quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Bradesco Corretora eleva recomendação e preço alvo para Banco Daycoval

Por: Equipe InfoMoney
18/11/10 - 14h18
InfoMoney


SÃO PAULO – A Bradesco Corretora elevou a recomendação para as ações do Banco Daycoval (DAYC4), passando de underperform para market perform - expectativa de desempenho superior à média do mercado -, após atualizar as projeções para a empresa.


Os analistas também chegaram a um novo preço-alvo, elevado de R$ 12,00 para R$ 13,00, o que representa um potencial teórico de valorização de 10,63% sobre a cotação de fechamento do dia 17 de novembro.


Os analistas Carlos Firetti e Rafael Frade projetaram lucro líquido 7,3% maior neste ano e 3,3% maior para o próximo. Em relatório, afirmam que a carteira de crédito do banco cresceu a um ritmo muito rápido nos últimos trimestres, atingindo uma elevação de 48,5% no total de crédito do terceiro trimestre, na base de comparação anual, com uma baixa alavancagem.


Ainda, a corretora trabalha com a projeção de que os investidores irão converter as debêntures em ações em 2013, pelo preço de R$ 7,75 por papel, o que implicará um aumento de capital de R$ 536 milhões à empresa. Por fim, os analistas destacam que a empresa obteve bons resultados no último trimestre, apesar da inclusão de alguns itens não recorrentes.


RessalvaNo entanto, o varejo continua como um centro de preocupações dos analistas, os quais acreditam que o foco nas pequenas e médias empresas seriam mais convenientes para a instituição financeira, que diversificou seu portfólio com a aproximação oportunista do setor de crédito consignado e no segmento de veículos. “Nós temos dúvidas com relação à atratividade de tais operações, especialmente quando conduzidas com base no oportunismo”, ponderam Firetti e Frade.

Itaú BBA troca ações da Gol por ativos da Hypermarcas em carteira recomendada

Por: Equipe InfoMoney
18/11/10 - 12h41
InfoMoney


SÃO PAULO - O Itaú BBA revelou nesta quinta-feira (17) alterações nova carteira recomendada, com duas modificações em relação àquela do início deste mês de novembro. O relatório, assinado pelos analistas Carlos Constantini, Susana Salaru, Cida Souza e Pedro Maia traz as seguintes alterações:


Retirada de GOL (GOLL4)
Os papeis da GOL foram retirados do portifolio, visando garantir os ganhos após a forte valorização das ações. Apesar disso, os analistas afirmam que continuam "gostando" das ações, devido aos fundamentos. Por fim, não são vistos fatores aparentes "com potencial para deflagrar ganhos no curto prazo" e também é esperado que o ritmo de alta das ações perca força.



Inclusão de Hypermarcas (HYPE3)
Segundo a equipe do Itaú BBA, a atratividade das ações reside no fato de oferecerem "exposição ao pujante mercado de bens de consumo básico de baixo valor", além da empresa ter receita em expansão, "sustentada por uma crescente fatia de mercado e porcrescimento na maioria dos segmentos de exposição". Ademais, é citado também o êxito da empresa nos processos de fusão e aquisição.



Já as preocupações com um possível aumento de impostos "reduziram significativamente na terça-feira, quando a proposta foi retirada da Medida Provisória 497". 


Confira as recomendações do Itaú:
EmpresaCódigoPeso
Lojas RennerLREN34,5%
GafisaGFSA34,5%
CosanCSAN35,5%
Pão de AçúcarPCAR54,5%
HypermarcasHYPE34,5%
PetrobrasPETR38,0%
PetrobrasPETR410%
BradescoBBDC421%
Banco do BrasilBBAS38,0%
BR PropertiesBRPR34,5%
CCR RodoviasCCRO36,0%
ValeVALE519%

Gradual inclui Banco do Brasil em carteira recomendada para a semana

Por: Equipe InfoMoney
18/11/10 - 11h42
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual divulgou sua carteira recomendada para o período que vai do dia 17 de novembro até o dia 24 de novembro. O principal destaque é a entrada das ações do Banco do Brasil (BBAS3), recebendo um peso de 10% na carteira e as reduções de peso de 10% para 5% para as ações da Suzano (SUZB5) e da Gerdau Metalúrgica (GOAU4).


O retorno do Banco do Brasil pode ser justificado pelo seu robustoresultado  no terceiro trimestre de 2010, puxado pela contínua expansão da carteira de crédito e controle das despesas.


Nos últimos sete dias, a carteira recomendada da Gradual marcou desempenho negativo de 4,06%, queda maior do que a registrada pelo Ibovespa (-3,47%).


