quarta-feira, 2 de junho de 2010

BofA ML corta preço-alvo da Usiminas e eleva recomendação da Gerdau

Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 19h05
InfoMoney


SÃO PAULO - Mesmo avaliando que o cenário atual não é muito favorável para o setor, o Bank of America Merrill Lynch manteve o viés positivo para as empresas do setor siderúrgico da América Latina, colocando a CSN (CSNA3) como sua top pick, juntamente com a Ternium, empresa com atuação no mercado latino-americano.

Além disso, a equipe de análise do banco norte-americano, composta por Felipe Hirai e Thiago Lofiego, elevou a recomendação dada às ações da Gerdau (GGBR4), passando-a de "underperform" (performance abaixo da média do mercado) para neutra. Já os papéis da Usiminas (USIM3, USIM5) tiveram o preço-alvo reduzido para R$ 66. Contudo, a sugestão de compra foi reiterada pelos analistas.

Hirai e Lofiego argumentam que a turbulência vivenciada na economia internacional é desfavorável para as siderúrgicas, que possuem forte exposição à qualquer alteração no equilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado. Dessa forma, fatos como o agravamento da crise fiscal dos países da Zona do Euro e um provável apertamento na política monetária chinesa poderiam impactar diretamente no consumo de matérias-primas, comentam os analistas.

Por conta disso,a volatilidade tem imperado no movimento dos mercados de materiais básicos neste ano, o que tem deixado os investidores apreensivos em relação a empresas expostas a este setor, afirma a dupla de análise. O resultado disso é a trajetória negativa das ações de siderúrgicas da América Latina, que já acumulam uma desvalorização entre 25% e 30% desde os picos alcançados em abril.

Recomendações
Apesar de recomendarem cautela, Hirai e Lofiego permanecem otimistas em relação a estas empresas. Para a CSN, o posto de "top pick" do setor reflete seu valuation atraente e sua exposição ao mercado de minério de ferro. Ademais, a companhia possui possíveis catalisadores de curto prazo, como a migração dos acionistas da Namisa para a Casa de Pedra - seu braço operacional no setor de mineração. Por fim, seus papéis têm acumulado uma performance 12% pior do que os da Vale (VALE3, VALE5) desde abril.


Já para a Usiminas, a sugestão de compra foi reiterada por conta da sua exposição ao mercado doméstico e à expectativa de alta nos preços do aço plano até o final do ano. Contudo, a redução do preço-alvo - que caiu de R$ 73 para R$ 66 - reflete os fracos resultados relatados durante o primeiro trimestre do ano.

Por fim, a melhora na percepção em relação aos ativos da Gerdau leva em conta não só a recuperação interna no consumo industrial de aço longo, como também a recuperação gradual do mercado norte-americano, onde a companhia possui significativa participação. Ademais, a desvalorização acumulada de seus ativos nas últimas semanas tornou seu upside mais atraente, contribuindo para uma melhor recomendação.

Empresa Ticker Preço-alvo Upside* Recomendação
CSN CSNA3 R$ 42,00 52,7% Compra (top pick)
Usiminas ON USIM3 R$ 66,00 47,9% Compra
Usiminas PNA USIM5 R$ 66,00 44,3% Compra
Gerdau GGBR4 R$ 30,00 20,6% Neutra
*Estimado para os próximos 12 meses, com base no fechamento desta quarta-feira (2)

Corretora faz uma alteração em carteira Top Five para o mês de junho

Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 18h15
InfoMoney


SÃO PAULO - A Itaú Corretora apresentou sua carteira recomendada Top 5 para o mês de junho, contendo as cinco principais sugestões de investimento para este mês no espectro da BM&F Bovespa. Em relação à carteira anterior, a novidades é a retirada das ações da Cosan e a inclusão dos papéis do Pão de Açúcar. Cyrela, Marfrig, Dasa e Vale completam as sugestões da corretora.

