quarta-feira, 12 de maio de 2010

ANP: POÇO DA CESSÃO ONEROSA TEM 4,5 BILHÕES DE BARRIS

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou há pouco que o poço Franco, perfurado em busca das reservas para a cessão onerosa à Petrobras, tem reservas recuperáveis de petróleo de 4,5 bilhões de barris. A conta foi feita utilizando padrões de cálculo semelhantes aos usados pela Petrobras em Tupi, o que ampliou o volume de reservas com relação a projeções internas anteriores, que ficavam na casa dos 2 bilhões de barris por dia.

Em entrevistas recentes, a ANP falava em um fator de recuperação de cerca de 10% de todo o petróleo constante no reservatório, enquanto a Petrobras frisava que poderia extrair mais. O poço foi perfurado num prospecto de 400 quilômetros quadrados a nordeste de Iara, descoberta da Petrobras na Bacia de Santos. Segundo a ANP, foi encontrada uma coluna de óleo de 272 metros de espessura.

Em nota oficial divulgada há pouco, o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, afirmou que "parece se tratar de um dos poços de maior potencial já perfurado no País". A ANP informou ainda que está estudando a possibilidade de iniciar imediatamente um teste de formação no poço, com o objetivo de verificar sua produtividade.

O segundo poço da ANP, batizado de Libra, já começou a ser perfurado, a 32 quilômetros a nordeste de Franco, com a plataforma Ocean Clipper, hoje sob contrato com a Petrobrás. As reservas descobertas nos dois poços serão negociadas com a Petrobrás dentro do processo de cessão onerosa, que faz parte da capitalização da companhia.

Fonte: Broadcast

Gradual lista 13 sugestões na carteira para semana de 12 a 18 de maio

Por: Equipe InfoMoney
12/05/10 - 15h17
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Corretora listou 13 ações em seu portfólio recomendado para os pregões de 12 a 18 de maio, revelando um aumento em sua exposição ao setor imobiliário, de 20% para 25%, "como consequência da excelente safra de balanços das construtoras".

A corretora lembra os "pregões turbulentos" ao longo da última semana, com a deterioração da percepção de default grego e o alegado erro em transação na bolsa dos EUA, "que desencadeou um efeito dominó nas cotações". Além disso, destaca o pacote de € 750 bilhões anunciado pela Zona do Euro no último domingo, para dar suporte à moeda, fato que "acalmou o ânimo dos investidores e permitiu uma recuperação das bolsas".

Diante do atual cenário, a perspectiva da Gradual é de que, "com o pacote, o principal temor do mercado financeiro (disseminação da crise financeira grega para outros países europeus) foi afastado e de que, agora o mercado poderá voltar as atenções para os balanços das empresas e os indicadores de retomada da atividade econômica global".

Alterações na carteira
Na carteira desta semana, a Gradual optou por alterações em sua exposição no setor imobiliário, com a elevação do peso da EzTec e inclusão da Brookfield. "Os sólidos números de crescimento da EzTec justificaram o aumento do seu peso de 5% para 10% e a arbitragem referente às oscilações de Rossi  Residencial e de Brookfield suscitaram a substituição da primeira pela segunda".


Além disso, houve também a opção de elevar o peso de Vale de 10% para 15%, "diante das boas perspectivas de resultado com a mudança do sistema de precificação do minério de ferro", e de incluir Marcopolo, "a partir do seu balanço do primeiro trimestre de 2010, que superou nossas projeções".

Em contrapartida, houve a redução de AES Tietê, de 15% para 5%, "por se tratar de um papel defensivo em um cenário projetado de recuperação para a bolsa" e a remoção de ABnote, "cujos números vieram abaixo das estimativas".

Desempenho da carteira
Nos sete dias anteriores, o portfólio de ações sugerido pela Gradual teve um desempenho negativo de 0,70%, resultado 0,01 ponto percentual abaixo do Ibovespa durante o período, cuja performance ficou negativa em 0,69%. No ano, a carteira semanal da corretora acumula uma queda de 3,37%, contra recuo de 6,07% do benchmark.

