalavancar-se nos próximos exercícios, transferindo valor da dívida para o patrimônio. “Com uma gestão responsável e de sucesso nos últimos meses, acreditamos que a Fibria está no caminho para readquirir seu investment grade”.

Prospecto promissor
Com relação ao terceiro dos quatro itens que culminaram na recomendação de compra do banco, o analista aponta as perspectivas de crescimento. “A Fibria tem diversos projetos de expansão, os quais devem adicionar atrativo valor no longo prazo”, afirma.

Papéis baratos
Por fim, o Citigroup reforça a visão positiva sobre os papéis: “não interessa em qual métrica comparamos os níveis em que os ADRs da Fibria estão sendo atualmente negociados, eles sempre aparecem subvalorizados e maiores desvalorizações parecem limitadas.”

BB vê resultado de Vale como positivo e reitera recomendação de compra

Por: Equipe InfoMoney
06/05/10 - 09h38
InfoMoney


SÃO PAULO – Os analistas do Banco do Brasil veem como bom o resultado apresentado pela Vale (VALE3; VALE5) na última quarta-feira (5) e destacam a forte expansão dos principais indicadores financeiros e das margens de rentabilidade da companhia.

"O freio na recuperação ocorrida no quarto trimestre dá lugar, novamente, a uma recuperação sustentável dos resultados. Em nossa visão, os fundamentos da empresa e do setor continuam positivos e justificando continuidade da expansão. Colocamos o preço da Vale em revisão mas continuamos com rating buy", afirma o analista Antônio Emílio Bittencourt Ruiz.

Segundo Ruiz, enquanto a balança pesa positivamente para o reajuste do preço do minério de ferro, que trouxe mais ganhos, seu outro prato contrabalanceia com a queda do dólar e a diminuição das vendas externas de minério de ferro e não ferrosos.

“A margem bruta compensou toda a queda verificada no quarto trimestre de 2009, recuperando os mesmos 8,9 ponto percentuais. Colaboraram os menores volumes vendidos e os esforços da empresa em reduzir custos, apesar da contribuição do câmbio para aumentar a conta”, diz o analista.
(em R$ milhões) 1T10 1T09 % 4T09 %
Receita Operacional Líquida 12.583 12.916 -2,6% 11.681 +7,7%
Ebitda 5.385 5.448 -1,2% 3.717 +44,8%
Lucro Líquido 2.879 3.150 -8,6% 2.708 +6,3%

Perspectiva
Para o BB os preços das commodities devem continuar em ascensão, mesmo com a sustentação da economia europeia ainda sob suspeitas. Ruiz vê que a recuperação da maioria dos países e, com isso, aumento do consumo. 


Porém, ele destaca que é preciso ficar atento ao movimentos vindos da China, que tem tomado medidas para controlar e organizar o crescimento do país. 

"Também consideramos positivos os recentes movimentos da Vale em relação ao segmento de alumínio e a aquisição de novos projetos de minério de ferro na África", aponta Ruiz. 

Para ele, essas novas frentes de atuação devem trazer maiores ganhos para a empresa quando os negócios forem efetivados, já que as margens delas são melhores que as apresentadas em outras atividades da companhia. "Esperamos que a Vale continue este movimento de administração do portifólio de ativos", conclui. 

O BB vai revisar seu preço-alvo para a Vale, a fim de incorporar perspectivas mais otimistas com relação à recuperação econômica da empresa e o reajuste de preços.

BB: compra da Brasilveículos e acordo com Mapfre já eram aguardados, diz corretora

Por: Equipe InfoMoney
06/05/10 - 06h55
InfoMoney


SÃO PAULO - Sem demonstrar surpresa, a Link Investimentos avaliou o acordo assinado pela BB Seguros Participações - subsidiária integral do Banco do Brasil (BBAS3) - para aquisição da fatia de 60% das ações ordinárias detida pela SulAmérica na Brasilveículos Companhia de Seguros. A operação foi anunciada nesta quarta-feira (5).

"Acreditamos que esse é um dos últimos passos da reorganização que o BB está realizando no segmento de seguros, simplificando sua estrutura, e que deverá fortalecê-lo no segmento em que hoje ocupa o terceiro lugar, bem atrás dos líderes Bradesco e Itaú Unibanco", declarou a analista Mariana Taddeo.

O BB também anunciou neste dia que celebrou acordo com a Mapfre para a formação de aliança estratégica nos segmentos de seguros de pessoas, ramos elementares e veículos, pelo prazo de 20 anos. Conforme a nota do banco, serão criadas duas holdings, "com personalidade jurídica de direito privado, participação majoritária do Grupo Mapfre no capital votante e governança compartilhada".

A Link ressaltou que, com a parceria com a Mapfre, a nova empresa de seguros deverá ser a maior da América Latina, quando excluídas da conta as operações de saúde e previdência, com cerca de R$ 7,5 bilhões em prêmios.

A analista da Link manteve o rating da corretora em market perform (desempenho em linha com a média do mercado).