No mês de maio, a carteira Top 5 do Itaú computou queda de 4,91%, enquanto o Ibovespa registrou desvalorização de 6,64% no período. No acumulado desde março de 2009, quando a carteira foi criada, a valorização registrada ultrapassa os 104%, bem acima do desempenho positivo de 65% do Ibovespa no mesmo período.

Os analistas da corretora ressaltam a preferência por uma carteira diversificada e com presença nos principais setores da economia, além de contar com pesos em razão do risco-retorno potencial de cada papel.

Conheça as ações recomendadas pela Itaú Corretora para junho:
Empresa Código
Cyrela CYRE3
Pão de Açúcar PCAR5
Marfrig MRFG3
Dasa DASA3
Vale VALE5

Cyrela
Os analistas reiteraram a recomendação para o setor com base nos valuations, que retornaram à média de três anos, tornando-o atrativo neste momento. Entre os papéis, a equipe acredita no potencial de valorização da Cyrela, tendo em vista o maior acesso aos segmentos de renda média e alta, com maior elasticidade ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

Pão de Açúcar
Quando as incertezas com relação à Casas Bahia forem eliminadas - o que deve ocorrer em breve, segundo sinalizações da empresa - o investidor deve voltar a olhar a ação como bom veículo para exposição ao segmento de consumo no País, "de forma diversificada e com eventuais ganhos de sinergias", enfatizam.

Marfrig
Os analistas ressaltam que o papel é uma das opções mais baratas dentro do segmento de proteínas, com descontos excessivos e potencial de valorização atraente - 48,9% frente ao fechamento de quarta-feira (2), com base no preço-alvo de R$ 26,00.

Dasa
A ação continua sendo a preferida dentro do setor de saúde. Os analistas acreditam que a empresa apresentará melhora de margem devido à reestruturação operacional da empresa. Outro ponto ressaltado foi a característica defensiva em meio à turbulência do mercado.

Vale
Na visão da corretora, dentro do setor de recursos naturais, a Vale continua sendo a melhor opção e cita os múltiplos atraentes, que gera um potencial de valorização de 44,5% frente ao fechamento de quarta-feira, com base no preço-alvo de R$ 62,00.

Bradesco realiza cinco mudanças em sua carteira recomendada para junho

Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 17h51
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SÃO PAULO - Revisando sua carteira mensal de ações recomendadas, para junho a Bradesco Corretora retira do portfólio os papéis de Brookfield, Contax, Itaú Unibanco, Lojas Americanas e Tegma e os substitui por BM&F Bovespa, Copel, Gol, Usiminas e Vivo.

Ainda sobre maio, a lista de sugestões do Bradesco teve um desempenho negativo de 5,1% durante o mês. Apesar da queda, a performance foi melhor que a do Ibovespa, que recuou 6,6% no período.

Cenário menos desfavorável
Para a equipe de análise da corretora, composta por Carlos Firetti e Dalton Gardimam, a crise na Europa continuará a dominar o cenário em junho, trazendo volatilidade e mantendo o investidor avesso ao risco. 


Para o Bradesco, a Europa teve peso maior do que o antecipado pelo mercado, em meio ao medo generalizado de que a crise na Grécia pode se espalhar para outros países altamente endividados. Além disso, a preocupação máxima é de que os problemas possam respingas nos Estados Unidos. Para a corretora, no entanto, a recuperação nos EUA e a performance da economia chinesa devem ser os principais drivers para o mercado. 

Além disso, Firett e Gardimam seguem com viés favorável para a economia brasileira, com crescimento nos lucros e aumento do preço das commodities. Por outro lado, embora as ações tenham ficado mais baratas, "continuamos a enxergar o mercado brasileiro muito correlacionado aos mercados internacionais em tempos de stress". 