Empresa Código Preço-alvo* Upside** Peso ajustado
AES Tietê GETI4 R$ 24,20 28% 5%
Vale VALE5 R$ 57,80 30% 15%
Suzano Papel
SUZB5
R$ 22,40 36% 5%
Brookfield BISA3
R$ 10,50 43% 5%
Gerdau Met GOAU4  R$ 46,00 45% 5%
Cyrela CYRE3 R$ 27,50 30% 10%
EzTec EZTC3 R$ 11,60 51% 10%
Iguatemi IGTA3 R$ 43,80 54% 10%
Marcopolo POMO4 R$ 11,80 44% 5%
Eucatex EUCA4 R$ 9,10 54% 5%
Lojas Renner LREN3 R$ 52,00 24% 10%
Kroton KROT11 R$ 25,93 82% 5%
Itaúsa ITSA4 R$ 14,70 24% 10%

* Para o final de 2010
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 11 de maio

Otimista, HSBC eleva preço-alvo das ações da Marisa e reitera overweight

Por: Equipe InfoMoney
12/05/10 - 14h31
InfoMoney


SÃO PAULO - “Excelente primeiro trimestre”. Esta é a avaliação do HSBC diante dos números postados pela Marisa (MARI3). Com isso, o banco elevou suas estimativas e, consequentemente, o preço-alvo das ações da varejista, de R$ 21,00, para R$ 22,00 - cifra que equivale a um potencial teórico de valorização de 37,93% frente ao último fechamento. Além disso, reiterou a recomendação overweight (desempenho acima da média do mercado).

Os analistas Francisco Chevez, Manisha Chaudhry e Alexandre Gartner, que assinam o relatório do banco, destacam a “forte virada frente ao prejuízo” listada no primeiro trimestre de 2010. Eles ressaltam ainda a ascensão nas vendas de mesma loja (loja abertas há pelo menos um ano), no Ebitda (geração operacional de caixa) e na receita líquida.

Além disso, os analistas também enaltecem o bom desempenho em sua divisão financeira. “A divisão financeira registrou resultados sólidos, motivados pela receita de seguros, pela queda na inadimplência e porque o cartão Marisa-Itaú passou a gerar lucro”.

Expansão nas projeções
Tendo em mente que o primeiro trimestre é sazonalmente mais fraco do que o segundo, os analistas expandiram suas estimativas para este ano. “Elevamos nossa projeção de lucro por ação em 2010 (...) de R$ 1,08 para R$ 1,27 e de Ebitda sobe para R$ 432 milhões, contra R$ 409 milhões anteriormente”.

Não deixando o tom otimista, os analistas vislumbram a possibilidade de estas perspectivas de crescimento revelarem-se modestas no decorrer do ano. “Se esta melhoria na tendência do consumidor continuar, nossas estimativas”. “Como a participação da mulher no mercado de trabalho continua a aumentar, essas lojas (com dois novos formato) devem atender suas necessidades e seu desejo de se vestir melhor”.

Riscos de alta e queda
Por fim, Chevez, Chaudhry e Gartner pontuam um potencial catalisador para as ações: “uma possível aceleração no programa de abertura de lojas”; por sua vez, os riscos de baixa para o preço-alvo incluem elevação na taxa de juro e morosidade na abertura de novas lojas.

Pelo quinto mês consecutivo, Vale mantém liderança em recomendações

Por: Equipe InfoMone
12/05/10 - 11h30
InfoMoney



SÃO PAULO - Repetindo o resultado dos últimos quatro meses, a Vale manteve a liderança nas carteiras recomendadas para o mês de maio. Entretanto, o segundo lugar voltou a ser ocupado pela Petrobras, que havia sido ultrapassada pela Gerdau em abril nas recomendações dos analistas. Os ativos da estatal voltaram ao lugar de costume, visto que geralmente se alternam com os da Vale nas duas primeiras posições. Os papéis da siderúrgica Gerdau, por sua vez, ficaram em terceiro lugar.  

As carteiras consideradas este mês, que incluíram bancos e corretoras, foram: Itaú, Brascan, Link Investimentos, Souza Barros, Socopa, Spinelli, XP Investimentos, BB Investimentos, Win Trade, Omar Camargo, Ágora, Senso, Banif, Coinvalores, Ativa, Bradesco, Planner, SLW, PAX, Geração Futuro, Amaril Franklin e Fator.


Resultados norteiam recomendações
Os ativos preferenciais da Vale seguem como preferidos dos analistas para maio, com 21 recomendações entre 22 carteiras compiladas. Vale destacar que, em abril, a mineradora havia conquistado 19 recomendações entre 23 carteiras compiladas. Os resultados do primeiro trimestre mantiveram a empresa em foco nas últimas semanas e servem como base de grande parte das recomendações. O noticiário envolvendo a mineradora incluiu ainda a mudança nos métodos de negociação do preço do minério de ferro.



