quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Planner prepara carteira para 2011 de olho nos temas que devem guiar o mercado

Por: Equipe InfoMoney
19/01/11 - 15h05
InfoMoney


SÃO PAULO - Visando o investimento ao longo do ano de 2011, a Planner Corretora divulgou portfólio de ações sugeridas para o período, com destaque para os ganhos decorrentes de processosde aquisições, parcerias e para papéis de empresas voltadas ao investimento em infraestrutura.


Aquisições e parceriasA inclusão da Cesp é motivada pela possível renovação das concessões do setor elétrico com vencimento para 2015, o que abrirá caminho para o processo de privatização da companhia, ao passo que a expectativa de aprovação da joint-venture entre a Cosan e a Shell possibilita à empresa sucroalcooleira integrar a lista de papéis sugeridos para o ano, uma vez que os ganhos de sinergia - estimados entre R$ 1 bilhão e R$ 1,6 bilhão - devem trazer valor ao acionista.


Ainda no cenário de parcerias e negociações, os papéis do Pão de Açúcar devem se beneficiar através de sinergias resultantes da aquisição do Ponto Frio e pelo expertise da Casas Bahia, incrementando a participação no atendimento à classe baixa, cuja possibilidade de crescimento é considerada muito alta pelos analistas.


EmpresaTicker
CCRCCRO3
CESPCESP6
ConfabCNFB4
CosanCSAN3
EzTecEZTC3
LLXLLXL3
MillsMILS3
OGXOGXP3
Pão de AçúcarPCAR5
TractebelTBLE3
Destaques setoriaisEnquanto isso, a Ez Tec permanece com os melhores fundamentos da construção civil, aponta o relatório. "Foi a primeira a atingir a meta de lançamentos para 2010 e permanece com boa velocidade de vendas", justificam. Por outro lado, o projeto do super porto do Açu leva as ações da LLX a serem incluídos no portfólio, já que as indústrias darão vazão às exportações e agilizarão processos de importação de matéria-prima por este complexo.


Mas o destaque no setor de petróleo e gás ficou por conta das ações da OGX. "A excelente taxa de sucesso com a comprovação da presença de hidrocarbonetos na grande maioria dos poços em que opera, o início de produção em 2011, aliado à monetização (farm out) de cerca de 20% de suas reservas, são fatores que podem beneficiar as ações", revelam.


Ainda no quesito óleo e gás, estes são os segmentos com a mais forte demanda por investimentos, motivo que impulsionou os papéis da Confab a fazerem parte da lista. A empresa prevê o aporte de R$ 270 milhões até 2013, sendo que R$ 97 destes já foram realizados em 2010. Outros segmentos importantes para a companhia são o petroquímico, celulose, açúcar, álcool e mineração.


Mills, Tractebel e CCR
Os analistas justificam a entrada da CCR devido à exposição ao crescimento interno e com um baixo nível de endividamento. Além disso, a ação apresenta baixa volatilidade e é considerada como defensiva.



Já a escolha pela Mills ocorreu devido aos planos de investir R$ 1,1 bilhão entre 2010 e 2012, de modo a viabilizar a expansão geográfica no mercado brasileiro e atender à demanda crescente no setor de infraestrutura, que deverá ser impactado pela expansão do crédito imobiliário, pelo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), pelo Minha Casa, Minha Vida e por investimentos na indústria de óleo e gás e outros decorrentes da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.


Por fim, as usinas de Estreito e Jirau, da Tractebel, deverão entrar em operação em 2011 e 2012, respectivamente. "Esses projetos incrementarão a geração de resultado da empresa. Além disso, o preço de energia deve seguir em patamar elevado, beneficiando-se em sua estratégia de alocação", justifica o relatório.


Carteira de dividendosAdemais, foi divulgado também um portfólio de papéis conhecidos por serem bons pagadores de dividendos. "Procuramos unir algumas condicionantes para o portfólio de dividendos, começando por uma diversificação de setores, regularidade de Pay Out's ótimos ao longo dos últimos anos, frequência no mínimo semestral de pagamentos, expectativa de resultados crescentes, dividend yield's acima da média e bons volumes de negociação na BM&F Bovespa", esclarece o relatório.


No entanto, alguns papéis podem apresentar um potencial teórico de valorização baixo. "É importante ressaltar, contudo, que geralmente grandes pagadoras de dividendos  (...) são consideradas empresas de defesa em momentos de maior volatilidade dos mercados, e com isso não ter performance em linha com o Índice Bovespa", afirmam os analistas responsáveis pelo relatório.
EmpresaTickerPreço-alvo*Dividend-yield
TelespTLPP4R$ 42,0010,0%
AES TietêGETI4R$ 24,299,5%
EternitETER3R$ 12,029,0%
Tramsmissão PaulistaTRPL4R$ 54,009,0%
CPFL EnergiaCPFE3R$ 45,308,3%
EletropauloELPL6R$ 16,268,0%
ComgásCGAS5R$ 45,258,0%
Souza CruzCRUZ3R$ 94,005,0%
AmBevAMBV4R$ 53,004,0%
CCR RodoviasCCRO3R$ 52,004,0%
CSNCSNA3R$ 33,004,0%
TractebelTBLE3R$ 32,043,3%

Gradual divulga carteira para a semana, aumentando participação da Vale

Por: Equipe InfoMoney
19/01/11 - 14h02
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Investimentos divulgou nesta quarta-feira sua carteira recomendada para o período que vai do dia 19 ao dia 26 de janeiro deste ano. Em relação ao portfólio anterior, as duas únicas modificações realizadas foram a elevação da participação dos papéis da Vale (VALE5) em 5% e a redução, na mesma proporção, do peso das ações da Random (RAPT4).