Confira as recomendações de junho:
Empresa Código Preço-alvo Upside*
ABC Brasil ABCB4 R$ 15,90 34,2%
Brookfield BISA3 R$ 11,19 42,5%
Contax CTAX4 R$ 33,00 46,7%
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 44,00 25,9%
Drogasil DROG3 R$ 38,40 29,3%
OGX Petróleo OGXP3 R$ 29,00 74,5%
Lupatech LUPA3 R$ 31,40 53,7%
Lojas Americanas LAME4 R$ 18,30 44,7%
Tegma TGMA3 R$ 18,00 35,3%
Vale VALE5 R$ 79,20 84,6%
*Com base nas cotações de fechamento de 2 de junho

Gradual lista 14 sugestões na carteira para semana de 2 a 9 de junho

Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 12h17
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SÃO PAULO - A Gradual Corretora listou 14 ações em seu portfólio recomendado para os pregões de 2 a 9 de junho, revertendo a tendência mais defensiva traçada pela corretora recentemente.

Em relatório, a Gradual explica que a nova postura se fundamenta nos momentos de stress vividos no decorrer do mês passado, que sinalizaram um “possível fundo do poço para o Ibovespa”.

Agora, a corretora acredita que este cenário começa a mudar, e mesmo com investidores estrangeiros mantendo um posicionamento de maior aversão aos mercados emergentes, “alguns grandes gestores globais estão retomando suas apostas no longo prazo nas economias do BRIC (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China)”, fato que deve contribuir com um novo fôlego para o Ibovespa.

Na avaliação da Gradual, a recente volatilidade das cotações “resultou em verdadeiras barganhas na bolsa”. Como exemplo, a corretora cita algumas construtoras, que são negociadas abaixo do valor de liquidação, bem como conglomerados financeiros que são negociados a múltiplos de bancos pequenos.

Alterações na carteiraNa carteira desta semana, a Gradual elevou o peso de Pão de Açúcar e Brookfield para 10%. No caso do grupo varejista, a corretora explica que o aumento reflete uma cotação injustificada, inferior ao patamar observado antes do início das negociações com as Casas Bahia. Já a Brookfield “ainda não refletiu a venda realizada de R$ 600 milhões nesta semana”.

Os papéis da Petrobras e Vale tiveram seu peso elevado de 5% para 10%, movimento que pretende fazer com que a carteira fique “um pouco mais aderente ao Ibovespa”, afirma a corretora.

Além disso, os analistas revelam que a opção de incluir os papéis do Itaú Unibanco e remover os da Itaúsa ocorreu devido a uma "arbitragem de cotações", "porém, com redução da alocação de 10% para 5%", informam.

Para esta semana, a Gradual também decidiu reduzir o peso de AES Tietê de 15% para 5% e da Lojas Renner e Iguatemi de 10% para 5%, em busca de espaço para ações com perspectivas mais favoráveis no curto prazo.

Por fim, a corretora optou por retirar Cremer e Eucatex de seu portfólio, por conta da “ausência de catalisadores no curto prazo”. Quem passa a ocupar estes lugares são a Oi, ancorada em “boas perspectivas pós-assembléia de incorporação da Brasil Telecom”, e Light, devido ao “excessivo desconto da concessionária carioca”.

Desempenho da carteiraNos sete dias anteriores, o portfólio de ações sugerido pela Gradual teve um desempenho positivo de 5,26%, resultado 0,77 ponto percentual acima do Ibovespa durante o período, cuja performance ficou positiva em 4,49%. No ano, a carteira semanal da corretora acumula uma queda de 5,93%, contra recuo de 9,84% do benchmark.