Entre janeiro e março deste ano, a Vale reportou lucro líquido de R$ 2,879 bilhões - 6,3% a mais do que o visto nos 3 últimos meses de 2009, e uma queda de 8,6% na comparação anual. Já a receita operacional líquida da mineradora somou R$ 12,583 bilhões no período - queda de 2,6% na comparação anual, e alta de 7,7% na passagem trimestral.


Por sua vez, o Ebitda (geração operacional de caixa) da companhia veio em R$ 5,385 bilhões, queda de 1,2% na passagem anual e alta de 44,8% na trimestral. “O Ebitda foi quase todo gerado pelo segmento de minerais ferrosos, cuja participação aumentou de 91,5% no 4T09 para 92,9% 1T10”, explicou a mineradora em comunicado.
Ação  Recomendações  
Vale 21
Petrobras 12
Gerdau 9
CSN 9
OGX 7
Lojas Renner 7
Usiminas 6
Itaú Unibanco 6
Duratex 6
Bradesco 6


O desempenho, considerado pela mineradora como “sólido”, ainda não trouxe reflexos da forte alta do minério de ferro acertada no início de abril. Os números também foram recebidos positivamente pelos analistas. "O freio na recuperação ocorrido no quarto trimestre dá lugar, novamente, a uma recuperação sustentável dos resultados. Em nossa visão, os fundamentos da empresa e do setor continuam positivos e justificando continuidade da expansão. Colocamos o preço da Vale em revisão mas continuamos com recomendação de compra", afirmou o analista Antônio Emílio Bittencourt Ruiz, do BB Investimentos.


Para os analistas Rodolfo de Angele e Mandeep Manihani, do JPMorgan, os custos da mineradora foram menores devido à desvalorização do real, às menores despesas com manutenção e à redução dos dispêndios com pessoal. “Além disso, o Ebitda ajustado (geração operacional de caixa ajustada por itens não recorrentes) cresceu 35% na base trimestral para R$ 2,978 bilhões”, completam os analistas, que se surpreenderam positivamente com o número, 13% acima do que previam.


O novo sistema de preços do minério de ferro, que impactará os próximos resultados da mineradora, já começam a ser considerados nas análises da companhia. O JPMorgan avalia a questão, a começar neste segundo trimestre, no qual haverá aumento de 90% em relação aos preços vigentes no último ano e avanço de 65% na comparação com os praticados nos três primeiros meses de 2010.


“Cada 10% de aumento significa mais US$ 1 bilhão no Ebitda anual”, estimam os analistas, que listam recomendação overweight (alocação acima da média do portfólio) para os ADRs (American Depositary Receipts) da Vale, com preço-alvo de US$ 45 cada.    


Petrobras reassume segundo lugar
Reassumindo a segunda posição no ranking, os papéis da Petrobras receberam 12 recomendações em maio. Para a estatal, as boas perspectivas decorrem do agitado noticiário sobre a companhia, que inclui venda de ativos, capitalização e recorde de produção.


 A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) deve anunciar em breve a avaliação sobre a vazão do poço ANP 1, primeiro poço da cessão onerosa da Petrobras. O diretor geral da ANP, Haroldo Lima, revelou na última semana que as reservas provenientes do ANP 1, localizado na Bacia de Santos, não devem ser suficientes para atender os 5 bilhões de barris estipulados pela agência, havendo a necessidade de uma nova perfuração para atingir o mínimo requisitado para o processo de capitalização com cessão onerosa.


Segundo o diretor, ocorreram atrasos nas estimativas devido à opção de traçar cenários diferentes para a taxa de recuperação de óleo, trazendo muitas dúvidas ao mercado nos últimos meses.
As pequenas possíveis mudanças que poderão acontecer no processo de capitalização da Petrobras também nortearam as recomendações. Em relatório recente, a atenção dos analistas Gustavo Gattass, Pedro Medeiros e Rafael Fonseca, do BTG Pactual, se voltou não para a possibilidade do aumento de capital mesmo sem a cessão onerosa, mas sim para a oferta de ações – que prevê abrir a subscrição das sobras a qualquer interessado, com prioridade de exercício para os acionistas.