O aumento do peso da Vale se justifica pelo "momento favorável do minério de ferro, cuja cotação no mercado spot chinês atingiu o patamar de US$ 180 por tonelada nesta semana, o maior nível de preços desde abril do ano passado". Para os próximos trimestres, a perspectiva é de que o bom momento do setor perdure, sustentando assim o crescimento do lucro da mineradora.


Cenários De acordo com os analistas, as principais questões provenientes do cenário externo giram em torno da temporada de resultados, que ocorre nos Estados Unidos, da divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre de 2010 da China e, por fim, dos resultados práticos da reunião dos ministros das Finanças europeus, que acontece em Bruxelas.


Passando para o campo doméstico, será a possibilidade de elevação da taxa básica de juros que influenciará o comportamento da bolsa na semana. Assim, segundo a Gradual, o momento é favorável para um maior posicionamento em ações de commodities, uma vez que permanecerão em trajetória de alta dada a atual condição da demanda global. 


DesempenhoNos últimos 7 dias a carteira recomendada semanal da Gradual teve desempenho superior ao Ibovespa, registrando valorização 0,95% ao passo que o índice apresentou ganhos de 0,70%. No mesmo sentido, no acumulado do ano o portfólio da corretora teve uma alta de 2,47%, enquanto o índice subiu 2,33%.


Confira a carteira recomendada:
EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**  Peso  
PetrobrasPETR4R$ 37,50    35%20%
ValeVALE5R$ 60,5013%15%
EternitETER3R$ 14,0022%10%
EzTecEZTC3R$ 18,0020%10%
ItaúITUB4R$ 48,5026%10%
Fibria FIBR3R$ 35,0028%10%
Randon RAPT4R$ 15,1016%5%
Lojas AmericanasLAME4R$ 20,0031%5%
CCRCCRO3R$ 53,0015%5%
Gerdau MetGOAU4
R$ 38,0034%5%
CremerCREM3R$ 23,0037%5%
* Preço-alvo para 12 meses
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 18 de janeir
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Operação de compra de OGXP3

Compra de OGXP3
Condição de entrada: R$ 20,04
Condição de stop: rompimento dos R$ 19,58
Motivo da operação: 
Ativo segurou no suporte R$ 19,70, e na MMA 21, demonstrando recuperação rompendo a máxima de ontem. Petróleo e gás OGX. Objetivo na resistência formada a partir da correção do fibonacci.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 20,80 e R$ 21,78.

Itaú eleva preço-alvo da Kroton, acreditando em mais altas mesmo depois de rali

Por: Equipe InfoMoney
18/01/11 - 18h08
InfoMoney


SÃO PAULO – O Itaú BBA elevou o preço-alvo para os ativos da Kroton (KROT11) para R$ 26,60 – valor que indica um upside de 19,82% em relação ao último fechamento. A corretora acredita que a companhia, que recebe recomendação outperform (performance acima do mercado), está pronta para se mover para um patamar superior, não apenas em seus lucros mas também nas aquisições.


A equipe de analistas, composta por Juliana Rozembaum e Marcio Osako, acredita que mesmo com os fortes ganhos dos units nas últimas semanas ainda há espaço para maiores valorizações dos ativos. Cabe lembrar que os papéis subiram 13,45% nos últimos 30 dias. 


Cinco pontosSegundo os analistas, há cinco vertentes que sustentam essa avaliação: um valuation atrativo, um momentum positivo de ganhos com o avanço em suas margens, uma retomada das aquisições, evolução na demanda (o FIES, por exemplo, pode dar um forte impulso ao setor) e, por fim, a possível entrada do grupo no lucrativo negócio de ensino a distância.


Além disso, a IUNI, adquirida em 2010 pela Kroton, tem um bom recorde histórico de aquisições, com rápidas integrações das adquiridas. Ademais, seus processos rigorosos diminuem o risco de novas operações nesse sentido. “A plataforma eficiente da IUNI e sua expertise se mostraram vitais para a Kroton”, diz a dupla.


Também da Kroton, o Pitágoras deve mostrar melhoras em suas margens brutas em breve, com o fim de cursos não-lucrativos, término de aluguéis, aceleração de novos campi, um controle de custos mais rígidos e também com a expansão do FIES. Vale lembrar que as margens brutas do Pitágoras (27%) estão abaixo das de seus pares, como a própria IUNI (42%) e Estácio (ESTC3) (36%).


Novo CEOAinda como ponto positivo, a corretora lembra que o novo CEO (Chief Executive Officer) da empresa, Rodrigo Galindo, que substituiu Luiz Kaufmann em 1º de janeiro, tem fortes credenciais no setor de educação, já estando no setor há mais de 20 anos e tendo sido presidente da IUNI antes de sua aquisição pela Kroton.


RiscosOs principais riscos, de acordo com os analistas, são relacionados a execução da expansão da margem bruta (o ponto-chave seria a recuperação do Pitágoras) e de novas aquisições.
Uma falha em aumentar o número de matrículas em meio a sua reestruturação, manutenção de preços de mensalidade em termos reais, volatilidade relacionada ao cenário macro e riscos regulatórios específicos para esse setor completam a lista do Itaú BBA de potenciais riscos à empresa.