Empresa Código Preço-alvo* Upside** Peso ajustado
AES Tietê GETI4 R$ 24,20 31% 5%
Petrobras PETR4 R$ 37,00 29% 10%
Pão de Açúcar PCAR5 R$ 76,00 32% 10%
Lojas Renner LREN3 R$ 52,00 25% 5%
Iguatemi IGTA3 R$ 43,80 54% 5%
EzTec EZTC3 R$ 11,60 53% 10%
Vale VALE5 R$ 57,80 44% 10%
Oi TNPL4 R$ 37,00 28% 5%
BR Foods BRFS3 R$ 29,00 29% 5%
Brookfield BISA3
R$ 10,50 58% 10%
Light LIGT3 R$ 20,15 44% 5%
Marcopolo POMO4 R$ 11,80 62% 5%
Copasa CSMG3 R$ 31,00 38% 10%
Itau Unibanco ITUB3 R$ 37,00 44% 5%

* Para o final de 2010
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 1 de junho

BB promove seis mudanças em sua carteira de ações recomendada para junho

Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 10h44
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SÃO PAULO - O BB Investimentos divulgou sua carteira recomendada para o mês de junho, contendo 13 ações e exibindo muitas alterações em relação ao portfólio de maio. Apesar das mudanças, o banco mantém uma maior exposição ao setor de mineração e siderurgia, o qual concentra 25% de peso nas recomendações.

Em relação ao portfólio traçado para maio, seis mudanças foram feitas: CCR, Cielo, GOL, Lojas Renner e CSN deixaram a lista de sugestões. Por sua vez, entraram os papéis de Açúcar Guarani, Brasil Foods, Itaú Unibanco, Telemar, Tractebel e Usiminas.

Desempenho
Em maio, a carteira recomendada da corretora obteve uma performance negativa de 4,85%. Apesar do declínio, o desempenho foi melhor do que o do Ibovespa, que recuou 6,64% no período. Já no acumulado em 12 meses, o portfólio acumula valorização de 33%, ante 18,5% de alta do benchmark.

Confira as recomendações:
Empresa Código Peso
Açúcar Guarani ACGU3 5%
Brasil Foods BRFS3 5%
Itaú Unibanco ITUB4 5%
Telemar TNLP3 5%
Tractebel TBLE3 10%
OGX Petróleo OGXP3 10%
Localiza RENT3 5%
MRV MRVE3 10%
Natura NATU3 5%
Vivo VIVO4 10%
Marfrig MRFG3 5%
Vale VALE5 15%
Usiminas USIM5 10%

Indicadores EUA - 11h

EUA: Vendas de casas pendentes (M/M): 6,0%; previsão: 5,0%
EUA: Vendas de casas pendentes (A/A): 24,6%; previsão: 20,2%

Fonte: Bloomberg

Próximos Indicadores

17h30
API: Estoques de petróleo bruto

BTG Pactual eleva preço-alvo para ações da Even, com novas projeções de resultado

Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 10h00
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SÃO PAULO – A equipe de reserach do Banco BTG Pactual elevou o preço-alvo para as ações da Even (EVEN3) de R$ 11,00 para R$ 12,00 cada, visando agregar novas premissas de desempenho da empresa.

“A recente oferta de papéis que levantou R$ 360 milhões irá fortalecer o balanço das Even para dar suporte ao novo ciclo de crescimento que vem pela frente. Nós estimamos uma relação dívida/ativos de 38% para o final do ano de 2010”, explicou o analista Rodrigo Monteiro, em relatório.

Positivo X Negativo = manterPara ele, o guidance para lançamentos está agora em R$ 2 bilhões no ano de 2010 e R$ 2,5 bilhões em 2011, enquanto o aumento de vendas está estimado em 13% este ano e 21% no próximo ano.

“Mas, estamos cortando nossa margem bruta estimada para os próximos três anos em 2,80 pontos percentuais, a fim de refletir a concorrência por terrenos e os custos mais altos de construção”, comenta Monteiro. Assim, Monteira reitera recomendação de manutenção para as ações da Even.

MúltiplosAlém disso, o analista da BTG Pactual projeta que as ações da Even estão sendo negociados a um múltiplo NAV (Netr Asset Value) de 0,8x – a menor dos papéis cobertos pelo research.

