terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ágora vê cenário favorável para a Positivo e recomenda a compra de suas ações

23 de agosto de 2011 • 14h23Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO -  A Ágora Corretora revisou, na última segunda-feira (22), suas projeções para a Positivo (POSI3), estimando um preço-alvo de R$ 7,50 para o final deste ano - o que configura um potencial de valorização de 46,48% em relação ao último fechamento (R$ 5,12). De acordo com o analista Wilson Lara, a empresa pode registrar melhoras nas suas margens operacionais, depois de ter registrado margens Ebitda (relação percentual entre receita líquida e geração operacional de caixa) negativas nos últimos trimestres.

Segundo Lapa, o mercado brasileiro ainda não está consolidado e abre espaço para novos players no setor de tecnologia. Porém, a diversificação das operações da empresa contribuiu para as projeções otimistas. Em 2011, a Positivo começou a operar na Argentina , através de uma joint venturecom a BGH. "Vemos como positivo o fato da Positivo estar diversificando suas operações, como no caso da Argentina, mesmo que o volume das vendas ainda seja pequeno, representando 6% das receitas de 2012", pondera o analista

A Ágora estimou para 13,7% a participção da empresa no mercado em 2011 (queda de 0,7 p.p na comparação com 2010), e aumento de 9,6% para o número de unidades vendidas. As projeções da corretora ainda demonstram uma evolução nas vendas de unidades de desktops e notebooks no Brasil para 15,8 milhões em 2011, aumento de 14,9% em relação a 2010.

Riscos
Na visão de Lapa, o principal risco para a Positivo está no fato de o segmento que a empresa está presente ser "difícil de atuar". Segundo ele, isso ocorre porque o mercado possui poucas barreiras para novas empresas, facilitando assim o aumento no número de competidores internacionais e dificultando a barganha com revedendores. Além disso, o analista ressalta que o setor é altamente sensível a fatores ligados a inflação e disponibilidade de crédito por parte do consumidor final.  

Ágora vê cenário favorável para a Positivo e recomenda a compra de suas ações

23 de agosto de 2011 • 14h15Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO - O Itaú BBA elevou a recomendação dada às ações da Totvs (TOTS3), que passaram a ser classificadas como "outperform" (performance acima da média do mercado). O banco também incorporou o novo preço-alvo previsto para dezembro de 2012, de R$ 44,10 - target para o final deste ano era de R$ 37,10 -, o que implica em um potencial de valorização de 71,19%, tendo como base a cotação do fechamento da última segunda-feira (22).

Seguindo os analistas Susana Salaru e Carlos Constantini, o novo preço-alvo deve-se aos resultados do 2T11, bem como as novas perspectivas macroeconômicas adotadas por eles. Já a nova recomendação deve-se a outros diversos fatores, entre eles o fraco desempenho das ações no ano, apesar do perfil defensivo da companhia, "caracterizado pela previsibilidade e pela proteção à inflação de sua geração de caixa".

Em 2011, os ativos TOTS3 recuaram mais de 20%, praticamente em linha com o Ibovespa, mas bastante abaixo do índice de Utilities, que registra queda inferior a 1% no período. 

Perfil defensivo
Conforme explicam os analistas do Itaú, uma parte considerável das receitas da Totvs é proveniente da manutenção do software de gestão empresarial ERP (sistemas de gestão integrada), que responde por 45% das receitas totais da companhia, combinando três características defensivas importantes: resiliência, previsibilidade e proteção contra inflação.

"Ferramenta vital para os negócios das empresas e independente do cenário econômico, a manutenção do ERP para as companhias se torna ainda mais importante em tempos de crise, com a necessidade de exercer um controle ainda maior sobre seus processos. Além disso, os contratos de manutenção são indexados ao IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e são reajustados anualmente de acordo com os aniversários dos contratos", afirmam Susana e Constantini.

Iniciativas internas podem melhorar os ganhos
Para o Itaú BBA, duas iniciativas internas, que ainda não são levadas em conta no modelo da instituição financeira, poderiam elevar as perspectivas para a companhia. A primeira é em relação ao foco nas estratégias de vendas cross-selling e upselling, depois de unificar seu portfólio de produtos.

A segunda é a eliminação de tecnologia de terceiros em produtos herdados da Datasul. Os analistas esperam por uma queda nos custos de licença com a Totvs utilizando tecnologia própria.

"Plano Brasil Maior" diminuirá impostos
Por fim, Susana e Constantini destacam o "Plano Brasil Maior", anunciado pelo governo brasileiro no começo de agosto, com um pacote de medidas destinadas a reforçar a competitividade das empresas do país é citado como outro fator importante para a companhia.

Entre as vantagens, está a redução dos impostos sobre os salários de empregados das empresas de softwares, que poderia limitar o desenvolvimento de softwares fora do Brasil e a competição informal, além de aumentar a retenção de empregados, argumentam os analistas. Contudo, eles afirmam que, embora os efeitos venham a ser positivos, ainda é difícil prever qual será o real impacto nos resultados da Totvs, tendo em vista que o projeto ainda encontra-se em fase embrionária.

Novidades nas carteiras recomendadas para essa semana

Ativa

Concórdia
Concórdia inclui ALL e CPFL em suas carteiras sugeridas para a semana

Socopa
XP

Concórdia avalia resultado mensal da Randon e mantém recomendação de compra

19 de agosto de 2011 • 16h12Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – A Randon (RAPT4) reportou um aumento de 9,3% na receita líquida do mês de julhodeste ano, atingindo total de R$ 352,1 milhões, resultado, que na avaliação dos analistas da Concórdia, é positivo para a companhia.

Na análise da corretora, o desempenho das vendas da companhia no mês de julho foi "muito bom", pois a Randon conseguiu superar a base de comparação do mesmo mês de 2010 e registrar um total superior ao mês de junho, em relação as vendas líquidas por dia útil.

De acordo com os analistas, a Randon já atingiu 62,3% do guidance fornecido para a receita bruta no ano e 61,6% para a receita líquida. "Apesar de acreditarmos que as suas vendas tendem a desacelerar ao longo do ano, esperamos que a Randon atinja suas metas para 2011".

Recomendação
A partir destes resultados, a Concórdia mantém a recomendação de compra para as ações da RAPT4, sendo o preço alvo de R$ 16,57, o que representa um upside (potencial teórico e valorização) de 78,94% em relação ao fechamento da véspera.

Operação de VENDA de BBAS3

VENDA de BBAS3
Condição de entrada: R$24,63
Condição de stop: rompimento dos R$ 25,92
Motivo da operação: Papel respeita resistência e tem as médias viradas para baixo. Expectativa de retomada da queda.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 23,40 e R$ 22,46.