Confira a carteira recomendada:
EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**  Peso  
PetrobrasPETR4R$ 37,50    48%20%
ValeVALE5R$ 60,5025%10%
Banco do BrasilBBAS3R$ 39,4016%10%
EternitETER3R$ 13,0028%10%
EzTecEZTC3R$ 16,0034%10%
BrookfieldBISA3R$ 11,7038%10%
Gerdau MetGOAU4R$ 42,5066%5%
SuzanoSUZB5R$ 21,0037%5%
Pão de AçucarPCAR5R$ 74,0010%5%
EucatexEUCA4R$ 8,0033%5%
ValidVLID3R$ 21,7010%5%
CremerCREM3R$ 23,0036%5%
* Preço-alvo para 12 meses
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 17 de novembro

Abertura de Mercado


Interrompendo uma sequência de cinco baixas consecutivas, o Ibovespa voltou a fechar com valorização na quarta-feira (17), de 0,75%, encerrando o dia aos 69.708 pontos. O volume financeiro do pregão ficou em R$ 4,92 bilhões.


Após ser constado que as negociações de alguns papéis estavam paradas, a assessoria de imprensa da BM&F Bovespa confirmou que um dos quatro núcleos do Mega Bolsa apresentou problema na tarde desta quarta-feira, ocasionando falhas nas negociações de determinados ativos. "Durante o pregão de hoje, um desses núcleos apresentou problema técnico, causando a interrupção da negociação dos ativos nele processados, das 16h33 às 18h. Em decorrência disso, o call de fechamento destes ativos foi realizado no período das 18h05 às 18h15".


Por aqui, a questão da forte valorização do real frente ao dólar norte-americano voltou à pauta e mexeu com o ânimo dos investidores. De acordo com o ministro da Fazenda, interferir no câmbio constantemente não é uma atitude muito saudável. Contudo, ele não descarta tomar novas medidas caso sejam necessárias. “Não vejo necessidade de novas medidas neste momento. Mas a qualquer momento mais ações podem ser adotadas", disse Mantega.


Na Europa, o foco continua na Irlanda. Em meio ao interesse demonstrado pelos ministros de Finanças da Zona do Euro de atenderem a um eventual pedido de resgate do país, foi divulgado que uma equipe formada pela Comissão Europeia, FMI e BCE começará a analisar medidas de ajuda na próxima quinta-feira (18).


Destaques da Bolsa
As ações do setor imobiliário seguem repercutindo os bons resultados trimestrais. Gafisa, MRV, Rossi, PDG, Cyrela e Brookfield tiveram fortes valorizações. Também na esteira dos bons resultados, as ações do setor de varejo dividiram a ponta compradora do índice no pregão.



Agenda
No front doméstico, o Banco Central revelou o resultado do fluxo cambial de novembro, mostrando que, até o dia 12 deste mês, a saída de dólares do Brasil superou a entrada em US$ 14 milhões. No mesmo período do ano passado, a diferença havia sido positiva em US$ 720 milhões. No acumulado de 2010, o saldo continua superavitário em mais de US$ 24 bilhões.



Também na agenda interna, ao contrário de outros índices, que nas divulgações mais recentes apontaram para aumento do ritmo da inflação, o IPC-Fipe mostrou alta de 0,87% na segunda quadrissemana de novembro, taxa 0,09 ponto percentual abaixo da registrada no mesmo período do mês anterior.


Ainda no campo inflacionário, mais uma vez apontando pouca variação em relação a última apuração, o IGP-10 registrou leve aceleração em novembro, com taxa de inflação de 1,16%. O resultado se compara à medição de outubro, quando o índice indicou alta nos preços de 1,15%. Os dados foram divulgados pela FGV, e marcam a dinâmica dos preços no período de trinta dias até 10 de novembro.


Nos Estados Unidos, a agenda contou com dados do setor imobiliário e de inflação. De acordo com o indicador Housing Starts, o número de casas em início de construção no país ficou inferior ao total esperado pelo mercado. Por sua vez, o indicador que mensura o número de autorizações para construção de novas casas nos EUA computou 550 mil permissões em outubro, abaixo das expectativas do mercado, que apontavam 570 mil permissões.


Já o CPI (Consumer Price Index), que mede a evolução dos preços ao consumidor nos EUA, registrou um acréscimo menor do que o projetado pelo mercado em outubro.


Dólar
Interrompendo uma sequência de quatro sessões de alta, que o levou à sua maior cotação desde 1 de setembro, o dólar comercial encerrou esta quarta-feira (17) com significativa queda de 0,8%, sendo cotado na venda a R$ 1,726. Apesar desta queda, o dólar acumula valorização de 1,35% em novembro, frente à alta de 0,65% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 0,87%.