Credit Suisse eleva exposição ao setor de agronegócios em carteira recomendada

Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 08h47
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SÃO PAULO - O Credit Suisse apresentou sua carteira recomendada para junho, listando 15 papéis que na visão de seus analistas deverão ter um desempenho diferenciado ao longo deste mês. Para o período, o banco aumentou sua exposição ao setor de agronegócios e diminuiu a participação do setor financeiro.

De acordo com os analistas, as preocupações em relação à crise fiscal na Europa e o aperto monetário chinês mantiveram-se em foco em maio, aparecendo como um dos principais vetores para o desempenho dos mercados da América Latina no último mês. Para o curto prazo, a equipe de análise do Credit Suisse ainda vê oscilações geradas por indicadores econômicos, mas manteve sua perspectiva positiva aos mercados latinos.

Na visão do estrategista Jonathan Wilmot, os mercados parecem estar sobre-valorizados com o "apetite ao risco atingindo níveis de pânico pela primeira vez desde 2008". Na ótica do estrategista, isto é um sinal positivo para novos investimentos em mercados emergentes "e nos faz acreditar que a correção já está quase terminada", disse. 

Entre os mercados da América Latina, o Credit Suisse manteve sua preferência ao Brasil em relação ao México. "Nos mantemos positivos em relação ao mercado de ações global e latino e sugerimos uma alocação acima da média no Brasil", avaliou. Os setores preferidos da instituição financeira no mercado brasileiro são os ligados à commodities ou voltados à economia doméstica.

O que é novo?
Na carteira para este mês, o Credit Suisse demonstrou otimismo em relação ao desempenho da BM&F Bovespa (BVMF3), que, segundo suas projeções, deve continuar se beneficiando dos bons volumes no segmento de derivativos. Além disso, o banco destaca que as ações da companhia são sua top pick dentre o setor financeiro diversificado.

Em sentido oposto, o Credit Suisse diminuiu sua exposição aos papéis de bancos. As ações do Banco do Brasil (BBAS3) foram retiradas da carteira, uma vez que os analistas acreditam que o papel do BB esteja passando por um "momento difícil" com a oferta de ações que está em andamento. Contudo, o Itaú Unibanco (ITUB4) segue como o preferido do Credit Suisse dentro do setor.

A carteira do banco para este mês conta também com uma maior exposição ao setor de agronegócios, com inclusão dos papéis da Cosan (CSAN3), destacando que a companhia evoluiu de apenas uma companhia de açúcar e etanol para algo muito mais diversificado, com estável geração de caixa e presente em várias cadeias de negócios dentro do setor agrário.

O setor imobiliário, por sua vez, perdeu espaço na carteira de junho. Foram retirados os papéis da Rossi Residencial (RSID3) "devido ao cenário menos favorável em relação à posição de valuation frente a seus pares". O banco está concentrando toda sua exposição dentro do setor nos papéis da MRV (MRVE3), os quais continuam sendo classificados pelo Credit Suisse como "ativos de prêmio", uma vez que as perspectivas são de que a companhia apresente uma boa performance no segundo trimestre de 2010.

Por fim, o portfólio conta também com menor participação de empresas do setor de transporte, tendo sido retiradas as ações da OHL (OHLB3). Na explicação do banco, o desempenho cerca de 20% acima do Ibovespa no ano combinado com a expectativa de uma virada no mercado em junho fazem com que o portfólio reduza sua exposição a setores com baixo beta, como de companhias ligadas à concessões rodoviárias.

