Ainda não Acabou. Há Tempo de Comprar.
O que Há de Novo — Atualizamos o nosso modelo para a Hypermarcas incorporando a aquisição da Neo Química e ajustamos nossas estimativas à uma nova perspectiva que temos para a empresa. Com estas atualizações, o nosso Preço Alvo aumentou para R$31/ação e mantemos a nossa recomendação de Comprar para a HYPE.
O mercado dos genéricos — A aquisição da Neo Química traz significantes oportunidades adicionais para a Hypermarcas, em termos de ambas as aquisições e crescimento orgânico. A maior parte dessas oportunidades está relacionada ao mercado dos genéricos no Brasil. Acreditamos que a Neo Química deve ser capaz de divulgar taxas de crescimento orgânicas entre 25% e 30% neste segmento pelo menos durante os próximos 2-3 anos. Tal crescimento impressionante seria sustentado por taxas de crescimento de mercado de aproximadamente 15%-20%, mas também um aumento na participação de mercado da Neo Química neste segmento.
Aceleração de crescimento orgânico — Acreditamos que o crescimento orgânico deve ficar mais relevante na tese de investimento da Hypermarcas de agora em diante. Não só porque devemos ver menos aquisições em comparação com o que vimos no passado, mas também porque acreditamos que a companhia deve acelerar o crescimento orgânico de agora em diante devido a: (i) consolidação de alguns “negócios de alto crescimento” como crescimento orgânico; (ii) consolidação da Neo Química; (iii) campanhas de marketing gerando resultados.
Aquisições adicionais - Acreditamos que a HYPE continuará buscando aquisições acretivas e deve ser capaz de materializar essas aquisições durante 2010. Em nosso modelo já incorporamos uma nova aquisição com R$500mi em valor de mercado.
Comprar Hype — Em resumo, ainda acreditamos que a companhia seria capaz de fazer aquisições adicionais e também melhorar os resultados operacionais da empresa capturando as sinergias das companhias adquiridas. A aceleração de crescimento orgânico e a expansão da margem devem permitir que a Hypermarcas divulgue um EBITDA CAGR de 30% por ano durante os próximos 3 anos, o que basicamente dobraria o seu nível EBITDA até 2012. Em nossa opinião, a Hypermarcas continua tendo uma história muito interessante combinando margens altas, alto crescimento, baixo risco, e a melhor ação dentro do setor de consumo no mercado doméstico b rasileiro.
O que Há de Novo — Atualizamos o nosso modelo para a Hypermarcas incorporando a aquisição da Neo Química e ajustamos nossas estimativas à uma nova perspectiva que temos para a empresa. Com estas atualizações, o nosso Preço Alvo aumentou para R$31/ação e mantemos a nossa recomendação de Comprar para a HYPE.
O mercado dos genéricos — A aquisição da Neo Química traz significantes oportunidades adicionais para a Hypermarcas, em termos de ambas as aquisições e crescimento orgânico. A maior parte dessas oportunidades está relacionada ao mercado dos genéricos no Brasil. Acreditamos que a Neo Química deve ser capaz de divulgar taxas de crescimento orgânicas entre 25% e 30% neste segmento pelo menos durante os próximos 2-3 anos. Tal crescimento impressionante seria sustentado por taxas de crescimento de mercado de aproximadamente 15%-20%, mas também um aumento na participação de mercado da Neo Química neste segmento.
Aceleração de crescimento orgânico — Acreditamos que o crescimento orgânico deve ficar mais relevante na tese de investimento da Hypermarcas de agora em diante. Não só porque devemos ver menos aquisições em comparação com o que vimos no passado, mas também porque acreditamos que a companhia deve acelerar o crescimento orgânico de agora em diante devido a: (i) consolidação de alguns “negócios de alto crescimento” como crescimento orgânico; (ii) consolidação da Neo Química; (iii) campanhas de marketing gerando resultados.
Aquisições adicionais - Acreditamos que a HYPE continuará buscando aquisições acretivas e deve ser capaz de materializar essas aquisições durante 2010. Em nosso modelo já incorporamos uma nova aquisição com R$500mi em valor de mercado.
Comprar Hype — Em resumo, ainda acreditamos que a companhia seria capaz de fazer aquisições adicionais e também melhorar os resultados operacionais da empresa capturando as sinergias das companhias adquiridas. A aceleração de crescimento orgânico e a expansão da margem devem permitir que a Hypermarcas divulgue um EBITDA CAGR de 30% por ano durante os próximos 3 anos, o que basicamente dobraria o seu nível EBITDA até 2012. Em nossa opinião, a Hypermarcas continua tendo uma história muito interessante combinando margens altas, alto crescimento, baixo risco, e a melhor ação dentro do setor de consumo no mercado doméstico b rasileiro.