“Parece ser o caminho certo para a Petrobras, maximizando participação de investidores no negócio. Mas traz um menor potencial de apreciação para os ativos no curto prazo”, aponta o BTG Pactual. Para os analistas, a informação foi um balde de água fria, já que recentes informações positivas poderiam ter levado as ações a um rali. Apesar do curto prazo não parecer animador, os analistas do BTG mantiveram a recomendação de compra para 12 meses e elevaram as estimativas de lucro estimado por ADR (American Depositary Receipt) pré-capítalização, de US$ 3,47 para US$ 4,58.


O preço-alvo dos ADRs também foi elevado de US$ 50 para US$ 61 – também estimado para antes da capitalização. Este novo target para os ADRs equivale a um preço-alvo de 12 meses em R$ 53 por ação. “Continuamos confiantes de que a história de 12 meses para os ativos é mais forte do que o mercado vê agora. Mas com uma capitalização baseada em bookbuilding, comprar os ativos no aumento de capital pode ser o melhor caminho”, concluíram.


O noticiário da Petrobras também inclui o anúncio de que sua subsidiária Petrobras Energia venderá de ativos de refino e distribuição na Argentina, por aproximadamente US$ 110 milhões. Dessa forma, a Oil Combustibles irá comprar “uma refinaria situada em San Lorenzo, província de Santa Fé; uma unidade fluvial; e a rede de comercialização de combustíveis vinculada a essa refinaria, composta por 360 postos de venda e clientes atacadistas associados”, por um valor de US$ 36 milhões. Além disso, a Petrobras Energia venderá para a Oil Combustibles os estoques de petróleo e outros produtos, na data de fechamento do negócio, por um preço estimado de US$ 74 milhões, segundo informou a estatal.


Além disso, após anunciar um projeto de produção de biodiesel em Portugal, a Petrobras informou ao mercado que irá realizar um novo projeto para produzir o combustivel a partir de óleo de palma, desta vez no Pará. Segundo a companhia, será construída uma usina de biodiesel no estado, com capacidade de produção de 120 milhões de litros por ano, com início de operação estimado para julho de 2013. O projeto prevê a instalação de dois complexos industriais de extração do óleo de palma, incluindo esmagadoras e unidade de cogeração de energia elétrica. Os planos da Petrobras são de investir um total de R$ 330 milhões no empreendimento.


Por fim, os analistas repercutiram positivamente os dados operacionais de abril, divulgados pela empresa recentemente. No último mês, a Petrobras  registrou um novo recorde de produção de petróleo, tendo sido produzidos 2.033 mil barris da commodity por dia durante o quarto mês deste ano, 29 mil barris a mais que os 2.004 mil detidos pelo recorde anterior, de setembro do ano passado.


"Esses resultados decorreram, entre outros fatores, do bom desempenho operacional das plataformas localizadas no litoral dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, com destaque para a interligação de novos poços ao FPSO Cidade de Vitória, no campo de Golfinho (ES), da entrada em operação de novos poços no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos (RJ), e do início do Teste de Longa Duração (TLD) de Tiro, na Bacia de Santos, em 19 de março", explicou a estatal.


Gerdau volta à terceira colocação
A Gerdau completa o pódio do mês de maio, com 9 recomendações para seus ativos preferenciais. Para este mês, as perspectivas positivas decorrem da divulgação de resultados e do cenário favorável ao setor de siderurgia no Brasil. Entre janeiro e março deste ano, o lucro líquido da Gerdau apresentou forte alta na comparação anual, passando para R$ 573 milhões, ante os R$ 35 milhões registrados no mesmo período de 2009. A receita líquida ficou em R$ 7,108 bilhões, frente aos R$ 6,968 bilhões reportados nos três primeiros meses do ano passado. Já o Ebitda totalizou R$ 1,401 bilhão, contra R$ 599 milhões.



"A Gerdau obteve um bom resultado no primeiro trimestre de 2010. A pausa na recuperação ocorrida no 4T09 deu lugar para evolução da produção e das vendas. Os menores preços médios praticados tiveram um efeito negativo mas não ofuscaram o desempenho da empresa", destacou o analista Antônio Emílio Bittencourt Ruiz, do BB Investimentos.


