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Por: Equipe InfoMoney
23/03/11 - 14h58
InfoMoney
SÃO PAULO – O Bank of America Merrill Lynch optou por reduzir opreço-alvo das ações preferenciais da Lojas Americanas (LAME4), de R$ 25 para R$ 21, pois o banco, após análise dos resultados do 4T10 da empresa e também da sua controlada B2W (BTOW3), passou a incorporar em suas estimativas uma percepção mais desfavorável para as operações de e-commerce. No entanto, os analistas Robert Ford, Melissa Byun e Marcelo Santos reiteraram a recomendação de compra para os papéis.
O preço-alvo é estabelecido dentro de um horizonte de 12 meses e representa um upside (potencial de valorização teórico) de 49% frente ao fechamento da última sessão.
As estimativas do BofA ML para o lucro por ação da varejista neste ano também foram reduzidas, passando de R$ 0,55 para R$ 0,50, refletindo uma dinâmica concorrencial mais desafiadora e maiores custos de financiamento provenientes dos negócios da B2W. O lucro por ação esperado para 2012 permanece em R$ 0,71.
O banco de investimentos ainda diz esperar que a Lojas Americanas exceda entre 30% e 40% o guidance, considerado "pobre", de expansão em 2011, que prevê entre 90 e 100 novas lojas.
Recomendação
A recomendação de compra é sustentada sobretudo pelo fato das ações da empresa oferecerem, na opinião do banco, exposição a uma das maiores oportunidades de crescimento orgânico na América Latina.
Por: Equipe InfoMoney
23/03/11 - 14h30
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SÃO PAULO - O HSBC reduziu o preço-alvo para os papéis da Dasa (DASA3), refletindo o aumento das incertezas nas projeções de desempenho futuro da empresa. Assim, apesar de manter a recomendação neutra, o valor estimado passou de R$ 24 para R$ 22 por ação, um potencial teórico de valorização de 15,2%.
"Ficamos mais conservadores, embora ainda estamos dentro da faixa mais baixa do guidance para este ano", afirma relatório assinado por Luciano Campos.
CautelaO analista revelou preocupação com o fraco crescimento da empresa em 2010, e com base em novas estimativas a na mudança do metódo de avaliação, projeta redução de 2,7% e 3,5% na receita líquida da Dasa nos próximos dois anos. Já para o Ebtida, a expectativa para 2011 e 2012 é de queda de 4,5% e 6,9%, respectivamente.
No entanto, o HSBC espera que os motivadores de crescimento macroeconômico por trás do setor de assistência médica no Brasil continuem atrativos, visto o aumento da classe média com acesso a seguro de saúde particular.
Ademais, a companhia possui como possíveis catalisadores o crescimento melhor que o esperado decorrente de um relacionamento mais colaborarivo com a Amil e "sinergias mais fortes que o previsto dos negócios com MD1 e Cerpe".
Por: Equipe InfoMoney
23/03/11 - 11h17
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SÃO PAULO - Os analistas do BTG Pactual reduziram a recomendação para as ações da Julio Simões (JSLG3) de comprapara neutra, em função principalmente do valuation da empresa.
O preço-alvo de 12 meses para esses ativos é de R$ 13,00, valorque representa um upside (potencial teórico de valorização) de 16,49% em relação a cotação do último fechamento.
Abordagem cautelosaNa avaliação dos analistas Rodrigo Goes e Felipe Nüssli, embora as ações da Julio Simões continuem sendo negociadas com desconto em relação aos seus pares globais, o atual valuation da empresa “justifica uma abordagem mais cautelosa neste estágio, particularmente no contexto de limitado potencial positivo relacionado ao fluxo de caixa descontado”.
Na visão dos analistas, os múltiplos da Julio Simões são de 8,5 vezes para o EV/Ebitda (valor empresarial sobre geração operacional de caixa estimada em 2011) e 17,2 vezes para o P/E (preço sobre o lucro estimado para 2011). Outro fator destacado pela dupla é a “fase de ramp-up [aumento da produção antecipando aumento da demanda] dos novos contratos e o seu respectivo impacto na lucratividade”.
Ademais, os analistas do BTG Pactual projetam uma expansão das margens dos níveis atuais, mas esse cenário poderia ser adiado por ramp-ups num ritmo menor do que o esperado.
EstratégiaOs analistas consideram que a alavancagem financeira da Julio Simões “permanece confortável, sugerindo amplo espaço para contratos adicionais”. Desta forma, a expectativa é de que a estratégia adotada pela empresa seja mesmo de continuar a ir atrás desses novos contratos neste ano.