Confira o portfólio recomendado para junho:
Empresa  Código   Preço-alvo  Peso Recomendação 
Petrobras PETR4 R$ 55,00 23% Overweight
Vale VALE5 R$ 71,40 22% Overweight
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 50,00 17% Overweight
BM&F Bovespa BVMF3 R$ 15,00 5% Overweight
CSN CSNA3 R$ 42,00 5% Overweight
MRV Engenharia MRVE3 R$ 17,00 5% Overweight
NET NETC4 R$ 29,00 4% Overweight
Gerdau GGBR4 R$ 34,00 3% Overweight
Braskem BRKM5 R$ 14,60 3% Overweight
Lojas Renner LREN3 R$ 50,00 2,5% Overweight
Pão de Açúcar PCAR5 R$ 75,00 2,5% Overweight
Cosan CSAN3 R$ 32,00 2% Overweight
Klabin KLBN4 R$ 7,00 2% Overweight
GOL GOLL4 R$ 30,00 2% Overweight
Randon RAPT4 R$ 13,00 2% Overweight

HSBC lista oito ações em carteira recomendada para o mês de junho

Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 07h17
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SÃO PAULO - Os analistas do HSBC listaram oito ações em sua carteira recomendada para o mês de junho, mantendo o otimismo em relação aos setores cíclicos.

"Com pouca perspectiva de contaminação em relação aos fundamentos, nosso foco continua sendo nos setores com melhor perspectiva do lucro para os próximos trimestres", enfatizam os analistas.

A equipe optou pela retirada das ações da CSN (CSNA3), citando a recente volatilidade dos mercados, que não deve favorecer a provável cisão dos ativos da Casa de Pedra, que deve ser postergada para os próximos trimestres. Os analistas decidiram pela inclusão dos ativos da Eletropaulo, em função da depreciação recente dos papéis.

EmpresaCódigoPeso
Itaú Unibanco ITUB4 10%
Fibria FIBR3 10%
Eletropaulo ELPL6 10%
São Martinho SMTO3 10%
AmBev AMBV4 15%
Petrobras PETR3 15%
Vale  VALE5 20%
Gerdau GGBR4 10%

Petrobras
Para a estatal, o banco ressalta as incertezas acerca do novo marco regulatório do pré-sal, com a capitalização da Petrobras. O estrategista faz um alerta para o fato de que o tema ainda deverá gerar bastante discussão no Congresso, e pode ter repercussões no plano de investimentos para 2010.

Vale
O reajuste do preço do minério de ferro ao longo de 2010 traz risco de alta para as ações. Ainda no assunto, a adoção do novo sistema trimestral de precificação poderá ser benéfica para as mineradoras, na visão da equipe.

Itaú Unibanco
Entre os pontos positivos destacados pela equipe do banco está o "forte resultado no primeiro trimestre de 2010, com destaque para a melhoria na qualidade da carteira de crédito". Entretanto, o HSBC ressalta a possibilidade de aumento do custo de captação dos bancos no curto prazo com as perspectivas de alta da taxa de juros.

Gerdau
O crescimento da demanda por aço nos EUA e a baixa exposição líquida ao minério de ferro são os principais drivers para a siderúrgica. "Boas perspectivas quanto ao crescimento do setor de construção civil no Brasil" também são um ponto positivo, de acordo com o HSBC.

Eletropaulo
Para a Eletropaulo, o destaque é o forte crescimento do consumo de energia elétrica nos últimos meses, que traz risco de alta para o resultado. O banco também enfatiza a elevada distribuição de dividendos semestrais, com yields em torno de 17% a 18% sobre o preço atual da ação.

São Martinho
Os analistas destacam o risco reduzido de uma baixa nos preços do açúcar no atual patamar, e veem com bons olhos a retomada da mistura de 25% de álcool na gasolina a partir do mês de maio.

Fibria
A apreciação do dólar frente ao real "beneficia a incorporação de resultados dos ativos da empresa no exterior", analisa a equipe. O risco de alta para a geração operacional de caixa da empresa em 2010, impulsionado por efeitos cambiais e pelos preços das commodities, deve ser, na visão do banco, um catalisador para reduzir o nível de alavancagem da Fibria.

AmBev
As perspectivas para 2010 continuam positivas, e o HSBC destaca a participação de 60% das operações no Brasil dentro do total da receita líquida nos últimos doze meses.