Já os analistas Pedro Montenegro e Rodrigo Ferraz, da Brascan Corretora, destacam que o setor segue com boas perspectivas e as operações da Gerdau na América do Norte devem apresentar melhora em breve. "Os efeitos do pacote de infraestrutura do governo dos EUA ainda não impactaram os números da empresa e podem levar uma maior recuperação no segundo semestre deste ano", disseram. "As perspectivas de demanda para o segmento são excelentes para os próximos anos, dada a expectativa de fortes investimentos relacionados à infraestrutura, ao Minha Casa, Minha Vida, à Copa do Mundo, às Olimpíadas e ao pré-sal", completaram.

Estoques de Petróleo

DOE: Óleo esperado alta de 1.600 k barris; efetivo alta de 1.949 k de barris
DOE: Gasolina esperaddo alta de 400 k barris; efetivo baixa de 2.814 k de barris
DOE: Destilado esperado alta de 1.150 k barris; efetivo alta de 1.396 k de barris

Citi eleva recomendação para Transmissão Paulista de "manter" para "comprar"

Por: Equipe InfoMoney
12/05/10 - 09h02
InfoMoney


SÃO PAULO – O Citigroup elevou a recomendação da Cteep - Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (TRPL4) de manutenção para compra. Contudo, a equipe de research rebaixou o preço-alvo para os papéis da empresa de R$ 53,37 para R$ 51,00, com horizonte de 12 meses.

“Nós revisamos nossas estimativas e elevamos a recomendação da Transmissão Paulista devido ao fraco desempenho dos papéis da empresa nos últimos dias, o baixo risco de seu dividend yield que está em dois dígitos, o novo capex [capital de investimento] e o cenário macroeconômico”, explica o analista Marcelo Britto em relatório.

Segundo Britto, a performance de TRPL4 ficou abaixo do Ibovespa (-9% contra -6%) desde o anúncio feito pelo governo do Estado de São Paulo de que vai vender sua fatia de 7,7% do capital da empresa. A notícia repercutiu negativamente sobre o desempenho da mesma, mas acabou aumentando a margem de upside.

“Acredito que as ações devem ser vendidas a valor de mercado. Provavelmente será uma transição feita entre o próprio bloco controlador”, diz.
Dividendos
Além disso, outro driver importante para o papel é seu dividend yield, que está em 10,8%. “Nós gostamos de casos defensivos mediante a atual conjuntura do mercado, ainda mais com o dividend yield em dois dígitos (acima da expectativa de retorno dos títulos a longo prazo) e com um múltiplo P/L de 9 vezes (95% de pagamento de dividendos)”, comenta.


Para Britto outro ponto importante da revisão é a expectativa de investimentos da companhia, o capex, que está alta para o ciclo 2010-2011. Porém, ele conta que a Transmissão Paulista tem margem para se endividar, uma vez que sua relação dívida líquida/Ebitda está em 1,5 vez. “A empresa tem financiamento seguro do BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social] e de suas debêntures”, diz Britto.

Abertura do Mercado

Em dia de clássico brasileiro na libertadores os futuros americanos operam em alta assim como as mais importantes bolsas européias. Até agora não tem se demonstrado um dia de grandes valorizações. Ontem nós achávamos que tínhamos errado o cenário, a idéia inicial era de que o mercado seria de baixa devido a preocupações com Europa pós pacote, forte valorização na segunda-feira e inflação forte na China com receio de novos apertos monetários prejudicando commodities e exportadoras, no meio do dia a bolsa estava em alta não respeitando tais fundamentos, porém no meio da tarde a mesma perdeu força e os vendedores apareceram e os compradores sumiram fazendo com que o cenário inicial se confirmasse.

BOLSAS

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
SHCOMP Index
2655,714
0,31%
-7,49%
-12,01%
-16,30%
-18,96%
HONG KONG
HSI Index
20212,49
0,33%
-4,25%
-0,28%
-9,76%
-7,59%
JAPÃO
NKY Index
10394,03
-0,16%
-6,00%
2,99%
6,01%
-1,45%
ÍNDIA
SENSEX Index
17195,81
0,32%
-2,07%
6,46%
2,99%
-1,54%
IBOVESPA
IBOV Index
64424,89
-1,57%
-4,60%
-2,17%
-0,04%
-6,07%
DOW JONES
INDU Index
10748,26
-0,34%
-2,36%
6,43%
5,40%
3,07%
S&P
SPX Index
1155,79
-0,34%
-2,60%
7,46%
6,30%
3,65%
LONDRES
UKX INDEX
5349,3
0,28%
-3,67%
4,02%
1,38%
-1,17%
PARIS
CAC INDEX
3718,56
0,69%
-2,58%
3,32%
-2,35%
-5,53%
ALEMANHA
DAX INDEX
6145,64
1,79%
0,16%
11,73%
8,50%
3,16%


Asia

Madruga bastante morna na Ásia aonde o composto asiático apresentou pouca mudança no fechamento variando entre alta de 0.7% e baixa de 0.4% porém o fechamento foi perto da estabilidade para cada 8 ações que subiam 7 ações caíam. O que trouxe um pouco mais de estabilidade para a região foram balanços fortes de empresas, porém o que preocupa ainda á o aperto na China e Europa, essas duas principais preocupações não sairão da cabeça dos investidores durante um bom tempinho.

