sábado, 18 de junho de 2011

Ativa mantém carteira defensiva para junho, focada em elétricas e cartões

07 de junho de 2011 • 14h03Por: Natália Wagner Rodrigues
SÃO PAULO - A Ativa Corretora revelou a sua carteira recomendada defensiva para junho, composta porações de empresas reconhecidas por serem boas pagadoras de dividendos. Depois de uma valorização de 0,4% no mês anterior - 3,1 pontos percentuais acima do Ibovespa -, a corretora não alterou o seu portfólio.
De acordo com a corretora, o bom desempenho dos setores de energia elétrica e de cartões novamente impulsionou a carteira. No acumulado do ano, a disparidade entre o portfólio indicado pela Ativa e o Ibovespa é ainda mais acentudo. Enquanto o índice sofreu desvalorização de 7,33%, a carteira defensiva avaçou 8,17%.  
Ações recomendadas para junho:
EmpresaTicker Yield projetado   Peso  
AES Tietê PNGETI49,3%26%
Cielo ONCIEL36,9%22,9%
Transmissão Paulista PNTRPL410,5%26,1%
Copel PNBCPLE6
3,9%
25%
AES TietêA recomendação dos papéis está associada ao perfil estável da empresa, tanto pelo negócio de energia, quanto pela localização do parque gerador, mantendo um fluxo hidráulico e financeiro constante.
Transmissão PaulistaA corretora destaca o impacto do aumento esperado para o IGP-M (índice Geral de Preços - Mercado) em 2011 sobre as receitas, já que as tarifas de transmissão são ajustadas anualmente baseadas na variação do índice. 
CieloAs ações foram mantidas em vista da expectativa de melhora nos resultados da emrpesa. De acordo com a Ativa, o fim da exclusividade não alterou de forma substancial o case de investimento da empresa, apesar da projeção de queda das receitas advindas de MDR (Merchant Discount Rate) - taxa cobrada dos estabelecimentoscomerciais por cada operação realizada - e aluguel de POS (Point Of Sale). Na visão da equipe, a Cielo será capaz de compensar essa tendência de queda com ganho de volume negociado, porém com perda de market share.
CopelAlém de ser atrativa pelo seu perfil estável, a recomendação se justifica pela perspectiva de elevação dos dividendos para 2011, já que a política de descontos da empresa teve fim, o que poderá elevar os lucros da companhia e permitir a consolidação de seu caixa.