O Banco Central manteve suas costumeiras compras de dólares via leilão no mercado cambial à vista. A única operação desta quarta-feira ocorreu entre as 15h46 e as 15h51 (horário de Brasília) e contou com uma taxa de corte de R$ 1,7248.


Sobre essas intervenções, a autoridade monetária brasileira mostrou nesta sessão que já foi adquirido em novembro (até o dia 12) US$ 1,464 bilhão no mercado cambial à vista. Com isso, as reservas internacionais do País contabilizavam US$ 285,901 bilhões até a última sexta-feira.


Renda Fixa
Os principais contratos de juros futuros encerraram a sessão desta quarta-feira em queda no longo prazo. O contrato de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,58%, sem variação em relação ao fechamento anterior.



No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 1,16%, 139,10% do valor de face. Já o risco-País teve variação negativa de três pontos-base em relação ao fechamento anterior, marcando 175 pontos-base.


Bolsas em alta nesta quinta-feira
Com a concretização da ajuda financeira à Irlanda no horizonte, os mercados acionários globais voltam a operar em tom positivo nesta quinta-feira (18), ainda que a crise da dívida europeia permaneça como pano de fundo para os negócios.



Assim, os principais índices de ações da Europa registram forte alta, sendo seguidos pelos contratos futuros sobre os índices de referência em Nova York, apontando para uma abertura positiva em Wall Street.


Agora vai?
Em meio à visita de técnicos do FMI (Fundo Monetário Internacional), da Comissão Europeia e do BCE (Banco Central Europeu) à Irlanda, o presidente do Banco Central local, Patrick Honohan, afirmou que "a intenção e a expectativa, tanto de minha parte quanto deles, que as negociações ou discussões sejam efetivas e um empréstimo seja disponibilizado, para ser usado conforme necessário".



O chefe do BC irlandês ainda forneceu maiores detalhes: "falamos de um empréstimo substantivo, com certeza - dezenas de bilhões de dólares", reforçando as expectativas de que a Irlanda cederá às pressões de outros países europeus, que buscam evitar um desgaste maior da confiança na capacidade financeira da Zona do Euro.


Atenção aos riscos
Segundo os analistas do Danske Bank, "no front das ações, a recuperação dos EUA tem se refletido positivamente na performance de ações na Ásia e na América Latina, com ambas as regiões tirando o máximo proveito da maior atividade global".



"Os próximos capítulos referentes aos desdobramentos da rolagem e precificação da dívida soberana irlandesa e os indicadores  de atividade na China e EUA, serão fundamentais para a definição de tendência para os ativos de renda variável", apontaram os analistas da corretora Ágora.


Recuperação
Os investidores avaliam também a divulgação do relatório da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre a economia global, com destaque para a projeção de crescimento global em 4,2% no ano de 2011, passando a 4,6% em 2012. 



"Riscos à recuperação econômica global podem ser maiores agora, dada a velocidade e a magnitude dos fluxos de capital em direção a países emergentes e instabilidade nos mercados de dívida soberana", afirmou Pier Carlo Padoan, economista-chefe da OCDE.


Brasil e Ásia
Na Ásia os principais índices de ações tiveram desempenho positivo nesta sessão, impulsionados pelo desempenho de papéis do setor financeiro. Ademais, o governo da China anunciou diretrizes para conter a alta de preços de commodities no país. Entre as medidas previstas, estão o incremento da oferta de alimentos, a elevação dos subsídios para as famílias de baixa renda e medidas para estabilizar os preços no mercado.


Internamente, com a ausência de indicadores de peso e o fim da temporada de resultados, o foco dos investidores volta para a formulação da próxima equipe econômica da presidente eleita Dilma Rousseff, com especulações sobre um convite para que Guido Mantega continue à frente do ministério da Fazenda. Também ganham destaque as declarações do ministro sobre a ausência de planos para novas intervenções no mercado de câmbio.


  AGENDA
Indicadores

Horário de Brasília
Referência
Indicador Anterior
EUA - Initial Claims
18/11/2010 11:30
Sem até 13/11
435 mil
EUA - Philadelphia Fed Index
18/11/2010 13:00
Novembro
1,0%
EUA - Leading Indicators
18/11/2010 13:00
Outubro
0,3%
Fontes: Banco Central do Brasil, European Central Bank, Federal Reserve,Briefing.com, FIESP, IBGE, FIPE, FGV, DIEESE, ANFAVER,CNI, INDEC, EUROSTAT.
(N/D) - Não disponível | (K) - Milhar | (M) - Milhão
 
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