A dupla espera também uma expansão média do Ebitda da ordem de 25% ao ano ao longo dos próximos três anos, “embora o ritmo de crescimento possa vir a ser impactado pela habilidade da companhia a obter financiamentos atrativos”.
Prévia dos resultadosPor fim, os analistas do BTG Pactual também divulgaram uma prévia para os resultados do quarto trimestre da Julio Simões, que serão divulgados na próxima sexta-feira (25).
A expectativa é que o Ebit (lucro antes de juros e impostos) seja de R$ 58 milhões, as receita líquidas atinjam R$ 551 milhões, o Ebitda e o Ebitda ajustado sejam de R$ 78 milhões e R$ 173 milhões, respectivamente, e que o lucro líquido fique em R$ 23 milhões.
Por: Equipe InfoMoney
23/03/11 - 07h29
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SÃO PAULO - A Banif iniciou nesta terça-feira (22) a cobertura do setor varejista brasileiro com duas das maiores drogarias do País. A primeira delas, a Droga Raia (RAIA3), recebeu recomendação de compra e preço-alvo de R$ 34,40. Em seguida, a Drogasil (DROG3) ganhou a recomendação neutra e target de R$ 14,50. Os upsides para os dois papéis são de 38,15% e 34,40%, respectivamente.
A corretora sustenta perspectivas bastantes otimistas para o segmento farmacêutico neste ano. A economia doméstica traz uma projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 5% pelos próximos anos, sustentada pelo aumento da disponivilidade de crédito e melhoria do poder de compra e confiança do consumidor.
Empresa | Código | Recomendação | Preço-alvo | Upside |
Drogasil | DROG3 | neutra | R$ 14,50 | 15,44% |
Droga Raia | RAIA3 | compra | R$ 34,40 | 38,15% |
Além das boas perspectivas econômicas, a Banif lembra que nos últimos dois anos, o desempenho das drogarias superou em 48% o setor varejista. A maior expectativa de vida da população, a expiração de patentes e um tíquete médio de compras relativamente baixo - ou seja, pouco dependente de crédito - tornam o segmento promissor.
Pontos atrativosAinda há muito espaço para crescer em meio a fragmentação do setor farmacêutico, que em 2009 tinha 50% das receitas concentradas em empresas independentes. As redes de grandes drogarias representaram 22,5% do mercado no mesmo ano. Desta forma, ainda há espaço para crescer nos próximos anos, tanto organicamente como por meio de aquisições, diz a Banif.
Vale lembrar que as drogarias também estão expandindo a venda de produtos não-farmacêuticos, que correspondem a cerca de 30% das receitas de ambas as empresas. Em 2004, as vendas de produtos de higiene e cuidados pessoais representavam 9% do faturamento, e em 2009 pularam para 15,1%, ganhando uma fatia que pertencia aos supermercados.
Consumo de medicamentos no País ainda é pequenoPor outro lado, o mercado brasileiro ainda guarda pontos negativos. Um deles é o consumo defasado de medicamentos em relação a outros países, já que os planos de saúde locais não costumam reembolsar este tipo de gasto. Na Argentina, país com características bastante semelhantes ao Brasil, o gasto médio anual per capita em 2009 foi de US$ 142, enquanto por aqui ficou em US$ 68.
"O consumo deve aumentar consideravelmente nos próximos anos, devido ao cenário econômico positivo citado acima, especialmente pelo poder de compra da população e pelo lançamento de novos medicamentos genéricos", diz a equipe da Banif em relatório.
Droga RaiaA rede que realizou seu IPO (Initial Public Offer) no último ano, cresce organicamente e tem a política mais agressiva em relação a abertura de lojas no segmento. Por conta de sua recente capitalização, a corretora acredita que o plano de expansão seguirá com fôlego nos próximos anos, permitindo um crescimento mais veloz do que a concorrência.
Mesmo com margens pressionadas, os ganhos de escala e barganha com fornecedores tendem a melhorar a rentabilidade da empresa e reduzir a diferença entre suas margens e a de seus pares.
Drogasil
Já a Drogasil, busca preservar sua elevada margem de lucros. A empresa tem um sólido desempenho operacional e um fluxo de caixa saudável que pode apoiar um plano de expansão nos próximos anos. "Em nossa opinião, o principal desafio da Drogasil é aliar a sua filosofia de crescimento sustentável, com uma expansão rápida, de modo a não perder participação em um mercado em consolidação", diz a Banif.