Europa

Bolsas européias operando em alta, composto subindo 0.8%. Balanço da Maersk veio muito bom revertendo prejuízo fazendo com que ações subissem mais de 5%.  Medidas espanholas para conter a sua crise de déficit como redução de salários, suspensão de plano para aumento de pensões entre outros são as repostas que os líderes estão dando para a União Européia em resposta aos altos níveis de déficit espanhol. O principal dado econômico da região do euro foi o resultado acima das projeções do PIB europeu que subiu 0,2% acima das projeções que falavam em aumento de 0.1%. Outro dado regional importante foi a divulgação do PIB alemão que subiu 0.2% no último trimestre batendo as estimativas de estagnação devido ao rigoroso inverno que tiveram. Do campo negativo de PIB`s ficou com a França que cresceu 0.1% nesse ultimo trimestre contra uma estimativa de 0.3%.

Commodities

COMMODITIES

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
CL1 Comdty
76,66
0,38%
-11,02%
3,41%
-0,36%
-3,40%
COBRE
HGA Comdty
322,95
0,72%
-3,70%
3,78%
8,10%
-4,18%
NIQUEL
LMNIDY Comdty
22520
-1,81%
-14,19%
22,54%
34,16%
22,05%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
CRY Index
264,95
-0,10%
-4,59%
-1,11%
-1,58%
-6,50%



Agenda

EUA: Mais um dia de agenda importante tratando-se de macro as 09:30 é divulgado a balança comercial para março e o esperado é -US$ 40.5B e as 15:00 é divulgado o orçamento mensal aonde o esperado é –US$ 56.0B, e as 11:30 sai o relatório sobre estoques de petróleo aonde o esperado é aumento de 1.6mm de barris de óleo.

Brasil: Por aqui o dado do dia sai as 09:00 com vendas no varejo em março anualizado aonde o esperado é uma alta de 14%, número importante para varejistas podendo mexer com os papeis do setor.

Brasil

Por aqui ontem depois do pregão saíram balanços de BMF Bovespa, CPFL Energia, Itaúsa, hoje antes do pregão sai o balanço de Amil, OSX, e depois do pregão balanços de Brookfield, Ecodisel, BR Foods, Trisul, Lupatech, Odontoprev, Copel e MPX.

PARES

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
VALE5 BZ EQUITY
44,4
-1,66%
-4,58%
3,88%
9,36%
5,21%
23,15044
BHP BILLITON
BHP AU Equity
38,15
0,05%
-6,38%
-6,54%
-3,54%
-11,53%
20,278
RIO
RIO AU Equity
67,02
-0,12%
-7,05%
-6,84%
-4,04%
-10,51%
18,22717
XSTRATA
XTA Ln equity
1049
-0,10%
-3,45%
4,38%
1,65%
-6,42%
62,63998
ANGLO AMERICAN
AAL LN EQUITY
2657
-0,77%
-5,29%
15,02%
6,20%
-1,99%
19,66076
PARES

ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
PETR4 BZ EQUITY
29,62
-1,76%
-9,70%
-12,37%
-19,62%
-19,27%
8,967219
SHELL
RDSA NA EQUITY
22,005
-0,63%
-6,64%
10,58%
6,05%
4,29%
11,79013
BP
BP/ LN EQUITY
543,4
-0,38%
-5,58%
-5,28%
-6,05%
-9,43%
7,568043
CHEVRON
CVX US EQUITY
79,7
-0,24%
-2,14%
12,24%
2,94%
3,52%
11,87779



Por aqui o dia deverá ser pautado pela estabilidade e a nossa bolsa deverá acompanhar bastante Wall Street e não vemos um driver principal para a direção dos mercados hoje. Pelo início das negociações deverá ser um dia mais morno porém no campo positivo.