terça-feira, 12 de julho de 2011

Goldman Sachs reduz preço-alvo de PDG e Even, mantidas suas top picks no setor

12 de julho de 2011 • 17h30Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – O Goldman Sachs revisou para baixo suas estimativas de preços-alvos para PDG Realty (PDGR3) e Even (EVEN3). Contudo, mesmo com essa redução, ambas as companhias continuam com recomendação de compra – as únicas do setor com esse call para o banco – e continuam como top picks enttre as imobiliárias. 
Isso fica claro quando visto que o potencial de valorização teórico da PDG, que agora possui uma projeção de R$ 13,00 para 12 meses, é de 54,58%. Já a Even, atualmente com estimativa de R$ 11,50 em 12 meses, tem um potencial 49,16%. 
Os analistas do banco, Leonardo Zambolin e Bianca Cassarino, afirmam que devido à percepção negativa para o setor, o ideal é mitigar o risco através da exposição à bons executores – entre os quais, se destacam PDG e Even. 
PDG tem melhores perspectivasNa visão de Zambolin e Bianca, a empresa é a que possui melhor combinação entre riscos de execução, lucratividade, crescimento e valuation. Além disso, os analistas ressaltam as suas operações diversificadas por produto e região, além de possuir fortes volumes de vendas. 
Além disso, a companhia continua a exceder expectativas, mesmo com o aumento de nível em suas construções e entregas recentes. De acordo com Zambolin e Bianca, a empresa continuará a exceder, visto o seu modelo de negócios altamente integrado. 
Contudo os analistas são mais conservadores em relação à sinergias e ganhos de eficiência advindos da integração com a Agre, tendo em vista a deterioração das perspectivas para o setor. Porém, a queda no preço-alvo, de 4%, se dá graças ao menor crescimento das perpetuidades. 
Even está praticamente empatadaA Even é outra que oferece uma boa oportunidade, visto que a companhia continua a devolver crescimento, com uma boa execução e lucratividade. 
Zambolin e Bianca lembram que a companhia tem um modelo de negócios completamente integrado, com 100% de suas obras cuidadas “internamente” e como a companhia possui o dobro da capacidade de construção necessária para 2011, ela também deverá lidar confortavelmente com o ano. 
Outros fatos positivos a serem ressaltado pelos analistas é o foco em projetos menores, que levam menos tempo para serem lançados e a liderança no segmento de renda-média, que atualmente inclui 90 milhões de pessoas e oferece proteção contra a inflação – uma das maiores preocupações do banco para o setor.