Abertura do Mercado


Após noite perfeita para o futebol paulista aonde os gambás e a porcada foram eliminados, os mercados amanhecem muito estressados na Ásia com o compostos que caiu cerca de 2,6% ainda com possível contágio da crise sobre os demioas PIIGS, possível rebaixamento de Portugal pela Moodys, e pressão inflacionária na China podendo haver novos apertos monetários na região afetando o crescimento do país e exportações de países emergentes ligados à China, como Brasil por exemplo.

BOLSAS

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
SHCOMP Index
2739,702
-4,11%
-4,56%
-6,79%
-13,41%
-16,40%
HONG KONG
HSI Index
20133,41
-0,96%
-4,62%
2,38%
-7,77%
-7,95%
JAPÃO
NKY Index
10695,69
-3,27%
-3,27%
2,80%
9,11%
1,42%
ÍNDIA
SENSEX Index
16987,53
-0,59%
-3,25%
6,73%
5,13%
-2,73%
IBOVESPA
IBOV Index
64914,17
0,07%
-3,87%
3,43%
0,70%
-5,36%
DOW JONES
INDU Index
10868,12
-0,54%
-1,28%
8,55%
8,43%
4,22%
S&P
SPX Index
1165,87
-0,66%
-1,75%
9,35%
9,03%
4,55%
LONDRES
UKX INDEX
5337,5
-0,08%
-3,89%
5,47%
3,79%
-1,39%
PARIS
CAC INDEX
3657,09
0,58%
-4,19%
2,62%
-1,35%
-7,09%
ALEMANHA
DAX INDEX
5974,24
0,27%
-2,63%
9,93%
8,86%
0,28%


Europa

Pressões no bloco europeu continuam, com o euro sendo desvalorizado dia após dia, as pressões nos mercados parecem estar lonnge de serem aliviadas. Mercados parecem ter perdido a confiança no pacote de ajuda à Grécia e após os protestos sangrentos de ontem  a situação por lá continua tensa, dúvidas sobre se a Grécia coseguirá implementar o plano de aperto fiscal proposto pela União Europeia afim de liberar o pacote de ajuda para o país. Para melhorar a situação hoje deve-se acommpanhar os desdobramentos das eleições no Reino Unido aonde um parlamento misto pode prejudicar as medidas para um elevado déficit fiscal da região e colocar o rating de AAA sob ameaça.

Agenda

EUA: Agenda com os tradicionais dados sobre seguro desemprego as 09:30 assim como produtividade de produtos não agrícolas. E as 11:30 um dado de baixa relevancia que é a venda de lojas em cadeia.

Brasil: Por aqui a agenda conta com a ata do Copom as 08:30 aonde os economistas tentarão decifrar a ultima decisão sobre os juros e dados da Anfavea sobre exportação, produção e venda de veículos as 10:30


Commodities

COMMODITIES

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
CL1 Comdty
79,54
-0,54%
-7,67%
11,73%
2,73%
0,23%
COBRE
HGA Comdty
313,2
-0,62%
-6,61%
8,64%
4,78%
-7,08%
NIQUEL
LMNIDY Comdty
21860
-11,12%
-16,70%
28,77%
23,51%
18,47%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
CRY Index
267,35
-0,22%
-3,73%
3,40%
-0,78%
-5,66%


Brasil

Ontem a noite saíram balanços de Vale com Lucro líquido de R$ 2,879 bi, receita líquida de R$ 13,029 bi e Ebitda de R$ 5,4 bi, números fortes em relação ao trimestre anterior, mas LL e RL em linnha com o esperado e EBITDA abaixo das extimativas dde analistas na Bloomberg
Saíram também resultados de Gol com RL de R$ 1,729 bi, EBITDA de R$ 255,19 milhões e LL de R$ 23,99 milhões.

PARES

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
VALE5 BZ EQUITY
44,2
2,43%
-5,01%
8,33%
6,22%
4,74%
23,14718
BHP BILLITON
BHP AU Equity
37,6
-2,94%
-7,73%
-4,93%
0,53%
-12,80%
20,13214
RIO
RIO AU Equity
65,69
-3,79%
-8,89%
-1,37%
1,06%
-12,28%
17,99639
XSTRATA
XTA Ln equity
1014
2,22%
-6,67%
6,74%
5,35%
-9,55%
61,19693
ANGLO AMERICAN
AAL LN EQUITY
2596
0,76%
-7,47%
14,16%
8,80%
-4,24%
19,41463
PARES

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
PETR4 BZ EQUITY
30,21
-0,76%
-7,90%
-4,16%
-16,20%
-17,66%
9,145837
SHELL
RDSA NA EQUITY
22,295
-0,56%
-5,41%
12,74%
10,18%
5,66%
11,97469
BP
BP/ LN EQUITY
570
0,88%
-0,96%
1,79%
-2,38%
-5,00%
8,023323
CHEVRON
CVX US EQUITY
80,19
-0,71%
-1,53%
12,66%
3,43%
4,16%
11,95082

Mercados apresentam uma alívio mundialmente hoje, porém ainda deverão apresentar volatilidade até o cenário europeu dar uma melhorada.