Valuation - Hypermarcas
Avaliamos a Hypermarcas através de um modelo Fluxo de Caixa Livre à Empresa (FCFF), usando uma previsão de 10 anos (2011-2020) e uma taxa de crescimento perpétud de 5,2% (R$ em termos nominais). As nossas premissas são feitas em Reais Brasileiros (R$) e em termos nominais. Para descontar o fluxo de caixa de companhia, usamos um WACC (Média Ponderada do Custo de Capital) de 10,0%, baseados em: (i) taxa livre de risco de 7,1% em termos nominais (Cálculo de Estratégia Latino Americano da CIRA); (ii) prêmio de mercado de 5,6% em termos nominais R$ (Cálculo de Estratégia Latino Americano do Citigroup); e (iii) beta alavancado de 0,85 gerando um custo do capital próprio (Ke) de 11,9% (R$, em termos nominais). Coeficiente de endividamento líquido de impostos é de 5,3% (R$, em termos nominais). Considerando todas as premissas supracitadas, chegamos a um valor de mercado para a Hypermarcas de R$14.925mi ou R$31,0/ação.
Riscos
Classificamos a Hypermarcas como Risco Médio. Os riscos principais que podem impedir as ações de companhia de alcançarem o nosso preço alvo são:
Competição
Os produtos da Hypermarcas enfrentam uma forte competição de companhias multinacionais sólidas, pequenos negócios locais e também o setor informal, que pode oferecer produtos semelhantes a preços mais baixos. Além do mais, a Hypermarcas é uma tomadora de preço em vários segmentos de negócios e as marcas de companhias multinacionais são normalmente os formadores de preço. Essas companhias podem adotar uma estratégia de reduzir o preço das suas marcas principais para proteger ou aumentar suas participações de mercado. Neste caso, obrigaria a Hypermarcas a seguir a mesma redução de preço ou correr o risco de perder a participação de mercado. Em ambos os casos, os financials de companhia seriam afetados.
Ações Judiciais para Proibir o uso da Marca ASSIM
A marca ASSIM está envolvida em três processos diferentes que pretendem proibir a Hypermarcas de usar esta marca. Esses processos foram movidos por dois concorrentes (o Reckitt Benckiser e o Procter & Gamble) e um grupo de hospitais (ASSIM - Assistência Médica Integrada). Os resultados preliminares foram favoráveis a Hypermarcas contra os seus concorrentes e desfavoráveis contra o grupo do hospital. Apelações são ainda possíveis em todos os processos. Se as regras finais forem desfavoráveis a Hypermarcas, a companhia seria proibida para usar a marca ASSIM causando um impacto pequeno ao financials da companhia.
Contudo, acreditamos que neste caso este processo pode ter um impacto limitado à companhia, uma vez que a marca ASSIM perfazem aproximadamente 3,0% da receita. Além disso, é muito semelhante à marca ASSOLAN e os seus produtos intencionalmente já têm a mascote da ASSOLAN em suas etiquetas; por isso, a companhia pode trocar facilmente as marcas, limitando impactos negativos. Indústria de Varejo Alimentar
As principais redes de varejo alimentar no Brasil estão investindo constantemente no desenvolvimento de produtos privados para aumentar suas margens. Por conseguinte, podem priorizar vendas da sua marca privada, reduzindo o volume de vendas da Hypermarcas ou forçando a companhia a abaixar seus preços. Além disso, a indústria do varejo alimentar está enfrentando um processo de consolidação no Brasil, o que tem aumentado o poder de barganha contra fornecedores
(Hypermarcas).
Rede de Estoque
Os produtos de Hypermarcas são distribuídos nacionalmente através de empresas terceirizadas e rede de estoque não-exclusiva. Visto que a companhia não tem contratos de longo prazo com esses distribuidores, a companhia pode enfrentar interrupções na distribuição dos seus produtos e por isso reduções de volumes comerciais.
Matérias-primas
As matérias-primas e as embalagens são responsáveis por 70% das CMV (custo das vendas de mercadorias) da companhia. Esses itens são normalmente estabelecidos por condições de mercado e estão sob o efeito de uma quantidade significante de fatores, como: as condições de tempo, as colheitas, preços de fretamento, demanda mundial e equilíbrio da demanda e a taxa de câmbio da moeda brasileira contra o dólar. Além disso, o preço de uma parte relevante dos medicamentos da companhia é controlado pelo Governo Federal do Brasil, que determina o aumento de preço dos produtos e só ocorre uma vez por ano. Se a companhia não for capaz de passar pelo aumento de preço e/ou o aumento de preço permitido pelo governo não for suficiente para compensar preços mais altos, a rentabilidade da companhia pode ser reduzida.
Ambiente econômico
A companhia tem uma alta exposição ao rendimento discricionário do consumidor, especialmente a população de baixo rendimento. Se a economia brasileira enfrenta uma recessão ou um período de crescimento mais baixo, o poder de compra dos consumidores pode ser reduzido gerando um impacto negativo à receita da Hypermarcas. Contudo, uma melhora substancial na economia pode melhorar os negócios e as ações então podem exceder o nosso preço alvo.
Oportunidades Adicionais de Crescimento
Os investimentos da Hypermarcas oferecem oportunidades de crescimento "adicionais" através de novos investimentos em marketing para desenvolver “marcas adormecidas.” A empresa pode não conseguir desenvolver com sucesso essas marcas e, consequentemente, incorrer em despesas mais altas de marketing sem um aumento das vendas.
Fonte: Citigroup Global Markets (Carlos Albano, Marcio Kawassaki)